Jump to ratings and reviews
Rate this book

Czuły barbarzyńca

Rate this book
Jest to niekonwencjonalna powieść inspirowana postacią grafika-abstrakcjonisty Vladimira Boudnika (1924-68), opowieść o przyjaźni i wspólnych poszukiwaniach nowych źródeł inspiracji - w knajpach, na ulicy, wśród zwyczajnych ludzi - a także historia narodzin hrabalowskiej estetyki i wizji świata. Opatrzona przez autora podtytułem Teksty pedagogiczne, przez kilkanaście lat funkcjonowała w obiegu niezależnym. Drugie wydanie legendarnej książki wybitnego czeskiego pisarza.

128 pages, Paperback

First published January 1, 1973

32 people are currently reading
933 people want to read

About the author

Bohumil Hrabal

185 books1,319 followers
Born in Brno-Židenice, Moravia, he lived briefly in Polná, but was raised in the Nymburk brewery as the manager's stepson.

Hrabal received a Law degree from Prague's Charles University, and lived in the city from the late 1940s on.

He worked as a manual laborer alongside Vladimír Boudník in the Kladno ironworks in the 1950s, an experience which inspired the "hyper-realist" texts he was writing at the time.

His best known novels were Closely Watched Trains (1965) and I Served the King of England. In 1965 he bought a cottage in Kersko, which he used to visit till the end of his life, and where he kept cats ("kočenky").

He was a great storyteller; his popular pub was At the Golden Tiger (U zlatého tygra) on Husova Street in Prague, where he met the Czech President Václav Havel, the American President Bill Clinton and the then-US ambassador to the UN Madeleine Albright on January 11th, 1994.

Several of his works were not published in Czechoslovakia due to the objections of the authorities, including The Little Town Where Time Stood Still (Městečko, kde se zastavil čas) and I Served the King of England (Obsluhoval jsem anglického krále).

He died when he fell from a fifth floor hospital where he was apparently trying to feed pigeons. It was noted that Hrabal lived on the fifth floor of his apartment building and that suicides by leaping from a fifth-floor window were mentioned in several of his books.

He was buried in a family grave in the cemetery in Hradištko. In the same grave his mother "Maryška", step father "Francin", uncle "Pepin", wife "Pipsi" and brother "Slávek" were buried.

He wrote with an expressive, highly visual style, often using long sentences; in fact his work Dancing Lessons for the Advanced in Age (1964) (Taneční hodiny pro starší a pokročilé) is made up of just one sentence. Many of Hrabal's characters are portrayed as "wise fools" - simpletons with occasional or inadvertent profound thoughts - who are also given to coarse humour, lewdness, and a determination to survive and enjoy oneself despite harsh circumstances. Political quandaries and their concomitant moral ambiguities are also a recurrent theme.

Along with Jaroslav Hašek, Karel Čapek, and Milan Kundera - who were also imaginative and amusing satirists - he is considered one of the greatest Czech writers of the 20th century. His works have been translated into 27 languages.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
412 (38%)
4 stars
421 (38%)
3 stars
199 (18%)
2 stars
37 (3%)
1 star
11 (1%)
Displaying 1 - 30 of 89 reviews
Profile Image for Teresa.
1,492 reviews
November 13, 2015
"Falta-nos apenas dizer o que queremos. Tudo o resto já aconteceu. Dizer o que queremos fazer, como queremos viver, como queremos pensar. O que queremos amar."

Terno Bárbaro é o terceiro texto dedicado, por Hrabal, ao seu amigo Vladimir Boudník. Trata-se do relato de episódios vividos - na Checoslováquia da época estalinista - por três inseparáveis amigos: Boudník, Hrabal e o filósofo e escritor Egon Bondy.
É um texto muito belo e divertido, embora o final trágico, onde transparece o carinho e a admiração que o escritor dedica ao pintor.

Vladimir Boudník, nasceu em Praga em 1924. Era um operário fabril que se tornou fotógrafo e pintor gráfico e que criou o movimento artístico Explosionismo. Suicidou-se em 1968.
"Vladimir, mestre da imaginação táctil, sempre a morrer, a estoirar, mas somente para poder ressuscitar, rejuvenescer, sempre para reencontrar a força, furar a parede com a cabeça, passar para o outro lado e depois, seguindo o cordão umbilical, recuar até ao início de todas as coisas, de regresso à primeira semana da criação do mundo."

description
(Vladimir Boudník, o terno bárbaro)
Profile Image for Ana.
230 reviews91 followers
April 1, 2017
Descobri Bohumil Hrabal no ano passado, fiquei mais ou menos apaixonada, e este é o quarto livro que leio deste autor.

Trata-se de um texto de homenagem que Hrabal dedica ao pintor e gravador checo Vladimir Boudník, amigo do autor e o "bárbaro" que dá o título à obra. Boudník morreu por suicídio em 1968 e Hrabal dedica-lhe este texto, originalmente publicado em 1973, não em jeito de epitáfio, mas como celebração de uma vida e de uma amizade plena de cumplicidades, da qual também fez parte o escritor, poeta e filósofo, Egon Bondy. O palco é a cidade de Praga entre as décadas de 1950-1960 e nele se projecta um cenário em que sobressaem a vida boémia, a cerveja, as tabernas obscuras, os obreiros de correntes de arte alternativa que encontram inspiração também na bizarria, na decadência e na decrepitude.

A prosa de Hrabal é sedutora e divertida, por vezes algo kafkiana. Tem passagens muito belas e cheias de significado, e outras que roçam o hilariante. Por vezes é difícil de perceber se tudo é real ou se foi introduzida uma certa dose de hiperbolização ou mesmo ficção O estilo é aquele a que o autor já tinha habituado: torrencial, com as ideias a brotarem em catadupa, agarradas umas à outras como que dimanadas de um pensamento buliçoso.

Apenas uma pequena reserva: para quem nunca leu nada deste autor, talvez este não seja o melhor livro para começar; qualquer das obras de ficção que li anteriormente (Uma Solidão Demasiado Ruidosa, Comboios Rigorosamente Vigiados, Eu que Servi o Rei de inglaterra) me parecem mais adequadas para uma "ambientação" ao estilo da escrita. Para quem já provou Hrabal e gostou, este Terno Bárbaro é mais um bombom para degustar.

O mundo normal, o mundo dos cidadãos ávidos de bens de consumo e que se projectam nas médias aritméticas, era para Vladimir um sanatório. Quando estava exausto até à loucura, aceitava as regras do jogo deste mundo, para descansar. Baixava o pavio do seu candeeiro demasiado aceso para não estalar a chaminé de vidro, fazia as compras, ia ao cinema, nos últimos tempos até à pesca. Era alguém completamente diferente, e embora olhasse a sociedade de consumo à distância de um satélite artificial em órbita, às vezes gostava de fazer de conta que pertencia a ela, tal como as crianças gostam de ir ao museu de figuras de cera, ao labirinto de espelhos, ao planetário ou ao parque de diversões. Pode dizer-se que as pessoas vulgares o empurravam para as alturas, que o esporeavam com o seu egoísmo para que ele se tornasse alguém outro, para que, embora vestisse como elas e fosse trabalhar como elas, desdenhasse todo esse Allzumenschliche, para que subisse e atingisse pela escada desdobrável da sua imaginação, o último degrau, lá no meio das magníficas nuvens da trovoada. (p. 74)
Profile Image for Carla.
285 reviews85 followers
February 7, 2020
Não me vou esquivar à realidade: esperava mais.
Ainda assim, considero que foi uma boa introdução à obra de Bohumil Hrabal.
Profile Image for e..
44 reviews24 followers
May 13, 2021
osobliwy vladimir boudnik i jego ekstrawagancki geniusz opowiedziany bez zbędnych ckliwości i uproszczeń, a jednocześnie z nieskrywanym podziwem przez jego serdecznego przyjaciela — czy może być coś bardziej czułego i zarazem barbarzyńskiego?
Profile Image for Lee Klein .
911 reviews1,054 followers
September 4, 2021
Loved most of this idealized eulogy for Vladimir Boudnik, an artist friend presented as almost superhuman, Christ-like, totally mad, able to coax art from anything, particularly cracks and smudges on walls. Really came to life a few times early on, when Vladimir throws his wedding ring out the window of a moving train, when they smear beer all over themselves, anointing themselves barons of the beerhall, or toward the end when the author and Vladimir take two rides down a rushing flooded river. It's sort of like the Czech '50s version of Keroauc with Cassady and Ginsberg, although as the translator's afterword notes, Hrabal aerates the water of life to achieve effervescence, which after a while naturally goes a little flat but for most of this Hrabal's signature vibe was very much apparent. Tremendous translation (and afterword that puts the politics of the time in perspective). A paperback edition I looked forward to holding and running my eyes across its clean clear design. With All My Cats, liking these recent Hrabal publications.
Profile Image for LW.
357 reviews93 followers
March 5, 2018
Teneri barbari (ganzi birreschi) sull'Argine dell'Eternità n.24

3 amici a Praga ,all' inizio degli anni 50
Bohumil Hrabal, Vladimír Boudník ,artista e tornitore ,fautore della grafica attiva e fondatore dell'Esplosionalismo e Egon Bondy ,poeta ,filosofo zen e marxista.
Un testo particolare un testo come una strada sventrata, e starà al lettore appoggiare una tavola o una passerella inchiodata alla svelta dove più gli piacerà,sui fossati delle frasi e delle parole che scorrono sparpagliate, per passare dall'altra parte...Dichtung und Wahrheit (poesia e verità)

Una narrazione che celebra l'amicizia , la giovinezza, la spregiudicatezza, la ricerca della bellezza , la creatività e la passione per l'arte , tra ardite sperimentazioni - artistiche e non solo - discussioni, risate e ...fiumi di birra (indicativa la bizzarra copertina con tutti quei boccali ripetuti ,con tanto di schiuma debordante :) )
Bellissimo il ricordo di Vladimir , passionale ,entusiasta ,sensibile ,
folle e geniale tenero barbaro

3/4 stelle
Profile Image for Steven R. Kraaijeveld.
561 reviews1,924 followers
April 1, 2021
"To all of you who are reading this text and looking at Vladimír [Boudník's] graphics, don't think of them merely in terms of technique. Do not try to determine what Vladimír was trying to say about reality through his graphics. Think, as you look, about the miraculous effervescence of reality itself ticking away from second to second, and on into eternity.

Think about Vladimír, who felt at home wherever he was. Think of how his studio was always where he happened to be at the moment. Think of how he had the eyes of a child and those of a scientist as well, eyes that looked closely at what was around him, so that he imbued things of little apparent worth and meaning, things people scorn, with nobility and great beauty, though it may have been on the surface no larger than a handkerchief.

Those of you who aspire to become visual artists, don't wait until you have a studio and can live in Prague…"
(123)

Profile Image for Ana Carvalheira.
253 reviews68 followers
June 29, 2014
Extraordinário!!!

Já tinha gostado de "Uma solidão demasiado ruidosa" dada a sua componente mágica, alucinatória, quase surrealista.

Nesta narrativa, Bohumil Hrabal confirma os seus dotes de grande prosador ao abordar, numa espécie de auto-biografia, absolutamente hilariante, o retrato literário do artista plástico Vladimir Boudnik, fundador do chamado explosionismo checo, tendo como pano de fundo uma Praga enclausurada no estalinismo vigente. Apesar disso, as descrições dos ambientes são de um colorido único, principalmente aquelas que nos dão a conhecer uma certa boémia.


"No bar O Mundo gostávamos de beberricar cerveja e observar as criadas. Uma delas tinha sido corista quando jovem , agora tinha setenta anos (...). Ri e bebe cerveja das canecas dos clientes, canta canções alegres ao empurrar o carrinho dos pratos com restos de comida e louça suja. Uma velha tonta, de morrer de rir ... Mas atenção! Vladimir: "É uma santa ... ". A outra criada, também já aposentada há muito tempo, parece uma máscara trágica amarelecida e pisada pelo cortejo de carnaval. Quando varre, suspira como se estivesse a apanhar com a pá os restos da sua própria cremação. Quando empurra o carrinho com a louça suja, leva os seus velhos ossos para o depósito de lixo a reciclar. Mas atenção! Gosta de beber seja o que for. A sua reforma, beba-a antecipadamente em cântaras de cerveja que vai buscar. com ar trágico, à taberna de Vanista. Vladimir: "Outra santa ...!"

Era assim, Vladimir! Via o bem e o bom em todos e em qualquer situação, mesmo naquelas pequeninas coisas que mais ninguém vê, compreendia ele com o aquele sentido superior e único das almas puras.

Hrabal constrói as personagens de forma notável: o filósofo, poeta e escritor Egon Bondy, cujo trabalho é distribuído nos circuitos da "cultura paralela" checa é aquilo que chamamos "uma figura" e as suas intervenções são, na maior parte das vezes, divertidíssimas!

Bohumil Hrabal é um grande escritor e dele, disse Kundera, "é uma das encarnações mais autênticas da Praga mágica; é o incrível casamento do amor plebeu com a imaginação barroca". E que imaginação!!


Profile Image for Juan Jiménez García.
243 reviews44 followers
July 19, 2014
Bohumil Hrabal. Un corazón que piensa

Aquí estamos de nuevo, señor Hrabal. Pasaron muchos años, pero finalmente llegó el libro que estábamos esperando, aquel de su relación con el pintor explosionista y hombre mágico Vladimir Boudník. Ese Tierno bárbaro. Ese bárbaro tierno. Hubo un tiempo en que se editaban libros y libros de Bohumil Hrabal. Luego, se murió (dándole de comer a las palomas, se cayó por la venta del hospital, convertido así en su propio personaje). Y al morirse, se acabó. Sí, alguna cosa más llegó (precipitadamente, en algún caso), pero nadie se acordó de editar una de sus obras más importantes. Hasta ahora. Hasta esta edición de Galaxia Gutenberg.

Hay escritores que son importantes para la historia de la literatura y otros que son importantes para la historia de uno mismo. Hay algunos que lo son de ambas formas, claro está, pero ya compartimos tal nivel de intimidad con ellos que poco importa. Marina Tsvietáieva llamó a su libro sobre Aleksandr Pushkin “Mi Pushkin”, quién sabe si apropiándoselo en un arrebato. Del mismo modo, después de tantos años juntos, podría yo decir “mi Hrabal”. En algún momento, armónicamente él y yo nos unimos en una sola persona, imperfecta y llena de errores, viviendo en un eterno estado de melancolía.

Así, Bohumil Hrabal y Vladimir Boudník podrían ser una sola persona. Boudník empezaba donde Hrabal acababa, y, alguna que otra vez, se superponían. Vlad��mir, maestro de la imaginación táctil. Así empieza su collage de palabras hecho de innumerables trozos de su amigo, pegados con gotas de sangre sobre papel reciclado. Vladimir Boudník también creía que lo más importante se encontraba en la calle y que te podías cruzar en cualquier esquina con los materiales necesarios para crear. La belleza de las tuberías y del hombre corriente. Sus obras se construían a través de materiales no muy nobles, desperdicios de aquellas fundiciones en Kladno en las que ambos acabaron trabajando. La poesía era ver surgir las cosas tras ese anaranjado intenso surgido del fuego del infierno, convertido alquímicamente en frío metal sólido. Su misión era lo inalcanzable.

Hrabal decía que la búsqueda de uno mismo empieza por el frío más intenso, y ese frío era el que envolvía la vida de su amigo Vladimir. Siempre moribundo. Vivir velozmente, tener todos los vicios, despreciar el dinero (que se gastaba prodigiosamente de cualquier manera en cuanto caía en sus manos), beber cerveza y mirar a las mujeres de la limpieza, palabrista que odiaba los diálogos, bello y apuesto, tierno, claro. Toda la vida de Vladimir parecía el trabajo de un corazón humano que piensa. ¿Cómo no iba a estar su obra basada en la búsqueda de algo, de algo como el estremecimiento?

Junto a los dos amigos, un tercero: Egon Bondy. Filósofo, escritor y figura underground, cruza a un tiempo el mundo junto a ellos. Aquí personaje cómico siempre superado por la vida imposible de Boudník, por esas frases que querría haber dicho él, aquellos actos que querría haber vivido. Cruzan un mundo que no solo no les entiende sino que les es hostil, que les sería ajeno si no fuera porque la vida, su vida, está en las tabernas, en el coraje cotidiano de cada día, en la tristeza por la belleza. Una cháchara alegre tiene el mismo valor que una conferencia académica.

Entonces, un día, llega su muerte. No llega: va en su búsqueda. Un suicidio. Cuando entendió que lo irreal poético le había abandonado, que había cerrado su grifo milagroso. Fin. Pues fin también.

Hrabal no escribe ningún réquiem por su amigo, sino simplemente nos hace gozar de la vida que vivieron juntos, magnéticamente juntos, presos de una irresistible atracción que hacía y deshacía tabiques. Hasta que Vladimir partió hacía el Universo, que era su lugar natural y aquel espacio que siempre había habitado, después de todo. Y entonces, entonces se acaba el libro. Y nosotros tenemos la sensación de haber viajado veloces en un tren desbocado, un tren que no se detiene nunca, que no se detendrá nunca, porque es la vida o algo así. E incluso después de esta, no se detendrá. Y cuando no quede nada, ni tren, ni vida, ni universo, no se detendrá. Porque somos solo un fragmento en algo más inmenso. La continuación de todos aquellos que nos precedieron de algún modo y el prólogo de todos aquellos que nos continuarán. Vladimir, Bohumil, Egon, la chica en la barra de la taberna, el hombre que veía un mapa de Europa en una mancha de la pared, yo, otros, otro más. Hasta la Eternidad.

Escrito para Détour.
Profile Image for anet.
86 reviews
July 3, 2025
ten doslov!!!
děj si nepamatuju, chábr vladimír pochcal někomu boty, pracuje někdy nahej a je to takovej kněz král šílenství, poeticky napsaný chaos
Profile Image for Slaimi.
1 review8 followers
March 4, 2009

Potem wszedł chłopak z rozległą łysiną(...), położył na stole worek z gołębiami, gołąbki wciąż podnosiły się i przewracaly, chłopak szturchnął je i ptaszki się uspokoiły, na chwilę dały za wygraną. A ktoś przy sąsiednim stole kończył orację: A tak, panowie, Haszek to dopiero był ktoś, do czterdziestego roku życia napisał jedną powieść i sześćset opowiadań, czy ktokolwiek zrobił więcej? Hę? Na to podniósł się pijany stolarz i powiedział: Ja przez cale życie zrobiłem sześćset szaf. A ten Haszek? Ten drań? Żona go czytała i tak się przez niego rozwydrzyła, że ode mnie uciekła. Haszek rozbił moje małżeństwo -- powiedzial pijaczyna i zanim znów zapadł w sen, rozparł się na obrusie i na poparcie swych słów uderzył pięścią w worek, w którym gołąbki wciąż próbowały stanąć na własnych nogach. Worek sflaczał, a po chwili na białym obrusie pojawiła się rosnąca plama przesiąkającej krwi. Łysawy przystojniak odetchnął z ulgą: Przynajmniej nie muszę ich dusić...


Tak jak grafomańskie wielokrotnie złożone zdania Sienkiewicz doprowadzają człowieka do mdłości i kaca moralnego, tak Hrabal przywrócił moją wiarę w ów gatunek zdań (wielokrotnie złożonych, nie grafomańskich). Bo jakimś cudem nie gubi wątku, a każdy przecinek wciąga coraz bardziej. I choć książka jest cholernie (za) krótka, to czytasz ją długo, bo co chwila sięgasz po ołówek, żeby znowu zaznaczyć Ten Najlepszy Fragment czy Półtorastronicową Pointę. Albo po prostu cofasz się o kilka stron, bo chcesz jeszcze raz przeczytać którąś z anegdot z tego pospolitego życia trójki czeskich wielbicieli piwa. I krew zalewa człowieka, że tak późno odkrył.

Kudos!
Profile Image for Richard.
38 reviews
April 1, 2019
Mixed feelings on this one. It starts out well, it's hilarious and at times unexpectedly beautiful. Hell, there is this one specific part that may have become one of my all time favorite reading moments thanks to its beauty and makes me giddy to read the rest of the story.

But there is no one specific story, and instead it's a collection of short stories which make it all seem kind of low effort. There are some nice moments, but it was nothing special to me. Though I feel the main issue was I couldn't really relate to it. The Czech lifestyle, humor and slang of its time was just too much.
Profile Image for lentasa.
119 reviews3 followers
October 20, 2021
"Nie często zdarza się, żeby dwaj artyści - pisarz i malarz - poznali się w hucie. Wprawdzie na początku lat pięćdziesiątych, kiedy zaczyna się opowiedziana w tej książce historia, wizyty ludzi sztuki na budowach socjalizmu były zjawiskiem częstym: tak hartował się socjalizm, najniezwyklejszy w dziejach przykład grafomani na usługach ideologii. Ale Bohumil Hrabal i Vladimir Boudnik nie chcieli mieć nic wspólnego z socrealizmem. I nie byli w owej hucie na wycieczce."

Czyta się rewelacyjnie między innymi dzięki opisom niezliczonych sytuacji, które muszą wywołać uśmiech na twarzy czytelnika.
Profile Image for Taylor Lee.
399 reviews22 followers
April 18, 2021
What vivacity from these pages, as of adhesive seeped between cracks and, in its excess, and yet awaiting its drying action whereby it makes to plunge two disparate threads rendered separate by a chasm connected, oozes. Little can I say to know of post-war Czech history, but yet the segments in this memoir, quite regardless of such ignorance, respire an inspired, profoundly human air. A tone for any and all time. Hrabal’s writing straddles an earthy realism pungent, redolent of rain-drenched mud and the acidic, painful fume crept to one’s nasal walls and from the eyes tears brought of factory exhaust, a weary, urban expiration, but yet not, those scents, wound about and without a sun-stroked freshly mown lawn’s air wafting from this language, here and there. But while he walks such wandering street, Hrabal does, too, and with his passion speak on art and aesthetics, and from them seems to make a simple horizon swirled with little, tufted, gently flowing white besmirched clouds.
Profile Image for Spiros.
962 reviews31 followers
March 30, 2021
In post-war Prague, Bohumil Hrabal, Egon Bondy, and Vladimir Boudnik formed a coterie of eccentrics, drinking massive quantities of beer, getting into screaming matches amongst each other, and generally frightening the horses; while they weren't careening around Prague and the surrounding countryside pissed as newts, each managed to produce prodigious amounts of art, Hrabal in the form of fiction, Bondy poetry, and Boudnik, the founder and perhaps sole practitioner of "Explosionism", of graphic design. This is an absolutely insane account of their amazing friendship.
Profile Image for Ivano Porpora.
Author 13 books143 followers
December 16, 2021
La narrazione di Hrabal è sconvolgente, raffinata eppure animalesca, con tranci di frasi esplosive buttati sul banco. Pare di vederli, i suoi personaggi, e di sentirne le urla; pare di essere dentro Praga, e di goderne la lussuria e contemporaneamente di perdere i sensi ogni volta che un diritto viene violato.
Una poetica dei sensi compiuta.
Profile Image for Bart Gumowski.
5 reviews3 followers
July 25, 2017
If it was a novel, it would be the best I've ever read. The best art piece about friendship.
Profile Image for Mikołaj.
23 reviews
August 23, 2024
„żyć zatem na koszt własny i Wszechświata, prowadzić niekończącą się wojnę z samym sobą, zawierać pokój, który nigdy nie wejdzie w życie, stale być w stanie twórczego napięcia i upojenia”
Profile Image for Tamás Szajkó.
347 reviews3 followers
December 9, 2020
Ahogy kezembe vettem a könyvet, elgondolkodtam azon, hogy miért is nem olvastam Hrabalt már ezer éve, aztán ahogy ránéztem az első több oldalas mondatra, azonnal beugrottak az ezzel kapcsolatos gimis fájdalmaim. Az általam nagyon gyűlölt terjengős fogalmazásmód erőteljes hátrányból indította a könyvet, de valahogy mégis oldalról oldalra belém markolt a könyvrajongó nyomdász pitiáner tragédiája, amit kifejezetten jól sikerült árnyalni a néha teljesen váratlan humorelemekkel.

A könyv legnagyobb meglepetését az okozta, hogy a Kindle verzióban a nyomdász főszereplő küzdelmeit egyszer csak egy rejtélyes Vladimir nevű karakter vette át, és csak utólag derült ki, hogy a köteten belül különösebb tördelés nélkül történt egy váltás két külön történet között. A maga nemében Vladimir teljesen értelmetlen rohamivásainak rendkívül hangulatos bemutatása is tetszett, egyfajta kelet-európai Fiesztát kapunk, bár kétségtelenül semmiféle értelmet sem sikerült kihámozni ebből - lehet nem is kellene nagyon keresnem.

Ja, és ezek a csehek nem normálisak, ha tényleg vödörből isszák a sört.
Profile Image for cora bear.
11 reviews1 follower
January 23, 2023
I didn’t realize that this finally illuminates one of the central mysteries of the Czech New Wave to me — what is Hrabal’s “Automat Svět” about? Chytilova’s adaptation features a character like Boudnik, no wait — that IS Boudnik. I’ve known him all along.

Hrabal’s fiction of Boudnik and Bondy is clearly fantastical, like how you can see the progression of his stories in _Why I Write?_. It’s based in truth, in truth, in truth, the truth of a mind so clearly beautiful but tormented. And Hrabal can illuminate dark corners and expose silver linings with fantastic wit. So, Boudnik, who maybe smashed his head against creosote-covered walls in order to prove his love, needn’t have actually done as much to gain Hrabal or our admiration, just as Egon Bondy clearly wasn’t realistic himself.

It’s an important text, really, in understanding much of the social climate of those days for artists, given how the text existed as samizdat for many years. However, in this edition, it is a complete account of Hrabal’s love for Boudnik, and a treasure to have be so accessible for English readers.
Profile Image for Ricardo Ribeiro.
352 reviews4 followers
September 15, 2020
"Quando soube que uma companhia de seguros, para provar que a catástrofe tinha sido de origem criminosa, apanhara todos os destroços e os colara, reconstruindo o avião, Vladimir exultou: 'É o meu caso, é assim mesmo que eu me refaço a mim próprio, uma vez por semana...'"

"Falta-nos apenas dizer o que queremos. Tudo o resto já aconteceu. Dizer o que queremos fazer, como queremos viver, como queremos pensar. O que queremos amar."

O Terno Bárbaro é uma carta de amor do autor ao seu amigo Vladimír Boudník. A presença do último vive nas memórias de Bohumil Hrabal, como alguém que é insubstituível na sua vida, sempre presente.

O livro Uma Solidão Demasiado Ruidosa levou-me até este livro e, apesar do entusiasmo da leitura não ter sido o mesmo, me levará até outro do mesmo autor, porque mesmo quando um livro não resulta particularmente bem connosco ou com o nosso momento, sabemos quando estamos perante um autor que nos pode (voltar a) entusiasmar.
Profile Image for Anna.
104 reviews11 followers
May 29, 2023
Moje první setkání s Hrabalem. Takové proudy vědomí jsem nečekala. Trochu jako opilá Virginia Woolfová meets zedníky, kteří rádi kabely a hodně kurvafixují. Chápu, proč měl autor potřebu takovou věc napsat, i proč ji psal tak, jak ji psal, ale osobně jsem nemohla moc překonat to, že jsem pořád nechápala, co se v textu děje. Děj – toho tam totiž obecně moc není, spíš jde o útržky vzpomínek a anekdoty. Na druhou stranu, když už jsem se chytila, tak jsem se chvílemi dost řezala smíchy. Dosud nevím, co si o Barbarovi mám myslet. Asi že přátelství je důležité a v psycho historkách plných utrpení někteří lidé umí nacházet cosi estetického.
Profile Image for ankolod.
17 reviews
March 7, 2024
piękna książka, historia przyjaźni, historia artystów, historia „wariata”. momentami zabawna, momentami smutna, cudowny opis czeskiego artysty vladimira zrobiony przez jego przyjaciela. szczerze niewiem co powiedzieć więcej. jestem pod ogromnym wrażeniem samej historii oraz stylu pisania. wow
Profile Image for dasha.
31 reviews
October 18, 2024
przekochane.
sztuka ulicy kurwa fiks moja ulubiona
bardzo przyjemne i takie wlasnie brukowane
Displaying 1 - 30 of 89 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.