Emmanuel tells a story that is linked to Christianity in the 2nd century. In this novel, some characters of the novel Two Thousand Years Ago return to their earthly journey as a result of the law of cause and effect. One of the central characters of that book, the Senator Publius Lentulus, appears in this sequel reincarnated as Nestorius – a slave. In his return to earth, this slave embraces a more humble stance, one that his proud heart had oppressed in his previous life. God’s mercy allows him to redeem all his excesses and arbitrary acts of the past, when, invested by public power, he vainly thought he held all rights and supremacy in his hands. However, this book’s main character is, in fact, a woman named Celia, whose sublime heroism was a beacon on the path of several disheartened and suffering spirits, as Emmanuel describes. Celia understood and lived Jesus’ teachings throughout her pain-filled existence.
Francisco de Paula Cândido Xavier, popularly known as Chico Xavier was a popular "medium" in Brazil's Spiritism movement and wrote 412 books through a process known as psychography. The profits of his books were all donated into charity work.
He influenced the establishment of Kardecist Spiritism as one of the religions professed in Brazil.
In 1981 and 1982, Chico Xavier was nominated for the Nobel peace prize and on October 3, 2012, was named as "The Greatest Brazilian of all time" by one of the biggest brazilian television channel (SBT), based on a viewer-supported survey.
Sem dúvida, o melhor livro espírita que eu já li até o momento. Essa linda e poética narrativa de Emmanuel me fez sentir e aprender com os personagens de uma forma tão intensa... Me emocionei várias vezes. Espírita, ou não, é um livro que eu recomendaria para qualquer pessoa que está enfrentando dificuldades.
E li a continuação de Há Dois Mil Anos: Cinquenta Anos Depois, escrito por Francisco Cândido Xavier em parceria com o espírito e mentor Emmanuel.
Aqui temos a reencarnação de Publius Lentulus como o escravo Nestório e também do seu companheiro de desencarne, Pompílio Crasso que nesta obra é Helvídio Lucius, Os outros personagens não aparecem dessa vez.
Ao contrário do que a maioria imagina, Nestório não é o protagonista. Ele é apenas um simples escravo, tornando-se católico e sendo perseguido e morrendo por isso junto com seu filho Ciro. Sim! Assim como Lívia em Há Dois Mil Anos. Chamava a atenção dos demais o seu porte de "moço fino" e o orgulho que levava nos olhos.
Já Helvídio Lucius é casado com Alba Lucínia e possui duas filhas chamadas Helvídia e Célia. Ao mesmo tempo, Jesus e o catolicismo estão em plena ascensão.
Antes do desencarnar, Célia encontra em Nestório todos os bálsamos sobre o assunto e começa a se envolver com o catolicismo e também a sofrer as consequências das suas escolhas. A moça entende todos os preceitos de Jesus e os coloca na prática.
Em paralelo a isso vamos acompanhando os outros personagens do livro com suas provas e expiações, armadilhas, ajustes, vinganças e como estão interligados. E também como alguns vão abrindo os olhos ao longo de suas jornadas terrenas.
Ao mesmo tempo, os desencarnados Nestório e Ciro prestavam auxílio espiritual nos momentos mais tensos da narrativa.
O texto, mesmo antigo, é de possível de entendimento a todos e a leitura é fluída, mais é necessário prestar bastante atenção para compreender o contexto.
Gente! É incrível a capacidade que Emmanuel tem de me sentir burra. :P Minha meta de vida atual é evoluir ao ponto de entender de boas os livros escritos pelo mentor espiritual. Tive que fazer uma revisão mental quando terminei para entender quem era quem e de onde vieram e para onde foram. Uma loucura, Braaasseeeel! Mais deu tudo certo. Eu acho! :P
No ano de 131 d.C., Roma é um mosaico de imperadores, senadores e cidadãos comuns, onde as crenças e tradições se entrelaçam com as inovações e os desafios sociais. É nesse contexto que a história de Públio, agora Nestório, e Lívia, que manifestou sua essência através de Célia, se desenrola. O coração amoroso de Lívia continua vibrando com a luz dos ensinamentos de Jesus, enquanto ela vive as agruras de um mundo que frequentemente se opõe à sua fé.
Nestório, o ex-escravo, não é apenas um sobrevivente; é uma luz em meio à escuridão. Sua experiência de sufrágio e liberdade o moldou em um sábio defensor da fé cristã. Ele encontra-se frequentemente em meditação, buscando compreender como sua vida se entrelaça com a dos outros. A história de sua libertação e o contato profundo que estabelece com Célia são marcos em sua jornada.
Helvídio Lucius, nobre romano, continua a sua busca pela honra e posição em um mundo que frequentemente exige conformidade em detrimento da moral. Casado com Alba Lucínia, sua vida se torna cada vez mais complexa com o desenrolar dos eventos. Alba, com seu espírito generoso, se viu dividida entre a lealdade ao marido e a simpatia pelos marginalizados, especialmente pelos cristãos, que enfrentavam perseguição.
Célia, com seu ardor espiritual e amor por Jesus, se torna uma figura central não apenas em sua própria história, mas também em como essa fé se reflete na vida daqueles ao seu redor, incluindo seus pais, amigos e até mesmo inimigos. A sua bondade e compaixão atraem muitos, mas também trazem hostilidade em um tempo onde os cristãos eram frequentemente vistos como hereges.
A entrada do personagem Lólio Úrbico, prefeito dos pretorianos, particularmente complica a dinâmica entre Helvídio e Alba. Amando a esposa de Helvídio e almejando o privilégio que o título de nobreza proporciona, suas intenções são perigosas. Claudia Sabina, esposa de Lólio, não é uma figura simples – ela é uma mulher marcada pelo passado, com um desejo insaciável de vingar-se daqueles que considera inimigos.
Enquanto isso, a juventude de Helvídia floresce ao lado de Caio Fabrícius. Eles compartilham amor e sonhos, mas o peso da incerteza e das disputas familiares é uma sombra constante sobre essa união. A paixão de Helvídia por seu futuro não pode silenciar o grito de dor de Célia, que se debate com a condição de sua alma.
Célia revela seu amor por Ciro, um escravo que a salvou de um afogamento, e que agora paga um alto preço por esse resgate, sendo perseguido e açoitado por Helvídio. Essa conexão entre Célia e Ciro estabelece não só um elo de amor como também os fundamentos de uma nova compreensão sobre liberdade e sacrifício, como se ambos fossem almas gêmeas predestinadas a se encontrar nas diversas reencarnações.
A vida toma um rumo inesperado quando a atmosfera de opressão e violência se intensifica nas ruas de Roma. Em um encontro clandestino nas catacumbas, onde poucos se atrevem a ir, Célia e Alba se deparam com um orador que não esperavam: Nestório. Sua eloquência e sabedoria prenchiam o espaço escuro, iluminando os corações dos presentes com as palavras de Cristo.
Nesse evento, surge uma nova esperança – o reencontro de Célia com Ciro, que havia sido libertado e agora recupera sua identidade nas sombras. O reconhecimento entre pai e filho é um momento sublime que toca o âmago do entendimento humano: mesmo em meio ao sofrimento, a essência do amor e da fé prevalece.
Nestório se torna um símbolo de resistência e união entre os cristãos, que enfrentam perseguições e martírios. Helvídio, no entanto, é cego pela fúria e pela ignorância. A recusa em aceitar a fé de Ciro e Nestório demonstra a tragédia das relações familiares dilaceradas pela intolerância.
As vidas de todos os personagens começam a se entrelaçar em uma tapeçaria vibrante, onde o amor, a traição e a busca pela verdade se desenrolam. Cláudia, em sua busca vã de poder e controle, organiza um plano traiçoeiro que busca desestabilizar a relação entre Alba e Helvídio. Hatéria, a serva, se vê entre a lealdade a sua senhora e a amizade com Célia.
Com o passar do tempo, cada um dos personagens aprende que suas ações têm consequências. Helvídio se torna mais introspectivo, refletindo sobre suas escolhas e suas relações, especialmente depois de descobrir que sua filha está próxima de uma destinação sombria. A confissão de Cláudia a Plotina, a consulta à velha vidente, prenunciam a desgraça que está por vir.
Célia, após a visita a Ciro, compadece-se de sua condição e promete não esquecer suas mensagens de paz e amor. Essa determinação se torna um farol não só para ela, mas para todos os que a cercam, servindo para educar e lembrar a importância dos princípios criados por Jesus.
As revelações se multiplicam como estrelas no céu da noite. As prisões, as torturas e o martírio tornam-se uma realidade dolorosa que abala a cidade de Roma. A resistência de Nestório em renunciar à sua fé reflete uma força que toca a consciência de muitos, incluindo Helvídio. As consequências do amor e do sacrifício tornam-se evidentes, revelando que a verdadeira liberdade não é apenas física, mas espiritual.
O desespero de Célia ao visitar Ciro no cárcere, observar seu corpo desfigurado, é um testemunho das novas dores que se somam à já pesada carga que carrega. A fé de Célia brilha mais intensamente, e sua determinação em honrar a memória de Ciro e combater a injustiça mostra que, mesmo em meio à dor, a luz do amor nunca se apaga.
O esquecimento da espiritualidade e dos laços familiares pelos que detêm o poder leva a um desenrolar trágico entre as famílias e amigos, culminando com perdas irreparáveis e dolorosas. O ato de Cláudia e o trágico desenlace de Hatéria são apenas ecos de um legado de sofrimento que perpetua a história de Roma.
Após as tragédias, a história se torna um caminho de reflexão e transformação. Célia, ao perder sua identidade e adotar a de Marta, revela a todos que, mesmo nas sombras, podemos encontrar formas de renascimento e esperança. O amor pela humanidade que ela inflama nos pobres é um testemunho à resiliência da fé.
A relação com Gregório, que se revela como Lésio, também é um momento de epifania. Ele se transforma em um amigo e mentor, e sua amizade se torna uma nova âncora para Célia, levando-a a reencontrar o caminho de sua verdadeira missão espiritual.
A resiliência de Helvídio, ao buscar de novo a fé e o amor por sua filha, traz um novo entendimento de suas ações passadas. Sua interação com Irmão Marinho é um ponto de virada que proporciona uma possível reconciliação com o seu próprio passado, enquanto busca restabelecer laços de amor e compaixão que havia rompido.
O reencontro de Célia com Helvídio traz à tona uma avalanche de emoções. Durante essa conversa íntima, a verdade sobre suas vidas e as escolhas que fizeram revelam-se com clareza. O reconhecimento de Helvídio a respeito dos erros do passado e a busca por perdão abrem as portas para um novo futuro, onde a dor é reconhecida, mas a esperança prevalece.
O fechamento da narrativa com o desaparecimento físico de Célia e Helvídio, seguido por suas transições espirituais, encapsula a essência da vida: as lições aprendidas, o amor que transcende o tempo e a importância da fé. O ciclo de reencarnação e redempção é traçado, mostrando que ao enfrentarmos as sombras, as luzes da eternidade podem ser descobertas.
As cenas finais, onde almas são chamadas para um novo ciclo de provações, reafirmam a ideia de que o aprendizado nunca termina. A busca pela luz e evolução espiritual é um tema que ecoa entre as gerações, revelando que, independentemente dos desafios, o amor de Cristo e os seus ensinamentos permanecem como um norte em nossas jornadas, guiando-nos para a eternidade.
É com a frase que ressoa ao longo da história que podemos compreender a profundidade da experiência humana: "as minhas dores constituem o preço de minha redenção para a luz da Eternidade". A mensagem final não é apenas uma reflexão sobre sofrimento, mas um chamado à transformação. A dor, embora significativa, se torna um veículo de aprendizado e redenção, onde cada passo em direção à luz é uma conquista.
O que permanece é a certeza de que, apesar das tribulações enfrentadas, a vida é um ciclo de experiências e aprendizados, um caminho onde cada um tem a oportunidade de reescrever sua história através da compaixão, da fé e do amor incondicional. Com essa compreensão, a luz da eternidade se torna visível, e os ecos das nossas ações reverberam pela infinidade do espaço e do tempo, unindo-nos a todos em um coletivo que busca a paz e a realização espiritual.
História de resignação e dedicação as lições de Jesus
Recomendada história sobre resignação as lições de Jesus. Quando espíritos em diferentes níveis evolutivo tomam diferentes decisões e o impacto em seu processo de expiações e aprendizagem.
(Audiolivro) Foi muito bom ver a continuação de Há dois mil anos, que também "li" em audiolivro, Mas foi igualmente revoltante ver as maldades daquela época e também, me deu uma revolta de ver que algumas ações simples, como uma simples conversa entre os personagens, poderia ter evitado tragédias. Às vezes é difícil também acompanhar o nome dos personagens, achei que era por estar ouvindo o livro, mas vi alguém comentando isso mesmo sendo leitura, então sugiro dar uma boa atenção a isso pra não se perder.
Uma coisa que me tocou também neste livro, foi ver que mesmo com tantas dificuldades, inveja, intrigas, os casais ainda lutavam e se sacrificavam para estar juntos, o que me fez refletir sobre as pequenas discussões que tenho com pessoas amadas e que não deveria dar tanta importância a isso.
Uma obra maravilhosa de Emmanuel. É muito interessante que a espiritualidade disponha romances assim, tão densos, tão bonitos, que sempre nos fazem refletir. Não é exatamente uma continuidade da história de "Há dois mil anos", mas é um relato comovente e verdadeiro. Sem dúvida alguma é uma ótima indicação, tanto para quem quer conhecer a doutrina espírita, quanto para os que já possuem uma caminhada. E, mesmo para quem não quer saber da mensagem espiritual que o livro traz, vale a pena a leitura.
Perfeito e comovente! Em certas partes, achei que seria muito parecido com "Há Dois Mil Anos", mas percebi que não. Regenerador dos sentimentos cristãos, tocante quanto à sociedade da época e um verdadeiro pão espiritual!
Muito bom também, vai mostarr como a vida no caminho da redenção pode ser difícil mas recompensadora. Que a vida material deve ser nossa menor preocupação diante da vida espiritual e que nossas escolhas na vida física tem grandes consequencias no mundo espiritual.
Continuando a trajetória das reencarnações de Emmanuel, temos agora, ele como um escravo chamado Nestório, cristão e que sabe muito sobre o império romano. Nessa história, também temos Célia Lucius, fiel seguidora de Cristo, de família nobre do império, e devo dizer que é minha personagem favorita. É nítido que ela veio nessa encarnação para ajudar a todos que estão em volta dela, o segundo capítulo (meu favorito) deixa isso muito claro, é onde acontece uma conversa muito importante e muito linda, entre ela e seu avô. Ela é tão nova mas tem tanta fé no Cristo, suas falas sobre ele são as coisas mais lindas, um espírito maravilhoso, grandioso e muito evoluído, seu exemplo de renúncia e de sacrifício são inspiradores. Célia caba sofrendo as piores provas durante a história. Assim como em "Há Dois Mil Anos", temos um pacote completo, paixões proibidas, amores não correspondidos, traições, vinganças, provas e expiações, e claro muitas pregações sobre Jesus. É mais uma história que nos envolve do início ao fim.
Mais um dos excelentes livros de Emmanuel escritos por Chico Xavier! Mais uma vez, uma mulher iluminada e com uma bondade pura passa pela vida dura e com costumes tao rígidos da época do séc I, em que os cristãos ainda eram perseguidos e mortos nas arenas romanas.