Para comemorar os cinco anos de lançamento do best-seller Conectadas, esta é uma edição especial com um capítulo inédito e uma nova entrevista em que a autora responde perguntas feitas pelos leitores.
Raíssa e Ayla se conheceram jogando Feéricos, um dos games mais populares do momento, e não se desgrudaram mais — pelo menos não virtualmente. Ayla sente que, com Raíssa, finalmente pode ser ela mesma. Raíssa, por sua vez, encontra em Ayla uma conexão que nunca teve com ninguém. Só tem um "pequeno" Raíssa joga com um avatar masculino, então Ayla não sabe que está conversando com outra garota.
Quanto mais as duas se envolvem, mais culpa Raíssa sente. Só que ela não está pronta para se assumir — muito menos para perder a garota que ama. Então só vai levando a mentira adiante… Afinal, qual é a chance de as duas se conhecerem pessoalmente, morando em cidades diferentes? Bem alta, já que foi anunciada a primeira feira de Feéricos em São Paulo, o evento perfeito para esse encontro acontecer. Em um fim de semana repleto de cosplays, confidências e corações partidos, será que esse romance on-line conseguirá sobreviver à vida real?
Eu gostaria de começar essa resenha dizendo o principal: esse livro é importante, e eu, como uma pessoa não-binária e lésbica, simplesmente não posso arrancar esse título dele. Seria extremamente insensível da minha parte ignorar a representatividade (que é o ponto mais bem trabalhado — e talvez o único?) de toda a história, e como ela provavelmente fez tantas pessoas, jovens ou adultas, suspirarem de alívio ao, pela primeira vez na vida, se enxergarem como protagonistas em uma história.
Não posso ignorar o fato que nenhuma das personagens principais é branca ou hétero; muito menos que a Clara criou uma personagem com descendência japonesa e uma personagem descendente de indígenas com negros sem estabelecer, nem mesmo disfarçadamente, qualquer estereótipo negativo e errôneo (o que deveria ser no mínimo OBRIGATÓRIO para tode e qualquer escritore, mas, levando em conta os YA Contemporâneos que estão sendo lançados ultimamente, isso é literalmente uma raridade). A presença de um personagem pan e ace — duas características que quase nunca são vistas sozinhas em um personagem, muito menos juntas e representadas de um jeito tão suave — também é digna de uma menção. Além disso, uma história sobre um casal sáfico que não acabe com; a) ume ou es dues personagens mortes; b) uma separação terrível; ou c) cenas explícitas de sexo que não acrescentam em nada na história e apenas causam desconforto nos telespectadores; é algo de se admirar. Essas são coisas que eu não posso julgar, apontar o dedo, menosprezar ou diminuir o valor, pois são sim importantes e válidas.
Mas é aí que chega o plot da história. O jeito como o enredo trabalha catfish (que inclusive, se tratado de forma responsável, é interessante de se ler sobre) e como a Raíssa (que, na minha opinião, é uma das personagens mais caras-de-pau e desonestas que eu já vi), mesmo depois da merda já ter ido pro ventilador e sujado o quarto todo, ainda sim não parece se responsabilizar pelas suas atitudes e usa ''o amor'' muitas vezes como desculpa. Depois de um tempo, eu cheguei à conclusão que estava lendo um dos roteiros descartados de ''Sierra Burgess é Uma Loser'' — que, caso você nunca tenha visto, eu recomendo, se quiser passar raiva com algo que não seja algum dos livros da Rainbow Rowell —, mas com representatividade. Eu juro que anotei todas as ''desculpas'' que a Raíssa usou durante o livro para aliviar a própria consciência sobre seus erros:
- Usar uma frase dita por Ayla em relação a um FILME para comparar com a situação real. - ''Eu ia falar, mas você fez tal coisa antes e me atrapalhou ):''. - Umas frases que, nas entrelinhas, parecem com ''os meios justificam os fins''. - Num determinado momento, em que a Ayla começa a acreditar que tem uma parcela de culpa em tudo aquilo. Oh, sweetie. - E, um bônus, quando ambas sabem que a relação foi criada e alimentada na base de mentiras, e estão de boa com isso.
No geral, esse fator — nem um pouco pequeno — foi o que fez esse livro perder tantas estrelas. Eu já disse e vou repetir: escritores de YA tem o dobro de responsabilidade sobre os assuntos que vão tratar em seus livros e COMO eles vão ser tratados, pois seu público é, em sua maioria, jovem. Jovens que, muitas vezes, baseiam decisões de vida e ponderam sobre o peso de ações levando em conta os livros que leem. Ao escrever uma história que, apesar da importante representatividade e da escrita fluida, relativiza e diminui os impactos que mentiras em grande escala e catfish (que, só pra lembrar, é crime sujeito à pena) podem causar na vida das vítimas e das pessoas ao seu redor, você não está sendo um escritor muito responsável.
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Que livro perfeito! Já queria ler "Conectadas" desde o lançamento, mas como bom mood reader, nunca sentia que era o momento. Eis que, nessa madrugada, comecei o livro. Agora, às 16h, estou escrevendo o livro. E nem precisei virar a noite pra isso!
A história sempre me deixou intrigado: Ayla e Raíssa se conheceram em um jogo virtual. Por n motivos, Raíssa se esconde atrás de um avatar masculino e nunca contou a verdade sobre quem é. Um belo dia, as duas vão se encontrar pessoalmente pela primeira vez. No que isso vai dar?
Sempre que lia a sinopse, pensava no tanto de PROBLEMA que o encontro ia desencadear e como era possível uma situação assim se resolver. Será que teria perdão? Será que isso seria feito da melhor forma? Será que Raíssa se sentiria culpada? Será que Ayla gostaria de Raíssa?
E CLARA ALVES SIMPLESMENTE ENTREGOU TUDO QUE EU ESPERAVA E MAIS. Porque, para minha surpresa, o livro não só trabalha com esse dilema, mas também dá um background familiar para as duas e ainda desenvolve pelo menos dois amigos de cada uma das meninas. Essa é uma história de amor, mas também do preço das mentiras, do poder da amizade e da coragem de usar sua voz.
Nem preciso dizer que essa foi uma leitura fluída que me prendeu a cada segundo. "Conectadas" não deixa o nível da narrativa cair e entrega uma história que aquece até os corações mais duros.
Fazia um tempo que eu tava procurando um livro assim, igual Conectadas. Um romance contemporâneo sáfico, brasileiro, que deixasse meu coração quentinho e me fizesse sorrir igual boba e chorar igual criança no final.
Eu perdi a fase dos fakes de orkut, mas fiz amigas no Neopets antes disso, então sabia mais ou menos o que esperar desse livro. Eu só não estava esperando sentir tantas coisas.
Já faz uns dias que eu li Conectadas, mas eu ainda tô meio fascinada que esse livro existe e é real e foi publicado por uma editora grande. Espero de coração que esse seja o primeiro de muitos -- e que muitas minas sáficas possam se encontrar nessas histórias.
que livro maravilhoso!!! como é bom ler um ya nacional extremamente bem escrito, com diálogos reais e personagens de verdade, de fácil identificação!!!
a história é tão bem desenvolvida, te deixa ansiosa, tensa, curiosa, sempre querendo mais. foi praticamente impossível parar de ler. as personagens têm problemas tão reais e palpáveis, vc se identifica tanto com elas (eu sou tanto a ayla!!!!!!!!!!). é uma experiência muito diferente e engrandecedora ler um livro ambientado em lugares e culturas que fazem parte da tua vida e do teu dia a dia.
a clara conversa com vc o tempo todo e te fala coisas muito importantes que, mesmo já tendo provavelmente uns 10 anos a mais do que a ayla e a raissa, eu ainda precisava ouvir. foi como uma tarde entre amigos. queria abraçar a clara, a ayla e a raissa!!!!!!!!
"Deve ser horrível ter que fingir ser outra pessoas pra poder ficar perto de quem você ama. Mas acho que deve ser ainda pior não poder estar perto dela."
achei que o livro cumpriu a premissa que foi dada na sinopse, o romance que vai florescendo entre a Ayla e a Raissa foi muito forte e bonito, (claro que a Raissa podia ter contado antes, mas se não, não teria livro) (((((isso não é spoiler tá na sinopse))))))
mas achei rápido de ler, é bem cativante e me deixou de coração quentinho
de uns anos pra cá, eu acabo tendo alguns tantos problemas com livros de romance YA contemporâneo de temática LGBT+, em que nada parece mais original, fresco, gostoso de ler. mas esse aqui tem um conforto na escrita, uma delicadeza, uma ideia que não é totalmente original, mas que funciona de uma forma tão legal! nossa, que delícia de leitura.
Muito fofo Lê-se super bem Não é o melhor livro de sempre, não nos mostra nada de novo mas é um ótimo clichê e recomendo principalmente para os mais jovens
então, eu tive bastante dificuldade pra ler esse livro por uma série de motivos pessoais. mas o final foi ótimo e fofinho e gostei bastante deu quentinho no coração sim e valeu!
ah, e a representação de assexualidade foi muito boa! e é um dos personagens importantes da história então achei show demais. acho que só não gostei de uma piada que rolou sobre virgindade? mas enfim de resto gostei bem.
agora vamos a algumas críticas minhas, começando do início: fiquei sabendo que esse livro existia e fiquei muito animada! um livrinho sáfico brasileiro era muito uma das coisas que eu precisava. eu não sabia qual era o enredo, mas esperava algo fofinho de aquecer o coração e por isso queria muito ler (além de também ter personagens principais não-brancas).
e aí eu começo a ler e A PERSONAGEM PRINCIPAL É JOGADORA DE MMORPG! ai gente, saudades de jogar jogos assim ;____; eu amava jogar World of Warcraft só não continuei realmente porque eu era adolescente sem dinheiro e era caro manter. e é aí que começou meu desentendimento com o livro.
o mundo fake de orkut não traduz muito bem pro mundo de mmorpg. eu tive fakes no orkut, eu joguei mmorpgs, e foram experiências bem diferentes. fakes no orkut era muito comum você ser de um gênero mas ter fake de outro, e acabar se envolvendo com alguém e não revelar sua verdadeira identidade. no mundo de mmorpgs… também, mas a dinâmica é um pouco diferente. você ter um avatar de menina não significa que você é menina: muitos, MUITOS MESMO, meninos usavam avatar de menina e até fingiam ser menina para poderem se aproveitar dos “cavalheiros dos games” que acham que meninas são inferiores e precisam de ajuda. e eu já recebi muita ajuda muito fácil e até dinheiro (no caso, gold do jogo) sem nem precisar conversar por audio, mostrar foto nem provar de forma alguma que eu era menina mesmo hahahaha.
no geral eu tive uma experiência muito boa em World of Warcraft. senti falta de mais meninas jogando mas encontrei várias pessoas legais no geral e as interações eram bem casuais com objetivos específicos (completar quest, ir em raid).
e sim, assédio é uma coisa real, mas considerando a minha experiência, uma menina fazer perfil de menino porque não achava ninguém para jogar não soa real. o que, válido, você pode escrever o enredo que quiser, etc, mas foi uma coisa que para mim não bateu muito bem.
ok, tem também a questão de que plot catfishing me incomoda muito! pq querendo ou não, foi o que ela fez né? ou sei lá. só sei que odeio histórias assim que a pessoa continua fingindo ser quem não é e aí MESMO SE IMPORTANDO COM ALGUÉM continua fingindo? como uma pessoa que fez quinhentas mil amizades online desde que começou a usar a internet não faz sentido para mim!!!! ok que a personagem é diferente de mim mas tipo fiquei muito revoltada??? no final até que foi bem resolvido isso, o pedido de desculpas e a justificativa até foram boas, mas fiquei MUITO TEMPO AGONIADA. enfim, as vezes fico agoniada com conflitos e quando chegou na parte do evento eu quis MORRER. tive que pular essa parte para chegar numa melhor um pouco porque não tava conseguindo lidar. talvez depois eu volte e leia agora que sei que vai ficar tudo bem.
outra coisa que me incomodou um pouco: troca de ponto de vista (pov) a cada capítulo. não achei que foi tão necessário assim para a história, preferia ter ficado só com o ponto de vista da raíssa pelo menos mais pro início do texto. ainda mais com narrador em primeira pessoa. ter que ficar mudando “de cabeça” a cada capítulo é uma coisa que me cansa bastante e às vezes eu relevo mas achei relevante comentar dessa vez. acho que isso nem influenciou minha nota em si porque depois que eu fui acostumando foi ficando mais ok.
enfim. importante notar tb que estava menstruada enquanto lia esse livro e quando tô menstruada fico um PORRE. talvez se eu lesse em outra época teria sido diferente.
A representatividade é um ponto muito positivo na obra: personagens não-brancos, muitas mulheres, casal lésbico, personagens bissexuais, assexuais… todos fugindo de esteriótipos. É uma leitura fluída e boa para sair de uma ressaca. Um nacional legalzinho para meninas de 12 anos (nunca tinha lido livros feitos para essa faixa etária com representatividade, geralmente encontro livros para 14 e 16). Não gosto de falar mal de nacional e muito menos quando é escrito por alguém que eu admiro, então me sinto na necessidade de justificar minha nota baixa para a minha experiência de leitura: - o plot de catfish e o fato dele ter sido resolvido às pressas e não ter dado a devida atenção para o que deveria ser o clímax da história. -a descrição do que cada personagem sentia nos diálogos que me cansou bastante: “disse fulana com tal entonação, descreve os gestos da pessoa, adjetivo com sentimento.” Poxa, se você já me falou a entonação e os gestos que acompanham a fala, não preciso que me explique com todas as palavras que ela está nervosa, animada ou sei lá o quê. - conectadas não me deixou conectada com a maioria dos personagens que foram pouco desenvolvidos, acho que se tivessem menos personagens secundários eu não sentiria falta e daria para desenvolver alguns melhor. -não sou o público ideal para esse livro.
esse livro, além de adorável (é muito adorável!) tem algumas das minhas coisas favoritas:
- cultura nerd em seus amorzinhos sem deixar de levantar a parte machista da coisa -amizades fofas entre minas, amizade de ~sobreviventes do ensino médio~ da protagonista com o bff dela - adolescentes que têm que lidar com questões familiares e estão inseridos nelas, ao contrário da mania de muitos livros de ignorar - cartas (ou no caso, chats do skype) no meio da narrativa
eu adorei conhecer a Raíssa e a Ayla e rolou uma nostalgia enorme da época do orkut, em que muitos de nós formávamos relações (românticas e platônicas) por interesses em comum, mas sem o fator not like other girls que a gente tinha uma década atrás. eu amo YA nacional porque sempre tem uma carga extra de proximidade (nesse caso, fica por conta de um passeio na Liberdade) e da sensação que tive na minah própria adolescência.
"Eu queria, sim, conhecer a Ayla — e como! Mas esse sonho era uma realidade tão distante que só conseguia enxergá-lo num universo paralelo. Um em que eu não tivesse medo de ser quem eu sou. Um em que o mundo me aceitasse. Um em que a Ayla gostasse da Raíssa, não do Leo."
"Considerando toda a confusão em minha vida, os problemas financeiros e o relacionamento complicado dos meus pais, além do turbilhão de sentimentos dentro de mim, entrar num jogo em que eu podia ser quem eu quisesse, num mundo de fantasia, sem nenhuma dessas questões para me atormentar, era um enorme alívio. Jogar me fazia tirar o peso do mundo das costas e me despia das minhas mentiras. Por mais contraditório que parecesse, ali, naquele computador, não havia máscaras. Era apenas eu mesma."
“Se eu não tivesse que me assumir, sair do armário, lutar para ser respeitada... Se a cada pessoa que eu gostasse eu não tivesse que passar de novo pelo processo da descoberta, de identificar a sexualidade dela, para só então tentar alguma coisa... Se eu não precisasse passar por nada disso, talvez a vida fosse mais fácil.”
estou completamente encantada por essa história!!!!! a clara criou personagens completamente “reais”, com angústias e preocupações muito familiares, especialmente se você é lgbtq+!
é um young adult nacional muito delicado, divertido, com referências a cultura geek, sem diálogos cringe, com representatividade válida, além de contar com personagens super bem desenvolvidas e com um romance que faz o leitor roer as unhas e torcer demais pra dar certo!!!
o epílogo deve ser a coisa mais fofa que já li desde o final de her royal highness da rachel hawkins 🥺
achei que poderia ter tido uma lição maior sobre o fato de a raíssa ter “criado” uma nova identidade e enganado a ayla por isso, porque, na vida real, os resultados podem ser bastante perigosos...
Conectadas foi suuuuper fofinho! A escrita da Clara Alves e a maneira como construiu a história e os personagens foi super gostosa de ler. Eu adorei o conceito dos Feéricos e todos os pontos relacionados ao jogo e, admito, fiquei com muita vontade de jogar ele kkkk
O conflito principal entre a Raíssa e a Ayla sobre a identidade falsa demorou um pouco pra me convencer, mas no final de livro as minhas preocupações sumiram. O desenvolvimento da amizade e relacionamento entre as duas foi muito bem escrito e feito e eu adorei cada passo que elas deram juntas.
Os problemas de família que a Ayla e a Raíssa tinham com seus pais também foram um ponto muito legal de ser explorado no livro. Alves fez isso de um jeito que me comoveu bastante e que só enriqueceu os personagens e a história.
Minha única reclamação é que a revelação da identidade false demorou muito pra acontecer. Eu gostaria de ter lido um pouco mais sobre a Raíssa e a Ayla juntas e felizes, mas! mesmo assim, essa foi uma leitura maravilhosa :D
Além de ser uma leitura gostosa demais, temos representatividade ace!!!! Meninas que amam meninas!!!! Jogos online!!!!! Esses personagens já são tudo pra mim.
A COISA MAIS ADORÁVEL DO MUNDO eu sou muito chata pra dar 5 estrelas pra um livro mas por mais que eu tenha achado esse livro bobinho em algumas partes (tudo bem, porque eu queria um livro bem levinho mesmo no momento), ele mexeu demais comigo, me fez rir, me fez chorar, me fez ficar nervosa junto com as personagens, me trouxe mil sentimentos diferentes e quando eu vi eu tinha terminado o livro 1 dia depois de ter começado e meu coração tava mais quentinho e leve do que nunca então SIM esse livro merece todas as estrelas do mundooooo :( raíssa e ayla absolutamente TUDO
Finalmente consegui voltar a ler e li o livro mais perfeito do Brasil??? Sério tô muito apaixonada pelas personagens, me identifiquei MUITO com a Ayla. Aquele dia que elas passaram juntas em sp foi MUAH *chefs kiss* e o final foi tão esperançoso me fez sentir como se eu nunca fosse me sentir triste de novo. Acho que o jogo não é real (ainda não pesquisei) mas se alguém puder me indicar um jogo parecido eu aceito demais 🥺🥺🥺 único ponto que eu não gostei taaaanto foram as mensagens que eu odeio ler toda vez que tem em livro ou fanfic mas as delas eram tão fofas e complementavam muito a história então CHEFS KISS 5 estrelas.
"Não importa se as pessoas vão se decepcionar. Se você não for verdadeira consigo mesma, a vida perde o sentido."
Apaixonante. Minha primeira leitura de 2020 e estou muito satisfeta. Me envolveu tanto que li em uma sentada e por mais gostosa e leve que seja a escrita, me fez sentir um turbilhão de emoções. Me identifiquei horrores com ambas as personagens principais e isso foi como um abraço que eu estava sentindo saudades. Fiquei MUITO contente pela representatividade lgbtqia+ no livro (literalmente dei gritinhos de alegria quando foi confirmado um personagem assexual panromântico). As mensagens que passou, com tanta naturalidade, sem parecer forçado também mexeram muito comigo. É delicioso pensar que essa história vai chegar até jovens que se sentem perdidos, confusos, sem saber quem são como um conforto. Ótimo trabalho <3
Conectadas é um livro pelo qual me apaixonei. As angústias das personagens foram tão verdadeiras que minha única opção foi me envolver e me emocionar com tudo o que elas passam. Ao mesmo tempo, nada é narrado de maneira a fazer do livro dramático ou mesmo extremamente sentimental; ao contrário, a leitura é leve, prazerosa e capaz de causar suspiros e quentinho no coração ao ser finalizada.
Se você não for verdadeira consigo mesma, a vida perde o sentido. Por que você esconderia o que sente, esconderia quem é, só para satisfazer as expectativas dos outros?
Esse livro dá vontade de nunca mais fingir ser alguém que você não é. Ai, tô muito feliz por ter lido esse livrinho extremamente soft, me identifiquei tanto com as duas personagens!!!! SEM DEFEITOS.
“Se eu não tivesse que me assumir, sair do armário, lutar para ser respeitada… Se a cada pessoa que eu gostasse eu não tivesse que passar de novo pelo processo da descoberta, de identificar a sexualidade dela, para só então tentar alguma coisa… Se eu não precisasse passar por nada disso, talvez a vida fosse mais fácil. Mas não seria eu.”
Raíssa gosta de games, mas a discriminação que ela sofre por ser uma garota na internet a impede de continuar praticando seu hobby. Então, ela decide criar um avatar masculino no seu jogo favorito e, com o passar do tempo, uma outra garota, Ayla, pede a sua ajuda. A conexão entre as duas é instantânea, elas criam laços para além do jogo e, meses após meses de conversas, ambas percebem-se apaixonadas uma pela outra. O problema é Ayla continua acreditando que Raíssa é um garoto e Raíssa tem muito medo do que pode acontecer entre as duas caso a verdade venha à tona.
A ligação com esse livro e as personagens, desde as protagonistas até os secundários, aconteceu já nas primeiras páginas. Com discussões atuais acerca das vivências LGBTQIA+, Clara Alves consegue desenvolver e amarrar todas as tramas dessa história sem deixar nada de lado. Aqui, todos os personagens são importantes, todas as suas vidas e narrativas são lembradas.
Esse livro me lembrou muito de um Matheus adolescente que passou pelas mesmas questões da Raíssa e Ayla. Para além das questões sexuais, há uma temática familiar que é importante demais para o crescimento das intérpretes. �� sobre sua voz ser ouvida em todos os contextos por onde você ouse pisar, é sobre sentir orgulho da pessoa que você é.
O ponto alto da história para mim é quando um certo acontecimento entre as duas faz com quem elas se voltem para si e “voltem” ao mundo dispostas a fazer diferença. Abaladas, elas não se deixam levar pelas adversidades da vida, mas são resilientes e corajosas.
Terminei a leitura de “Conectadas” me sentindo muito inspirado e importante, sentindo-me valorizado e com uma voz. Histórias como estas nas mãos de um/a/e adolescente pensando sobre si e sobre o mundo podem agregar princípios significativos na vida dessas pessoas. O Matheus de uns anos atrás ficaria muito feliz e contemplado.
”Era a primeira vez que algo tão intenso, tão poderoso, tomava conta de mim. Antes disso, era como se eu estivesse anestesiada pelas mentiras. Como se eu estivesse vivendo minha vida no automático, existindo nos níveis mais básicos que alguém poderia funcionar.”
que livro mais especial! uma história muito fofa que, apesar de mostrar como tudo podia dar errado, mostrou também como as coisas que a gente mais quer podem dar certo. a escrita da clara alves é impecável e eu me encantei pela história da ayla e da raíssa!
Completamente apaixonada pela história e pelas personagens! Os diálogos são simples mas tão REAIS e eu me senti muito conectada (ha-ha) a isso. Estou com o coração quentinho 🥺
No início demorei demais pra pegar no tranco com esse livre pq achei muito absurdo o que a Raissa tava fazendo ainda mais sem remorso nenhum (aaa). Mas do dia que elas se encontram para o final masterpiece chorei muito mesmo.
tá afim de terapia de graça? leia esse livro! quer sentir um quentinho no coração? leia esse livro! quer devorar um livro a ponto de passar a noite em claro o lendo? leia Conectadas! vou passar o resto da minha vida panfletando essa obra da literatura lgbt br
*4,5 Pessoalmente, não sou muito fã de plots de romance onde uma pessoa mente pra outra. Mas o livro consegue ser bem coerente, ter personagens cativantes, além de ser uma leitura rápida, gostosa e incrivelmente fofa. Várias vezes me peguei querendo ler mais e sorrindo pro livro. Recomendo muito!
— Eu acho que o mais difícil é se soltar das amarras que a gente mesmo constrói. Depois que você consegue fazer isso, é moleza. — Ela colocou a mão sobre a minha, interrompendo o movimento dos meus dedos, e sorriu para mim. — É a sua verdadeira essência. Não é como se você estivesse atuando numa peça e tivesse que se esforçar o tempo inteiro para lembrar as falas. A vida real funciona na base do improviso. É quando você esquece o roteiro e só deixa tudo fluir que consegue realmente ser feliz.
Admito, não cheguei a ler muitos livros nacionais esse ano (esse provavelmente é o primeiro), mas esse foi um que definitivamente valeu a pena! Apesar de eu não curtir muito toda essa vibe de mentira, de catfish, a história conseguiu me prender bastante e me fazer suspirar de tão contente enquanto lia as cenas fofas da Ray com a Ayla. Uma leitura bem leve, que me ajudou bastante a sair de uma ressaca tremenda. Que livro, meus amigos!
Estou MUITO encantada por esse livro, de verdade! A história me cativou muito com seus personagens absurdamente reais e o desfecho é daqueles de deixar um quentinho no coração para ficar sorrindo por horas a fio! Como eterna romântica e calejada da época de fakes do Orkut, me identifiquei demais com a Ayla. Achei que não gostaria tanto da Raíssa por conta do plot da mentira, mas, ao final do livro, me peguei questionando o quanto tenho sido verdadeira comigo mesma atualmente. Enfim, cheio de quotes doces sobre amar e ser você mesmo, esse livro me conquistou DEMAIS! Ainda mais, pelo recorte de mensagens ao final de cada capítulo! Agora, seguirei querendo jogar feéricos e ter uma tia tão legal quanto a Sayuri!