Ninguém suspeita da sua existência — e, no entanto, estão por toda a parte. Quem são esses caminhantes solitários que encontramos a passear nas praias, nas montanhas, ao longo de estradas desoladas, entre as sombras das florestas? Rémy Oudghiri, que tem vindo a dedicar-se a estudar as formas de nos isolarmos e procurarmos a solidão num mundo cada vez mais estereotipado, convida-nos a descobrir esses caminhantes inusitados.
Para isso, conta várias histórias de caminhantes e recorda o dia em que percebeu que pertencia a uma comunidade invisível - a das pessoas que caminham sozinhas, ao acaso. Desde a adolescência, dedicou-se a esta arte que tem representantes de prestígio, como Rousseau, Baudelaire, Pascal, Montaigne ou André Breton. Foi como sociólogo que iniciou uma investigação para conhecer esses caminhantes do acaso. Descobre então um mundo com personalidades coloridas: os andarilhos, os andarilhos dominicais, os místicos, os românticos, os fugitivos, os compenetrados, os disciplinados, os regulares, os sonhadores, etc. Este é o resumo de uma viagem para compreender a essência da caminhada solitária e o vínculo profundo e místico que une os membros desta sociedade tão secreta.
Este livro é uma viagem constante. Leitura fácil e passagens bem descritas por Paris e Casablanca, por exemplo. A maior lição deste livro é que deambular/andar sem destino é melhor forma de meditação e alívio de stress e descompressão do corpo e mente. O livro impulsiona o leitor a caminhar sem destino e explorar o que o rodeia com este pensamento e filosofia de vida. Livro engraçado para quem gosta de fazer caminhadas e apreciar a natureza e os caminhos que nos rodeiam.
Não atribuo uma melhor classificação porque acho que falta um pouco de drama e mais ação ou emoção, tornando o livro e a leitura algo repetitiva e monótona em algumas passagens.
Just finally finished reading. I bought the book feeling very curious about the subject. I discovered how much I enjoy walking this year, after spending 7 days towards Santiago de Compostela, on a journey that resonates as a spiritual and introspective one. I was very interested in how Oudghiri worked the wandering subject. I felt impatient sometimes, almost loosing interest. I stopped reading for a while and then returned to the book. I expected more, I think. But my rating is definitely due to the subject more than the results.
Recueil de témoignages compilés par l’auteur sur ceux qui marchent au hasard, à la recherche de ce qui les unit dans leur errance. Le livre, sans but, tourne autour du sujet, s'appesantissant sur plusieurs citations ou phrases pleines de sens, sans jamais parvenir à une conclusion. Une longue fugue.
Ce roman qui rassemble différents témoignages de personnes aimant marcher sans but m’a attirée pour son concept inédit. Toutefois je n’en ai lu que la moitié car les multiples échanges tirent le roman en longueur. Je ne m’y suis donc pas retrouvée car c’est plus un condensé informatif que j’aurais aimé lire.
beaucoup de mal a suivre le fil. Je l'ai dévoré, apprécié, mais très vite j'avais du mal a suivre qui parlait, le narrateur, la personne interviewée, les souvenirs, les pensées etc etc
très bon livre, mais j'ai failli abandonner plusieurs fois
Un livre qui plait beaucoup à ceux qui aimons la marche soit dans la campagne, les forêts ou dans les villes. Une invitation à réfléchir d’avantage quand on flâne ici et là.
I liked the originality, the creativity. It was refreshing, specially in the beginning. I didn't like the last part of the book and the translation to Portuguese.