Aos dezenove anos, Cecília vive uma vida um tanto quanto tranquila. Como filha única de um casal de pastores, ela ama fazer atividades e projetos em sua igreja, é estudiosa e muito focada em seus objetivos. Sua vida poderia até ser considerada perfeita… quer dizer, pelo menos na maioria das vezes.
Seu único problema tinha um nome, sobrenome e pares de olhos insuperavelmente verdes como Esmeraldas. Victor sempre fez questão de deixar claro que seu maior prazer era irritá-la e, em meio a toda calmaria da vida de Cecília, ele era o único capaz de tirá-la de seu mundo sereno.
E agora, bem na época do Retiro Espiritual anual de sua igreja, Victor parece prestar fielmente o seu papel de criador do caos. Ele confessa ter algo a revelar caso ela decida ir dessa vez, o que mexe não só com a curiosidade da garota, mas também com seu coração, que parece não esquecer algumas relações mal acabadas.
Em meio a revelações, dúvidas e conflitos, Cecília estaria disposta a abaixar seus escudos e ouvir o que o menino tem a dizer, ou será que, mais uma vez, ele será mantido afastado pelas muralhas que cercam o coração da garota?