Leo quis morrer. Preparou o suicídio, mas a figueira da sua infância salvou-a. Decidida a deixar a vila sem destino, leva, na bagagem, as memórias dos seus relacionamentos, de um avô protetor, de uma mãe ausente e de um pai que não ama.
Naquela viagem de autodescoberta e de resgate do amor próprio, os planos são alterados e depara-se com a necessidade de cuidar do pai nos seus últimos dias de vida. E será este regresso ao passado que permitirá a Leo sarar todas as feridas.
Uma história sobre o impacto dos traumas da infância, reencontro, perdão e libertação.
Nasceu no Funchal, perto do Natal de 1988. Licenciada em Direito e mestre em Ciências Jurídico-Criminais, com formação profissional em Maus-tratos infantis. Autora de Distúrbio (Ed. Estronho, 2011), A Morte é uma Serial Killer (Ed. Estronho, 2012) e Os Loucos também dançam (FlyBooks Editora, 2017). Co-autora em mais de vinte antologias portuguesas e brasileiras. Organizadora da coletânea Insonho - Durma bem! (Ed. Estronho, 2015). Vencedora de prémios literários nacionais e internacionais. Tem o conto Mena, ou tantos outros (Ed. Illuminare, 2015) traduzido e editado na Argentina. Dinamizadora do Projeto Escrita Fantástica, desde 2013. Feminista e vegan.
“Gostei ainda mais deste livro do que de Vertigens, mas há algo em comum nos dois: a forma como a Valentina escreve. Não sendo exatamente igual nas duas obras, acho notável a forma como consegue criar uma escrita e uma linguagem próprias — saberia distinguí-la por entre tantos outros autores porque há todo um imaginário e um universo mental que é construído pela maneira como escreve.”
Numa teia intrincada, que mistura passado e presente, Valentina Silva Ferreira dá-nos, oferece-nos com mestria e sensibilidade, a história de Leo. Uma história de emoções fortes, que nos rouba o fôlego, empurra e derruba, mas que se bebe e se aceita porque até nos piores momentos existe algo de belo, que nos faz emergir à superfície e respirar outra vez.
Leo tem um passado violento, este é um livro violento, que não se lê numa tarde, que provoca e contextualiza, que enfrenta e faz refletir. Que dói na mesma medida em que conforta, porque gera empatia. É a prova viva da resiliência. É um livro bem conduzido, de enredo rico, e cheio de frases bonitas que apetece sublinhar, guardar, sentir.
Um Lobo no Quarto é literatura e confirma que esta autora deve ser mantida debaixo de olho.
Um livro com uma carga emocional dificil de lidar, tudo aqui é dor, dor de uma intensidade incalculável. Aliado a isso temos a doença mental, da forma mais desesperante possível. Apesar de ter gostado da ideia inicial do livro a sua leitura não foi uma boa experiência, o início é confuso e com alguns pormenores que não fazem muito sentido. O meio é a melhor parte, o enredo começa a fazer sentido e começámos verdadeiramente a perceber a história. O fim, esse é o pior, tanta coisa que podia ter sido explorada de forma diferente, tanta coisa que não faz sentido e até algumas coisas inexplicáveis.
Foram alguns dos sentimentos que me acompanharam ao longo desta leitura. Talvez pela escrita crua de Valentina, talvez pelos temas perturbadores que escolheu explorar… ou talvez pelos lobos que ainda andam por aí...
Um Lobo no Quarto é um livro que tanto provoca revolta como acende uma réstia de esperança. Uma narrativa que não poupa o leitor, que mexe com o corpo e com a mente, obrigando-nos a encarar o lado mais cruel da condição humana.
Houve momentos em que quase desisti, com o estômago apertado e com a vontade de largar o livro. Mas o desejo de ver a vingança consumar-se, aliado à escrita magnética (ainda que por vezes confusa) da autora, manteve-me preso até ao fim.
Valentina mantém o seu estilo muito próprio: uma prosa que brinca com a linguagem, recorre a imagens poéticas e cria uma atmosfera quase febril. Mas essa mesma riqueza, quando entrelaçada com os constantes saltos temporais, pode tornar-se exigente e até desconcertante e foi isso que não me fez amar tanto o livro. De sobrancelha franzida, fui lendo, aos poucos.
Cruel na forma, duro no conteúdo, mas com uma centelha de redenção... Um Lobo no Quarto não é uma leitura fácil, mas é uma leitura que fica. Pois os lobos acabam todos por morrer.
«sorriu para aquele que, em pequena, em vez de a proteger do escuro, a levava para um buraco ainda mais imundo. sorriu para aquele que tornara a sua vida tão miserável. sorriu, simplesmente, sorriu.»
este é o segundo livro da Valentina que leio e, sem dúvida alguma, o meu preferido. não é um livro fácil, devido aos temas que aborda. mas é de louvar a sensibilidade e o cuidado concedido a esses mesmos temas pela autora. não é uma história embelezada nem caprichada. infelizmente, é algo que poderá bem ter acontecido na vida real. há muitas Leo por aí, com lobos no quarto e traumas vividos na solidão.
e na vida das Leo também há muitas pessoas que, por mais que tentem, e que por mais que queiram não as conseguem ajudar. e também há muitas mães como a Fernanda, mães que não conseguem abstrair da sua própria dor para atenuarem a dos filhos.
muito amor pelo avô Dúlio <3
é verdade que tenho feito um esforço consciente para ler mais livros de autoras portuguesas e tenho conseguido cumprir esse objetivo de leitura — muito devido às excelentes recomendações da Rita da Nova. por isso deixa-me muito triste perceber que este livro — e muitos outros de autoras portuguesas — não é tão falado como devia ser e prova disso são as poucas reviews que tem no goodreads. por isso se confiam minimamente no meu gosto literário e se são das poucas pessoas que leem as minhas review até ao fim adicionem este livro à vossa wishlist.
«vivera a maior parte da vida em detrimento dos outros. arrependia-se disso. queria ter experimentado o amor voraz; queria ter experimentado o compromisso da satisfação do prazer, sem pensar nas consequências. no entanto, fechara-se ao mundo, não sabendo ser o tudo de alguém e não conseguindo que completassem o rasgão que sentia.»
Vocês sabem que «Vertigens» é um dos meus livros favoritos, ou seja, as expectativas para «Um Lobo no Quarto» estavam elevadas.
Já tinha saudades da escrita da Valentina, melodiosa e carregada de emoção, especial ao ponto de tornar (quase) bonitos os mais cruéis sentimentos.
Este não é um livro fácil de ler, seja pelos temas abordados, seja pela forma como a história nos é contada, fazendo recurso a saltos temporais e memórias que requerem uma atenção constante para identificar. A primeira metade do livro é centrada numa protagonista embebida em dor e em tristeza na sua busca incessante pela felicidade, já a segunda metade foca-se mais nos seus antepassados e no impacto que as escolhas que fizeram têm no presente e, consequentemente, na vida da protagonista.
Por um lado gostei de compreender o que é que aconteceu até chegarmos ao ponto de ebulição onde principia esta narrativa, por outro sinto que porque essas visitas ao passado foram muito extensas e exaustivas, em vez de aprofundar a relação que eu, enquanto leitora, tinha com a protagonista no começo do livro, criou uma distância que não me agradou e foi esse o fator que me impediu de dar as 5 ⭐️ a este livro.
Ainda assim, «Um Lobo no Quarto» transcendeu em muito as páginas em que o li, agora faz parte de mim.
Gostei da forma como está escrito, muito crua, e das diferentes narrativas, mas não pareciam encaixar umas nas outras, para além de que acabam por ser todos muito semelhantes… quase como se fossem histórias desconexas
Estou muito na dúvida sobre o que achar deste livro 😅 Sinto que tem potencial e que aborda temas que eu acho bastante interessantes, mas que ainda precisa de ser trabalhado 🫶 estou triste de não adorar este livro :(
Acabei de ler e estou pesada, pois tudo foi uma tragédia (o que é okay, há livros que o propósito é esse, mas não era assim que me apetecia ter ficado). Sinto que na parte final devia ter ficado com a sensação de maior conclusão e sinto-me só numa linha constante sem grande resolução em relação ao livro/final da história.
Achei o livro no geral confuso… O início é bastante confuso, muita informação, várias linhas temporais e histórias misturadas, sem nunca sabermos o que acontece antes ou depois, sinto que a escrita também enrola um bocado em coisas desnecessárias, o que faz com que seja uma leitura mais lenta e “secante”. Depois no meio a história começou a ficar mais interessante para mim e começamos a ter mais clareza sobre os acontecimentos e a embarcar na história. Aqui a leitura torna-se um pouco viciante, pois queremos sempre saber mais. É na parte final que descobrimos mais sobre o passado das personagens. Sinto que começou bem, mas depois fiquei com a sensação de que algumas partes foram só adicionadas porque sim.
Dito isto, também tem coisas boas como é óbvio! Tudo o que disse anteriormente, não tira a beleza da história!
Interessa-me muito o tema da saúde mental e as relações que temos com as pessoas, o impacto que temos nos outros, como cada pessoa tem a sua batalha interna, como tudo o que experiênciamos nos faz a pessoa que somos. Gosto muito como a relação de Leo com o avô é retratada. Adorei no início de cada capítulo existir um excerto de uma música, pelo que começava cada capítulo no youtube 🐚🦋 A Valentina tem uma forma muito bonita para descrever as coisas/sentimentos.
Talvez experimente outro livro da Valentina para ver se encaixa melhor em mim.
Valentina Silva Ferreira é uma das minhas autores portuguesas favoritas! Surpreendeu-me e arrebatou-me com «Vertigens» e não esperava menos do seu novo livro.
Não senti uma ligação imediata com a Leo, mas à medida que a fui conhecendo e que vai contando a sua história, fiquei totalmente rendida e a torcer por esta mulher.
Sabia que traria temas pesados, violentos, traumas, mas não imaginava até onde Valentina iria com este «Um Lobo no Quarto» e na minha opinião, fez isso maravilhosamente.
A escrita da Valentina.. a sua escrita é linda, poética, melódica e adoro regressar a ela e encontrar-me no meio das suas palavras.
Chega a uma parte em que é mesmo difícil largar o livro, só queremos saber o que vai acontecer e será que Leo conseguirá ultrapassar todas as maldades feitas contra si? Toda a dor que carrega consigo?
É sobre abandono, sobre uma mulher que quer deixar o passado para trás, libertar-se das correntes que a prendem, é sobre viver e sobreviver a um monstro que vive no sítio que deveria ser refúgio: casa.
É sobre família, sobre o peso, a tristeza e a devastação que os pais carregam, neste caso, principalmente, a mãe da Leo. Mas também é sobre coragem, rendenção, assumir o nosso ser.
«Vertigens» continua no topo, mas é sempre bom voltar à escrita incrível e única de Valentina!
Este livro tem tudo aquilo que gosto e tudo aquilo que odeio. Os temas: check. A forma como foi escrita e como foram explorados? Nem tanto
Comecemos pelo início: Temos Leo, uma jovem mulher que tenta pôr fim a uma vida de sofrimento, o qual ainda não sabemos a origem mas vamos descobrindo ao longo da história.
“Nem todas as pessoas próximas são necessariamente sinónimo de bem-estar”
Uma história cheia de carga emocional, doença mental e sérios problemas familiares. Temas que me interessam particularmente, no entanto foram explorados de uma forma muito confusa… O livro está cheio de saltos temporais e várias memórias que podem tornar a linha temporal mesmo muito confusa e para mim não resultou.
No entanto, o capítulo VI-Era uma vez um passado está incrivelmente bonito e doloroso. Provavelmente o único que gostei realmente e que salvou todo este livro.
“A morte conseguia ser tão mestra. Desistir era quase tão forte quanto tentar.”
4.7 Li o livro e sei que gostei dele porque já o vivi. Felizmente, não vivi o terror, mas sim a nostalgia de uma infância regada pelos meus avós, em Viseu. Senti a dor de Leo, a dor da perda de pessoas que amamos e que queremos perto de nós para sempre. As descrições dos espaços, dos avós, dos sentimentos, de Daniel, eu vivi aquilo, eu já fui e sou a Leo. Não é um livro fácil de digerir, contudo, a prosa poética torna-o suportável. Mil vezes sim. E quero MUITO que a Inês pegue nesta obra de arte.
Fiquei agarrada à escrita da Valentina, achei muito poética e adequada com o enredo. Aborda a ideação suicida, a nostalgia da infância, a importância da maternidade/paternidade, perda de identidade, bulimia nervosa, entre muitos outros...a Leo é uma personagem muito complexa, mas adorei acompanhá-la ao longo da história. Por vezes, a leitura tornava-se um pouco confusa porque havia saltos temporais constantes, por vezes, a cada parágrafo tornando-se muito difícil de entender à primeira vista mas vale a pena o esforço para ler o livro ❤️
Leo cresceu numa família disfuncional, com uma mãe pouco afetuosa e com oscilações do humor, e um pai que nutre um hábito bizarro que causa traumas em toda a vida de Leo.
Apenas o amor dos avós, Dúlio e Inês, traz algum conforto à vida de Leo, já que também as suas experiências amorosas estão condenadas ao fracasso.
Num momento de desesperança, Leo tenta pôr fim à sua própria vida, mas as lembranças felizes da infância com o avô resgatam-na do fundo do poço. E, na verdade, a vida reserva-lhe ainda a dura missão de cuidar do seu pai, que padece de uma doença terminal.
Será Leo capaz de sarar as feridas do passado? Terá forças para recomeçar uma nova vida e livrar-se dos fantasmas que carrega?
Com uma narrativa que ora nos leva ao passado, ora nos traz de volta ao presente, Valentina Silva Ferreira volta a surpreender-nos com esta história de uma família cheia de segredos por desvendar e com a escrita brilhante que já lhe conhecíamos de Vertigens.
Mais um livro maravilhoso deste querido mês de agosto.
É o segundo livro que leio da autora e gostei muito mais deste. O enredo é cheio de acontecimentos e, a um dado ponto, pensei "mas será verosímel mais uma desgraça / surpresa / acontecimento?". Lembrei-me então que o meu namorado diz que a história da minha família dava um reality show de várias temporadas, e quase me julguei por ter achado que isso poderia ser um ponto negativo do livro. Não o é. Achei Leo uma personagem fortemente descrita, em que lhe conseguimos ver diversos lados. O frágil, o carinhoso, o cuidador... mas também o rancoroso, no seu diálogo e maneira de estar em certas partes do livro. Gostei que - em alguns desses momentos - a vítima quase fosse o vilão, tendo em conta as circunstâncias. Na maior parte do livro, gostei da escrita... excepto no final, depois d'O Último Grande Acontecimento (digo assim para não dar spoilers). Enquanto leitora, já não precisava de tantos floreados naquele momento... É pena que tenha sido no fim, porque deixou-me com um gostinho a amargo em termos de escrita que ainda não tinha surgido até aí. Seja como for, recomendo bastante a leitura deste livro: pela escrita, pelos tópicos abordados e respectivas causas/consequências, pela forma como a Valentina sabe sempre tão bem descrever relações entre personagens... Muitas partes podem ser um murro no estômago, mas é sem dúvida um excelente drama familiar.
3.5⭐ ao contrário do que li em muitos comentários, não achei nada confuso nem o início nem nenhuma parte do livro. Há um momento a ser contado mas de repente, a narradora está perdida nos seus pensamentos e nós vamos atrás, gosto muito disso. Só que eu adorei Vertigens, um livro 5⭐ que para além de ter adorado a história, adorei ainda mais a escrita... Então as expectativas para este Um Lobo no Quarto estavam muito elevadas e infelizmente não o achei tão bom... Mas continuo a ser fã da Valentina e quero ler mais, sem dúvida 🤍
Os lobos podem estar onde menos se espera.🐺 ● A história de uma menina que tentou suicídio e foi salva por uma figueira. 🌳Leo cresceu numa família disfuncional, com uma mãe pouco afetuosa e um pai que tem um hábito nojento que irá causar traumas para toda a vida de Leo.😟 ● Uma história com uma carga emocional incalculável . São abordados vários temas, de entre os quais a doença mental e abusos. Gostei bastante do tema do livro, no entanto o início começou um pouco lento e confuso, ganhou forma a meio, mas o final deixou um pouco a desejar. ● Se recomendo é um nim…🤷🏼♀️
Um livro sobre mulheres, sobre coisas inacreditáveis (e que, mesmo assim, estão ao nosso redor todos os dias), sobre um (eterno) pensamento machista que os homens sabem o que é melhor para nós, sobre o facto de a culpa ser nossa, inequivocamente SEMPRE nossa.
Uma escrita fácil, que pega, com algumas reviravoltas e novidades pelo caminho. Aguardo ansiosamente a história da vitória. (E talvez algo mais sobre a Leo)
Um livro que aborda temas difíceis e duros para o leitor. Um livro que espelha realidades tão próximas e tão familiares do quotidiano (infelizmente). Leo, a personagem principal e foco de toda a narrativa, tem que fazer o impossível: cuidar do pai que está a morrer, pai esse que não a ama, não como filha. Leo cresceu amada pelo seu avô e quando o mesmo partiu algo nela também cessou. Leo quis morrer. Vítima de um pai que lhe roubou a infância e de uma mãe ausente, também ela a lutar contra os seus demónios, tem que crescer batalhando consigo, lutando contra as amarras do passado e correr rumo à sua liberdade de espírito, mas para isso tem que perdoar, tem que tentar esquecer e isso é tão, mas tão difícil. Como perdoar quem nos fez mal? Este livro é narrado a vários tempos e foi das poucas coisas que eu não gostei tanto porque por vezes não entendia logo em que linha temporal estava no inicio de cada capítulo. Mas ultrapassando essa questão, mais uma vez a escrita da Valentina é lindíssima, inclusiva, com capítulos curtos, e a prova de as nossas autoras são uma força da natureza. Gostaria muito de vos convencer a ler este livro, acho que não se arrependem e talvez conheçam uma “Leo” que precise de se libertar. @bibliotecamil_insta
perdão a quem gostou deste livro mas não é um bom livro. com os temas que tratou, tinha tudo para ser um livro excepcional mas foi leviano, raso, um clichê interminável e sinceramente para falar assim destes assuntos mais valia não falar nada. para além do extremo dramatismo, plot twists completamente irrealistas e sem sentido o que tirou qualquer tipo de credibilidade a esta narrativa. não recomendo.
Para mim o melhor livro da Valentina!!! Ficamos de tal forma imiscuídos na vida e nos sentimentos da Leo, que durante estas páginas os vivemos como sendo nossos. Bravo, profundo e maravilhoso. Uma ode à resiliência. Parabéns 👌🏻
Estava com as expectativas muito elevadas para este livro, tinha adorado vertigens mas com este não aconteceu o mesmo. História interessante mas escrita confusa, muitos saltos temporais difíceis de acompanhar
"Um Lobo no Quarto” não é um livro que consola. É um livro que confronta com silêncios, sombras e dor interna. Faz-nos recordar que nem todos os traumas precisam de resolução, basta que sejam compreendidos.
Gostei muito deste livro. A Valentina escreve muito bem e criar narrativas muito interessantes e profundas. A escrita em alguns momentos foi um bocadinho confusa, mas depois habituamo-nos. Irei continuar a ler as restantes obras da Valentina :)
Estou rendido a este livro. Completamente apaixonado e arrebatado por esta história. Este livro tem um lado mais triste, mas que aborda temas atuais e que precisam de toda a atenção. Um livro que vou recomendar a toda a gente.