O terceiro romance de Lucas Rocha, autor de Rumores da cidade
O que se esconde entre presente, passado e uma história de amor não vivida?
Depois de se assumir gay para o mundo, Mateus, de quinze anos, vai passar as férias de verão com a família no sítio de seu avô, José Guimarães, no interior de São Paulo. O patriarca é um famoso escritor que está concorrendo ao prêmio máximo da literatura brasileira pela continuação de um de seus renomados romances — uma história de amor entre duas mulheres nos anos 1970.
Mas, em meio à celebração, José é questionado por uma jornalista que investiga a verdadeira autoria de suas obras. Isso porque, há anos, a escritora Ana Cristina Figueiredo alega que ele se apoderou de sua história para escrever o livro que lhe rendeu tanto prestígio.
Curioso para saber verdade, Mateus se junta a sua prima Sofia para investigar o passado de seu avô e de toda a família. Ao descobrirem o diário escondido de sua falecida avó, perceberão que tudo o que entendiam como fato pode ser apenas um ponto de vista e que o amor talvez seja a maior de todas as revoluções.
Do escritor brasileiro Lucas Rocha, A história que nunca vivemos é um romance envolvente com toques de mistério sobre família, identidade, amor e literatura.
quero chorar ao pensar em quantas anas cristinas e marias luizas tiveram seu direito de amar NEGADO e passaram o resto da vida sem experimentar o gosto do verdadeiro amor pqp!!!!!! 4,5*
Até onde você está disposto a ir para desvendar o passado? Em A história que nunca vivemos, Mateus, que acaba de se assumir gay na internet, viaja com a família para um casarão no interior a fim de prestigiar o avô, escritor de um renomado romance brasileiro, que concorre a um novo prêmio literário. Porém, o passado talvez não esteja tão assentado como parece quando outra escritora, cujo livro não atraiu tanto sucesso, acusa o avô de roubar a sua história. Então, com a ajuda da prima Sofia e o antigo diário de sua avó, Mateus embarca em uma jornada de retorno ao passado em busca de uma verdade: afinal, quem viveu a história mundialmente famosa da Casa Azul?
Com uma escrita absurdamente envolvente, honesta e delicada, Lucas Rocha nos faz mergulhar em uma narrativa repleta de mistérios e reviravoltas enquanto adentramos o importante debate acerca da apropriação de autorias minoritárias. Inserindo-nos, ainda, no contexto da ditadura militar brasileira, o que nos leva a outra importante pergunta: quantas Anas e quantas Luizas não foram apagadas e escondidas ao longo de nossa história?
Esse livro, por diversas vezes, quebrou o meu coração em um milhão de pedaços para, logo em seguida, costurar tudo de volta em seu devido lugar. Entre viagens do presente ao passado, me senti verdadeiramente apegada por cada um desses personagens e por todas as histórias que eles, de fato, viveram. E acabei a história de Mateus, Luiza, Ana e Sofia com a certeza de um novo favorito!
Esse livro foi uma supresa gigantesca. Não tinha muitas esperanças por ser um romance sáfico escrito por um homem, mas Lucas Rocha me surpreendeu muito positivamente. A escrita dele é feminista e muito madura, a ponto de retratar, de diferentes formas, cada personagem e de transparecer suas diferentes idades. Muito bem escrito.
Que livro encantador, essa leitura foi tão prazerosa que me reconectou com o sentimento do ato de ler, me despertava. Sem pressa, absorvendo aos poucos a história incrivelmente tecida, me deixando acreditar que estava fazendo parte de tudo que vai acontecendo ao longo da história, muito mais sobre sentimentos e sensações do que sobre números de livros lidos. Tanto, que eu não conseguia ler muito de uma vez só, pois algumas partes me revoltaram tanto, que era preciso tempo para digerir. Em outras uma tristeza tomava conta que não tinha vontade de continuar a adentrar ainda mais na história. Que escrita espetacular, a forma como a história é contada por Mateus, foi uma ótima ideia. Eu só queria abraçar a protagonista, depois de tantos acontecimentos. Acredito que no cenário atual, fale ainda mais sobre a importância de ter voz, ter atitude, dizer que todos merecem o respeito e como o próprio autor autografou, "que os nossos amores sejam revolucionários!"
Lucas Rocha escreveu algo profundamente necessário. A cada página, a mensagem ecoa: nosso amor ainda é revolucionário. E a luta, apesar das vitórias, continua. Que possamos seguir sendo quem somos — com orgulho, com coragem, com amor.
Lucas Rocha wrote something deeply necessary. With every page, the message echoes: our love is still revolutionary. And the fight, despite the victories, goes on. May we continue to be who we are — with pride, with courage, with love.
Confesso que não esperava uma história tão emocionante quanto essa, que me foi apresentada. Aqui conhecemos a história de Mateus, recém assumido gay, que está aprendendo a celebrar ser quem é. Pronto para enfrentar uma temporada na casa do avô, ou talvez não tão pronto assim, Mateus vai lidar com uma terrível revelação: seu avô sofre acusações de plágio de uma senhora.
Curioso com a situação, Mateus, com ajuda de sua prima Sofia, passam a investigar o passado do avô (que é bem amargo, por sinal). As descobertas serão chocantes e, à medida que segredos vão sendo revelados, vemos uma história de amor que se ocultava nas sombras da família de Mateus.
Um livro doloroso sobre amor. Sobre não conseguir viver o amor que foi presenteado a você. É uma história que retrata uma sociedade atual, que aos poucos aprende a aceitar a comunidade LGBTQIAPN+, é uma sociedade antiga, que tirava as escolhas das mulheres e as tornava meros utensílios nas mãos dos maridos.
Eu imaginei me emocionar, sim. Mas não imaginava que seria tanto. Não imaginei que iria querer tanto o bem de alguém, quanto de alguns personagens dessa história.
Nem toda história tem um final feliz. Mas, nem toda história termina com a morte. A lembrança é uma maneira de viver. E é isso.
Preciso começar dizendo que não tem nada melhor que começar o ano com uma leitura cinco estrelas. Fazia um tempo que eu queria ler esse livro, tive a oportunidade de comprar e ele me surpreendeu muito mais do que eu imaginaria. O Lucas Rocha acertou demais nessa história. Senti raiva, tristeza, dor, felicidade, vontade de me matar, vontade de matar alguém, entre outros sentimentos diversos. É uma história profunda, que te prende do início ao fim com uma escrita cativante e personagens interessantes. A Maria Luzia foi uma mulher muito forte, eu não teria aguentado um terço do que essa mulher aguentou. Queria ter a oportunidade de ler os livros dela e da Ana, fiquei super curiosa. Agora, sinto que preciso ler outros livros do autor, espero que me deixem tão maravilhada quanto esse.
“Mesmo que ela não pudesse ter vivido sua história de amor, do jeito que sempre quis, sei que estava ali, naquele momento, orgulhosa por tudo o que havíamos feito. Mesmo sem querer, ela havia sido a maior de todas as revolucionárias.”
3,5 — Depois de Rumores da Cidade e o já clássico Você tem a Vida Inteira, minha expectativa era alta. Adoro a prosa de Lucas Rocha e a premissa desse livro, apesar de lembrar bastante o filme “A Esposa”, me chamou atenção pois falaria sobre o mercado editorial. Entre o presente e o passado, contado através de cartas, acredito que o enredo se perdeu. Mesmo sendo interessante desbravar a historia de amor safica, a forma como isso se traduziu para as paginas foi meio entediante. As cartas pareciam uma quebra na parte do presente e acredito que outras formas poderiam ter sido empregadas para que isso acontecesse.
As cenas românticas sao fofinhas mas carecem da mesma força literária dos outros livros do autor. No fim, ainda é um livro bom mas o mais fraco dentre os que li de Lucas até agora.
Amei esse livro !! Uma historia incrível, contada de uma maneira sensível, que me fazia não querer largar o livro livro Só o largava quando ela caia das minhas mãos pq eu estava cochilando as 2 hs da manhã e insistindo em continuar lendo - rsrs A história da Ana e da Maria Luiza é linda e sofrida, mas a justiça é feita e o final emocionante muito Recomendo muito a leitura !!
4.5 estrelas Eu devorei esse livro! Eu me senti tão representado em algumas situações, percebi que nenhuma vivência é única. Apenas o final que não curti tanto, mas nada que atrapalhe essa excelente história!
Essa história me prendeu do início ao fim. Me apeguei aos primos Mateus e Sofia e a história proibida de sua avó. houveram alguns erros de edição, mas nada que atrapalhasse a história. Queria uma continuação sobre o ponto de vista de Ana Cristina 🥺🥺
“Este livro é uma homenagem ao amor que nunca tivemos o direito de expressar. Eu o escrevi pensando unicamente em você. Mesmo depois de todos esses anos, você ainda é a minha garota. A garota da casa azul. Da sua amada,”
muito bom! adorei os personagens, a trama tanto do presente quanto do passado é muito envolvente e o jeito que o final se desenrola é bem satisfatório era o livro que eu tava precisando pra sair da ressaca literária