Jump to ratings and reviews
Rate this book

Ποιος ξέρει

Rate this book
«Γράφω επειδή το βλέµµα της µητέρας µου εξαφανίζεται, επειδή η σιωπή της µε τυλίγει. Γράφω για να γεµίσω τα κενά. Γράφω για να δω το µετά. Γράφω για ν’ αρέσω. Γράφω για να περάσει η νύχτα. Γράφω για να σκαλίσω µε την άκρη του δακτύλου µου τις πληγές της ύπαρξης. Γράφω για να γίνω δυσάρεστη. Γράφω για να πάψω πια να φοβάµαι. Γράφω για να σώσω ό,τι µπορεί να σωθεί. Γράφω για να µάθω ποια είµαι. Αν δεν πάρω απαντήσεις, τότε θα τις επινοήσω». Μέχρι να µείνει έγκυος, η Πολίν δεν είχε αναρωτηθεί ποτέ για τις ρίζες της. Τώρα, όµως, η καταγωγή της γίνεται θέµα ζωτικής σηµασίας για εκείνη, αρχής γενοµένης από την προσπάθεια να εξιχνιάσει για ποιον ακριβώς λόγο η οικογένειά της της έχει δώσει τρία επιπλέον ονόµατα: Ζαν, Ζερόµ, Υζέ. Η µητέρα της εµφανίζεται απρόθυµη να τη διαφωτίσει, αλλά η Πολίν είναι αποφασισµένη να µάθει ποια είναι στην πραγµατικότητα και, αν δε βρει απαντήσεις, να τις επινοήσει. Καθώς το φανταστικό και η πραγµατικότητα µπερδεύονται, η αναζήτησή της θα την οδηγήσει σε µια µακρινή πρόγονο, έναν εξαφανισµένο οικογενειακό φίλο και στην ηρωίδα ενός θεατρικού έργου. Και το µυθιστόρηµα θα εξελιχθεί σε µια ωδή στην παντοδυναµία της φαντασίας.

256 pages, Paperback

First published August 18, 2022

13 people are currently reading
527 people want to read

About the author

Pauline Delabroy-Allard

15 books70 followers
Pauline Delabroy-Allard (born 1988) is a French writer. Her first novel, All About Sarah, was published in 2018, and received numerous awards and critical acclaim.

****************

Pauline Delabroy-Allard est la fille de l'universitaire vernien et écrivain Jean Delabroy. Après avoir fait des études de lettres classiques, elle devient libraire, ouvreuse dans un cinéma puis, à 23 ans, professeure documentaliste dans un lycée.

En 2018, son premier roman publié, aux Éditions de Minuit, Ça raconte Sarah, obtient une reconnaissance critique importante, et le prix des libraires de Nancy / Le Point et le Prix Envoyé par la poste, et est sélectionné dans la deuxième sélection du Goncourt ainsi que pour le prix Goncourt des lycéens6. Elle est lauréate du prix Liste Goncourt : le choix polonais décerné à Cracovie par un jury d'étudiants polonais en langue et littérature française puis du prix Liste Goncourt : le choix de la Roumanie. Le 20 novembre, elle remporte le Prix du Style, puis le 11 décembre reçoit le prix du roman des étudiants France Culture-Télérama. En mars 2019, l'écrivaine reçoit également pour ce roman le prix Liste Goncourt/Le choix de la Suisse.

Elle publie en avril 2021 un recueil de poésies intitulé « Maison tanière » aux éditions Iconoclastes, dans la collection L'Iconopop.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
92 (19%)
4 stars
163 (34%)
3 stars
146 (30%)
2 stars
63 (13%)
1 star
9 (1%)
Displaying 1 - 30 of 66 reviews
Profile Image for Paula Mota.
1,668 reviews567 followers
June 30, 2025
Escrevo para não ter de fazer outra coisa. Escrevo para dar uma certa compostura à existência. Escrevo para me convencer de que tudo correrá bem. Escrevo para me convencer de que nem tudo é assim tão mau. Escrevo para que os dias passem, para que a vida passe. Escrevo para manter as mãos ocupadas. As minhas mãos escrevem. (...) Exumam as ideias que trago dentro de mim, descobrem-nas, desenterram-nas.

Para promover “Quem Sabe”, a editora portuguesa usa como isco o nome de Annie Ernaux, no entanto, Pauline Delabroy-Allard, nascida nos anos 80, nada tem a ver com a vencedora do Nobel além do facto de ser francesa. Enquanto Annie é fria nos seus relatos, escarrapachando tudo para todos verem, Pauline é subtil e graciosa no seu testemunho, indo até meio do caminho e deixando o leitor percorrer o restante.
Como tenho dois nomes próprios e as pessoas me tratam sempre por aquele que acho menos bonito, decidi de forma pragmática que os meus filhos teriam um único. Pauline tem, por contraste, mais três nomes próprios, Jeanne, Jerôme (um nome masculino) e Ysé, com os quais se confronta ao tirar o bilhete de identidade e, querendo escolher um nome para o bebé que traz dentro de si, começa a investigar a sua origem.

Quero escavar a espessa camada da identidade que é a minha, que parece ser a minha, antes de dar à luz uma nova identidade. Quero raspar o palimpsesto. Quero descrevê-los, escrevê-los. Ao mesmo tempo, preferia ser capaz de inventar personagens, de me esconder atrás delas. (...) Vou aprender a conhecê-los, assim como se aprende a conhecer os membros de uma família reencontrada, um velho parente esquecido.

E para o fazer, recorre às três questões fundamentais do pensamento de Kant, que posso saber? que devo fazer? que me é permitido esperar? tornando-as os capítulos do seu livro, cada um dedicado a um dos nomes que acompanham o seu.

Saber quem é Jeanne revela-se uma tarefa complicada, pois aqueles que lhe poderiam contar quem foi essa sua antepassada, são pessoas algo bizarras que a criaram de uma forma sui generis.

Mas na minha família, as pessoas não conversam. Ou antes, sim, dizemos muitas coisas uns aos outros e gostamos de tagarelar, desde que não se fale do passado, dos passados.(...) Para nós, o normal é evitar os assuntos sensíveis, rir para dissimular a verdade, rodear a questão, responder a alhos com bugalhos, historietas, patacoadas.


Na peugada de Jêrome, a narradora vai até à Tunísia, de onde volta com um frágil gatinho, com o qual se passeia pelo cemitério de Montparnasse, morada final também de Marguerite Duras.

A verdade é que adoro este gato, é a prova viva de que, mesmo quando não se passa nada, acontecem coisas, e mesmo quando julgamos estar sós, encontramos alguém, e mesmo quando a vida estagna, a existência não se detém.

Por fim, para descobrir quem é Ysé, refugia-se na casa de campo da família, com um livro surripiado à mãe, a partir do qual imagina um filme.

A primeira didascália informa que a ação decorre na proa de um grande paquete. Mas então... é Marguerite Duras? É isso? Estamos no meio do Oceano Índico, entre a Arábia e Ceilão . Aí está, eu tinha a certeza. É Duras, é o ciclo indiano, é o fascínio que tenho por ela, que descreveu países que não conhecia, é a admiração que tenho por ela, que soube conjurar imagens de coisas que lhe eram desconhecidas apenas com palavras, as mesmas palavras banais que toda a gente usa.

Se é por isso que equiparam Pauline Delabroy-Allard a Duras, não sei, mas para mim é uma comparação forçada. A escrita de Pauline é muito focada e clara, onde o sofrimento é sublimado com tanta discrição e elegância, que temos de ler nas entrelinhas para perceber o que realmente aconteceu.

Talvez seja isso que me espreita desde que comecei a escrever. Talvez seja a loucura que me ronda, quando me afasto do mundo para lançar ao papel as palavras que me atravessam o corpo como arrepios de febre. A reclusão é a única forma de me libertar do choque da lembrança do dia branco, mas, com a reclusão, a possibilidade do desvario, da demência.

Não tenho por hábito dizer que um determinado livro não é para toda a gente, porque de facto nenhum o é; até mesmo o livro mais consensual pode ser desprezado por alguns leitores. Contudo, este livro não será 5* para muitos e explicar por que razão o é para mim, é como tentar explicar por que sentimos afinidade ou atracção por determinada pessoa. Às vezes, é apenas uma questão de química.
Profile Image for Lucia Nieto Navarro.
1,390 reviews363 followers
July 2, 2023
La hija es una historia sobre la identidad de las personas y todo lo que eso conlleva.

La protagonista irá hacerse el dni a sus 30 años y descubre, que tiene tres nombres, es ahí cuando se cuestiona de donde vienen esos tres nombres , sus raíces ( que son los mismos de la autora) y a partir de esos tres nombres se hace tres preguntas, que marcan la trama de la novela.

Que puedo saber, que debo hacer y que puedo esperar.

Novela diferente con un final inesperado pero nada trágico donde pasearemos por tierras tunecinas y por las calles de parís de los años ochenta.

Una historia que habla de muchos temas, homosexualidad, engaños, familia, drogas…

Libro que me ha gustado pero con muchas cositas que no han llegado a convencerme.
Profile Image for Marta Silva.
302 reviews104 followers
April 6, 2024
2.5 ⭐️
“Escrevo tal como me arrancavam os pensos quando era miúda: ao fim de um, dois, três, está bem?, e depois enganavam-me, arrancavam-no mais cedo do que o combinado, de maneira diabólica, digamos assim, para que não me doesse tanto, para que a surpresa suplantasse a dor, mas a surpresa nunca suplanta a dor, como viria a aprender mais tarde.”

Uma mulher em busca da sua identidade que, desenfreadamente, tenta descobrir quem são as três pessoas que figuram no seu nome.
Esperava uma história mais firme, achei a leitura sombria, inquietante, triste e, por vezes, delirante.

Agradeço ao Maxence e ao Tutu por me terem salvo nesta narrativa, deles, tenho a certeza, jamais me esquecerei.
Profile Image for Laubythesea.
594 reviews1,962 followers
June 24, 2024
A sus treinta años, por primera vez, Pauline se hace el documento de identidad y ve sobre ese papel oficial impreso su nombre completo: Pauline Jeanne Jérôme Ysé. Esos ‘otros’ nombres siempre han estado ahí, formando parte de ella, acompañándola, pero como un gran misterio pues en su casa, jamás se habla de lo que realmente importa. Sus interrogativas fueron evadidas e ignoradas durante años, hasta que al final de dejó de preguntar.
 
El descubrimiento fortuito de una Jeanne en la genealogía de su familia y un suceso que lo cambiará todo, llevarán a la protagonista a indagar en el pasado, para descubrir quienes fueron aquellas personas que acabaron formando parte de su nombre. Una búsqueda que es en realidad un esfuerzo por entenderse, por construirse de nuevo, en un momento donde el suelo parece hundirse bajo sus pies.
 
Una historia sobre la búsqueda de la identidad propia estructurada en torno a las “preguntas kantianas” (¿qué puedo saber?, ¿qué debo hacer?,¿qué puedo esperar?), que se mueve en el pasado, reconstruyendo la existencia de personas que Pauline no llegó a conocer, pero ahora la cogen de la mano, pero también en el presente, en la vida que pasa de largo ante nuestros ojos si no hacemos algo con ella. También un libro de duelo, de amor y de soledad. Un libro que narra la experiencia de querer estar solo para decidir cuál es el siguiente paso a dar.
 
Intimista, lleno de silencios y preguntas sin respuesta, muy personal a pesar de la ficción. No siempre fácil de seguir, con partes confusas, especialmente cuando la protagonista se va encerrando en si misma, se crean bucles y narraciones conviven, pero a pesar de ello, se lee muy fluido.
 
Leí ‘La hija’ en un par de tardes, sufrí con la protagonista y la acompañé en su viaje con gusto, pero en cierta manera, lo acabé con sabor agridulce pues me dio la sensación de que la historia no acababa de estallar. Al suceder algo en vida de la protagonista todo cambia, incluido el devenir de la novela, y particularmente, eché en falta que no ahondara en ciertas líneas temáticas que abre al inicio, pero bueno, como en la vida, a veces, llega algo que trastoca nuestros planes y a veces no volvemos a pensar en lo que nos preocupaba anteriormente o no actuamos de la forma más lógica, sino guiados por las emociones. A veces no llegamos a comprender del todo a quién sufre y creo que eso me ha pasado a ratos con Pauline.
 
Uno de esos libros con los que, curiosamente, he disfrutado más pensando sobre ellos que durante el propio proceso de lectura. En cualquier caso, decir que me parece que la autora escribe de maravilla, capaz de concentrar varios de estilos e historias en pocas páginas. Por ello, seguro que lo intentaré con alguna de sus otras novelas para ver si conecto más y si te llama la atención la premisa, ¡te animo a darle una oportunidad y ver qué te parece a ti!
Profile Image for Ensaio Sobre o Desassossego.
428 reviews217 followers
August 16, 2023
"Escrevo para não ter de fazer outra coisa. Escrevo para dar uma certa compostura à existência. Escrevo para me convencer de que tudo correrá bem. Escrevo para me convencer de que nem tudo é assim tão mau. Escrevo para que os dias passem, para que a vida passe. Escrevo para manter as mãos ocupadas. As minhas mãos escrevem." 💭

"Quem sabe" é o segundo livro de Pauline Delabroy-Allard que, apesar do nome de escritora clássica do século XX (a sério, sou só eu que acho este nome super clássico e chique? 🤣), é uma jovem de 35 anos.

A história de uma mulher que, aos 30 anos, não sabe quem é. Não tem bilhete de identidade, nunca teve, e não tem uma família a quem possa fazer perguntas em relação à sua existência. Quando tenta, a mãe desvia imediatamente a conversa. Na sua família, não se fazem perguntas sobre o passado. Então, a narradora decide partir à descoberta de si própria, da sua identidade.

Este é um livro introspectivo, sombrio, o retrato de uma alma inquieta.
"Eu compreendi que sou apenas um elo da corrente das mulheres que vão acabar deitadas no fundo de uma cova"

"Quem sabe" é, na minha opinião, uma mistura de Clarice Lispector com Annie Ernaux. Na contracapa, também é referido o nome de Marguerite Duras, que eu ainda não li mas que depois desta leitura passou a estar na lista de prioridades das próximas leituras (e compras 🤭)

"Quem sabe" é essencialmente uma viagem existencial de uma alma atormentada... e há lá melhor tipo de livros do que este?

Espero que a Alfaguara não demore a traduzir o livro de estreia da autora, "Ça raconte Sarah" 😍

"Quando se começa a escavar, há que continuar a escavar, quando se começa a escrever, há que continuar a escrever."
Profile Image for Julia.
82 reviews18 followers
September 8, 2022
Je continue mon exploration de la rentrée littéraire 2022 pour mon travail, et je n’avais jamais entendu parler de cette autrice. J’ai été intriguée par son histoire: la narratrice (l’autrice elle même ?) part à la recherche de la signification de ses trois deuxièmes prénoms. J’ai une fascination pour les prénoms depuis toujours et je pouvais sentir que ce livre allait me parler. Il est divisé en trois parties, une pour chaque prénom. La prose danse presque, elle se parle à elle même, c’était hypnotisant. J’ai été bouleversée et emportée par la première et une bonne partie de la deuxième. J’ai été dubitative pour quelques éléments de la deuxième partie et malheureusement la dernière m’a quasi perdue… L’autrice y faisait référence en grands détails à un livre que je n’avais pas lu et je pouvais sentir que ce texte devait grandement parler à la personne qui l’a écrit: mais elle laisse certaines lectrices et lecteurs sur le bord de la route pendant ce temps. C’est dommage parce que le reste du livre m’a tordu les boyaux d’émotions.
Profile Image for Vera Sopa.
743 reviews72 followers
May 20, 2023
Há urgência nas palavras de Pauline. Uma alma inquieta e algo atormentada mas determinada na busca da sua identidade antes de dar à luz uma nova identidade. O que suscita muitas questões no leitor. Quem é esta mulher que não sabe tanto de si aos trinta anos? O que é que se pode esperar?
Um romance que provoca uma certa ansiedade dada a escrita vertiginosa mas que é justificado quando se percebe o que sucedeu a Pauline no dia branco.

Não sei se será do agrado de muitos leitores mas eu gosto de estórias de vida ou de fragmentos em que esquecemos que se trata de ficção. Gosto de pessoas "avariadas" que exprimem o que sentem. É um romance diferente, honesto e sombrio. Introspectivo. Contudo, não amei.
Profile Image for Gabka Koščová.
82 reviews11 followers
July 31, 2025
Autorkin štýl je jedinečný, naozaj. Milujem to, ako sa to číta, ako to ona píše, ako to zvládla prekladateľka preložiť. Nádherné, čítala by som dookola. Ale tie príbehy samé o sebe mnou moc nerezonujú, neviem sa v tom asi nájsť, majú nejakú zvláštnú hĺbku, ktorá mne osobne vyvoláva divné grimasy na tvári. Ale aj tak som za jeden mesiac zhĺtla obe tie knihy, lebo tie slová pokope sú fakt veľkéé och.
Profile Image for Alex.
30 reviews22 followers
June 18, 2023
Que viagem! Consegue-se facilmente perceber as semelhanças com Duras , O Amante. Uma inquietude interior frenética, intensa, alucinante. O quão determinante pode um acontecimento ser na nossa vida. Recomendo muito! Diria que é um 4,5.
Profile Image for Carolina.
328 reviews
December 11, 2023
"Quem sabe" é um livro muito introspetivo, sobre a auto descoberta da protagonista, que se apoia e agarra à escrita: "escrevo para não ter de fazer outra coisa. Escrevo para dar uma certa compostura à existência. Escrevo para me convencer de que tudo correrá bem. Escrevo para me convencer de que nem tudo é assim tão mau. Escrevo para que os dias passem, para que a vida passe. Escrevo para manter as mãos ocupadas. As minhas mãos escrevem."

Pauline, a narradora, vai tirar o bilhete de identidade, pela primeira vez, e depara-se com os seus quatro nomes próprios: Pauline Jeanne Jêrome (nome masculino) Ysé. À medida que decide o nome que quer dar à filha que está para nascer, começa a investigar a origem dos seus três nomes próprios "extra". Quem foram as pessoas que os inspiraram? Que impacto tiveram na vida dos pais?

Falar com a família está fora de questão, pois a mãe não gosta de falar do passado e desvia sempre as suas perguntas... Como tal, só lhe resta seguir as três questões do pensamento de Kant, que dividem o livro em três partes (cada uma dedicada a um dos nomes): que posso saber?, que devo fazer?, que me é permitido esperar?.

Gostei imenso de acompanhar esta jornada de auto conhecimento e de descoberta, que leva a protagonista até à Tunísia, de onde traz um gatinho bebé. É também um ótimo retrato sobre o luto e a perda, e acredito que o tom introspetivo não seja para toda a gente... No entanto, eu adorei esse ritmo e, sobretudo, a escrita, que elevou o livro a um outro nível e me deixou completamente rendida.
Profile Image for Adéla.
264 reviews60 followers
July 22, 2025
Knihu jsem si nechala uležet přes noc a ještě zvyšuji na pět hvězd, protože si myslím, že je úplně výborná a krásně zdařilá po literární a stylistické stránce.

Na první pohled možná trochu nenápadná kniha, přeci jen je o nějakém vlastním vyrovnávání se s rodinnou minulostí (Pauline má tři další jména a v rodině ji nikdo nechce říct, po kom je má, a tak se rozhodne to zkrátka vypátrat), to jsme všichni četli mnohokrát, žejo? Ale tady se k tomu navíc přidává velká naléhavost textu, která čtenáře nenechá být, autorka má smysl pro detail, ale zároveň příliš neokecává kolem. Během postupného bádání po rodinné minulosti se do toho hlavní postava začíná zamotávat, a přesně tam mě to začalo bavit ještě víc.

Profile Image for Nuno.
112 reviews6 followers
May 31, 2023
Identidade, memória… ficção, realidade?!
Quem Sabe de Pauline Delabroy-Allard além de muitíssimo bem escrito é um convite a múltiplas descobertas e leituras, que nos interpela e faz questionar.
Forte, lindíssimo, ambicioso… desafiante…
Não é uma Annie Ernaux, não será uma Duras, (os estilos são diferentes, mesmo tendo pontos de contacto, e sendo referências para a autora) mas é já um valor seguríssimo da literatura francesa e mundial
Espero que não demorem muito a traduzir o Ça Raconte Sarah, o aclamado e premiado romance de estreia da autora…
Profile Image for CCB.
74 reviews62 followers
December 31, 2025
Tanta insistência em parecer profunda, e tão pouco mérito literário para o efeito. “Quem sabe” é uma espécie de peregrinação interior, uma busca por identidades fragmentadas, mas cedo se percebe que o principal mote é tão inverosímil quanto frustrante. A literatura tem que ser mais plausível que a vida real, e a falta de plausibilidade do ponto central perpassa toda a obra e é absolutamente insuperável: como é que a narradora, sem qualquer documento de identificação — nem BI, imagine-se — pôde, afinal, fazer exames nacionais e frequentar o ensino regular? Ou sequer ir ao médico, viver a sua vida normal num país e num tempo como a França da modernidade, em que naturalmente até aos 30 anos a narradora já teria tido múltiplas oportunidades de interagir com as autoridades e com as representações do Estado. Independentemente da (eventual, alegada) conexão com alguma história real, isto é só demasiado inacreditável. Esta e outras incoerências arruínam a suspensão da descrença e o pacto da ficção, e transformam a narrativa numa plataforma para um narcisismo evidente, onde o eu obsessivo se exibe sem qualquer pudor.
[Obsessivo e patológico, mas eu não sou psiquiatra, portanto o diagnóstico de distúrbio dissociativo de identidade vai ficar como achismo das vozes da minha cabeça].

Delabroy-Allard escreve como quem quer ser enigmática, mas acaba por ser apenas caótica e críptica — uma artilharia estilística que visa a profundidade, mas que não a alcança, limitando-se a turvar a prosa e a perder o leitor em nevoeiros dispensáveis. Vagas alusões, cortes abruptos, episódios não explicados: não são sinais de complexidade, mas de desleixo ou incapacidade de encadear substância: o melhor exemplo disso são as figuras literárias com que a autora é comparada (desde Ernaux a Duras passando por Lispector), que usam e abusam da escrita fragmentada e misteriosa sem trair o leitor.
O resultado, aqui, é um mosaico fragmentado, onde o mistério parece uma desculpa para a omissão e para a ausência de sentido claro.
E, no meio desta confusão, o propósito da personagem principal transparece nitidamente: não é uma verdadeira busca pela identidade, mas uma tentativa desesperada de colocar a sua própria dor e ausência de raízes no centro do universo. Um exercício de autoabsorção e autofagia onde a autora, disfarçada de protagonista, insiste em nos lembrar a todo momento que esta sua “obsessão” é o epítome da profundidade existencial. Mas a profundidade não se impõe pelo ruído ou pela desorientação; exige rigor, e isso aqui falta.
“Quem sabe” é um livro que se protege atrás de um verniz de intelectualismo e introspeção para camuflar as falhas estruturais e narrativas. E, se a literatura é também suspensão da incredulidade, aqui essa suspensão é esmagada por incoerências que, como pedras, pesam e afundam o potencial da obra. Em suma, mais vale cair em graça do que ser engraçado — e neste romance o que temos é sobretudo pretensão sem graça, um vazio recheado de ruído e autocomiseração, à espera que alguém se compadeça.
Profile Image for Emma.
870 reviews44 followers
October 19, 2022
3.75/5
The narrator finds out that she's pregnant and this triggers the desire to learn more about the other names that she bears : Jeanne, Jérôme and Ysé. Each part of the book is a little investigation on where each name is coming from. The first two parts were interesting, the second one even brought some tears to my eyes. And the writing...!! I loved it ! I'm going to be reading her other book, for sure.
I was very enthusiastic until I got to part three. Until then I thought this was a well-rounded and well-written novel, and the writing especially really captured my attention. I was completely immersed in the book.
But the third part lost me. So she starts reading this novel (or play? I can't remember it's been over a month) and we get to read ENTIRE passages of this other book. I just really dislike this kind of narrative device: why would I want to read another book within a book? I understood that she felt like the book reflected her life/her thoughts and that's what's so great about literature in the first place but this was very frustrating. To some extent, it felt lazy. Like she didn't know what to write about anymore. So she threw in pages and pages of this other novel between her narration.
I completely lost interest and that's how I finished the book.
Overall it was good, I just regret that last part.
Profile Image for Aranzazu Elbauldeloscolores.
969 reviews68 followers
September 1, 2023
Nos cuenta la historia de una mujer que nunca ha tenido carnet de identidad hasta que está embarazada de su primera hija. Cuando lo hace descubre algo raro y es que tiene varios nombres de pila. En su casa nadie habla del pasado pero ella quiere saber y entender y más cuando al tener a su hija algo sucede que la deja en un estado en blanco y su necesidad de saber.

Ahí empieza su locura por empezar a investigar sus orígenes, su pasado y el rastro de 3 fantasmas para poder encontrar la salvación o por lo menos, una identidad real.

Es un libro real y crudo. De búsqueda de uno mismo y del pasado. De desesperación y de lucha y de mucha reflexión. También es un libro de mujeres, feminista, donde se busca a las mujeres que han desaparecido de su pasado y han sido borradas. Es un libro que se lee muy bien, lo he sentido como un viaje reflexivo, para pensar y disfrutar. Ese final que nos trae es un lujo, una explosión final que te llena de energía.

Todos los personajes me han gustado, desde la protagonista a la abuela enajenadas, todos. Sobre todo las mujeres, por supuesto. Un libro femenino, fuerte, reflexivo y de locura buena también.
Profile Image for Huguelet Michou.
324 reviews5 followers
September 18, 2022
Pas lu jusqu'au bout, je me suis lassée de cette quête qui m'a semblée futile. J'aime bien le style et l'écriture de l'autrice, mais le thème traité m'a paru ennuyeux.
Profile Image for Javisanx.
81 reviews7 followers
July 20, 2023
Novela introspectiva, en parte autobiográfica con tintes feministas y siempre presente la literatura y las artes escénicas. Escribe de manera fluida y directa aunque a veces cuesta comprender esos pensamientos sobre la busqueda de su identidad. No es un libro para todo tipo de lectores, ni siquiera a los que nos gustan los libros extraños que te llevan de un lado a otro sin saber muy bien donde nos vamos a encontrar cómodos en todos los capítulos. A mi personalmente la tercera parte se me ha hecho un poco cuesta arriba dónde por momentos no he llegado a comprender que me quería contar. Sin embargo las dos primeras partes me han gustado bastante, sorpresa agradable para los amantes de los animales especialmente de los gatos.
Pienso que es una gran escritora con mucho talento y mucho que contar aunque a veces no consiga conectar con el lector. Con un ritmo a veces casi musical te traslada de lo cotidiano a lo extraordinario y de lo bello a lo doloroso.
Autora de las nuevas generaciones que viene pisando fuerte con un estilo muy personal.
Profile Image for améline.
47 reviews2 followers
April 6, 2024
J’ai le souvenir d’avoir dévoré et adoré Ça raconte Sarah lors de sa parution mais alors là, pour le coup, j’ai vraiment pas passé un bon moment. J’ai trouvé la quête vaine et mené dans un style d’une lourdeur…plus jamais.
Profile Image for Martina Hellebrandová.
100 reviews10 followers
January 7, 2024
Nebudu předstírat, že se to četlo samo, ale jednou bych takto chtěla umět pracovat s jazykem 🤌
546 reviews50 followers
July 10, 2022
Après le très remarqué "Ça raconte Sarah" Pauline Delabroy-Allard publie son second roman Qui sait. Un récit passionnant où l’autrice part à la quête d’elle-même pour se sauver.

La narratrice Pauline doit demander pour la première fois une carte d’identité. Quand qu’elle va la chercher à la mairie, elle est interpellée par les trois prénoms accolés au sien : Jeanne, Jérôme et Ysé. Alors qu’elle s’apprête à donner la vie et à choisir un prénom pour son futur enfant, elle ressent le besoin de savoir qui sont les fantômes qui l’accompagnent depuis toujours et qui continuent de vivre en elle.
Elle commence alors à s’interroger sur l’origine de ces prénoms. Chacun va constituer une partie du roman. Certaines découvertes sont évidentes : Jeanne était son arrière-grand-mère et Ysé, l’un des personnages de la pièce Partage de midi de Paul Claudel. Mais d’autres plus énigmatiques vont faire l’objet d’une véritable enquête. Pauline questionne beaucoup : pourquoi avoir choisi ces prénoms ? Que représentent-ils ? Elle part alors sur leur trace, interroge, et collecte les indices. Sa recherche l’amènera à Sousse, dans des boites de nuit parisiennes mythiques, dans la Chine de Claudel, dans une maison d’un village du Sud Ouest…
Très vite, la jeune femme se retrouve confrontée aux secrets de ses parents, car dans sa famille le passé est tu. Elle devra trouver seule les réponses à ses questions. Pauline entraine le lecteur avec elle. A mesure qu’il avance, il découvre un roman en train de s’écrire, et une écrivaine qui peu à peu trouve des réponses en reconstituant l’histoire de sa famille.
Car, un prénom est souvent un choix guidé par l’inconscient. Il est le reflet de l’imaginaire des parents, de ce qu’ils veulent transmettre, de leurs désirs et de leur histoire.
L’écriture de Pauline Delabroy-Allard moderne et vive emporte le lecteur et sert à merveille ce roman intime. Avec Qui sait, elle signe un roman introspectif pudique très convaincant.
Profile Image for Mariana Afonso | Books Of My Own.
225 reviews102 followers
November 13, 2023
um livro sobre procurar quem somos através da escrita, da literatura. sobre escrever como forma de sobrevivência.

uma pesquisa por entender a sua própria identidade, sobre perceber as ramificações do passado anterior a si na construção do seu ser. sobre famílias e o que não é dito, o que não é falado. sobre vidas passadas e ocultas, sobre vidas futuras por concretizar.

a um labirinto de pensamentos de dor e procura de refúgio.

muito bem escrito
21 reviews3 followers
January 27, 2024
Um romance comovente- uma viagem pelo auto-conhecimento e a procura de apaziguar a dor da perda
Profile Image for Pauline.
101 reviews
August 7, 2025
Choquant à quel point j'ai pas du tout aimé.... Cette lecture a été un supplice vraiment quelle déception après avoir tant aimé Ça raconte Sarah...
Profile Image for Sil Bueno.
132 reviews51 followers
July 9, 2023
Todo raro.

No sé muy bien qué es lo que esperaba de este libro dado que la sinopsis me pareció lo suficientemente curiosa como para escoger este libro pero no lo suficiente como para saber si iba a gustarme o no.

Durante toda la narración del libro he tenido la sensación de que estaba leyendo el diario de una persona o directamente su cabeza. Con pensamientos inconexos, desarrollos interrumpidos o repetidos en bucle y todo esto sin acabar de comprender a la protagonista.

La motivación que dispara su búsqueda y la historia del libro ya es extraña de por sí, pero el cómo la protagonista lo gestiona y trata de encontrarse a sí misma es bastante confuso en algunos puntos.

Lo único que me ha llegado un poco más podría ser el hecho de recoger esta misión de encontrarte a ti mismo como manera de esconder y superar la pérdida, pero aún así no ha sido lo suficiente como para ganarse una segunda estrella. Me ha dejado bastante indiferente, y lo único positivo que podría decir es que 220 se leen sin problema (la manera de escribir es sencilla de seguir, aunque la historia no lo sea tanto).
Profile Image for Michaela.
140 reviews5 followers
March 16, 2024
Tohle byl zase koktejl emocí a divoká jízda. Stejně jako prvotina autorky byla tohle kniha, která výborně kombinuje imaginaci a realitu, respektive mezi nimi občas úplně smazává hranici.
Bolestnej příběh o vyrovnávání se se ztrátou skrz hledání sebe sama (a svého původu) se mě dotknul. Od toho, abych mu dala pět hvězdiček, mě držel jen občas až přílišný rozostření reality, který mi někdy nedávalo úplně smysl.
Profile Image for Noémie.
319 reviews78 followers
August 26, 2022
un très très beau récit, très poignant. j'adore l'écriture de l'autrice, à la fois saccadée et très poétique. j'adore aussi les récits familiaux, les histoires non-dites qu'on invente et qu'on gratte à mesure qu'on écrit. ça fait sens.
j'ai été un peu perdue sur la fin, Ysé, etc. les références à Duras m'ont touchée.
Profile Image for Denisa Ballová.
429 reviews323 followers
August 30, 2024
Francúzi a Francúzky majú zvláštnu tradíciu - svojim deťom dávajú niekoľko mien - po starých rodičoch, najlepších priateľoch, celebritách. O týchto menách sa málokedy hovorí, zapadnú medzi prvým menom a priezviskom. Pauline Delabroy-Allard z tejto skutočnosti vychádzala, keď napísala knihu o menách, ktoré jej hrdinku (zhodou okolností tiež Pauline) definujú. Keď si ide totiž vybaviť občiansky preukaz, zistí, že je nositeľkou ešte troch mien - dvoch ženských a jedného mužského. A tak začne pátrať po ľuďoch, ktorých meno dostala.

“(…) že se ještě pořád snažím dopátrat pravdy, pochopit, co jsem zač v tom řetězu žen, ve stínu všech těch lidí, co tu existovali přede mnou, (…).”

Kto čítal prvotinu tejto francúzskej autorky s názvom Taková je Sarah vie, že Delabroy-Allard píše výnimočne. Také skladby viet som v knihe už dávno nevidela (pochvala aj prekladateľke Vendule Něchajenko). Francúzska autorka strháva dejom, ale hlavne vnútornými monológmi, v ktorých hlavná postava odkrýva premýšľanie nad svojou rodinou (hlavne mamou, ktorá nekomunikuje), pôvodom, materstvom a jazykom. Že je to mnoho tém pre novelu s menej ako 230 stranami? To vám poviem, no Pauline Delabroy-Allard to bez obáv zvláda. Nie je tam žiadne tliachanie, prázdne miesta, klišé, ťažkopádne metafory, ale nádherný text o bytí (s odkazmi na Kanta), trápení, láske (vždy brutálnej a silnej) a poznaní.

“(…) existuje člověk tak trochu už předtím, než existovat začne? V rozhovorech těch, kteří naši existenci brzy započnou. V přízracích a stínech těch, co jsou v té době živí, než nás jako mrtví začnou pronásledovat až do naší vlastní smrti.”
Profile Image for Book2chance.
422 reviews15 followers
August 22, 2024
Η πόλιν Ντελαμπρουα-Αλλαρ γεννήθηκε το 1988 και σπούδασε φιλολογία. Το πρώτο της βιβλίο "Αυτά λοιπόν με την σάρα" που είχε κυκλοφορήσει το 2020, είχε μεγάλη επιτυχία και αποδοχή από τους γαλλικούς φιλολογικούς κύκλους ενώ μεταφράστηκε σε 35 χώρες. Την ίδια επιτυχία φαίνεται ότι έχει και το δεύτερο βιβλίο της"Ποιος ξέρει ;"και όχι άδικα.

Το ύφος και το λογοτεχνικό στυλ της είναι ιδιαίτερο και εξυπηρετεί απόλυτα τόσο την μυθοπλασία όσο και την γραφή. Στον αναγνώστη δίνουν την αίσθηση του πηγαίου και αυθεντικού.
Η ηρωίδα Πολίν,Ζαν ,Ζερόμ ,Υζε κυοφορεί το πρώτο της παιδί, η πρωτόγνωρη αυτή αίσθηση και κατάσταση την οδηγεί σε μία εσωτερική ανάγκη αναζήτησης του παρελθόντος, της καταγωγής και των καταβολών. Η μητέρα της δεν φαίνεται πρόθυμη να συνδράμει σε αυτήν την έρευνα της κόρης της. Ετσι λοιπόν,η Πολίν, ξεκινάει την έρευνα της από τα 3 παραπανισια ονόματα της προσπαθώντας να συνθέσει όχι μόνο το παρελθόν αλλά να αναλύσει την προσωπικότητα και το παρόν της. Η έρευνα της έχεις ένα αποτέλεσμα να μπλέκεται το πραγματικό με το φανταστικό και η προσδοκία με την επιθυμία...
Αναφέρει" Γράφω για να μάθω ποια είμαι. Αν δεν πάρω απαντήσεις, τότε θα τις επινοήσω"
Έτσι έχουμε ένα εξαιρετικό μυθοπλαστικό μυθιστόρημα που δεν μας επιτρέπει όμως να μπούμε στα δικά μας μονοπάτια αλλά να ακολουθήσουμε πιστά τα βήματα της συγγραφέως.
Πολλές ερωτήσεις, πολλές απαντήσεις οδηγούν στην κορύφωση της αγωνίας της ηρωίδας που έντεχνα μεταφέρεται στον αναγνώστη.
Profile Image for Sónia Santos.
182 reviews32 followers
August 8, 2024
Escrevo para não ter de fazer outra coisa. Escrevo para dar uma certa compostura à existência. Escrevo para me convencer de que tudo correrá bem. Escrevo para me convencer de que nem tudo é assim tão mau. Escrevo para que os dias passem, para que a vida passe. Escrevo para manter as mãos ocupadas. As minhas mãos escrevem.

Um livro inquietante narrado por uma alma inquieta, na procura da sua identidade. Não sei explicar os motivos, mas a identidade será sempre, para mim, um dos temas mais apaixonantes na literatura.

E apesar de não ser apaixonada por gatos, o gato Tutu humanizou esta narrativa introspectiva que teve momentos demasiadamente sombrios.

A verdade é que adoro este gato, é a prova viva de que, mesmo quando não se passa nada, acontecem coisas, e mesmo quando julgamos estar sós, encontramos alguém, e mesmo quando a vida estagna, a existência não se detém.
Displaying 1 - 30 of 66 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.