ROMANCE DE ÉPOCA (ANOS 80) - JOGADORAS DE VÔLEI - RIVAIS PARA AMANTES - OPOSTAS QUE SE ATRAEM - HOTS +18 - ROMANCE PROIBIDO - PROXIMIDADE FORÇADA Seul, 1988.
Num final de século marcado por uma guerra de rivalidades ideológicas e o desejo de influência global, Leona e Zoya se encontram durante as Olimpíadas de 1988. Em suas atuações como opostas das respectivas seleções de voleibol dos Estados Unidos e União Soviética, a posição em quadra parece a única coisa que as mulheres possuem em comum.
Leona Campbell é a princesa americana do vôlei, filha de um grande ícone e a promessa do esporte. Além disso, enfrenta a vida com leveza e a certeza de que um sorriso pode, sim, resolver tudo. Seja ele falso ou verdadeiro.
Já Zoya Maksimova não costuma sorrir. Observadora, focada e sempre muito calada, a russa não quer nada em Seul, além de receber a medalha e jogar bem o esporte que a salvou durante a adolescência conturbada.
Porém, um documentário sobre a paz e a importância dos Jogos Olímpicos as coloca em proximidade forçada além das quadras e Leona e Zoya começam uma relação de ódio à primeira vista, mas de conexão improvável à segunda.
Enquanto competem pela medalha olímpica, as opostas descobrem que têm mais de um objetivo não apenas vencer, mas também encontrar um significado maior para suas vidas, mesmo que o futuro seja incerto.
Será que esse significado estaria naquela que foi feita para ser sua rival?
Opostas em Guerra é um romance adulto, sendo recomendado para maiores de 18 anos.
Não é possível desassociar um livro chamado “Opostas em Guerra” dos fatos históricos da guerra que o cerca, mesmo com menções do autor afirmando não ter compromissos com os fatos históricos. Se o título da história, assim como a divulgação e a marcação na Amazon como ficção histórica, foram criados em cima desse cenário e faz referência a guerra que acontecia. Como a nota do autor expõe, o livro tem a intenção de ser um romance de época, mas isso apenas é destacado através de menções ao momento que existem. Os personagens raramente transmitem comportamentos e características do período em que elas vivem. Elas agem como meninas contemporâneas, com algumas exceções como quando a personagem Russa, Zoya, parece viver em uma caverna e constantemente dando a impressão de que a Rússia é atrasada em relação aos Estados Unidos. O cenário das olimpíadas também tem diversas mudanças, que poderiam até ser convincentes se a autora dedicasse algum tempo a trabalhá-las, mas isso não acontece. Como, por exemplo, os profissionais das próprias olimpíadas, com seus fisioterapeutas, treinadores, nutricionistas, etc, não terem visto a situação física dela, mas todas as adversárias percebendo só de olhar? Os atletas são pagos pelas olimpíadas, independente ou não de receberem pódio, por que a Zoya, que é descrita como tão boa que não queriam deixá-la sair do país, não receberia um pagamento como atleta de alto rendimento? As jogadoras têm clubes que jogam profissionalmente, ela não teria dinheiro dele? A Rússia sempre foi pioneira em direitos dos trabalhadores, mas mesmo que não fosse, todos os atletas são pagos sem precisar de pódio. A licença poética não parece convencer o leitor dos problemas individuais dessas personagens. O principal problema do livro, entretanto, é a falta de pesquisa e embasamento sobre a guerra, sobre os movimentos LGBTs na época, desinformações sobre a guerra e a URSS fundadas em anticomunismo, revisionismos históricos. Alguns deles foram absurdos, como se referir a guerra como “rixa política” e as menções à epidemia da AIDS foram completamente jogadas e sem nenhuma construção alguma por trás, parecia feito apenas para lembrar que isso existia. O único personagem negro foi descrito seguido de um “ele tem um irmão com HIV, entende de discriminações”, o que eu achei muito estranho. Por mais que a autora evidencie na nota que não pretendia se aprofundar muito no assunto, quando você escolhe retratar isso em sua obra, você acaba tendo um compromisso com a forma que você vai abordar certas coisas. Mesmo que algo não seja condizente com a realidade, a sua escrita tem o poder de convencer as pessoas daquele cenário, eu consegui ser convencida pelo universo de “Amor sob protocolo”, mas não por “Opostas em guerra”. No fim, o livro parece uma ideia aesthetic e um conjunto de tropes (onde o romance é só uma ideia de enemies to lovers) que não foram bem desenvolvidas, talvez se ele se passasse em um cenário contemporâneo seria uma leitura melhor por não precisar de tanto embasamento histórico.
O livro em si carece de vários aprofundamentos. Apesar da autora informar que não desenvolverá o contexto histórico adequadamente, a ausência dele por vezes é nociva ao desenvolvimento das personagens e da história em si. Há uma visão muito ocidentalizada do que foi a URSS e isso incide sobre o desenvolvimento da própria Zoya. Acho corajoso escrever sobre o tema, fico feliz que a autora tenha tido a coragem, mas esse livro ainda tem uma carinha de fanfic demais, parece escrito para quem já curte e conhece o contexto do vôlei.
Zoya e Leona foram protagonistas maravilhosas, diferentes e apaixonantes de formas diferentes, e com um aprofundamento que as tornava muito realistas! O romance delas foi muito vem escrito desde a era Rivals até finalmente chegar no Lovers, e eu não deixei de torcer pelo sucesso delas (profissional e pessoal) em nenhum momento!
Agora a única dúvida que me resta é decidir qual time eu pertenço: time Zoya ou time Leona... e acho que vou de time Leo, porque ela é muito atacante e interessante e quero ser assim quando crescer (tenho 25 anos ainda)!
Esse é o primeiro livro da Sarah que eu leio, e amei a escrita desde o prólogo. É uma história fluida, com pov's de ambas as personagens principais, e sempre tem uma música dos anos 80 que reflete perfeitamente o que tá acontecendo.
Os capítulos são relativamente curtos (ou fui eu que fiquei presa no livro e não me aguentava?) e a história se encerra sem pontas soltas, e com um final feliz de respeito, que apesar de fictício, parecia muito real pela escrita da autora e pelos detalhes e contextualização dados. Parecia que eu estava lendo uma biografia.
Nunca tinha lido romance entre duas mulheres com hot e Sarah do céu... amei a escrita e o desenvolvimento das cenas! E não tinha nada de repetitivo ou apelativo, era muito gostoso de ler. Me senti até mal de tá invadindo a privacidade de alguém, quase pedi desculpas.
Opostas em Guerra é aquele romance que é perfeito pra quando você quer ler romances com esportes em que DE FATO HA ESPORTES NELE e não só uma mera menção a uma modalidade específica em que os detalhes são mínimos. Além de ser retrô e trazer a moda os eventos e trilhas sonoras dessa época com tantos avanços e marcos históricos mas também de muitas lutas importantes e que afetam nosso cotidiano até hoje!
Se você está lendo essa resenha e sente falta da vibe vôlei feminino nas Olimpiadas (já estando ansiosx pelas Paraolimpíadas) então esse livro vai te suprir até dia 28/8 chegar! (E depois também)
tem umas avaliações aqui que descreveram perfeitamente o livro. será se tinha muita necessidade em ser um romance de época? se fosse pelo rivais para amantes, não poderia ter colocado o Brasil com, sei lá, os Estados Unidos (que dá última vez que eu acompanhei uma Olimpíadas, era um time que fazia a gente sofrer)? e simplesmente ser um romance contemporâneo, sem precisar adentrar contexto histórico de guerra e ainda se aproveitar da língua brasileira pra usar apelidos gostosinhos? até hoje, quanta gente não se assume publicamente porque tem medo de sofrer homofobia? eu entendo que a autora quis se aventurar na história, sem se apegar a fatos históricos, mas aí eu acho que o livro se perdeu muito e não sei se tinha necessidade. ainda, preciso dizer que a escrita não é das minhas, apesar de ser facinho de ler. o começo do livro me empacou um pouco, porque a escrita é *bem* contemporânea e, às vezes, tinham páginas de pensamentos das personagens só pra dar um contexto que poderia ter sido agregado de outra forma na história. não tem muito foco no vôlei em si, o que foi uma pena, porque acho que fiquei esperando cenas dos jogos escritas (o que eu acho que seria beeem difícil de executar, mas eu AMARIA), o foco é as duas e o desenrolar do romance delas, os personagens secundários tão ali só pra ajudar no desenrolar da história. menção honrosa pros apelidos carinhosos em russo.
eu sou um pouco suspeita pra falar, porque sou uma mulher lésbica que ama um pouco demais vôlei ou qualquer tipo de esporte, então um romance sáfico esportivo é tudo que eu poderia pedir, né?
mas esse livro foi bem mais do que eu poderia esperar. ele trouxe rivalidade, amor, reflexão política e um amor entre mulheres que começou em ódio mas se tornou um amor incondicional, que atravessou barreiras territoriais e políticas, que atravessou a rivalidade nas redes de quadras opostas.
tudo nesse livro é lindo e genial, e eu não poderia ter me apaixonado mais por ele. a autora conseguiu abordar as protagonistas de forma tão profunda, sabe? os problemas pessoas da zoya e da leona com a família, ou com suas próprias sexualidades.
esse livro veio em um ótimo momento. eu me conectei com zoya e com leona e agora elas também são parte de mim e do meu amor por leitura. que feliz é poder celebrar o amor lésbico com um livro tão lindo e necessário como esse :)
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Eu tinha feito o post de primeiras impressões ontem e hoje eu simplesmente acabei o livro, a leitura é tão fluida que você não consegue parar de ler, a zoya e Leona são fascinantes, deu para sentir absolutamente cada sentimento descrito, eu amo a escrita da Sarah então já sabia que iria amar o livro, mas isso foi SUPERIOR.. É incrível como ela consegue fazer a gente entrar 100% na história e eu não canso de panfletar, ela merece absolutamente tudo de bom, espero ansiosa para o próximo lançamento, mesmo sabendo que Leona e zoya são insuperáveis, a luta para elas ficarem juntas em meio ao preconceito da própria família e das pessoas, a família que elas construíram, tudo no fim valeu a pena e ver elas felizes com aquilo que construíram é o motivo do meu sorriso assim que eu terminei o livro, obrigada, Sarah. Por escrever algo tão lindo assim.
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ZOYONA me ganhou demais, em cada palavra, em cada linha, em cada interação eu me apaixonei por elas, me apaixonei pelas histórias, pelas personalidades e pelo amor delas, foi inevitável não me apaixonar, foi inevitável não querer colocar elas num potinho e proteger elas do mundo🥹😭
Zoya com seu jeitinho rabugenta me ganhou demais, e Leona com seu jeitinho extrovertido também me ganhou muito!!!
Esse foi o melhor livro lésbico que eu li esse ano, me apaguei tanto a elas que quando terminei não queria dizer adeus, não queria fechar o livro e deixar elas, elas fizeram eu me apegar e torcer tanto por elas que só queria entrar no livro e falar o quão incrível elas são.
Por favor leiam, principalmente se gostam de romance de época, esse livro tá completamente perfeito💜
Primeiro vou falar o que achei num geral pra depois falar sobre uma referência pessoal.
É um livro bem rapidinho e gostoso de ler. A dinâmica de "enemies" delas é legal, por mais que não dure muito. O final onde ela tão adultas juntas e com uma filha valeu cada página lida (tenho um fraco por canais saficos adultos e felizes).
Não é o tipo de romance que tem desenvolvimento além do romance em si. Por mais que cada uma tenha suas dificuldades, as resoluções são simples e você não pensa nelas por muito tempo.
O casal dos amigos não é explorado além de uma pergunta em aberto no último capítulo (não que eu quisesse mais sobre eles, mas é um pouco sobre importância dos personagens segundarios)
No geral, é um livro que me deu serotonina e muita felicidade durante minha leitura.
sentimentos confusos com relação a esse livro... eu adorei o conceito dele e justamente li ele em época de olimpíadas e por isso eu acho que gostei de ter lido ele, porém eu tenho que concordar com algumas resenhas. a execução não foi das melhores... sinto que se o embasamento histórico fosse um pouco mais sólido e houvesse mais referências ao momento político que o evento girava em torno o livro cresceria muito!!! achei tudo muito rápido também e os conflitos foram pouco elaborados o que acabou tornando tudo uma grande fanfic. apesar disso, gostei da leitura, do potencial da história e acho que ela serve bem como uma leitura rápida e divertida... :)
Simplesmente apaixonada por este livro. Gostei de como cada capítulo começa com uma letra de música diferente que se encaixa com o que vai ser narrado e de como os povos são alternados entre as personagens. Falando delas, as duas personagens são incrívelmente carismáticas da sua maneira e com sua própria bagagem que é muito bem explorada durante o livro. Amei a dinâmica delas do início ao fim e de como elas foram desenvolvendo o relacionamento entre si e com elas mesmas. A história é muito bem contada e te mantém preso nela, apaixonada pelas protagonistas e pelo amor delas. Recomendo MUITO a leitura, principalmente porque o final te deixa com o coração quentinho.
Eu vou ter um carinho enorme por este livro, pois retratou o amor entre duas mulheres de um jeito que nunca havia visto. A escritora foi gentil e soube tratar de diversos assuntos sérios com bastante delicadeza. Amei a cena extra (mais do que o epílogo) e deixou meu coração quentinho, gostaria de ter lido mais sobre o benton e a talya (talvez um final feliz pra eles também). Recomendo pra quem gosta de hot quente e muito bem detalhado!! Ps.: a playlist é tudoooo
O livro é bem envolvente e as personagens são cativantes. O tom de provocação entre as duas inicialmente é divertido, mas chega a ficar um pouco cansativo, o que melhora quando elas se envolvem e se deixam ser mais vulneráveis uma com a outra. É bonito acompanhar a forma como elas se agarram ao sentimento e lutam contra a distância e as dificuldades enfrentadas por casais LGBT, além da questão do confronto político. Que presente que hoje possamos ser mais livres e acompanhar histórias assim.
Bem gostosinho e fluido, me conquistou pelo cenário e a playlist anos 80 para ouvir junto com o livro. O contexto é bem criativo. Claro que não é o objetivo do livro mas ele seria incrível se explanasse mais a fundo o contexto social e ecnomico da época e também colocasse uma ambientação melhor para a gente se sentir mais "dentro" do cenário do livro. Além disso não me encantei pelas personagens. Mas fora isso, é um romance levinho e tranquilo, para ler rapidinho e curtir o dia. Recomendo.
eu já comecei a ler não esperando nada aprofundado (sem ofensas a autora). e logo no início a autora fala que não se preocupou com fatos históricos.
mesmo com a expectativa lá embaixo, fiquei decepcionada e com a sensação que a autora terceirizou a pesquisa, errando bastante coisa. não só sobre as coisas relacionadas a guerra fria, mas também sobre o esporte.
se ela tivesse escrito a história nos dias de hoje teria sido mais legal e com uma margem menor de erros.
Apesar de ter uma premissa relativamente interessante, achei que a construção da obra faltou um pouco de força. É um pouco parado, entediante e falta desenvolvimento das personagens e até mesmo da trama.
Queria dizer que gostei, até pq os primeiros 40% estavam me fisgando, mas depois disso, comecei a ler só pra dizer que não abandonei a leitura, pq a vontade era de desistir. Ainda assim, pra quem se interessa por uma leitura rápida e tranquila, esse é um livro que atende a tais requisitos.
3.5 ⭐️ Uma história bem levezinha, achei que os personagens foram relativamente bem construídos. eu achei o plot um pouquinho confuso/enrolado, mas talvez pq eu n li direto. esse livro teve um diferencial muito bem-vindo de mostrar o futuro delas juntas. eu simplesmente amei que elas construíram uma família, a força e coragem delas n tá escrito; se hoje em dia é complicado, imagina a 30 anos atrás. elas são umas fofas ♡
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após me libertar das amarras da verossimilhança, eu cirti muito a história.
não é um grande mousse, mas é um bom mousse para passar o tempo.
as duas são umas queridas e a história é bem divertida e fofa, acho que é um romance que, apesar de elas tomarem no cu tremendamente, não deixa com um gosto de injustiça na boca.
"O ser humano não é feito apenas de colorações divergentes, como preto e branco. Somos um caleidoscópio de cores. É complicado, confuso, mas é do que somos feitos: de sentir."