Chatices do amor

by Fernanda Young

Livro inédito de Fernanda Young reúne dois romances aguardados pelos fãs.


 


Chatices do amor revela ao público os dois romances mais esperados de Fernanda O piano está aberto e O livro. O primeiro, sobre amor e depressão, é narrado por Anna, uma protagonista silenciosa, que, por meio da música, se permite sentir tristeza. O segundo trata-se de um recorte dos últimos escritos de Fernanda Young, motivados por um acordo com sua ela só poderia retornar à sessão com um texto novo em mãos.


Publicados tal como a autora os deixou, os escritos fazem com que nos reencontremos com a intensidade, a acidez e o humor que marcaram o estilo único de Fernanda Young, seja na literatura ou nos roteiros para cinema e televisão. O que temos aqui são registros de uma artista inquieta, que jamais parou de criar.


Como Maria Ribeiro escreve no posfácio do livro, “Fernanda não acreditava na hierarquia das coisas, e tudo nela se misturava – assuntos seríssimos e bobagens brilhantes. Como se a literatura morasse em tudo o que ela fazia.” Chatices do amor, este livro inédito, é prova disso”.


 


“I love Fernanda. The one and only.” – Rita Lee


“Tudo o que a Fernanda produziu ainda vai durar muitos e muitos anos. Escritoras não morrem.” – Maria Ribeiro

77 pages, Kindle Edition

Published October 14, 2024

About the author

Fernanda Maria Young de Carvalho Machado foi uma escritora, roteirista, apresentadora de tv e atriz brasileira.

O primeiro trabalho de Fernanda escrevendo para a televisão foi em 1995, na série A comédia da vida privada. O texto original era de Luis Fernando Verissimo, no entanto, Fernanda e o seu marido (Alexandre Machado) adaptaram o clássico para a televisão.
Em parceria com o marido, ela também escreveu para a rede Globo as seguintes produções: Os Normais (2001-2003), Os Aspones (2004), Super Sincero (2005), Minha Nada Mole Vida (2006), O Sistema (2007), Nada Fofa (2008), Separação?! (2010), Macho-Man (2011), Como Aproveitar o Fim do Mundo (2012).


Em 1996, Fernanda Young lançou o seu primeiro livro intitulado Vergonha dos pés.

Reviews

[Karine Fetti · Rating 5 out of 5]

Dois fragmentos, três histórias interrompidas. Um sentimento agridoce pois ao mesmo tempo que é maravilhoso ler Fernanda Young novamente e saber ao que ela estava se dedicando, também fica a sensação de querer chegar ao final, querer ter essas duas obras escritas com começo, meio e fim, editadas, reescritas, repensadas e ver que camadas a Fernanda ainda traria para essas mulheres de suas histórias.

[Melissa Class · Rating 5 out of 5]

Comprei esse livro sem fazer a menor ideia do que encontraria e já na primeira página me apaixonei instantaneamente.

O livro começa com uma história ficcional de traição, de mulher que aceita ser amante por uma década e coisa e tal. Poderia ser super batido, mas a perspicácia narrativa e o humor refinado de Fernanda tornam tudo MUITO mais interessante.

Já na segunda metade vemos um pouco do seu diário, com reflexões sobre o momento e as questões mentais que ela enfrentava em 2017. Real, visceral, lindo.

Vou ler mais dela ♡

[carol ♡ · Rating 3 out of 5]

3,5✨

[vini · Rating 4 out of 5]

Já li outras ficções da Fernanda e apesar de muito me interessar suas narrativas, me conecto muito mais com suas divagações, questionamentos, dúvidas e ansiedades, expostas tanto através dos diálogos de seus programas de televisão quanto entrevistas, crônicas, textos etc.

A mesma situação se faz presente aqui. Se o livro nos traz uma quase história que tem uma sinopse incrível e é até gostosa de ler (afinal, mal chega a 50 páginas, se não me engano), é em meio às anotações de Young em um exercício terapêutico que eu me vi perdido, mas visto, observado, e ao mesmo tempo fazendo isso com outra pessoa. Uma mágica muito simples mas que acho difícil de acontecer em literatura (que dirá uma tão pouco proposital como essa, afinal não havia nenhuma intenção que esses escritos fossem lidos por alguém que não sua analista).

Termino o livro num high de "caramba, queria muito ler mais disso, quase conversar sobre isso" e num low de que perdemos essa voz tão única, tão original, tão si mesma que em sua ensimesmice refletia tanta gente. Mas é como dizem as palavras nas costas e no posfácio do livro: felizmente, escritoras vivem para sempre.

Viva Fernanda!

[Julia Ferreira · Rating 4 out of 5]

A mente confusa e brilhante da Fernanda. Intrigante ler histórias interrompidas.

[Will Oliveira · Rating 3 out of 5]

Chatices do amor, novo livro póstumo da Fernanda Young, funciona mais como uma possibilidade de reencontro com essa escritora que nos deixou precocemente do que como uma experiência literária em si. É possível matar a saudade da maneira como ela escrevia, com os temas sobretudo do feminino que lhe eram caros, com sua escrita que muitas vezes envelopa sua biografia com um verniz ficcional e literário, mas infelizmente o material não se completa. É uma amostra do que poderia ter sido cada uma dessas histórias se Fernanda lhes tivesse finalizado, mas é de uma incompletude tão grande que não se realiza nem mesmo como conto, já que os trechos trazidos a público carecem de uma espinha dorsal que lhes forneça o mínimo de narrativa começo-meio-fim. E é publicado sabidamente com está intenção, explícita ao leitor pela editora que lhe acompanhou pela vida toda. Em determinado momento, Fernanda/narrador nos lembra do conselho editorial de que todo livro deve fisgar o leitor nas primeiras 10 páginas. É meio o que o livro faz: nos fisga nessa apresentação muito sucinta das histórias, mas fatalmente é incapaz de nos premiar após essa sedução.

[Um mar de fogueirinhas · Rating 3 out of 5]

Queria ter gostado muito mais, mas senti falta do que não chegou a vir.

[izzy · Rating 4 out of 5]

I LOVE FERNANDA THE ONE AND ONLY

[isabela · Rating 4 out of 5]

ajudai-me a entender o mistério do sofrimento

[Carolima · Rating 4 out of 5]

2/20 livros escritos por mulheres
fernanda young sabia muito sobre tanta coisa

[Bya · Rating 4 out of 5]

Honestamente, sempre fui obcecada por Fernanda, quando criança assistindo reprises de Os Normais eu ria absurdamente mesmo sendo criança demais para entender a maioria das piadas. Como pré adolescente eu li um livro da própria, Tudo Que Eu Não Te Disse, ou algo assim, abrindo portas para minha obsessão com todas as suas obras, que mexem sempre muito comigo tanto pela mirabolancia da história e criatividade de Fernanda quanto pela sua escrita tão precisa e tão crua quanto é empática, sensível e honesta, escrita que independente da história consegue me fazer acreditar 100% e me entregar a trama sem precisar me esforçar ou pensar se esse tipo de coisa aconteceria comigo ou qualquer conhecido.
O homem foi a lua mas nenhum jamais conseguiria ser tão preciso e sensível na escrita como Fernanda.

[Luísa Saraiva · Rating 5 out of 5]

o momento que ela fala sobre a depressão que a acompanha desde jovem tocou em um lugar fundo dentro de mim

[Felipe Lima · Rating 4 out of 5]

Chatices do Amor, de Fernanda Young, chegou até mim como presente de amigo secreto — e talvez por isso já tenha vindo carregado de um certo afeto antes mesmo da primeira página. O curioso é que esse afeto só cresceu: li o livro em um único dia, completamente fisgado pelo tom ácido, íntimo e literariamente feroz que só a Fernanda sabe entregar. É como se cada frase fosse escrita com o sangue quente de alguém que pensa e sente sem pedir licença.

A narrativa é fragmentada, mas nunca frouxa. Young transforma confissão em estilo, transforma caos em ritmo, transforma dor em lucidez. Há algo de profundamente humano na maneira como ela expõe o amor, o tempo, o corpo e a própria mente — sempre com ironia, sempre com coragem, sempre com uma sinceridade que às vezes até machuca. E eu gosto disso: dessa escrita que não se esconde, que não suaviza, que não tenta ser simpática.

Ao longo da leitura, fui percebendo como o livro provoca reações muito diferentes nas pessoas — e eu mesmo me vi oscilando entre encantamento e incômodo. Há quem ache o tom duro demais, há quem se identifique com cada linha, há quem se perca nos fragmentos. Eu me encontrei justamente nessa mistura: na crueza, na inteligência, na liberdade de dizer o que muitos não ousam.

Entre todas as citações que me atravessaram, uma se impôs como a mais poderosa — pela força literária e pela precisão com que traduz o desgaste do tempo e do amor:

“Mesmo se fizesse, com a ajuda de uma máquina calculadora, a equação desses nove anos de luz e treva, o resultado seria impreciso, pois o tempo é uma invenção de Deus — muito mal utilizada pelo Homem — que convenceu muitos, mas não esses dois, pois eles bem sabem que se foderam. O tempo os fodeu.”

É Fernanda Young em estado bruto: filosófica, debochada, dolorosa, brilhante.

Dou quatro estrelas porque, apesar de ter amado a experiência, fiquei com a sensação de que, justamente quando o livro alcançou seu ponto mais intenso e brilhante, ele acabou. Faltou aquele fôlego final que me faria dar cinco estrelas sem hesitar. Ainda assim, em memória da Fernanda Young, ler este livro me deixou profundamente feliz — como se eu tivesse passado um dia inteiro ouvindo sua voz afiada, livre e absolutamente única.

[Paula Coelho · Rating 5 out of 5]

Esse pequeno livro concentra duas histórias, a primeira, “o piano está aberto” tem narrador onisciente que conta a história de Glória, André e Anna. Disserta de uma maneira muito atual e ao mesmo tão delicada sobre a loucura. Gostei especialmente do capítulo final de Glória.
A segunda, entitulada “O livro: o mistério do sofrimento” foi a que mais me tocou. Ela diz dissertar em primeira pessoa, mas se dá um nome fictício ainda que alguns dados coincidam com a realidade da autora.
Deixo com vocês o excerto de que mais gostei dessa história: “A vida, caro amigo, será foda. E linda. É necessário coragem para não sucumbir aos complexos testes a que nossa resistência é exposta. Saber sobre o que sentimos se faz necessário. Vasculhar as feridas, os obscuros cantos da nossa mente, observar o outro com compaixão, não fugir da dor, da nossa própria e da do mais distante povo que passa por privação, é sobreviver aos testes. Até alcançarmos a definitiva morte, é o que nos cabe fazer: aprender a morrer.”

[Gustavo Almeida · Rating 5 out of 5]

Genial. Li em uma noite e já quero reler, fiz várias anotações e highlights.

Deixando registrado aqui uma das minhas favs:

Dai-me um degrau para que eu me ajoelhe diante de uma imagem dita santa, hoje peço um pedaço de couro para morder e uma brasa para apertar entre as palmas das mãos.
Quero pregos, quero lâminas, quero aranhas sobre mim.
Hoje é um dia sagrado, desolador, cinza e solitário.
Dai-me a veste perfeita, minha nudez não mais comove.
O álcool, a mordaça, a cegueira.
Por favor, mais do que tudo, eu dou, dou meu amor, minha fé, os orifícios;
todo o ouro, toda a fama, por uma calçada em que eu possa deitar desconhecida e quieta.
Aguardo o dia do mais profundo desinteresse e apatia.
A liberdade do "eu não me importo".
-fernanda young

[Lina · Rating 2 out of 5]

a ideia de publicar obras póstumas sempre me parece algo delicado: entendo a vontade dos fãs e familiares em continuar o legado do artista, mas será que essas publicações respeitam a vontade do autor?

essas questões ficaram na minha mente enquanto lia Chatices do Amor. Infelizmente, pra mim, o livro não se sustenta. Terminei a leitura sentindo que esta é uma costura meio improvisada de trabalhos inacabados - e acho que é esse o conceito mesmo, mas a editora acreditou que isso era positivo. Pra mim, não rolou.

Contudo, decidi que nao vou julgar Fernanda Young por essa obra. Me parece mais justo ler trabalhos criados, lapidados em vida e que ela decidiu publicar e aí sim avaliar se gosto ou não de sua escrita.

[Leonardo Neves · Rating 5 out of 5]

Um amigo sempre falou da Young pra mim e que eu ia amar os livros dela. Por acaso, encontrei Chatices do Amor na livraria e não pensei duas vezes, tive que comprar. Li o livro em poucas horas e já nas primeiras páginas me emocionei, me identifiquei com a Young e com as palavras da agente literária dela. A forma como ela fala sobre os relacionamentos, as inseguranças e as expectativas bateu muito forte em mim. Young escreve de um jeito sincero, direto, com aquele humor meio ácido, mas que no fundo é cheio de sentimento. Senti tanta coisas lendo esse livro.

[gabriela · Rating 4 out of 5]

"morremos e renascemos em vida. o mito da ressurreição é muito menos arquetípico do que a religião nos faz crer. a vida, caro amigo, será foda. e linda. é necessário coragem para não sucumbir aos complexos testes a que nossa resistência é exposta. saber sobre o que sentimos se faz necessário. vasculhar as feridas, os obscuros cantos da nossa mente, observar o outro com compaixão, não fugir da dor, da nossa própria e da do mais distante povo que passa por privação, é sobreviver aos testes. até alcançarmos a definitiva morte, é o que nos cabe fazer: aprender a morrer".

[José Pereira · Rating 3 out of 5]

Um livro publicado postumamente de Fernanda Young, que na verdade são dois.

O primeiro conta uma história de uma mulher que é amante de um homem casado.
O segundo é um diário de memórias, que parece ser um pouco auto-biográfico.

Não fiquei super não do livro. De qualquer forma, é algo que pode acontecer, principalmente com livros que o autor não participou da sua publicação. Talvez não estivesse publicado antes de sua morte por ainda não estar pronto...

[Fabiana Trebilcock · Rating 4 out of 5]

Fernanda Young escreve com doses cavalares de irreverência, humor ácido e inteligência. Soma de uma crônica e de textos curtos em que temos Fernanda em primária pessoa - literalmente -, “Chatices do amor” cumpre alguns papéis. Entre eles, destacaria o pesar por termos todos perdido Fernanda Young tão cedo…

[Larissa Moreira · Rating 5 out of 5]

É tão boa a parte que ela descreve sobre a depressão, nunca tinha visto ninguém falar exatamente como me sinto, só mesmo que está do lado de dentro pra ter tantos detalhes das sensações... Fernanda Young pra sempre!

[Matheus Souza · Rating 2 out of 5]

Acredito que as circunstâncias fazem esse livro parecer inacabado, e acho que inclusive pode ser uma escolha temática para o livro final de Fernanda Young. Mas nao ajuda que essa foi a primeira leitura que fiz dela…. Me deixou querendo mais, e nao de uma forma positiva.

[Hellen Tayná · Rating 5 out of 5]

Coisas sagradas permanecem.

[Branca · Rating 5 out of 5]

A subversão da FY faz falta demais em dias atuais e sombrios.

[Gi Marques · Rating 5 out of 5]

acho tão importante a visão da autora sobre as doenças da mente aqui nesse livro. o caráter de diário me agrada muito e admirar, pelo buraco da maçaneta, a genialidade da Fernanda é uma honra.

[Isabella Bahouth · Rating 3 out of 5]

eu queria ter sido amiga de Fernanda!

[Caio Maia · Rating 4 out of 5]

queridissimo

[Barbstargaryen · Rating 4 out of 5]

bom, adorei o jeito da fernanda de se expressar

enrolei porque estou numa ressaca literária terrível, espero conseguir ler mais

[Bruno Dantas · Rating 3 out of 5]

3.5 ⭐️

[Lady Vengeance · Rating 5 out of 5]

me identifico tanto quanto gostaria