Hugo vive uma vida pacata na cidade de Pedra Redonda, interior de Goias. Ao voltar de uma comemoração antecipada de seu aniversário de 18 anos, o jovem se depara com uma figura oculta atrás de um poste. Desconfiado, tenta fugir, mas a figura revela-se um homem nervoso, com uma arma na mão, que aponta para Hugo e dispara. Desnorteado e atônito, Hugo acorda 23 minutos depois, e se questiona se ainda está vivo ou se tudo aquilo é parte de sua “passagem”. Ao se ver em meio àquilo que imagina ser a cena de seu assassinato, ele descobre que a arma do crime continua no chão e a leva consigo para casa. A partir daquele dia, Hugo passa a experienciar o mesmo acontecimento todas as noites. Sempre no mesmo horário, por 23 minutos, não importando o lugar em que estiver, Hugo morre e volta à vida. Enquanto aprende a lidar – e a esconder – sua nova realidade, o jovem parte em uma jornada para entender não só o que está acontecendo, mas também quem ele realmente é e o que o futuro reserva para ele. São várias as perguntas que ficam na cabeça do garoto. Quais os motivos levariam um homem misterioso a atirar em uma vítima indefesa? Por que Hugo voltou à vida? Será seu destino reviver a morte para sempre e sofrer até o fim dos tempos? “Waldson usa as palavras como instrumento afiado para evocar emoções adormecidas dentro da gente.” – Stefano Volp, autor de Homens pretos (não) choram e O beijo do rio "
Waldson Souza é brasiliense, escritor, roteirista e doutorando em literatura na UnB. Sua pesquisa acadêmica possui foco em temas como afrofuturismo, ficção especulativa, autoria negra, representação e a obra de Octavia E. Butler. É autor de “Oceanïc” (Dame Blanche, 2019) e de “O homem que não transbordava” (Plutão Livros, 2021), finalista do Prêmio Odisseia de Literatura Fantástica 2022. Já publicou nas revistas Piauí e Quatro Cinco Um. Em 2021, organizou a coletânea “Raízes do amanhã: 8 contos afrofuturistas” (Editora Gutenberg e Plutão Livros).
tão bom ler suspenses e mistérios brasileiros! o autor fez isso com maestria e ampliou minha visão de como o cenário brasileiro é, na realidade, perfeito pra esse tipo de narrativa. ir descobrindo a verdade com hugo e as complicações de tudo tornou a leitura foi envolvente do início ao fim. não posso deixar de destacar o racismo, que mesmo tendo um papel "sútil", ainda é o protagonista do livro. sem contar as questões da sexualidade do personagem principal. é um livro relativamente pequeno, mas tão grande em sentidos mais amplos.
“Enquanto houver o agora, só quero estar bem. Viver uma vida boa, sendo eu mesmo, pelo tempo que me for permitido, entendendo que nossa existência é feita de vários ciclos.” gostei muito
Um jovem negro e gay se vê às voltas com uma arma amaldiçoada que o faz reviver uma morte todos os dias no mesmo horário. Uma lenda urbana se revela em Pedra Redonda, interior de Goiás.
É por meio desse elemento insólito entre a fantasia e um horror sutil que Waldson Souza nos fala sobre violência urbana e problemas persistentes como o racismo enquanto constrói uma atmosfera de suspense. Como nos demais livros do autor, o texto é consistente do início ao fim e mantém um ritmo ágil mesmo nas partes que narram situações mais cotidianas do protagonista. São partes que não fazem a trama andar necessariamente, mas que são importantes para construir o contexto pessoal e social que dá mais camadas à história.
O público alvo é o jovem-adulto, com bastante apelo para leitura em escolas, mas Waldson foge do jeito manjado da literatura estadunidense de contar as coisas e cria um protagonista e um grupo de amigos que realmente se parecem com pessoas de verdade. Por gostar deles senti falta de um pouco mais de espaço para os personagens coadjuvantes, principalmente para as mulheres. Não me parece que o livro foi pensado para ter continuação, já que é bem amarrado, mas seria legal ver os personagens desvendando outros casos e tendo mais detalhes das suas vidas explorados dentro da trama.
Eu adoro ler livros contemporâneos brasileiros, e esse não foi diferente (apesar de o contemporâneo ser 2008). É um bom twist no looping temporal de groundhog day e a morte te dá parabéns. Os personagens são carismáticos, mas nada é muito aprofundado, então, com exceção do Hugo, tu não se liga muito a ninguém - o que não é um problema, é uma característica de livros curtos mesmo e tá tudo bem. Eu achei o Hugo bem criativo e curioso, de um jeito inteligente, como personagem preso em uma maldição.
Os temas paralelos (sexualidade e racismo) também são legais e bem trabalhados, considerando o pouco espaço possível da narrativa (de novo, livro curto). Não é forçado, e existe ali os medos e seus paralelos com a história (de ser descoberto como gay ou como portador de maldição; de sofrer uma batida policial sem motivo enquanto tá carregando a arma da maldição na rua ou ser negro e sofrer uma punição física em 1901, a ideia de um fardo imposto que tu não tem controle e não consegue também fazer nada para se livrar dele, porque até o "tentar se livrar" é um risco).
É um bom livro, eu só realmente queria que aprofundasse um pouco mais em histórias paralelas, já que ele menciona elas, acabou deixando gostinho de quero mais (da onde a família do guilherme conhece os caras "barra pesada"? O Lucas e a mãe dele vao ficar bem? Qual a história da Nicole e da mãe dela além de serem surdas? Quem é a Ana além de ser a "namorada do guilherme? Como era o rolê do César e a namorada e a família da namorada? Como foi o choque de verem ele bem em seguida ao que rolou?).
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Tudo muito bem escrito e amarrado na história. O tipo de livro que eu gostaria de ter lido com 15 anos. Sinto muita satisfação em ver autores pretos escrevendo aquilo que teria ajudado a nossa geração a ter referências mais plurais e a lidar com nossas próprias questões enquanto jovens negros. Essa é a parte da literatura jovem que tem mais potência, a possibilidade de ofertar ferramentas para compreender e nomear os processos sociais e subjetivos. Sobretudo quando se tratam de corpos e experiências dissidentes. Depois do desfecho da história de César poderia ter um ponto final sem desdobramentos que só servem a dar conta de um fechamento factual que não agrega ao fim da história. A angústia é uma potência que a literatura pode explorar de formas muito interessantes. E me parece que o autor desperdiçou essa oportunidade.
23 Minutos é aquele livro fácil de ler, com uma trama simples e personagens bem amigáveis, que é ótimo para uma leitura dinâmica e rápida, mas sem muita excitação. Após ser baleado e morto enquanto voltava para sua casa depois uma noite de fliperama, Hugo volta a vida 23 minutos após o ocorrido e, a partir disso, passa a morrer (e reviver) todos os dias naquele mesmo horário. Além da história central, vemos também como a realidade de um garoto negro de comunidade continua sendo dura, sem pausas, apesar de qualquer coisa. A infância de Hugo me remeteu a alguns momentos da minha própria infância, como as jogatinas de fliperama e a relação com o irmão mais velho, mas por mais que tenha gostado da experiência, é um livro morno, com pouca profundidade ou expectativa, e no mesmo ritmo que começa, ele termina. Sem muito o que se refletir ou pensar. (E as vezes, isso já é o suficiente)
Nota: 3.3/5.0 Hugo é um adolescente que está preste a se tornar adulto só que na véspera do seu aniversário é confrontado com o inesperado. Cerceado com referências no final do anos 90 a início de 2000, “23 minutos” é um livro sobre amizade e preconceito, sobre o conflito da sexualidade e também uma maldição que atravessa décadas. Com suas 200 páginas parece um universo enorme a ser transposto e é mesmo. Porém, é um livro divertido.
PS:. A título de curiosidade, leia os agradecimentos do livro e o motivo do nome. O simbolismo que “23 minutos” carrega fará rever um pouco a intenção do escritor.
O enredo é intrigante do início ao fim, permitindo que o leitor o devore por completo, procurando pelas mesmas respostas que o protagonista busca. O desenvolvimento desse personagem, enriquecido pelos coadjuvantes da história é bem alinhado e seu romance traz realmente a esperança que o autor descreve nos Agradecimentos do livro. Inclusive, esse adicional final é a cereja do bolo da trama, fortalecendo os ideais que o autor explorou na narrativa, principalmente a parte do suspense
não costumo ler livros de mistério/suspense, mas gostei bastante desse, tanto é que terminei em um dia. confesso que achei a escrita um pouco simples e ele poderia ter sido um pouco mais elaborado, principalmente o fim. mas a ideia é genial e eu adorei a proposta do hugo ter um amor e ser aceito mesmo no meio de todo o caos da história
dando 4 estrelas mais pela ideia do que pela execução. a literatura nacional é foda demais, e a sensação de nostalgia desse livro é muito legal. vale a leitura
De todas as coisas sobrenaturais que aconteceram, a que mais me chocou foi uma mãe BRASILEIRA não notar que tudo aquilo estava acontecendo com os filhos dela 😅
Nossa, 23 minutos foi uma leitura muito gostosa! Eu julguei pela sinopse quando o recebi, achando que seria bobinho ou juvenil demais. Juvenil é, mas é a intenção!
Hugo é surpreendido uma noite ao tomar um tiro de um desconhecido, morrer e voltar à vida 23 minutos depois. Isso vai acontecendo repetidas noites, no mesmo horário, e ele precisa descobrir como se livrar dessa maldição. Eu amei a história de Hugo, amei o final - que faz sentido -, amei a viagem dele ao passado.
Foi uma leitura nostálgica e bem brasileira! Lembrou demais a época do meu ensino médio, mesmo eu sendo uma menina e sempre certinha, haha. Amei as referências. Além disso, a escrito de Waldson é fluida e a história criativa e bem desenvolvida. Que nostalgia! Esse autor merece reconhecimento. Boa, TAG!
"Enquanto houver o agora, só quero estar bem. Viver uma vida boa, sendo eu mesmo, pelo tempo que me for permitido, entendendo que nossa existência é feita de vários ciclos." (Página 216)
Finalizado o livro da minha primeira caixinha da TAG. Tá aí, esse seria um bom livro para se ler no ensino médio, fala sobre racismo estrutural, homofobia, tem um Q de ficção científica, além de se passar no Brasil. A parte que eu mais gostei foi a nostalgia dos anos 2000, mas infelizmente os personagens não me pegaram. Eu queria saber mais sobre o mistério do livro do quê os relacionamentos que o personagem construiu. Mas para cada livro, existe um leitor e tudo bem que não tenha funcionando comigo, espero que outras pessoas tenham aproveitado essa obra.
Eu adorei as reviravoltas, a construção do mundo e dos personagens. Quem foi adolescente na época que o livro se passa, como eu, vai adorar o gostinho de nostalgia.
Natural de Brasília, o autor desse livro, Waldson Souza, é graduado em Letras, mestre e doutorando em Literatura pela UNB, professor e escritor. Romancista e contista foi finalista do Prêmio “Odisseia de Literatura Fantástica” em 2022 com o livro “O Homem que não transbordava” e organizou a elogiada coletânea “Raízes do amanhã: oito contos afrofuturistas” (2021). Contribui regularmente em publicações como “451” e “Piauí”. Sua produção literária tem como focos a ficção especulativa, a autoria negra, a representatividade e o afrofuturismo onde a referência principal é a escritora estadunidense Octavia Buttler (1947/2006). “23 minutos” tem como personagem principal o jovem estudante Hugo, morador de uma pequena cidade no interior do estado de Goiás. Como se já não bastasse ele estar às voltas com o final do ensino médio, com a indefinição acerca da opção profissional e com uma mal (não?) resolvida atração por um colega de escola ele tem que enfrentar uma situação inusitada, surpreendente e a princípio inexplicável. Voltando à sua casa numa noite ele é acossado por um desconhecido que lhe dá dois tiros. O desconhecido então lhe diz enquanto ele agonizava: “Foi mal, mas eu preciso terminar logo com isso. Depois é só matar alguém”. 23 minutos depois de seu “assassinato” Hugo desperta ao lado da arma que o matou e percebe carregar uma maldição: todo dia no mesmo horário em que levou os dois tiros Hugo morre durante 23 minutos e depois volta à vida. Relembrando o que “seu assassino” falou ele entende que para se livrar da maldição ele teria que matar alguém sendo que esse alguém o substituiria como portador da maldição. Perplexo, atormentado e sem compreender a natureza da maldição Hugo recorre aos seus dois melhores amigos, a candidata a escritora Nicole e o jovem Lucas, para entender a natureza de seu tormento e revertê-lo ou destruí-lo. “23 minutos” é bem escrito, muitas vezes aborda temas como a repressão à comunidade LGBTQIA+ e o racismo e seu desfecho é, digamos, satisfatório a despeito do que classifico como alguns furos e lacunas no desenvolvimento da trama. Trata-se de um bom passatempo mas nada além disso.
Gostei bastante da experiência de ler 23 Minutos. Acho que o que mais me chamou atenção foi o fator inédito do tema. Eu não costumo acompanhar muito esse tipo de suspense/ficção nacional, e foi especial me aventurar em algo novo, ainda mais vindo de um autor jovem, bem próximo da minha idade. Isso me deu uma certa felicidade de acompanhar o trabalho.
A ideia dos 23 minutos e toda a conceituação em volta é muito boa, mas senti que o livro se perde um pouco no desenvolvimento. Os capítulos curtos deixam a leitura ágil, mas também acabam atrapalhando a profundidade. Fiquei na dúvida se é um livro pensado como infantojuvenil, porque, se for, acho que funciona bem dentro da proposta. Mas quando fui ler, esperava algo mais maduro, e aí senti que personagens, sentimentos e até temas principais como a morte ficaram muito rasos. O único ponto em que senti mais emoção foi nos dilemas de identidade do protagonista, especialmente na questão da homossexualidade, mas ainda assim, senti falta de mais profundidade.
Mesmo assim, o final me pegou. É intenso, não tem medo de ser triste, e acho que está à altura da história. Fico com a sensação de que, se essa força do final tivesse sido diluída ao longo do livro, ele poderia ser ainda melhor. No geral, é uma leitura que valeu muito pela novidade e pela ousadia da ideia, mesmo que eu tenha sentido falta de mais densidade no meio do caminho.
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Wow, gostei bastante, viu. Eu não sou muito de ler terror (suspense?), mas esse me deu vontade de ler mais. Sempre que eu colocava o livro de lado eu ficava ansiosa querendo voltar logo pra ele. Gostei dos personagens, gostei da escrita e fiquei com saudade do meu ensino médio e dos anos 2010. E aquele final?! Eu não esperava algo assim! Fiquei triste, mas amei.
Eu só queria que os dois temas da história tivessem se mesclado melhor. Eu senti como se o começo do livro fosse sobre essa maldição, ai, no meio fala muito mais sobre uns conflitos internos do personagem principal - esses dois momentos me pareceram muito separados um do outro, quase sem ligação - e ai teve a parte final que senti balancear melhor os dois temas.
Acompanho as histórias do Waldson desde Oceanïc e gostei muito de como ele costura terror e suspense com uma trama de amadurecimento nesse aqui. A escrita é instigante e te faz voar pelas páginas, e o livro termina com uma mensagem necessária e potente. Na segunda metade da história, senti que faltou um pouco de tensão e manutenção do mistério para valorizar algumas revelações da narrativa, mas isso não estragou minha experiência, é um livro que recomendo com tranquilidade. Por último, é legal demais como os personagens estão inseridos no mapa de Brasília, mencionando locais e experiências com as quais "me identifiquei" por trabalhar em uma empresa da cidade e conhecer esses lugares pelo nome. Espero que o próximo livro do Waldson esteja vindo aí, porque já quero mais!!
Li em apenas uma madrugada porque o livro te prende do início ao fim. A temática foi extremamente necessária, fiquei bem reflexiva sobre a maldição ser muito mais do que “apenas uma maldição” e sim uma analogia ao racismo.
Passamos, entre nós, a dor que carregamos por sofrer racismo em coisas tão cotidianas, sentimos juntos quando morre um de nós e acho que essa é a real maldição.
Gostei muito de ler também a temática LGBT de forma tão leve e como segundo plano, não como o foco principal e sem tirar o protagonismo da discussão real do livro. Além da nostalgia de reviver pequenos detalhes dos anos 2000 como o MSN.
achei bem bom, a história é completa e achei bem escrito. me senti como parte dos amigos e não via hora do Hugo conseguir resolver as coisas. amo ler livros que se passam no Brasil.
Um livro muito bom, enredo original e com personagens extremamente brasileiros. É sempre gostoso uma história que traz tantas brasilidades em si. As críticas ao racismo eram feitas de forma explícita e cotidiana, mas também continham a indignação necessária intrínseca ao tema. Geralmente não gosto desses temas fantasiosos em livros únicos, sem sequência, mas sabia ao começar a leitura que provavelmente era o caso. O autor criou um desfecho místico muito interessante e que me intrigou desde o momento que começou a ser desvendado.
Encaro essa tela de review chocada após terminar de ler esse livro, sem encontrar palavras para descrevê-lo. Que prazer ler uma obra de um autor brasileiro, com referências culturais e históricas que só a gente tem, embreadas em um mistério tão cativador.
Gostei muito do detalhe do romance. Não vou entrar em mais detalhes aqui, pois acho que é um ponto importante do livro que cada um deve aproveitar na sua própria leitura, mas fez toda a diferença na história.
Não é meu tipo de ficção, mas me obriguei a ler já que recebi a obra da Tag. O começo bem envolvente, mas pro final começa a dar uma enjoada do enredo principal se repetindo, tudo isso pra dar luz a outras histórias e personagens ao redor. Me remeteu um pouco a literatura infantojuvenil tipo série Vaga-lume, com muitas pitadas atualizadas. Deixo 2 estrelas pela forma envolvente como o autor consegue agregar na trama e os personagens interessantes, mas achei viajado demais, não me conectei.
Este livro realmente me surpreendeu. Um misto de ficção científica com terror, nesta tendência que chamam de Afrofuturismo, uma narrativa que nos fala do racismo estrutural de uma forma muito crua e realista. O título - mote central da narrativa - é um soco no estômago, uma lembrança de que a cada 23 minutos um jovem negro é morto neste país da falsa democracia racial. Gostei bastante.
Texto bem infanto-juvenil, acho que é uma excelente leitura para adolescentes e pré-adolescentes pelos temas abordados e forma fácil de escrita. Para pessoas um pouco mais velhas como eu acho que pode parecer um pouco bobo e raso em algumas abordagens, mas isso acredito que seja porque não sou o público alvo.
4,5 | Escrita muito boa e amei tanto o romance quando o sobrenatural. Único ponto é que gostaria que o sobrenatural fosse um pouco mais aprofundado, leria feliz mais 50 a 100 páginas sobre os mistérios da cidade e a mais da história de Manuel.
Achei bem legal de ler. Tem um tom assim de suspense e terror, mas fala também sobre periferia, exclusão, homossexualidade, futuro, dor, amor, família. Um livro bem agradável e que entrega mais do que prometia.
Um suspense fantástico (existe essa categoria?) adolescente muito bacana ambientado no Brasil anos 2000. Uma dúvida que ficou é se o nível de não pedir ajuda da pessoa homem é romanceado ou mera realidade.
Adorei! Livro me prendeu muito em descobrir o porque da morte e volta todas as noites da mesma forma. As amizades, as descobertas, a relação família tão brasileira. Só o final que achei corrido, uma resolução rápida de tudo que esperamos o livro inteiro, poderia ser melhor explicado com mais calma