Quinze Tons de Constrangimento

by Ana Paula Barbi

Quinze anos de atividade sexual, quinze anos do mais puro constrangimento.

Ainda não me humilhei publicamente o bastante, então resolvi compilar minhas quinze piores vergonhas para ver se descolo uma grana para pagar a terapia.


Prefácio de Clara Averbuck:

"Socorro, pesadelo: sonhei que você tinha lido e odiado e postado uma resenha falando muito mal antes de falar comigo, daí a gente brigava e rompia a amizade, foi horrível. Aí eu ia me refugiar na casa da Mari pra contar o que tinha acontecido mas uns monges budistas fedendo não me deixavam chegar lá”

Esse foi o sonho da Polly um dia depois de ter me pedido pra fazer o prefácio deste maravilhoso livro. Como vocês podem deduzir, foi apenas um sonho e este livro é uma preciosidade, assim como sua autora, que resolveu contar suas aventuras sexuais. Sim, sexuais; causos das pessoas que ela já pegou por esse mundão afora. Infelizmente não estive lá para testemunhar nenhuma delas, apesar de ter cruzado o último deles certa noite, perdida no meio da neve nas redondezas de Bethnal Green.

Conhecendo a Polly, sei que cada palavra escrita neste documento é verdade, pois a vida, ela é surreal, mas nem todo mundo sabe contar a história do jeito certo. Ela sabe. Li em uma hora dentro do ônibus e ria alto, visualizando e sentindo em minha pele cada momento, cada frase, cada papelão. Que história de vida, amigos. Que história. Então mergulhem sem medo no fantástico mundo do constrangimento e lembre-se sempre que vamos todos morrer mesmo, então o que vale nessa vida é ter boas histórias pra contar.

Genres: Nonfiction

49 pages, Kindle Edition

First published January 1, 2014

Reviews

[Juliana Petito]

Se era pra ser um livro engraçado, falhou. Se era pra ser vulgar, acertou em cheio!
Realmente vejo que tem pessoas que fazem tudo por dinheiro, até escrever um livro que acabe com a própria imagem. Ridículo criatura, pra que se depreciar ainda mais, compartilhando com os outros tanta baboseira?

[Ana Goes · Rating 4 out of 5]

Lê-se em uma sentada!
Misto de momentos de vergonha alheia e o 'que ela foi aprontar ali!'!!
Gostei.

[Cecília do Lago · Rating 2 out of 5]

Péssima obra. Só reforça alguns estereótipos gordofóbicos sobre a disponibilidade sexual da mulher hetero e gorda. Os contos são narrados como anedotas de forma repetitiva, pois no fundo são a mesma história, uma pessoa que entra sucessivamente em situações vexaminosas, com pouca perspectiva e ganho para si mesma, auto consciente da própria baixa auto estima, sempre com o fator álcool envolvido. Os causos não são aventuras, e sim desventuras infelizes, porque trata-se de uma mulher que se maltrata. Sinto-me aliviada por não ter nenhuma experiência parecida. Isso não é engraçado, é apenas triste. Não deveríamos rir dela nem com ela.

[Débora Porto · Rating 3 out of 5]

3.5 ⭐

[Bruna · Rating 3 out of 5]

Não sei se um livro de 49 páginas pode ser considerado um livro, mas né. Dá pra ler em uns 10 minutos, é bem engraçado e olha, se toda história desse livro for real... parabéns, Polly. Queria ter metade das suas histórias pra contar pras gerações futuras.