A história de uma artista brilhante, que questionou as convenções impostas às mulheres do seu tempo e viveu de acordo com o seu desejo de liberdade.
A 8 de janeiro de 1982, a escultora colombiana Feliza Bursztyn morre num restaurante de Paris. Tinha quarenta e oito anos e, no momento da sua morte repentina, estava acompanhada pelo marido e quatro amigos. Um deles era o escritor Gabriel García Márquez, que, uns dias depois, publicou um artigo que incluía três palavras aparentemente simples, mas profundamente «Morreu de tristeza.»
Juan Gabriel Vásquez parte deste enigma para investigar a vida secreta de Feliza filha de um casal judeu expatriado na Colômbia, artista revolucionária em tempos de convulsão política, mulher de espírito livre num mundo que desconfiava da liberdade feminina. A vida de Feliza pôs a descoberto as grandes tensões do século xx e, acima de tudo, reivindicou o desejo de ser dona de si mesma.
Neste livro, Juan Gabriel Vásquez entretece habilmente biografia, realidade e imaginação, entregando aos leitores uma ficção admirável sobre como a vida íntima de todos os seres humanos é inevitavelmente dominada pelas forças da História e da política.
Os elogios da crítica
«[Feliza Bursztyn foi] a Madame Bovary do século xx.» Jonathan Safran Foer
«Vásquez sucedeu a García Márquez como o grande mestre da literatura colombiana.» The New York Review of Books
«Os nomes de Feliza converte esta escultora numa espécie de Madame Bovary do século xx, uma Emma diferente, porque estudou, se forjou e lutou com outras ferramentas, mas com a mesma bravura e a mesma fatalidade. Uma cuidadosa anatomia de um momento, de umas horas, de uns dias, os últimos que viveu antes de cair morta num restaurante russo em Paris.» Babelia
«Com uma humanidade incorruptível, Vásquez constrói uma pessoa, ou melhor, uma lenda.
Não consigo imaginar homenagem maior ou mais sentida.» La Opinión de Málaga
«Juan Gabriel Vásquez escreve, e fá-lo como Deus, sobre a vida. […] Um quebra-cabeça que nunca deixa de nos surpreender, pela fluidez e habilidade com que maneja essa torrente de vida e emoções, tanto alegres quanto tristes.» Diario de Pontevedra
«Vásquez trabalha com excelentes matérias-primas. Alcança grande força narrativa no derradeiro passeio de Feliza e do seu marido por Paris.» El Cultural
«Um grande exemplo de como a violência política acaba estreitando e corroendo tudo, e como a tragédia bate à porta nos momentos mais inesperados.» El País
«O magnífico poder narrativo de Juan Gabriel Vásquez põe-se ao serviço da vida de Feliza Bursztyn. […] Uma delícia de romance, que começa como uma peça jornalística.
Juan Gabriel Vásquez is a Colombian writer, journalist and translator. Regarded as one of the most important Latin American novelists working today, he is the author of seven novels, two volumes of stories and two books of literary essays, as well as hundreds of pages of political commentary.
4.5 ⭐️ “- Que opina sobre aqueles que dizem que o seu trabalho é pouco feminino? Feliza pediu-lhe um momento, fechou a porta do ateliê e regressou segundos depois com as mesmas calças de ganga, o mesmo avental e as mesmas luvas de cabedal, mas com um colar de pérolas a pender-lhe do pescoço, e disse, com um sorriso doce e um sarcasmo capaz de derreter metais: - Assim estou mais mulher?”
Era assim Feliza, uma mulher que me fascinou, por nunca ter renunciado à sua identidade artística, pelas vezes que se perdeu dentro da sua própria vida e pela sua luta incessante por um lugar no mundo.
Uma leitura que me cativou pela descoberta da artista e do autor, de quem gostei da escrita.
Otro libro exquisito de Juan Gabriel Vásquez, a mi criterio, el mejor escritor actual de Colombia. Vásquez es un narrador de su tiempo que vuelve la vista atrás (parafraseando a otra de sus novelas) hacia el Siglo XX para analizar a través de los recursos de la ficción y la novela el cómo la historia y la política influenciaron las vidas de personajes de la cultura colombiana, en los diversos periodos convulsos de ese país. Pero, aparte de todo el contexto político y social que enmarca sus tramas, Vásquez es un tremendo explorador del arte de la biografia novelada que va mucho más allá de sus linderos para llegar a una construcción literaria que recrea las profundidades psicológicas de sus personajes y la intimidad de su cotidianidad. En un estilo fresco y fluido, no sin sus dosis de imágenes poéticas y entrañables, además de una narración no lineal y un manejo no convencional del tiempo, Vásquez nos reconstruye un mundo idealizado con sus claros y oscuros, y digo idealizado porque sus personajes, en este caso, la escultora Felizia Bursztyn, parecen pertenecer a otro mundo, una especie de Párnaso del siglo XX, con sus propias reglas y sus propios colores. Esta sería la mejor explicación para la vida de Feliza, una mujer pionera en la escultura colombiana pero también en romper ataduras convencionales dictaminadas por la sociedad colombiana de la época y por la comunidad judía a la que pertenecía. Ella se divorcia y decide dejarlo todo por amor y por el arte. Un escándalo para una mujer de mediados del siglo XX en Colombia. En una apuesta a sí misma decide darlo todo y vivir al máximo, en un momento marcado por las polarizaciones ideológicas (plena revolución cubana, mayo del 68, revolución sexual, inicio de la guerrilla del M19 en Colombia, entre otras mas anteriores como el Bogotazo en 1948), y en un medio artístico e intelectual en el que la mayoría eran marxistas y buscaban la revolución. Pero ella no. Y su alegría, ese enamorarse de las personas sería su perdición. Cuando la artista falleció, García Márquez, su cercano amigo, escribió una columna en la que decía que Feliza murió de tristeza y la misión de Vásquez en esta novela es encontrar el por qué de pronto esa felicidad a carcajadas de Feliza había desaparecido. Bogotá, París, Nueva York, Israel, México, son los escenarios en la vida y en la novela de Feliza, en los que desarrolló su obra y en los que vivió al aire de los nuevos tiempos en la segunda mitad del siglo XX marcada por cambios enormes sociales y políticos, y la herencia de la Segunda Guerra Mundial y el nazismo, cuya familia judía vivió directamente. Es ese tipo de vidas que estuvieron presentes en la Historia y que se alimentaron de lo mejor de ese movimiento terraqueo, pero que también sufrieron las consecuencias de ello. En suma, una novela con una prosa precisa, de gran fluidez, que se deja beber casi sin respirar. Interesantes son también las apariciones de célebres personajes del arte y la intelectualidad mundiales y sobre todo, la de Marta Traba, la polémica crítica de arte argentina que durante sus años de estancia en Colombia fue amiga cercana e impulsora de la obra de Feliza. Curioso es también cómo estos nombres singulares de la cultura estuvieron marcados por la tragedia en forma de accidentes fatales (en la vida de Feliza hubo varias), como el de la propia Marta Traba, que aunque no se aborde en este libro, murió un año después que Feliza en un accidente aéreo donde perecieron otros escritores e intelectuales como Ángel Rama, Jorge Ibargüengoitia y Manuel Scorza, entre otros.
Pelo livro que li de Juan Gabriel Vásquez, “O Barulho das Coisas ao Cair” e por outros que tentei ler, percebi que tornear frases não é propriamente o forte dele, quando é quase sempre a mestria com que um autor escreve que me agarra desde o início. Vásquez tem uma prosa competente, mas arrastada, caindo em alguns facilitismos de amador como “era evidente que nenhum deles suspeitava do destino que os esperava”. Depois da escrita, dou primazia às personagens e à atmosfera, ou seja a caracterização espácio-temporal da obra, quer sejam belas paisagens ou a reconstituição de um local numa perspectiva político-social. Este autor, porém, põe as personagens ao serviço do momento histórico que pretende abordar no seu país, fazendo da Colômbia a grande protagonista das suas obras. Foi isso que confirmei com “Os Nomes de Feliza”. Feliza nunca saltou da página como uma pessoa de carne e osso e, se estamos perante uma biografia romanceada, é isso que deve acontecer, termos um retrato de alguém que realmente viveu e não um esboço mal-amanhado. Vásquez fez-me embirrar com Feliza, e não julgo que fosse essa a intenção. Em criança é mandada para um colégio interno nos Estados Unidos, o que dá de imediato ao leitor uma ideia do meio privilegiado de onde provém. Aos 18 anos, casa-se com um ex-piloto norte-americano de 28, tem uma filha, voltam para a Colômbia porque a mãe dela acha que ela não dá conta do recado, e aos 23 anos já tem três filhas. Contra as convenções da Bogotá dos anos 50, Feliza continua a estudar pintura, a fazer a sua arte e a participar em tertúlias em cafés. Confrontada com a insatisfação dos pais e do marido perante a sua ausência, a resposta é sempre a de uma adolescente mimada, um “quero viver a minha vida”. Como se a vida não fosse todas as escolhas que fazemos e todos os compromissos que assumimos, como a relação, os filhos, o emprego, o cão e o periquito. E isto aplica-se a homens e a mulheres, obviamente. Decididamente não tenho alma de artista! “Os Nomes de Feliza” recordou-me outra obra que também não apreciei, “Dora Bruder” de Patrick Modiano, que tal como Vásquez, percorre as ruas de Paris a visitar os locais por onde a sua biografada passou. Leiam antes “Charlotte” de David Foenkinos, se têm curiosidade em saber o que é uma biografia romanceada com carisma. Até lá, uma lapalissada:
Qualquer pessoa, num ou noutro momento, imagina a possibilidade de ser outra noutro lugar: noutro corpo, noutro tempo, noutro país. No caso de Feliza, no entanto, essa especulação ganhava um significado mais concreto, porque toda a sua vida podia ser lida como resultado de uma única decisão fortuita.
Los nombres de Feliza, de Juan Gabriel Vásquez, se presenta como un homenaje literario a la escultora Feliza Bursztyn, pero, lamentablemente, no logró cautivarme. Aunque inicialmente dudé en leerla, especialmente considerando el protagonismo mediático y los premios que rodean al autor, decidí darle una oportunidad. Sin embargo, el resultado fue decepcionante.
Confieso que también dudé si escribir esta reseña, pues el estallido mediático del libro parecía eclipsar cualquier crítica. Tras leerlo, encontré pocas opiniones que se alejaran de una visión positiva. Sin embargo, mi experiencia fue completamente distinta:
Desde el inicio, me pareció que la historia carecía de frescura. Vásquez indaga en la vida de una mujer privilegiada, pero el enfoque resulta distante y superficial.
El ritmo de la novela es otro de sus grandes puntos débiles. Los tiempos lentos y la falta de acción hacen que la lectura se torne monótona, dificultando la conexión con la historia.
Por otra parte, los constantes saltos temporales —que podrían haber sido una herramienta efectiva para explorar la complejidad de Feliza— terminan añadiendo confusión y desconexión.
En definitiva, Los nombres de Feliza me dejó decepcionada. Vásquez no logró sorprenderme ni emocionarme. Una trama desordenada, personajes poco memorables y un tono sombrío que no despertó en mí la mínima emoción para disfrutar la lectura.
La historia novelada de Feliza Burzstyn le permite al autor recomponer un período claroscuro de la historia colombiana, entre la riqueza de la vida intelectual y artística del país y la convulsa situación política y de orden público. Feliza Burzstyn ofrece la vitalidad de una mujer adelantada a su tiempo que explora las posibilidades expresivas de los elementos a los que tiene acceso: piezas de chatarra y de desecho con los que consigue efectos provocadores. Es una artista irreverente, honesta que defiende los derechos de las mujeres y propone nuevas maneras de encarar la obra de arte. Vásquez continúa el ejercicio que había iniciado con agudeza en su novela previa "Volver la vista atrás". También ahora reconstruye la historia intelectual a través de personajes muy significativos del ámbito cultural colombiano y desnuda su sensibilidad y su más humana presencia en el mundo. La novela ofrece la confluencia de personajes muy significativos en el escenario cultural colombiano: Gabriel García Márquez, Jorge Gaitán Durán, Marta Traba, Cecilia Daza, Enrique Santos. El autor teje un pacto autobiográfico que le permite justificar la elección del tema desde que leyó la crónica de García Márquez sobre las causas del infarto que cegó la vida de Feliza Burzstyn cuando se había exiliado en París en 1982. García Márquez sentenció: Feliza murió de tristeza.
Como en su libro anterior, Volver la vista atrás, Juan Gabriel Vásquez reconstruye la vida de una artista colombiana y a la vez relata episodios de la política y la sociedad nacional, que aunque reales y verificables tienen ese encanto de irrealidad de las novelas, por la narración, por la riqueza de los personajes, por la estructura del relato.
Juan Gabriel Vásquez realmente dijo: Feliza, siempre serás famosa. Me gustó mucho el tono fanfic, stan culture, fangirl, mezclado con datos random (que al final no lo son tanto) sobre ese momento histórico en Colombia.
Esta obra nos sumerge en la vida de Feliza Bursztyn, una escultora colombiana cuya existencia fue tan intensa y compleja como su arte. Vásquez reconstruye la trayectoria de Bursztyn, desde su infancia en una familia judía que emigró a Colombia huyendo del nazismo, hasta su formación artística en Nueva York y París, y su consolidación como una figura clave en el arte colombiano del siglo XX. La novela no solo retrata a la artista, sino que también ofrece una mirada profunda a la sociedad colombiana de la época, marcada por contradicciones y tensiones políticas.
Feliza emerge como una protagonista poderosa y multifacética. Su carácter indomable y su compromiso con la libertad personal y artística la convierten en una figura incómoda para una sociedad conservadora y patriarcal. A lo largo de la novela, se exploran sus relaciones personales, como su amor con el poeta Jorge Gaitán Durán, y su amistad con figuras como Beatriz Daza y Álvaro Cepeda Samudio. Estos vínculos no solo enriquecen su vida personal, sino que también influyen en su desarrollo artístico y en su visión del mundo.
Pablo Leyva, un ingeniero ambientalista que acompañó a Feliza en sus últimos años, aporta una dimensión de ternura y apoyo en una etapa de exilio y tristeza para la artista. También aparecen figuras del mundo cultural y político colombiano, como Marta Traba, crítica de arte y amiga de Feliza, y Gabriel García Márquez, quien afirmó que Bursztyn "murió de tristeza", una frase que sirve como punto de partida para la novela.
La novela aborda temas centrales como la lucha por la libertad individual, la resistencia frente a la opresión política y social, y la búsqueda de identidad en un entorno hostil. El uso de la chatarra en las esculturas de Feliza se convierte en un símbolo de transformación y resiliencia, reflejando su capacidad para encontrar belleza y significado en lo descartado por la sociedad. Asimismo, la obra explora la tensión entre el arte y la política, y cómo la expresión artística puede ser tanto una forma de protesta como de supervivencia.
Vásquez combina la investigación periodística con la ficción literaria. Su prosa es precisa y evocadora, capaz de capturar la complejidad de los personajes y los matices de la época. El tono de la novela es reflexivo y empático, invitando al lector a adentrarse en la vida de Feliza y a comprender las motivaciones detrás de sus decisiones. La narrativa fluye con naturalidad, manteniendo el interés a lo largo de la obra y ofreciendo una experiencia de lectura enriquecedora.
Uno de los logros más destacados de la novela es su capacidad para dar voz a una figura histórica que había sido en gran medida olvidada. Vásquez logra rescatar la memoria de Feliza Bursztyn y presentarla como una mujer adelantada a su tiempo, cuya vida y obra siguen siendo relevantes en la actualidad.
Recomendaría esta novela a lectores interesados en biografías noveladas, en la historia del arte y en narrativas que exploran la intersección entre lo personal y lo político. También es una lectura valiosa para quienes buscan comprender mejor la historia cultural de Colombia y el papel de las mujeres en la transformación de la sociedad.
Juan Gabriel Vásquez escreve bem e eu gosto muito de o ler. Mas é mais do que uma escrita bela e apurada, a sua escrita tem alma (se é que me faço entender) e neste romance sobre Feliza Bursztyn é notório desde as primeiras páginas. Aquela mulher que, quarenta e dois anos depois da sua morte tomou o pensamento do narrador também se torna um enigma apaixonante para o leitor. Comovente até. Uma história de vida que, cruza períodos históricos importantes na perseguição aos judeus ou na repressão da ditadura, bem como o efeito da comunidade e misoginia na Colômbia. A História que interpelou a artista. Não perdi o fio condutor ou o interesse mas esta narrativa tem saltos temporais.
“O passado era uma criança a brincar; escondia-se nos lugares mais impensados e podia sair do esconderijo com uma surpresa nas mãos, mas também com uma faca.”
“Feliza, filha de imigrantes judeus-poloneses, criou sua arte soldando pedaços de sucata, o que deixou perplexa e irritada a sociedade colombiana da época.” Feliza era uma mulher que ousou ser livre e muito criativa.
Una razón más para disfrutar al que a mi gusto es el mejor escritor colombiano de la actualidad. Una historia potente e inesperada que gira alrededor de las artes y la paranoia de nuestro impotente y desdichado Estado.
Hay dos formas en las que entiendo este libro: Por un lado, como un camino de entrada para las personas que saben poco o nada de Feliza Bursztyn, de su vida y de su arte. A partir de esta lectura, puedo entender más sobre su contexto, cómo era percibida por la gente y cómo era la Colombia de la época que le tocó vivir. Todo lo anterior me capturó y me hizo de este libro una lectura cautivante.
Por otro lado, como un libro en el que la única persona que no aparece es su protagonista. Entendiendo que este libro es una novela, y no un reportaje o una autobiografía; la voz de Feliza B. jamás estuvo incluída, los hechos de su vida se cuentan como una línea de sucesos, pero no hay profundidad por intentar entender qué sentía, qué pensaba, solo extractos de frases que siguen construyendo la idea de que es una mujer intrigante y fascinante, un personaje más. ¿No había algo de espacio para hablar de cómo el hecho de estar separada de sus hijas la hizo sentir? ¿cómo vivió y procesó el hecho de la muerte de su padre que no fue repentina pero que nadie le contó? ¿su pareja tuvo una muerte accidentada no hay algo de introspection de cómo esto afectó o no su vida? ¿una de sus amigas murió en un grave accidente en el que ella misma estuvo involucrada y todo lo que tenemos es la transcripción de una entrevista que le dio a un medio?
Siento que como ejercicio literario, pudo haberse hecho mucho más; Juan Gabriel Vasquez ha escrito una recopilación de hechos, en el que se siente como que a veces me están contando no solo la historia de Feliza sino de "los Gabos".
Tenía muchas expectativas de este libro, lo recomendaría a quien quiera saber quién fue Feliza, pero no entiendo cuál era el objetivo del libro más allá de responder el "por qué se murió de tristeza?" que spoiler: la respuesta que da el autor es que nunca se va a saber, a pesar de que pudo haber aprovechado de licencias literarias para llegar a una conclusión un poco más compleja
Cada cierto tiempo aparece una persona, en este caso una artista, que irrumpe en la vida de alguien de manera tan intensa que no queda más que buscar y saciar la necesidad de su arte. Eso le paso a Juan Gabriel Vásquez, y ahora a mí, con Feliza Burstyn. La novela más reciente del escritor colombiano me atrapo desde el momento en que leí su titulo y luego vi esa foto de una mujer que mira hacia arriba con una bola de vidrio entre los dedos y no demoré en leerla. Este libro es una novela, también es una biografía novelada sobre la vida de Feliza, también es una radiografía sobre los momentos históricos y políticos de un país que durante el siglo XX vivió la violencia en todas partes, pero también es un collage de los nombres de artistas de todo tipo que marcaron el arte de Colombia. Los nombres de Feliza es al final una novela escrita desde la rigurosidad de un escritor que juega con las narrativas que le pone la historia. El uso del lenguaje en Vásquez es delicioso de leer, junta su punto de vista con lo que cree que pudo pensar y decir Feliza a partir de lo que cuentan diferentes personas, entre ellas su esposo Pablo, y se inmiscuye tanto en su vida que a veces pareciera un personaje creado por él mismo. El autor dice que nadie podrá saber lo que de verdad pensaba Feliza durante esos últimos meses de exilio y enfermedad, y es verdad, pero él se acerca a la leyenda que es la escultora y desde ahí crea una historia maravillosa, con todo y ese tufo intelectualoide que había (y hay) en los diferentes artistas que representan este país. Yo solo puedo recomendar a que lean esta novela y luego, si están en Bogotá, busquen las esculturas de Feliza y maravíllense.
Wow fácilmente el mejor libro que me he leído este año. La vida de Feliza es realmente impresionante y muestra una realidad de la historia Colombiana que suele ser olvidada. Me gustó mucho la forma que habla sobre los exiliados latinoamericanos y las hipocresías que generan los gobiernos de estos países.
Yo creo que pasé al frente de la estatua hecha por Feliza en la séptima fácilmente más de 100 veces y jamás me fijé. Es increíble y frustrante lo poco que conozco Bogotá y sus personajes después de haber vivido mis primeros 18 años allá. Pero por lo menos hay libros como este que desde lejos me enseñan más sobre la ciudad.
Me gustaría poder volver a leérmelo de nuevo sin saber nada, un libro realmente espectacular.
La mirada masculina de la vida de Feliza Bursztyn, en donde lo más importante y memorable parecen ser los nombres de los hombres que rodearon su vida y obra. Una lástima porque tenía mucho potencial. Dice Juan Gabriel Vásquez que imaginaba a Feliza “como si tuviera que esculpirla en barro”, cuando lo cierto que es no, no tenía que esculpirla porque Feliza ya era alguien hecha, alguien existente que se formó a sí misma, más allá de los hombres que la rodearon.
Qué buen libro. Me encanta descubrir artistas como Feliza Bursztyn, que se atrevieron a desafiar las reglas de su época. Esta historia lo tiene todo: arte, historia latinoamericana, dinámicas familiares y feminismo. Todo está narrado de forma impecable por el autor, que logra combinar biografía y crónica de una manera espectacular.
Me ha encantado conocer la vida de Feliza a modo de biografía novelada. Las historias de personajes secundarios terminan resultando más interesantes que las de los que ya te sabes hasta la talla de pantalón.
Más que una vida, este libro narra una tormenta o un huracán. No se. La malograda historia de quien viajó en contravía de su época y su tierra, batalló con ellas, y murió sin sucumbir. Una merecida biografía, de homenaje a la artista.
Maravilloso. Los libros de JGV han sido para mí una forma de entender la historia, la política, los personajes, el pasado y el presente de Bogotá y de Colombia.
Muy bien contada la biografía de esta escultora colombiana que murió a los 48 años en París mientras cenaba con García Márquez y otros. Su mundo fue el de los artistas, escritores, y activistas políticos de los finales de los 60 y 70 en Bogotá. Rompedora y rebelde. Admirada por unos y atacada por otros.
"το παρελθόν ήταν ένα παιδί που έπαιζε •κρυβοταν στα πιο απίθανα μέρη και μπορεί να 'βγαινε από την κρυψώνα του κρατώντας στα χέρια του μια έκπληξη, αλλά κι ένα μαχαίρι ."
Ο αγαπημένος της φίλος Γκαμπριέλ Γκαρσία Μάρκες έγραψε για το θάνατό της : " πέθανε από θλίψη " . Η μητέρα της έγραψε για τις πρώτες στιγμές της ζωής της : " βλέποντας το φως,μπόρεσε να ακούσει τα επιφωνήματα των μαιευτηρων : τι μεγάλο παιδί ! Αυτό το παιδί συνέχισε να είναι μεγάλο με όλες τις σημασίες της λέξης." Αυτή είναι η ζωή της μεγάλης γλύπτριας Φελισα Μπερστιν από την Κολομβία ,τη χώρα που τόσο την κυνήγησε ,τόσο την πλήγωσε . Ο Βασκες με το γνωστό του τρόπο που κρατά μια υποδειγματική ισσοροπια μεταξύ της απλής καταγραφής γεγονότων με βάση έρευνας που έχει κάνει και την προσθήκη μυθηστοριματικων στοιχείων ,μας παρουσιάζει την απίστευτα ενδιαφέρουσα ζωή αυτής της καλλιτέχνιδας ,μα πάνω από όλα μιας γυναίκας που δε δέχτηκε να μπει σε κανένα καλούπι ,σε καμία προσδοκία των άλλων . Στην επιλογή συντρόφων ,στην επιλογή καριέρας ,φίλων ,τρόπου ζωής ,έκανε ακριβώς αυτό που επιθυμούσε ,πράγμα που φυσικά είναι έτσι και αλλιώς πολύ δύσκολο για μια γυναίκα ανα τους αιώνες ,πόσο μάλλον για μια Κολομβιανή που ζει σε πολιτικη αναστάτωση στη χώρα της ,δημιουργεί ως καλλιτέχνης και ταξιδεύει στην Κούβα (πράγμα για το οποίο τιμωρήθηκε με εξορία ). Πάρα πολύ ενδιαφέρουσα ιστορία και ο Βάσκες για άλλη μια φορά αποδεικνύει πόσο μεγάλος συγγραφέας είναι κρατώντας αμείωτο το ενδιαφέρον και συγκρατημένο το συναίσθημα χωρίς να πέφτει στην παγίδα του μελο ,που πολλοί άλλοι δεν αποφεύγουν. . 🌟🌟🌟🌟/5 αστέρια .
Pues sin más. Tenía grandes expectativas pero no han sido correspondidas. Me parece que el autor quiere copiar a Héctor Faciolince sin éxito alguno y quedando muy alejado. De la historia de Feliza creo que se podía haber sacado mucho más y que el ritmo de la escritura le hace flaco favor a la historia, que en ningún momento cautiva.
Fascinada por la manera tan espectacular como Vásquez navega por la vida de esta mujer, que fue tan controversial, genuina y avanzada para su época. A la vez, nos permite recordar momentos tan importantes para la historia colombiana, sin dejarnos olvidar que lo diferente en nuestro país siempre ha sido y será condenado.
Este es mi segundo libro de Juan Gabriel Vásquez en lo que va del año, y por ahora les adelantaré que no será el último, pues planeo escuchar un par de audiolibros más este año.
Estoy seguro de que Juan Gabriel Vásquez será Nobel de Literatura. Obras como “Los nombres de Feliza” son una prueba fehaciente de ello. Y es que, si me preguntaran: ¿Si el Nobel de Literatura volviera a caer en Colombia, quién lo recibiría?, tengo clarísima la respuesta. Si es un escritor, sin duda será Juan Gabriel Vásquez, si es una escritora, de seguro sería Laura Restrepo. Aunque, es importante resaltar que Colombia cuenta con un amplio portafolio de autores impresionantes que están dejando el nombre de nuestro país en alto en todo el planeta.
Una de las razones por las que disfruto tanto de este autor es que gracias a la pluma de Juan Gabriel Vásquez he podido conocer a una Colombia en la cual no viví. Me refiero a la Colombia de los 80 para atrás. En sus obras he conocido la Colombia de los 40’s, 50’s y demás, aprendiendo sobre cómo era la vida y el movimiento político en esos momentos del país.
En este caso, pude conocer a Feliza Bursztyn, una de las escultoras colombianas más conocidas a nivel internacional. Yo, personalmente, no sabía quién era, así que esta novela sirvió como presentación perfecta para saber sobre su vida, su obra y por qué el mismísimo Gabo (quien además fue su amigo), dijo que Feliza había muerto de tristeza.
Viajar al pasado de mi país ha sido una experiencia fascinante. Me causa curiosidad ver cómo la polarización de hoy en día es muy similar a aquella que se vivía en esa época. Además, en la novela Juan Gabriel nos narra momentos importantes de la historia de Colombia que marcaron el siglo pasado, y que siguen impactando nuestra actualidad, como la influencia de los eventos internacionales en los asuntos locales. El más importante en esta novela es la revolución cubana y la batalla entre el capitalismo y el comunismo.
Un detalle que no esperaba y que me ha robado una sonrisa es el cameo que hace Sarah Guterman, personaje que conocimos en la novela “Los Informantes”, la cual leí en el mes de Enero. Esto me hizo pensar sobre las coincidencias de la vida, pues leí Los informantes sin tener idea de este cameo. Definitivamente, de no haber leído esa otra novela, no hubiera entendido este guiño del autor. Ahora pienso, qué otros guiños no entendí por no haber leído las demás obras de Vásquez?
Otro elemento que me gustó fue el rol de Gabo en la novela. Él era amigo de Feliza, y su apoyo fue esencial cuando, en el año 1,981, ella debió asilarse en México. Además, Gabo estuvo presente en el día de su fallecimiento, por lo que fue un personaje importante al final de la novela.
Como yo no estaba vivo en esta época, siento como si estos hechos fueran muy lejanos. Sin embargo, regreso a las fechas en las que se desarrolla la novela y caigo en cuenta que mis padres vivieron estas épocas y que Feliza tenía más o menos la edad de mis abuelos. De repente esto ya no se siente tan lejano, y siento a mi propio país más cerca que antes.
En fin, amé este libro de principio a fin. Me encantó conocer sobre la vida de Feliza, su familia, sus obras y sus pensamientos. Me encantó viajar al pasado y caminar por Bogotá, París y Nueva York en pleno siglo XX. Me encantó sentir que estaba en casa de Gabo y Mercedes y que me encontraba en la misma habitación que ellos. Me encantó este libro, y lo recomiendo a absolutamente todo el mundo.
Hay escritores que cuando los leo digo “que suerte tengo”. Esos que se vuelven referencia, aquellos cuyos nuevos libros no perdono en la librería. Una apuesta segura, no importa qué vayan a contarte. Me regocija simplemente el hecho de que hagan tan fácil lo difícil, haciendo que me atrape lo que daba por irrelevante. Este, es uno de mis grandes descubrimientos de mis últimos años. No sustituye a nadie pero acompaña a los que para mí son y fueron mis más grandes!! Que te dure Juan Gabriel!! Lo dicho: amé este libro.
Como ya es costumbre, Juan Gabriel Vasquez magistralmente narra una biografía fascinante. La estructura de la historia y como nos hace enamorar del personaje me engancharon desde el primer párrafo.
La vida de una artista que personalmente no conocía que tuvo una vida bohemia y cultural y creativa y rebelde y accidentada y de decisiones impopulares para unos y llena de anécdotas con figuras públicas en el contexto colombiano que hacen a este libro aún más cautivador.
JGV escribe suavecito y sin parafernalias. Es una delicia sentarse horas y leer su prosa. Que grande que es.
Sin mucha expectativa me sumergí en este libro y ha sido un verdadero placer descubrir la historia de Feliza. Que capacidad para teletransportarnos con su forma de observar y entender tiene Juan Gabriel. Muy recomendado.