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No muro da nossa casa

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No fim do ano de 1968, em Niterói, Cléa é presa em casa por militares da ditadura vigente. Estão à procura do seu marido, deputado em seu segundo mandato. Cléa tem dois filhos pequenos e está grávida de Ana.

A prisão, a tortura e o medo cindem a vida da família e instauram entre todos o silêncio.

Décadas depois, a história emerge em um diálogo entre mãe e filha, numa busca dolorosa pela verdade e pela possibilidade de reescrever um novo começo. Nascer de novo, como resposta a um momento histórico em que tudo parecia acabar.

"Mãe e filha atentas à palavra, como se pela primeira vez se deixassem falar, dialogam sobre a mais dramática circunstância política, a ditadura e suas violências fartas. Assim se constrói a narrativa tensa e vívida de Ana Kiffer. Um breve romance saturado de história, saturado de dor de um país, dor escrita com tinta que não se apaga."

Julián Fuks

98 pages, Kindle Edition

First published September 15, 2024

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About the author

Ana Kiffer

17 books4 followers

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Community Reviews

5 stars
34 (30%)
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41 (36%)
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8 (7%)
1 star
2 (1%)
Displaying 1 - 24 of 24 reviews
Profile Image for nalas.
143 reviews9 followers
Read
June 30, 2025
sem nota porque não acredito que seja possível valorar a vivência e os sentimentos de vítimas de uma ditadura
Profile Image for gab.
112 reviews
February 17, 2025
Escrever é um modo de reabrir o ventre da terra, dos mortos, e dos caminhos insuspeitos da história esquecida, ou enterrada entre nós.
Te desenterro, me desentranho, me estranho em tudo o que foi escrito aqui, e que nunca soube. Escrevendo com você, descubro, enfim, o desconhecido - entre nós, em mim, no mundo.
Profile Image for Camila Vilela De Holanda.
190 reviews11 followers
November 21, 2024
O conteúdo trazido por Ana Kiffer é, sem dúvida, importantíssimo. Que mais façam como ela e tragam a tona a História do Brasil, seus traumas e subjetividades. A resistência da memória no ato de narrar. Todavia, preciso confessar, a forma não me pegou. E, para mim, apenas uma leitora, boa literatura é a fusão perfeita entre forma e conteúdo.
Profile Image for Paula Assunção.
18 reviews
December 28, 2025
Muito forte, mas extremamente interessante.
É daqueles livros que te deixam fora do lugar. Desconfortável em um ambiente confortável.
É doído e instigante.
Profile Image for brunakoelln.
56 reviews1 follower
August 20, 2025
"escrever se tornou o ar que respiro pela falta de palavras, escrever é respirar"

o livro tem um formato diferente, um diálogo feito de coisas não ditas. acho que muito do livro está escrito nas entrelinhas, esse peso da memória através da escolha das palavras, as coisas há muito escondidas escancaradas através da escrita. um livro carregado de dor, difícil de classificar, de pensar em uma nota quando o assunto é o sofrimento de mulheres, de famílias, durante a ditadura militar brasileira.


-
"queria poder lembrar para você, filha, mas nunca possuímos a história, nem a nossa. e a memória, mesmo quando boa, é um emaranhado de afetos que atingem o corpo. sempre tive muita dificuldade em contar qualquer coisa que me tenha acontecido. sou um caso clássico da mulher que se casou e deixou de existir para si mesma, tornando-se um sujeito coletivo: a família. "

"repetimos sempre que ou tudo é passado ou tudo é futuro. seguimos sem tempo presente."

"escrever é um modo de reabrir o ventre da terra, dos mortos, e dos caminhos insuspeitos da história esquecida, ou enterrada entre nós. te desenterro, me desentranho, me estranho em tudo o que foi escrito aqui, e que nunca soube. escrevendo com você, descubro, enfim, o desconhecido - entre nós, em mim, no mundo."
Profile Image for letícia.
47 reviews
September 17, 2025
que soco no estômago.
a escrita como forma de reconstituição de um passado tão violento, reconstrução de uma memória forçada a ser silenciada.

"Parte desse país ainda vive morto. Matando. Escrevo em meio à sensação de um não ter língua, um algo apátrida me corrói. E essa língua, quando minha, me asfixia. Porque não lembro, porque não há memória, e porque nasci sem memória, escrevo."

"Agora é outro ato, o de nascer de novo. Escrever é um modo de reabrir o ventre da terra, dos mortos, e dos caminhos insuspeitos da história esquecida, ou enterrada entre nós. Te desenterro, me desentranho, me estranho em tudo o que foi escrito aqui, e que nunca soube. Escrevendo com você, descubro, enfim, o desconhecido – entre nós, em mim, no mundo."
Profile Image for Luiza Martinoja.
58 reviews2 followers
July 2, 2025
Achei um pouco confuso o fluxo de tempo da leitura e a escrita da autora. Apesar de tratar de um tema do qual tenho muito interesse, essa “falta de clareza narrativa” fez com que a minha experiência de leitura não fosse 5 estrelas
Profile Image for Belle Moraes.
48 reviews
May 27, 2025
3.5 ⭐️

Uma história curta, mas muito dolorida.

Mãe e filha conversam sobre os traumas da ditadura brasileira.

Sinto falta de termos mais livros como esse que retratam a história do Brasil, então essa leitura foi muito interessante em termos de compreender as dores de in-xilados políticos (como a própria autora se refere) e de mulheres que foram torturadas durante esses anos.

A autora fez uma extensa pesquisa histórica utilizando os documentos da Comissão da Verdade, além de ter usado suas experiências pessoais para desenvolver a narrativa.

Contudo, a dinâmica de conversa entre a mãe e filha não me agradou. Se não fosse pela diferença entre as letras (normal/itálico), seria difícil de compreender qual das duas estava falando. Gostaria de ter visto mais as diferenças entre as dores e traumas de cada uma e que isso ficasse mais demarcado no texto. Isso prejudicou minha experiência de leitura, pois a deixou pouco fluida e, às vezes, até um pouco nonsense.

Mas, mesmo com essa crítica, o livro não deixou de ser impactante e de ser altamente recomendável.
Profile Image for bianca.
247 reviews22 followers
January 2, 2025
"No Muro da Nossa Casa" é um soco no estômago. Ana Kiffer utiliza a literatura para revisitar um dos períodos mais sombrios da história brasileira: a ditadura militar. Neste livro, isso é feito a partir de um diálogo entre mãe e filha, em que a cada palavra, podemos sentir a dor, a raiva e o medo que elas carregam.

A relação entre as protagonistas é um espelho do Brasil, mostrando como as marcas de um passado traumático se espalham pelas gerações seguintes. Esse diálogo íntimo, denso e humano transforma o livro em uma denúncia e, ao mesmo tempo, em um gesto de resistência. A autora aborda o horror do silêncio, da tortura e da opressão, resgatando vozes que precisam ser ouvidas.

O interessante é que ela não se limita a contar o passado, pois faz um paralelo com o presente, mostrando que a luta contra a ditadura não acabou. A gente vê como os fantasmas do passado ainda assombram a nossa sociedade e como é importante não esquecer.

Esse é um livro que, a cada página, te faz querer gritar. É um livro que te convida a refletir sobre o nosso país, sobre a nossa história e sobre o nosso futuro. Prepare-se para chorar, para se indignar, para se emocionar. Essa leitura não é fácil, mas é necessária.
Profile Image for Debora.
587 reviews2 followers
March 24, 2025
O livro tem como personagens centrais mãe e filha e através delas conta a história de uma família que passou pela ditadura no Brasil.

Este relato é, além de uma denúncia dos horrores, um testemunho das sequelas físicas e psicológicas que ficaram nas vítimas, diretas e indiretas, dos atos criminosos ocorridos neste período da nossa história.

O tema do livro por si só já é bastante delicado, mas tudo piorou quando descobri que Ana criou este livro a partir da história vivida pela própria mãe, Cléa. Ela foi presa pelos militares enquanto estava grávida de Ana.

A narrativa começa com Cléa apagando uma frase que foi escrita no muro da casa em que morava com o marido e dois filhos, gestando Ana. A partir disso conhecemos os desdobramentos, as consequências da tal frase e, durante boa parte da leitura, vivemos a expectativa de descobrir qual é a frase e quem a escreveu.

Ana escreve os relatos como se tudo fosse um grande diálogo entre mãe e filha. Como Cléa nunca falava sobre o que passou durante o encarceramento, a autora usou memórias contadas pelo pai, pelo tio e também informações retiradas de documentos oficiais da Comissão Nacional da Verdade (CNV) para escrever a história.

Em uma entrevista para o canal do YouTube chamado 'Senta direito garota!', Ana revela que um dos intuitos do livro era imaginar o sofrimento da mãe durante seu tempo como prisioneira e entender o motivo do afastamento entre elas.

Estes são alguns temas presentes no livro: a prisão sem provas; a incriminação sem base legal; como as pessoas tinham que confessar crimes que não cometeram; as torturas; a sexualização da mulher prisioneira. Também fala das consequências, do depois disso: sobre tantos muros que se constroem depois de tanta violência; a dificuldade de falar sobre isso por sentir medo ou vergonha; do medo de que aquilo se repetisse; sobre a dualidade de pensamento de uma mãe que, ao mesmo tempo quer que o bebê não resista (para não ter que enfrentar os horrores do cárcere), mas se apega a ele como um motivo para continuar viva.

A autora também traz o ponto de vista da filha que foi negligenciada pela mãe - que tinha que trabalhar muito para reestabelecer a vida da família e que não sabia como lidar com o trauma da tortura - ; a filha que carrega em si o fardo de ser a geração do depois; a filha que herdou o título de comunista criminoso por causa da história de seus pais, mesmo que eles próprios não os fossem.

A história é contada em cinco atos, com escrita poética e fluída. Mas não dá para dizer que é um livro fácil e rápido de ler. O conteúdo é profundo e fica ainda mais complexo se o leitor é empático.

A narrativa reforça o que é retratado no livro/ filme 'Ainda estou aqui': o apagamento, o silenciamento e sumiço das vítimas em muitos aspectos: "As autoridades procuradas sugeriam que a pessoa desaparecida vivia na clandestinidade, teria abandonado o núcleo familiar ou partido para o exílio. Sempre ressaltando que os desaparecidos eram "terroristas", "subversivos" e "perigosos", atribuíam às próprias vítimas a culpa por seu destino "desconhecido" ou "ignorado"."

Também mostra como a sociedade tenta minimizar o sofrimento imposto pela ditadura: "[...] Foi a primeira vez que tive coragem de dizer em público: meu pai foi preso político, minha mãe foi presa grávida de mim. A maioria deles, entre os quais não me esqueço, um filho de um general, disse, disseram, jura? O que é isso? Não, não acredito. As coisas não foram tão ruins assim. [...]".

Como você pode ver, é um livro curto, mas que tem muitos assuntos nele. Recomendo a leitura desse livro, independente de partido ou convicção política, pois esse livro não é sobre isso. É sobre pessoas e sentimentos, como diz a própria autora. Leia para que a gente não se esqueça da história do nosso país, para que não deixemos que aconteça tudo outra vez.
Profile Image for Carla Parreira .
2,041 reviews3 followers
Read
June 30, 2025
O livro explora a complexidade das memórias e silêncios que habitam uma casa, refletindo sobre a presença de ausências e o impacto do passado nas vidas dos personagens. A narrativa se passa em um contexto de repressão durante a ditadura militar brasileira, centrando-se na personagem Cléia, que está presa e grávida, enquanto busca por seu marido. A obra, embora curta, é densa e provoca reflexões profundas sobre a dor e a luta por identidade em meio a um regime opressor. A metáfora do muro é central, simbolizando as marcas deixadas pela história e a luta para apagar as cicatrizes do passado. A relação entre Cléia e sua filha Ana é explorada através de uma estrutura fragmentada, onde as vozes se alternam, revelando a busca por compreensão e reconciliação com as experiências traumáticas vividas. A narrativa não segue uma linha do tempo linear, mas flutua entre passado e presente, permitindo que o leitor sinta a intensidade das emoções e a complexidade das relações familiares em um contexto de violência e repressão. A obra de Ana Kiffer utiliza um estilo fragmentado, refletindo a contemporaneidade e autoficção, onde a narrativa se entrelaça com experiências pessoais e coletivas. A história de "No Muro da Nossa Casa" é enriquecida por memórias de Raul, que narra um episódio traumático da infância, quando militares invadiram sua casa. Essa experiência é contrastada com a perspectiva da narradora, que, embora não tenha visto os eventos, sente a carga emocional e a dor da ausência. A relação entre mãe e filha é central, levantando questões sobre comunicação e luto, e a dificuldade de expressar o que foi perdido. A casa se torna uma metáfora do corpo e do luto, enquanto o muro simboliza a impossibilidade de diálogo e conexão. A escrita emerge como um ato de resistência, uma forma de reescrever a história e libertar-se das amarras do passado. A narrativa é densa e reflexiva, abordando temas como maternidade, violência e a luta pela identidade, destacando a importância da literatura na construção de um entendimento mais profundo da história do Brasil.
Profile Image for Manuela Granja.
6 reviews
May 25, 2025
Fico feliz por ter concluído esse livro, que foi uma das leituras escolhidas no clube do livro do Fernando em fevereiro. Inicialmente, não tinha gostado tanto, mas, como carrego essa bênção (ou maldição) de não conseguir abandonar um livro pela metade, hoje o finalizei.

Há vários motivos que me fazem dar cinco estrelas. O tema é essencial — um mergulho nas questões da mulher e da família durante a ditadura, com uma ótica profundamente pessoal. Amei a forma como a autora vai desvelando aquilo que estava escondido por trás do ou nas entranhas do muro pichado, revelando também o sofrimento de uma filha privada de afeto, em reflexo da violência formadora dos seus pais. Adorei principalmente os comentários da mãe e compreender as suas justificativas, impulsionando a empatia, que imagino que a autora teve que zelar.

A escrita e as reflexões são tão potentes que acredito ser um livro para ser lido mais de uma vez ao longo da vida, sempre com algo novo a se absorver que, imagino, a Ana Kiffer acumulou durante toda sua trajetória.

Por fim, cinco estrelas — porque, sinceramente, não acho possível (nem justo) avaliar uma memória tão lindamente escrita.

Obrigada por escrever.
Profile Image for thay kaizer.
214 reviews21 followers
January 22, 2025
esse foi um livro difícil pra mim. não por ter problemas de escrita, ou texto "ruim" e sim porque é difícil de digerir, mesmo tendo apenas 100 páginas. com toda certeza, vai ser um livro que eu vou lembrar daqui a 5, 10 anos.

a forma como a ana apresenta os acontecimentos da família, da sua própria infância e adolescência parecem quase que palpáveis, você se sente o vizinho que observa tudo que se passa dentro e fora dos muros daquela casa. uma coisa interessante é que por ter vivido tantos anos em niterói (onde ficava a casa da família) foi muito fácil visualizar as referências, e serve até como testemunho das mudanças na cidade ao longo do tempo.

enfim, fica aqui o agradecimento a criadora do tik tok (que infelizmente eu esqueci o nome) que deu a recomendação dessa gema escondida no catálogo do kindle unlimited.
Profile Image for Mariana Coluce.
3 reviews
July 25, 2025
Esse é um livro sobre uma conversa entre mãe e filha que aborda os traumas deixados pela ditadura militar. Um livro pesado e essencial para entender sobre abusos de poder e principalmente a violência contra as mulheres nos presídios da época. A mãe da autora diz em certo ponto sobre a violência sofrida "era sempre mais ou menos assim, nessas sessões, um torturador te põe amarrada na cadeira do dragão, ele se masturbando e jogando a porra em cima do seu corpo. Eu não gosto de falar disso. Nós fomos torturadas com violência sexual e usavam a maternidade contra nós.". Em alguns momentos eu fiquei um pouco cansada com a fala de que ela sentiu tudo porque a mãe estava grávida quando foi presa e isso se repetiu algumas vezes.
Profile Image for Lud Oliveira.
467 reviews8 followers
August 5, 2025
Narrativa envolvente, porém dura. Pela sinopse a gente já imagina que é um livro pesado e revoltante, como muitas histórias que se passaram no período da ditadura, então não foi surpresa nesse aspecto. Mas as escolhas narrativas da autora são bem interessantes, nesse contar através de diálogos entre mãe e filha. É emocionante, é revoltante, é tocante, é humano e você termina o livro num piscar de olhos. Vale muito a pena.
Profile Image for Danielle.
121 reviews
April 1, 2025
Gosto de ler livros contendo relatos reais de pessoas reais. Vejo como importante ler sobre ditaduras e invasões territoriais. Esse ano estou lendo mais a história do meu próprio país. A violenta, sangrenta, sofrida e nem um pouco distante história. é preciso ler sobre nossa história. é preciso falar. é preciso escrever. jamais esquecer.

obrigada por escrever, ana.
Profile Image for Amanda Antunes .
37 reviews
November 9, 2025
Um diálogo ficcional?
Mãe e filha tecem uma história para preencher o silêncio que perdurou como resultado de um Estado Autoritário e violento. Tendo vivido uma coisa como essa, como é viver sob constante ameaça de retorno de uma política facista e assassina?
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for ܺachillesongg.
112 reviews1 follower
Read
January 17, 2025
sigo na minha crença de não dar nota pra livro de não-ficção. mas é uma ótima leitura
Profile Image for Beatriz.
404 reviews8 followers
June 4, 2025
"Aquele era o muro da nossa vida. Agora é a a nossa vida depois do muro. A nossa vida intramuros."
119 reviews1 follower
November 21, 2025
Li em 2 dois dias, mas confesso que durante boa parte da leitura estive torcendo pra terminar logo. Ele não é ruim, mas não sei, achei cansativo. Não funcionou pra mim.
Profile Image for Bia Assad.
131 reviews72 followers
January 14, 2025
O livro ter a orelha escrita pela majestosa Manuela d'Ávila só tornou tudo mais forte. Quantas mulheres foram torturadas e desaparecidas? crianças roubadas, machucadas?

O título do livro torna mais íntima a história contada pela Ana sobre sua família. Foi no muro da nossa casa. Foi ali, ali mesmo. Quem foi? Porque?

Final de 1968, em Niterói, a mãe de Ana, grávida dela e com mais dois filhos pequenos, é presa e torturada. Motivo? Estão à procura de seu marido, deputado em seu segundo mandato.

Um diálogo entre mãe e filha ocorre neste romance. Além de um retrato sobre maternidade, há também a visão da mulher na ditadura e como foram tratadas. Mulheres machucadas, que arranharam paredes pedindo socorro e denunciando a violência: seus filhos arrancados, seu leite tirado em injeções. Mais 10 minutos, porque aguentar 20, 30, não daria conta, como diria Dilma.

É preciso falar sobre a ditadura e as violências vividas. É preciso escrever, para não esquecer. É preciso lembrar, mesmo que machuque: não podemos apagar vítimas, e a memória do brasileiro não pode mais ser curta.
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