APROXIMAÇÃO FORÇADA - FAST BURN - COLEGAS DE TRABALHO - VERÃO EUROPEU - HOT +18
Antonella Sánchez sempre colocou a carreira em primeiro lugar, mas, por algum motivo misterioso, sua última coleção fracassou e ela surtou na Fashion Week. Prestes a perder a direção criativa da própria marca, Antonella faz um trato com seu rival. O criar uma coleção com a filha dele. Obstá ela está em Ibiza e não quer sair de lá.
Amaya Medinaceli é fotógrafa e não tem o menor interesse em assumir o império do pai, porém já aceitou que sua vontade não vale muita coisa. Agora, ela só quer tirar férias e aproveitar o sol mediterrâneo, mas seus planos são interrompidos por uma estilista nariguda disposta a azucriná-la até conseguir o que quer.
Com um acordo e uma promessa de liberdade, Amaya decide passar o verão brincando de costurar. A possibilidade das alfinetadas da Antonella virarem tesourinha podem ter influenciado nisso, mas claro, tudo estritamente profissional.
Ibiza, no entanto, tem outros planos… E o amor nunca sai de moda.
Eu levei 3 dias pra fazer essa review pq fiquei ruminando oq queria dizer, igual não foi suficiente. Eu amo a Antonella e me sinto besta pq falar isso de uma personagem de um livro mas quem tiver aqui vai me entender. Eu tenho um carinho tão grande pelo frutaverso, ano passado Segundo Clichê foi o melhor livro que eu li, esse ano é Terceiro Croqui. Eu juro, a Aline escreve de uma maneira tão envolvente que parece que eu tava junto com elas no livro, além de ser tão poético e boiola kk eu sinto que eu vou sentir muita falta da minha mulher (Antonella) e da mulher dela.
Eu dei três estrelas apenas pelo desfecho horroroso. Atribuo isso a extensão do livro e a necessidade enorme de fechar todas as histórias em volta como se a vida das personagens principais dependesse disso. O livro é extremamente longo e segura muito tempo, mas chega numa determinada página que não dá mais pra seguir sem realmente sentir preguiça. Todo mundo gira em torno das personagens principais, como se o resto não tivesse vida própria. A glorificação da personagem da Antonella me incomoda extremamente. Como se ela fosse anjo na vida de todo mundo e não cometesse nenhum erro. A adoção da criança foi um enredo que não precisava ter sido resolvido no livro, porque ficou extremamente forçado sem qualquer nexo. Em vez de desenvolver os processos de recuperação, apenas enfiou um filho pra resolver a demanda do relacionamento delas, sendo que as duas sofreram violências e demoraram muito tempo para buscar tratamento, ou seja, a chance delas evoluírem sem uma terceira pessoa foi pro lado. E o enredo todo da criança é forçado. O final milagroso é bem desnecessário. Todo mundo sendo feliz de uma hora pra outra ou algo dando errado pra alguém de jeito muito (??????) Tinha tudo pra ser 5 estrelas, mas a partir da página 600 meio que não precisava. Poderia ser um livro menor e melhor, porque não precisaria de encher tanta linguiça!
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É impossível não se apaixonar por Antonella ou se pegar pensando no que é possível me tirar de uma possibilidade de paz ou guerra com alienígenas. Mas me peguei pensando em falar grego e me aventurar em Ibiza também.