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Dores Crónicas
O regresso de Bruno Nogueira aos livros de crónicas, depois do sucesso de Aqui Dentro Faz Muito Barulho, finalista dos prémios Bertrand 2023.
«O ódio pela diferença é a vitoria da ignorância; é a desistência da curiosidade, do fascínio, do espanto, da riqueza enorme que a diferença nos pode acrescentar.» «Não precisamos de mais pessoas que nos atirem frases feitas para sermos fortes (...).
Falhar e não conseguir pode ainda ser a melhor maneira de entender o que é isto de ser humano.» «Estamos na época da frontalidade violenta (...). Haja paciência para os arautos da frontalidade que impõem aos outros o que ninguém lhes encomendou.» «Sonhemos, então, mas não nos esqueçamos de transformar esses sonhos em objectivos para que possamos viver não só na promessa do que poderia ser mas também no compromisso daquilo que será.»
BRUNO NOGUEIRA
«O ódio pela diferença é a vitoria da ignorância; é a desistência da curiosidade, do fascínio, do espanto, da riqueza enorme que a diferença nos pode acrescentar.» «Não precisamos de mais pessoas que nos atirem frases feitas para sermos fortes (...).
Falhar e não conseguir pode ainda ser a melhor maneira de entender o que é isto de ser humano.» «Estamos na época da frontalidade violenta (...). Haja paciência para os arautos da frontalidade que impõem aos outros o que ninguém lhes encomendou.» «Sonhemos, então, mas não nos esqueçamos de transformar esses sonhos em objectivos para que possamos viver não só na promessa do que poderia ser mas também no compromisso daquilo que será.»
BRUNO NOGUEIRA
200 pages, Paperback
First published January 1, 2024
120 people are currently reading
421 people want to read
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 59 reviews
January 23, 2025
“Os cheiros erguem-se como fantasmas para nos mostrarem que lá longe, onde achamos que está tudo quieto, há um arraial montado com muita gente à nossa espera.”
Adorei as crónicas do Bruno Nogueira! A forma como aborda os temas, sempre com muita sensibilidade, coerência e pertinência! Sem dúvida que continuarei a ler as próximas edições (que espero que continuem a existir). Recomendo
Adorei as crónicas do Bruno Nogueira! A forma como aborda os temas, sempre com muita sensibilidade, coerência e pertinência! Sem dúvida que continuarei a ler as próximas edições (que espero que continuem a existir). Recomendo
December 27, 2025
Uma estreia com este autor! E agora penso... porque não li nada antes?!?
Gostei muito da abordagem aos diferentes temas, com sensibilidade e pertinência.
Crónicas diversas, actuais e muito bem escritas!
Algumas fizeram me recordar a infância, pessoas que perdi, e até pessoas com as quais me cruzei ao longo da vida.
Adorei a crónica do cão!
Recomendo este livro! 🤗
Gostei muito da abordagem aos diferentes temas, com sensibilidade e pertinência.
Crónicas diversas, actuais e muito bem escritas!
Algumas fizeram me recordar a infância, pessoas que perdi, e até pessoas com as quais me cruzei ao longo da vida.
Adorei a crónica do cão!
Recomendo este livro! 🤗
April 8, 2025
gostei tanto…!
tal como já tinha referido quando li o seu primeiro livro de crónicas, passamos a conhecer um Bruno Nogueira que decide (por vezes) deixar o humor de lado e abordar temas mais delicados, com especial sensibilidade.
e as ilustrações de Juan Cavia conseguem sempre sintetizar cada crónica na perfeição. que talento!
e como não podia deixar de ser, estas foram algumas frases que acabei por deixar sublinhadas:
“e é essa certeza absoluta de tudo o que não vou saber que me contamina de curiosidade para ler mais.”
“Só espero que ainda me restem livros suficientes para serenar as perguntas que tenho.”
“Os dias estão cheios de muitas coisas que falam línguas diferentes.”
“Os nossos dias nem sempre são o que nós queremos que eles sejam, mas são nossos.”
“Quando se acorda já se está com a ansiedade de querer tudo resolvido.”
“Cada vez que temos uma oportunidade para não fazer nada, há qualquer coisa que nos faz sentir que devíamos estar a fazer tudo.”
“O que é preciso é saber parar, para depois saber olhar.”
Como quem diz: reparar
“De dia estamos sempre a falhar com o que nos comprometemos a fazer e com o querem que façamos. Falhamos ou passamos o dia a tentar não falhar.”
“As noites são um tratado de paz ou um desassossego; mas são longas, e são nossas.”
“Damos um mergulho e parece que a salvação do mundo está próxima, como se dentro daquele mar estivesse o segredo para tudo o que há por resolver.”
“Há no Verão uma dança entre a luz e a sombra, entre o calor e o frio, entre a esperança e a desilusão.”
“A praia no Inverno é das coisas mais felizes que nos podem acontecer.”
“tudo é melhor que a apatia”
tal como já tinha referido quando li o seu primeiro livro de crónicas, passamos a conhecer um Bruno Nogueira que decide (por vezes) deixar o humor de lado e abordar temas mais delicados, com especial sensibilidade.
e as ilustrações de Juan Cavia conseguem sempre sintetizar cada crónica na perfeição. que talento!
e como não podia deixar de ser, estas foram algumas frases que acabei por deixar sublinhadas:
“e é essa certeza absoluta de tudo o que não vou saber que me contamina de curiosidade para ler mais.”
“Só espero que ainda me restem livros suficientes para serenar as perguntas que tenho.”
“Os dias estão cheios de muitas coisas que falam línguas diferentes.”
“Os nossos dias nem sempre são o que nós queremos que eles sejam, mas são nossos.”
“Quando se acorda já se está com a ansiedade de querer tudo resolvido.”
“Cada vez que temos uma oportunidade para não fazer nada, há qualquer coisa que nos faz sentir que devíamos estar a fazer tudo.”
“O que é preciso é saber parar, para depois saber olhar.”
Como quem diz: reparar
“De dia estamos sempre a falhar com o que nos comprometemos a fazer e com o querem que façamos. Falhamos ou passamos o dia a tentar não falhar.”
“As noites são um tratado de paz ou um desassossego; mas são longas, e são nossas.”
“Damos um mergulho e parece que a salvação do mundo está próxima, como se dentro daquele mar estivesse o segredo para tudo o que há por resolver.”
“Há no Verão uma dança entre a luz e a sombra, entre o calor e o frio, entre a esperança e a desilusão.”
“A praia no Inverno é das coisas mais felizes que nos podem acontecer.”
“tudo é melhor que a apatia”
March 12, 2025
Como que se o Bruno vivesse rent free na minha mente. Achei que não precisava deste livro na minha vida. “O que é urgente é saber esperar” foi para mim a melhor crónica. Há livros que aparecem na altura certa, e estas Dores Crónicas tornaram-se suportáveis por saber que não sou a única. Pode ser clichê, mas não deixa de ser verdade.
Obrigada Bruno.
Obrigada Bruno.
February 16, 2025
“As pessoas têm medo das palavras, porque não sabem o que fazer com elas. Têm medo de magoar, sem saber que o silêncio muitas vezes é uma frase que dá cabo de muito.”
December 26, 2024
Bruno Nogueira nunca desilude, e diz o que muitos pensam e não escrevem. Um livro de várias crónicas de várias temáticas, que recomendo muito
June 8, 2025
Surpreende pela positiva. Foi um gosto entrar um bocadinho na cabeça deste excelente humorista, escritor e pessoa.
January 21, 2025
estava super entusiasmada para ler este segundo livro do bruno, depois da experiência com o primeiro. e não me desiludiu. as crónicas do bruno metem-me o dedo na ferida. falam sobre temas tão importantes para o nosso mundo, como para o nosso íntimo. revejo-me em tanto do que ele pensa que tenho o livro quase todo sublinhado. tenho recomendado os livros do bruno a imensa gente e muitos cometem o erro de assumir “não é para mim”, por esperarem um livro de pura comédia, por conhecerem o bruno pelo seu trabalho humorístico. se fosse esse o caráter do livro eu quereria experimentar de qualquer forma, como admiradora do seu trabalho. mas estes dois livros tocaram-me no coração de uma maneira especial. e quem não se quer atrever a experimentar, não sabe os pensamentos e sentimentos que iria acordar. não sabem mesmo o que estão a perder. 💛
January 31, 2025
Este foi o primeiro livro de Bruno Nogueira que li e… wow! Não fazia ideia de que escrevia tão bem para além do universo da comédia. A maioria das crónicas conquistou-me, e algumas tornaram-se imediatamente favoritas. É um daqueles livros para ter sempre à cabeceira, pronto a ser relido – seja para começar o dia com um impulso extra ou para terminá-lo com uma boa dose de reflexão. Quase como uma suplementação vitamínica ou um remédio para a alma, conforme necessário.
March 6, 2025
obrigado, bruno
chorei na do ténis
chorei na do ténis
January 5, 2025
"O fim do dia é uma beleza escura que nos prepara para o que ha-de vir amanhã"
January 27, 2025
Um livro que me surpreendeu muito pela escrita e por tudo o que aprendi com ele. Gosto muito do Bruno Nogueira e passei a gostar mais.
July 22, 2025
Livro de fácil leitura. Conjunto de histórias engraçadas, algumas leves, outras bem pesadas e que nos fazem reflectir o que andamos a fazer aqui, enquanto seres humanos e Homens. Bruno Nogueira revela uma escrita fluida e de fácil tacto, pode muito bem continuar a escrever pois tem um talento natural, assim como o tem como humorista.
As ilustrações que acompanham cada história são incríveis e revelam uma capacidade de integrar ainda mais o leitor em cada texto.
As ilustrações que acompanham cada história são incríveis e revelam uma capacidade de integrar ainda mais o leitor em cada texto.
May 5, 2025
Achei esta leitura muito medonha por uma razão muito simples: todos os capítulos serem de duas páginas e meia e com assuntos o mais diversificados possíveis. Os primeiros ainda conseguiram captar-me a atenção e foram suficientes para o recomendar logo, mas terminá-lo foi um suplício. (Isto vindo de alguém com um hábito de leitura completamente diferente deste género.) Talvez tivesse sido uma experiência melhor se tivesse lido um capítulo por dia.
November 18, 2025
Simplesmente GE NI AL.
Tantas frases sublinhadas que conseguia fazer um mini livro deste.
Adorei.
Tantas frases sublinhadas que conseguia fazer um mini livro deste.
Adorei.
July 14, 2025
Esqueçam tudo aquilo que pensam que sabem sobre o Bruno Nogueira e a sua persona pública. Este livro fala mesmo de dores. Cada crónica mostra uma profundidade de espírito e a cabeça de alguém que claramente já debateu muito internamente com estes temas. É algo de novo? Não. Surpreende apenas pela seriedade do discurso, que não estava habituada a associar ao autor.
Recomendo vivamente, se quiserem questionar-se.
Recomendo vivamente, se quiserem questionar-se.
December 20, 2025
Adorei as crónicas de Bruno Nogueira. Na verdade há pouco para não gostar. Uma escrita simples, mas que nos remonta sempre para onde ele está. Uma escrita que nos envolve porque representa realidades comuns a todos nós. Cada crónica é uma realidade de cada um. Faz-nos pensar e reviver momentos que também nos tivemos, adaptados à nossa realidade, à nossa vida.
A simplicidade da escrita em momento algum desvirtua o significado com que cada palavra é sentida e é vivida, no momento em que estamos a ler, no momento em que estamos a ser transferidos para a realidade da crónica.
Adorei o livro “Aqui dentro faz muito barulho.”, e talvez isso, me torne injusta para com este livro e apenas me permita classificar em 4 estrelas.
A simplicidade da escrita em momento algum desvirtua o significado com que cada palavra é sentida e é vivida, no momento em que estamos a ler, no momento em que estamos a ser transferidos para a realidade da crónica.
Adorei o livro “Aqui dentro faz muito barulho.”, e talvez isso, me torne injusta para com este livro e apenas me permita classificar em 4 estrelas.
July 29, 2025
não estava à espera de dar 5 estrelas a um livro de crónicas porque sentia que um livro de cinco estrelas teria de ter uma boa história que agarrasse. como me enganei. adorei a escrita do bruno, que surpreendeu muito pela facilidade em fazer com que os meus olhos se inundassem de lágrimas com certas frases.
June 1, 2025
Gostei, mas senti-o demasiado melancólico. Algumas crónicas tocaram, outras deixaram-me de fora. É bem escrito, claro, mas nem sempre consegui encontrar-me lá dentro.
April 10, 2025
"Por um azar do destino, a praga que são as pessoas que dão sempre opiniões sem ninguém lhas pedir são quase sempre as pessoas das quais nós não queremos ouvir opiniões."
"... e ler um livro mau é um amargo de boca, porque rouba o tempo de se ler um livro bom."
"Serve isto para dizer que há dois tipos de pessoas no mundo: as que tratam bem os empregados de mesa e as pequeninas."
"O ódio pela diferença é a vitória da ignorância; é a desistência da curiosidade, do fascínio, do espanto, da riqueza enorme que a diferença nos pode acrescentar."
"A culpa não é dos telemóveis, a culpa é de quem vê neles um babysitter e sente o alívio que é o silêncio em que as crianças ficam quando os têm na mão."
"Não precisamos de mais pessoas que nos atirem frases feitas para sermos fortes, precisamos que quem se sinta frágil encontre o sítio certo para o ser. Falhar e não conseguir pode ser ainda a melhor maneira de entender o que é isto de ser humano."
"A ignorância é inimiga do povo, mas é a melhor amiga dos que se aproveitam dela."
"Esta ideia ancorada na religião de que tudo acontece por uma razão é boa para quem precisa de ter onde se agarrar, mas vista de fora é preciso muito boa vontade para acreditar."
"Quem maltrata um animal está a falhar em todas as disciplinas do ser humano. maltrata por cobardia, porque o animal não tem uma voz que faça espelho do monstro que tem à frente."
"O mundo é uma sorte que nos caiu nas mãos. Há tanta coisa bonita para onde olhar, tanta coisa por descobrir, tanto que está por fazer, e nós sempre a queixarmo-nos de barriga cheia."
"Avaliamos os outros, e nesse processo quase nos esquecemos de que, no fundo, estamos a avaliar e a dizer ao mundo aquilo que nós próprios somos."
"Não foi o partido de extrema-direita que ganhou, foram os dois partidos grandes que perderam. O povo é sereno até deixar de o ser, e chega uma altura em que olha para a vida que tem e dá um murro na mesa. O problema é que esse murro pode tornar Portugal num país onde, numa altura em que se comemora os 50 anos do 25 de Abril, se corre o risco de se andar 50 anos para trás."
"Somos todos responsáveis pelo país onde vivemos para o bem e para o mal."
"Mas o que não querem que saibamos é que na época baixa podemos fazer muitas coisas que a época alta não nos deixa fazer; poupamos mais e vemos mais."
"Uma pessoa pode dar as voltas que quiser, andar de cima a baixo, correr para os lados, pode até seguir desembestado na diagonal, mas nunca vai encontrar o Porto em mais lado nenhum. O Porto é no Porto e com sorte é um bocadinho onde quem é do Porto estiver de passagem."
"O rio Douro é tão bonito que quase parece ser feito por alguém que não aguentava mais a dor de não ter um rasto de beleza desenhado por ali dentro"
"Todos os países deveriam ter um Porto; mas não é para todos, é para quem não está cá com merdas"
"... e ler um livro mau é um amargo de boca, porque rouba o tempo de se ler um livro bom."
"Serve isto para dizer que há dois tipos de pessoas no mundo: as que tratam bem os empregados de mesa e as pequeninas."
"O ódio pela diferença é a vitória da ignorância; é a desistência da curiosidade, do fascínio, do espanto, da riqueza enorme que a diferença nos pode acrescentar."
"A culpa não é dos telemóveis, a culpa é de quem vê neles um babysitter e sente o alívio que é o silêncio em que as crianças ficam quando os têm na mão."
"Não precisamos de mais pessoas que nos atirem frases feitas para sermos fortes, precisamos que quem se sinta frágil encontre o sítio certo para o ser. Falhar e não conseguir pode ser ainda a melhor maneira de entender o que é isto de ser humano."
"A ignorância é inimiga do povo, mas é a melhor amiga dos que se aproveitam dela."
"Esta ideia ancorada na religião de que tudo acontece por uma razão é boa para quem precisa de ter onde se agarrar, mas vista de fora é preciso muito boa vontade para acreditar."
"Quem maltrata um animal está a falhar em todas as disciplinas do ser humano. maltrata por cobardia, porque o animal não tem uma voz que faça espelho do monstro que tem à frente."
"O mundo é uma sorte que nos caiu nas mãos. Há tanta coisa bonita para onde olhar, tanta coisa por descobrir, tanto que está por fazer, e nós sempre a queixarmo-nos de barriga cheia."
"Avaliamos os outros, e nesse processo quase nos esquecemos de que, no fundo, estamos a avaliar e a dizer ao mundo aquilo que nós próprios somos."
"Não foi o partido de extrema-direita que ganhou, foram os dois partidos grandes que perderam. O povo é sereno até deixar de o ser, e chega uma altura em que olha para a vida que tem e dá um murro na mesa. O problema é que esse murro pode tornar Portugal num país onde, numa altura em que se comemora os 50 anos do 25 de Abril, se corre o risco de se andar 50 anos para trás."
"Somos todos responsáveis pelo país onde vivemos para o bem e para o mal."
"Mas o que não querem que saibamos é que na época baixa podemos fazer muitas coisas que a época alta não nos deixa fazer; poupamos mais e vemos mais."
"Uma pessoa pode dar as voltas que quiser, andar de cima a baixo, correr para os lados, pode até seguir desembestado na diagonal, mas nunca vai encontrar o Porto em mais lado nenhum. O Porto é no Porto e com sorte é um bocadinho onde quem é do Porto estiver de passagem."
"O rio Douro é tão bonito que quase parece ser feito por alguém que não aguentava mais a dor de não ter um rasto de beleza desenhado por ali dentro"
"Todos os países deveriam ter um Porto; mas não é para todos, é para quem não está cá com merdas"
February 6, 2025
Caramba. Nem sei bem por onde começar esta review, mas estou genuinamente feliz por este livro ter sido publicado e por o ter lido.
Primeiro, já tinha lido "Aqui Dentro Faz Muito Barulho" e fiquei fã da escrita de Bruno Nogueira. Acabei por seguir as suas crónicas para a revista Sábado e, se ainda não acompanham, recomendo vivamente.
Provavelmente não é uma opinião unânime, mas para mim é dos melhores humoristas portugueses. No entanto, o que cultivou em mim uma tremenda admiração pela sua pessoa é o quão humano consegue ser. Não sou humorista, nem percebo muito sobre o assunto, mas acredito que para se ser um bem sucedido é preciso ter um conhecimento fora de série, não se levar demasiado a sério e ter um coração gigante. Para mim, o Bruno Nogueira faz check em todos.
Neste livro, o aspeto que mais se destaca - para além do conhecimento fora de série - é o coração gigante. São 46 crónicas escritas de uma maneira sublime e tão, tão humana que é impossível alguém, em algum momento, não se identificar com o que é dito.
O autor explora múltiplos temas da atualidade e debruça-se sobre eles com a sensatez de quem sabe que sabe, mas que põe o ego da sabedoria de lado, dando destaque ao seu objetivo primário: informar, contextualizar e provocar introspeção.
Todos sofremos de dores crónicas. Algumas mais sofríveis do que outras. O próprio Bruno revela as que mais lhe custam através da profundidade das palavras que usa para as explorar. Eu própria sofro de algumas das suas dores. Outras, sei que ainda irei descobrir.
Espero que nos continue a brindar com estas belíssimas crónicas - mal posso esperar pelo próximo livro!
Primeiro, já tinha lido "Aqui Dentro Faz Muito Barulho" e fiquei fã da escrita de Bruno Nogueira. Acabei por seguir as suas crónicas para a revista Sábado e, se ainda não acompanham, recomendo vivamente.
Provavelmente não é uma opinião unânime, mas para mim é dos melhores humoristas portugueses. No entanto, o que cultivou em mim uma tremenda admiração pela sua pessoa é o quão humano consegue ser. Não sou humorista, nem percebo muito sobre o assunto, mas acredito que para se ser um bem sucedido é preciso ter um conhecimento fora de série, não se levar demasiado a sério e ter um coração gigante. Para mim, o Bruno Nogueira faz check em todos.
Neste livro, o aspeto que mais se destaca - para além do conhecimento fora de série - é o coração gigante. São 46 crónicas escritas de uma maneira sublime e tão, tão humana que é impossível alguém, em algum momento, não se identificar com o que é dito.
O autor explora múltiplos temas da atualidade e debruça-se sobre eles com a sensatez de quem sabe que sabe, mas que põe o ego da sabedoria de lado, dando destaque ao seu objetivo primário: informar, contextualizar e provocar introspeção.
Todos sofremos de dores crónicas. Algumas mais sofríveis do que outras. O próprio Bruno revela as que mais lhe custam através da profundidade das palavras que usa para as explorar. Eu própria sofro de algumas das suas dores. Outras, sei que ainda irei descobrir.
Espero que nos continue a brindar com estas belíssimas crónicas - mal posso esperar pelo próximo livro!
July 20, 2025
Avaliação - 3,8 ⭐️
“Dores Crónicas” é o segundo livro que leio do autor e, depois de ter lido este, concluo que gostei mais do primeiro.
Ao longo da leitura, fui percebendo que os temas abordados nas crónicas se tornavam redundantes, deixando o livro menos interessante. Em comparação com o primeiro livro, a diversidade de temas pareceu-me ser mais limitada e os temas acabam por girar em torno dos mesmos assuntos de que o autor fala no seu podcast.
Ainda assim, continuo a apreciar a sua escrita eloquente e a sua forma de pensar.
As crónicas que mais gostei:
• Ler de livre e espontânea vontade;
• A liberdade é traiçoeira;
• O nó da pulseira;
• As verdades do tempo;
• As muitas histórias de cada um;
• O que a nossa memória escolhe guardar.
“Com o L de liberdade e, com o V de Vitória,
o povo lutou pelo país da memória.
Hoje em dia não somos obrigadas a usar saias.
Podemos usar calças, T-shirts e calções.
Com os cravos nas armas ganhámos liberdade.
Hoje podemos beber Coca-Cola, e brincar com todas as coisas.
O 25 de abril mudou o que existe.” - Filha mais nova do Bruno, A liberdade é traiçoeira (pág.75)
“Dores Crónicas” é o segundo livro que leio do autor e, depois de ter lido este, concluo que gostei mais do primeiro.
Ao longo da leitura, fui percebendo que os temas abordados nas crónicas se tornavam redundantes, deixando o livro menos interessante. Em comparação com o primeiro livro, a diversidade de temas pareceu-me ser mais limitada e os temas acabam por girar em torno dos mesmos assuntos de que o autor fala no seu podcast.
Ainda assim, continuo a apreciar a sua escrita eloquente e a sua forma de pensar.
As crónicas que mais gostei:
• Ler de livre e espontânea vontade;
• A liberdade é traiçoeira;
• O nó da pulseira;
• As verdades do tempo;
• As muitas histórias de cada um;
• O que a nossa memória escolhe guardar.
“Com o L de liberdade e, com o V de Vitória,
o povo lutou pelo país da memória.
Hoje em dia não somos obrigadas a usar saias.
Podemos usar calças, T-shirts e calções.
Com os cravos nas armas ganhámos liberdade.
Hoje podemos beber Coca-Cola, e brincar com todas as coisas.
O 25 de abril mudou o que existe.” - Filha mais nova do Bruno, A liberdade é traiçoeira (pág.75)
December 23, 2024
Quando não ando numa grande fase de leitura, tenho tendência para iniciar uma nova fase com uma compilação de crónicas de um humorista. Tendo já lido o primeiro e gostado bastante, pareceu-me o livro ideal. A essência mantém-se igual à do primeiro livro, no entanto sinto uma falta de inspiração para temas, senti que várias ideias foram sendo repetidas ao longo de diferentes textos. Apesar disso, são abordados temas interessantes, provavelmente melhor digeridos de forma semanal, com uma boa escrita e várias boas mensagens. Um bom ponto de partida para aqueles que vão, ou vão tentar, começar uma nova fase de leitura.
March 1, 2025
Simplesmente incrível. O início da minha leitura em 2025, que espero que seja mais do que nos últimos anos (que foi quase nada). Uma forma tranquila e muito reflexiva de recomeçar este caminho da leitura.
O Bruno Nogueira escreve de uma forma que cativa bastante. Prende-nos com as palavras e com as metáforas que utiliza em cada uma das suas crónicas.
Sem dúvida que este livro é uma ótima companhia para quem quer ler um bocadinho todos os dias e ter um encontro diferente com a realidade, pelo menos durante 3 páginas.
“Sempre que uma pessoa se conforma com o pouco que conhece fica de olhos fechados a tudo o que há à sua volta e que está pronto a surpreendê-la”
O Bruno Nogueira escreve de uma forma que cativa bastante. Prende-nos com as palavras e com as metáforas que utiliza em cada uma das suas crónicas.
Sem dúvida que este livro é uma ótima companhia para quem quer ler um bocadinho todos os dias e ter um encontro diferente com a realidade, pelo menos durante 3 páginas.
“Sempre que uma pessoa se conforma com o pouco que conhece fica de olhos fechados a tudo o que há à sua volta e que está pronto a surpreendê-la”
March 6, 2025
Um bocadinho sobrevalorizado, na minha opinião.
Um conjunto de crónicas que abordam diferentes temas, ainda que alguns tópicos sejam recorrentes, tornando-se um pouco repetitivo.
Nunca tinha lido Bruno Nogueira, apesar de gostar do seu trabalho humorístico, e apreciei a forma de escrita. No entanto, achei que as crónicas não têm a profundidade que, sensação minha, eram desejadas. Apesar das temáticas relevantes, e com pontos de vista com os quais me identifico, considerei a abordagem um bocado básica, marcada por clichês.
Apesar de tudo, foi uma leitura que me deixou entretida numa fase em que me apetecia uma leitura mais rápida.
Um conjunto de crónicas que abordam diferentes temas, ainda que alguns tópicos sejam recorrentes, tornando-se um pouco repetitivo.
Nunca tinha lido Bruno Nogueira, apesar de gostar do seu trabalho humorístico, e apreciei a forma de escrita. No entanto, achei que as crónicas não têm a profundidade que, sensação minha, eram desejadas. Apesar das temáticas relevantes, e com pontos de vista com os quais me identifico, considerei a abordagem um bocado básica, marcada por clichês.
Apesar de tudo, foi uma leitura que me deixou entretida numa fase em que me apetecia uma leitura mais rápida.
Read
February 20, 2025Dores Crónicas é sobre o tempo, a(s) memória(s) e o que nos pesa. Escrito num misto de leveza e intensidade, com sensibilidade e pertinência, acho que nos mostra que todos temos as nossas dores e que refletir sobre cada uma delas pode levar-nos a um sítio bom ou, pelo menos, mais esclarecido. Além disso, em simbiose com as ilustrações lindíssimas de Juan Cavia, acredito que nos mostra que nunca estaremos sozinhos.
opinião completa aqui: https://andreiapmorais.blogspot.com/2...
opinião completa aqui: https://andreiapmorais.blogspot.com/2...
March 24, 2025
como é normal em livros de crónicas, gostei mais de umas do que de outras. algumas não me disseram muito (houve ali umas enfiaditas no meio para encher umas páginas) mas houve outras que seriam 5 estrelas completas de uma ponta à outra. daquelas crónicas que mexeram num parafusozinho no meu cérebro e alguma coisa mudou. obrigada bruno, penso muito frequentemente sobre algumas delas. sinto que me fez temporariamente uma pessoa mais presente e atenta ao mundo à minha volta, o mundo é de facto um sítio bonito.
Read
December 23, 2024Quando leio estas crónicas do Bruno não penso nele como humorista e acho que é essa a maneira certa de ver as coisas: este é o Bruno cronista, que não tem medo de navegar na melancolia certeira da vida que vai ficando mais curta.
Nesta seleção, destaco quatro: “Ler de Livre e Espontânea Vontade”, “As Velocidades do Tempo”, “Vantagem Minha” e uma das minhas preferidas de sempre: “O Porto é um País”.
Nesta seleção, destaco quatro: “Ler de Livre e Espontânea Vontade”, “As Velocidades do Tempo”, “Vantagem Minha” e uma das minhas preferidas de sempre: “O Porto é um País”.
January 25, 2025
Gostei muito do livro. Também já tinha lido o “Aqui dentro faz muito barulho” do mesmo autor, e entre os dois preferi este.
É um bom conjunto de crónicas nas quais se abordam diversos tópicos. Leitura leve e descomprometida.
Identifiquei-me com alguns tópicos de algumas crónicas, mas achei algumas conclusões básicas ainda que o autor usasse palavras eloquentes. O livro é bonito e está bem escrito, mas não me despertou nada muito relevante.
É um bom conjunto de crónicas nas quais se abordam diversos tópicos. Leitura leve e descomprometida.
Identifiquei-me com alguns tópicos de algumas crónicas, mas achei algumas conclusões básicas ainda que o autor usasse palavras eloquentes. O livro é bonito e está bem escrito, mas não me despertou nada muito relevante.
January 26, 2025
"Não há desamor maior do que ouvir de quem nos é pouco o que quem nos é muito não soube dizer."
"Há compassos de tempo que são da ordem do sagrado, por nos lembrarem a dimensão do que aconteceu- ou está por acontecer."
Estas crónicas são ideiais para uma leitura diária, leve e com profundidade. O Bruno guia-nos numa reflexão conjunta sobre temas com que nos conseguimos todos relacionar.
"Há compassos de tempo que são da ordem do sagrado, por nos lembrarem a dimensão do que aconteceu- ou está por acontecer."
Estas crónicas são ideiais para uma leitura diária, leve e com profundidade. O Bruno guia-nos numa reflexão conjunta sobre temas com que nos conseguimos todos relacionar.
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