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A mulher habitada
O primeiro romance da premiada escritora Gioconda Belli, traduzido para 14 idiomas, chega na Rosa dos Tempos.
É início dos anos 1970. Lavínia acaba de concluir seus estudos na Europa, sai da casa dos pais e conhece Felipe, um colega de trabalho que a provoca sexual e intelectualmente. Quando ele aparece com um colega ferido na casa de Lavínia, ela descobre que Felipe faz parte do Movimento de Libertação Nacional, que luta para derrubar a ditadura instaurada no país. Conforme o relacionamento dos dois avança, Lavínia passa a se questionar cada vez mais sobre seu papel na sociedade e decide se engajar na luta armada.
Suas reflexões sobre resistência e ancestralidade vêm também de Itzá, uma mulher indígena que lutou contra os colonizadores espanhóis junto do amor de sua vida e que agora, encarnada na laranjeira do quintal de Lavínia, se comunica misteriosamente com a jovem. Intercalando a perspectiva dessas duas revolucionárias, Belli narra com lirismo e perspicácia não só a luta pela liberdade de dois povos mas também duas épicas histórias de amor.
Gioconda Belli é, sem dúvida, uma das maiores vozes intelectuais da Nicarágua. Antes de se dedicar à literatura, filiou-se à Frente Sandinista de Libertação Nacional, partido responsável por derrubar o ditador Somoza. Após vencer o Prêmio Casa de las Américas e se consagrar poeta, se aventurou como romancista com A mulher habitada. Com esta estreia, impressionou tanto o público quanto a crítica. Na Alemanha, o livro teve sucesso estrondoso, ultrapassando a marca de um milhão de exemplares vendidos, o que contribuiu para que, em 1989, Belli fosse agraciada com o Prêmio Anna Seghers, que incentiva autores promissores.
“Uma ardente história de amor, coragem, solidariedade e morte, em que realidade e fantasia andam em harmonia. A vida dessas personagens estão ligadas ao destino de um país e à luta de um povo por dignidade.” — Isabel Allende
“Belli demonstra habilidade técnica ao estabelecer duas tramas paralelas que se desenvolvem com igual tensão cinematográfica.” — Los Angeles Times
“Um instigante romance com bases históricas, uma fábula de ação que dramatiza audaciosamente uma luta interior.” — Kirkus Reviews
É início dos anos 1970. Lavínia acaba de concluir seus estudos na Europa, sai da casa dos pais e conhece Felipe, um colega de trabalho que a provoca sexual e intelectualmente. Quando ele aparece com um colega ferido na casa de Lavínia, ela descobre que Felipe faz parte do Movimento de Libertação Nacional, que luta para derrubar a ditadura instaurada no país. Conforme o relacionamento dos dois avança, Lavínia passa a se questionar cada vez mais sobre seu papel na sociedade e decide se engajar na luta armada.
Suas reflexões sobre resistência e ancestralidade vêm também de Itzá, uma mulher indígena que lutou contra os colonizadores espanhóis junto do amor de sua vida e que agora, encarnada na laranjeira do quintal de Lavínia, se comunica misteriosamente com a jovem. Intercalando a perspectiva dessas duas revolucionárias, Belli narra com lirismo e perspicácia não só a luta pela liberdade de dois povos mas também duas épicas histórias de amor.
Gioconda Belli é, sem dúvida, uma das maiores vozes intelectuais da Nicarágua. Antes de se dedicar à literatura, filiou-se à Frente Sandinista de Libertação Nacional, partido responsável por derrubar o ditador Somoza. Após vencer o Prêmio Casa de las Américas e se consagrar poeta, se aventurou como romancista com A mulher habitada. Com esta estreia, impressionou tanto o público quanto a crítica. Na Alemanha, o livro teve sucesso estrondoso, ultrapassando a marca de um milhão de exemplares vendidos, o que contribuiu para que, em 1989, Belli fosse agraciada com o Prêmio Anna Seghers, que incentiva autores promissores.
“Uma ardente história de amor, coragem, solidariedade e morte, em que realidade e fantasia andam em harmonia. A vida dessas personagens estão ligadas ao destino de um país e à luta de um povo por dignidade.” — Isabel Allende
“Belli demonstra habilidade técnica ao estabelecer duas tramas paralelas que se desenvolvem com igual tensão cinematográfica.” — Los Angeles Times
“Um instigante romance com bases históricas, uma fábula de ação que dramatiza audaciosamente uma luta interior.” — Kirkus Reviews
424 pages, Kindle Edition
First published January 1, 1988
387 people are currently reading
12739 people want to read
About the author
Gioconda Belli
78 books837 followersGioconda Belli (born December 9, 1948 in Managua, Nicaragua) is a Nicaraguan author, novelist and poet.
Gioconda Belli, partly of Northern Italian descent, was an active participant in the Sandinista struggle against the Somoza dictatorship, and her work for the movement led to her being forced into exile in Mexico in 1975. Returning in 1979 just before the Sandinista victory, she became FSLN's international press liaison in 1982 and the director of State Communications in 1984. During that time she met Charles Castaldi, an American NPR journalist, whom she married in 1987. She has been living in both Managua and Los Angeles since 1990. She has since left the FSLN and is now a major critic of the current government.
Belli graduated from the Royal School of Santa Isabel in Madrid, Spain and studied advertising and journalism in Philadelphia.
In 1988, Belli's book La Mujer Habitada (The Inhabited Woman), a semi-autobiographical novel that raised gender issues for the first time in the Nicaraguan revolutionary narratives, brought her increased attention; this book has been published in several languages and was on the reading list at four universities in the United States. The novel follows two parallel stories: the indigenous resistance to the Spanish and modern insurgency in Central America with various points in common: women's emancipation, passion, and a commitment to liberation. In 2000, she published her autobiography, emphasizing her involvement in the revolutionary movement, El país bajo mi piel, published under the name The Country Under My Skin in the United States; it was a finalist for the Los Angeles Times Book Prize in 2003. Belli continues publishing and maintains that poetry is her most important work. Belli was the recipient of the Premio de Poesía Mariano Fiallos Gil in 1972 and of the Premio Casa de las Américas in 1978. In 2008 Belli received the Biblioteca Breve Award for her book El infinito en la palma de la mano (Infinity in the Palm of The Hand), an allegory about Adam and Eve in paradise.
Belli's books have been published in numerous languages.
(from Wikipedia)
Gioconda Belli, partly of Northern Italian descent, was an active participant in the Sandinista struggle against the Somoza dictatorship, and her work for the movement led to her being forced into exile in Mexico in 1975. Returning in 1979 just before the Sandinista victory, she became FSLN's international press liaison in 1982 and the director of State Communications in 1984. During that time she met Charles Castaldi, an American NPR journalist, whom she married in 1987. She has been living in both Managua and Los Angeles since 1990. She has since left the FSLN and is now a major critic of the current government.
Belli graduated from the Royal School of Santa Isabel in Madrid, Spain and studied advertising and journalism in Philadelphia.
In 1988, Belli's book La Mujer Habitada (The Inhabited Woman), a semi-autobiographical novel that raised gender issues for the first time in the Nicaraguan revolutionary narratives, brought her increased attention; this book has been published in several languages and was on the reading list at four universities in the United States. The novel follows two parallel stories: the indigenous resistance to the Spanish and modern insurgency in Central America with various points in common: women's emancipation, passion, and a commitment to liberation. In 2000, she published her autobiography, emphasizing her involvement in the revolutionary movement, El país bajo mi piel, published under the name The Country Under My Skin in the United States; it was a finalist for the Los Angeles Times Book Prize in 2003. Belli continues publishing and maintains that poetry is her most important work. Belli was the recipient of the Premio de Poesía Mariano Fiallos Gil in 1972 and of the Premio Casa de las Américas in 1978. In 2008 Belli received the Biblioteca Breve Award for her book El infinito en la palma de la mano (Infinity in the Palm of The Hand), an allegory about Adam and Eve in paradise.
Belli's books have been published in numerous languages.
(from Wikipedia)
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Displaying 1 - 30 of 728 reviews
October 31, 2016
¿Por dónde comenzar a recomendar este libro si hay tantas aristas que ya no sé cuál es mi favorita?
La mujer habitada es un libro de la liberación femenina que poco a poco te va habitando por sus personajes femeninos quienes luchan contra el papel que la sociedad les ha impuesto, no sólo como mujeres sino como personas en un ambiente hostil que sólo se puede dar durante las dictaduras.
Lavinia es una mujer que ha crecido favorecida, sus padres pertenecen a la burguesía Nicaraguense lo que le ha permitido viajar y estudiar en el extranjero, a su regreso, Nicaragua enfrenta una dictadura que ha dejado desaparecidos, muertos y presos políticos, mismos que hasta cierto punto le eran "indiferentes". No es hasta que su vida cambia cuando se ve vinculada con el Frente Sandinista Liberación Nacional que debe usar sus privilegios para apoyar lo que ella cree correcto. Este vínculo tan estrecho que ella forma con el MLN gracias a Felipe, un hombre del que se enamora, le va abriendo los ojos y entendiendo de qué se trata la lucha. ¿Es posible mantenerse indiferente ante la violencia?
A la par, conocemos la historia de Iztá, una mujer indígena que luchó junto a otros guerreros en la época de la conquista española y fue juzgada como bruja debido a que se vinculó fuertemente con la guerra, esta voz poética es una de las que más disfruté, conocer a Itzá, sus creencias y dificultades le dieron a a narrativa de Lavinia el toque perfecto de aprendizaje de sí misma.
Finalmente, uno de los detalles que más me parecen importantes en la novela es la forma en que Gioconda Belli retrata el machismo inmerso dentro de la misma lucha, esta lucha de izquierda que parece querer liberar a la mujer pero que no la incluye, no la escucha y pretende "protegerla" como el típico macho. Me maravilla la forma en que Lavinia se debate entre el amor que le tiene a Felipe y la crítica que ella misma realiza de él al momento de negarle participar en esta lucha armada. Ella misma dice afirma sólo la muerte nos visiviliza (la de las mujeres) en la historia.
Maravilloso libro que no deja de parecerme tan real y ligado a mi vida. Por la violencia, las muertes, un Nicaragua que podría ser cualquier país de latinoamérica y una mujer que podría ser cualquiera de nosotras, privilegiadas, universitarias y que nos cuestionamos día a día nuestro papel en el mundo.
La mujer habitada es un libro de la liberación femenina que poco a poco te va habitando por sus personajes femeninos quienes luchan contra el papel que la sociedad les ha impuesto, no sólo como mujeres sino como personas en un ambiente hostil que sólo se puede dar durante las dictaduras.
Lavinia es una mujer que ha crecido favorecida, sus padres pertenecen a la burguesía Nicaraguense lo que le ha permitido viajar y estudiar en el extranjero, a su regreso, Nicaragua enfrenta una dictadura que ha dejado desaparecidos, muertos y presos políticos, mismos que hasta cierto punto le eran "indiferentes". No es hasta que su vida cambia cuando se ve vinculada con el Frente Sandinista Liberación Nacional que debe usar sus privilegios para apoyar lo que ella cree correcto. Este vínculo tan estrecho que ella forma con el MLN gracias a Felipe, un hombre del que se enamora, le va abriendo los ojos y entendiendo de qué se trata la lucha. ¿Es posible mantenerse indiferente ante la violencia?
A la par, conocemos la historia de Iztá, una mujer indígena que luchó junto a otros guerreros en la época de la conquista española y fue juzgada como bruja debido a que se vinculó fuertemente con la guerra, esta voz poética es una de las que más disfruté, conocer a Itzá, sus creencias y dificultades le dieron a a narrativa de Lavinia el toque perfecto de aprendizaje de sí misma.
Finalmente, uno de los detalles que más me parecen importantes en la novela es la forma en que Gioconda Belli retrata el machismo inmerso dentro de la misma lucha, esta lucha de izquierda que parece querer liberar a la mujer pero que no la incluye, no la escucha y pretende "protegerla" como el típico macho. Me maravilla la forma en que Lavinia se debate entre el amor que le tiene a Felipe y la crítica que ella misma realiza de él al momento de negarle participar en esta lucha armada. Ella misma dice afirma sólo la muerte nos visiviliza (la de las mujeres) en la historia.
Maravilloso libro que no deja de parecerme tan real y ligado a mi vida. Por la violencia, las muertes, un Nicaragua que podría ser cualquier país de latinoamérica y una mujer que podría ser cualquiera de nosotras, privilegiadas, universitarias y que nos cuestionamos día a día nuestro papel en el mundo.
August 13, 2023
لاوینیا عنوان داستانی ایست از جیوکوندا بلی ، نویسنده، شاعر و فعال حقوق زنان اهل نیکاراگوئه . گرچه کتاب به نام زنی که در آن زندگی می کند منتشر شده اما نشر چشمه نام لاوینیا ( شخصیت اصلی داستان ) را برای آن انتخاب کرده است .
کتاب خانم بلی داستان دو زن دردو زمان بسیار دور از هم را روایت کرده ، راوی اصلی داستان را باید لاوینیا دختر زیبا و جذابی دانست که گرچه زندگی کاری موفقی دارد اما هیچ گونه درکی از چگونگی زیستن در یک حکومت دیکتاتوری و مبارزه مردمان ندارد . راوی دوم داستان درخت پرتقالی ایست که در خانه اجدادی لاوینیا ، از پیکر یک زن بومی مبارز و معشوقه اش که هنگام نبرد با استعمار اسپانیا کشته شده اند جوانه زده و رشد کرده است . بنابراین هنگامی که لاوینیا میوه درخت را می خورد نام اسپانیایی کتاب یعنی زنی که در آن زندگی می کند محقق می شود .
اوج داستان را باید هنگامی دانست که لاوینیا با جریان مبارزات ضد دیکتاتوری آشنا شده و ناگهان خود را در دل آن می بیند . مابقی داستان شرح مبارزات لاوینیا و پارتیزان ها با رژیم دیکتاتوری و عوامل آن است .
ایده اصلی نویسنده یعنی پیوند مبارزات بومیان با استعمار و پارتیزان ها با دیکتاتور گرچه جالب و قابل توجه است اما شوربختانه کتاب به جز این ایده ، تفاوتی دیگر با کتاب های پارتیزانی نداشته و به سرعت شبیه یکی از همان داستان های همیشگی می شود.
خانم بلی گرچه به زنان کتاب اهمیت و نقش کلیدی داده اما در داستان او زنان هم چنان نقش مکمل دارند . نویسنده مشخص نکرده که آیا لاوینیا از روی دانش و مطالعه به پارتیزان ها پیوسته و یا دلیل دیگری داشته .
در پایان لاوینیا را باید به عنوان نمادی از قدرت زنان دانست که می خواهد به تحقق آرزوها و ایدههایش بپردازد. خانم جیوکوندا بلی تلاش کرده تا نقش زنان را در تحول جوامع بیان کرده و خواننده را به تفکر و تأمل دربارهٔ مسائل اجتماعی و جنسیتی فرا بخواند .
کتاب خانم بلی داستان دو زن دردو زمان بسیار دور از هم را روایت کرده ، راوی اصلی داستان را باید لاوینیا دختر زیبا و جذابی دانست که گرچه زندگی کاری موفقی دارد اما هیچ گونه درکی از چگونگی زیستن در یک حکومت دیکتاتوری و مبارزه مردمان ندارد . راوی دوم داستان درخت پرتقالی ایست که در خانه اجدادی لاوینیا ، از پیکر یک زن بومی مبارز و معشوقه اش که هنگام نبرد با استعمار اسپانیا کشته شده اند جوانه زده و رشد کرده است . بنابراین هنگامی که لاوینیا میوه درخت را می خورد نام اسپانیایی کتاب یعنی زنی که در آن زندگی می کند محقق می شود .
اوج داستان را باید هنگامی دانست که لاوینیا با جریان مبارزات ضد دیکتاتوری آشنا شده و ناگهان خود را در دل آن می بیند . مابقی داستان شرح مبارزات لاوینیا و پارتیزان ها با رژیم دیکتاتوری و عوامل آن است .
ایده اصلی نویسنده یعنی پیوند مبارزات بومیان با استعمار و پارتیزان ها با دیکتاتور گرچه جالب و قابل توجه است اما شوربختانه کتاب به جز این ایده ، تفاوتی دیگر با کتاب های پارتیزانی نداشته و به سرعت شبیه یکی از همان داستان های همیشگی می شود.
خانم بلی گرچه به زنان کتاب اهمیت و نقش کلیدی داده اما در داستان او زنان هم چنان نقش مکمل دارند . نویسنده مشخص نکرده که آیا لاوینیا از روی دانش و مطالعه به پارتیزان ها پیوسته و یا دلیل دیگری داشته .
در پایان لاوینیا را باید به عنوان نمادی از قدرت زنان دانست که می خواهد به تحقق آرزوها و ایدههایش بپردازد. خانم جیوکوندا بلی تلاش کرده تا نقش زنان را در تحول جوامع بیان کرده و خواننده را به تفکر و تأمل دربارهٔ مسائل اجتماعی و جنسیتی فرا بخواند .
August 17, 2024
Me costó entrar en la novela porque a veces la prosa me resultó altisonante, pretenciosa. ¿Quién se va a dormir a sus "aposentos"? Sin embargo, decidí obviar esa diferencia estilística para adentrarme en la historia y oohhh qué historia, qué historia. No voy a spoilear, solo decir que es redondita y todo va calzando como botón en el ojal. Me gustó la segunda voz hablante, la del naranjo, la heroína indígena representada. Me quedo con su frase final: "Quien ama no muere jamás". Her-mo-su-ra. Me gustó que Gioconda Belli le hiciera justicia a su tierra, a su pueblo mestizo, a su país violentado. Es una película esta novela, un relato impecablemente ejecutado. Me fascinó que se cumple aquello de que la literatura es el espacio de utopía para izar justicias, para escribir cómo nos hubiera gustado que fuese la historia. Brígida Belli en sí, señora pituca que puso la piel al servicio de la revolución de su país. Gracias a mí misma por comprar este libro en 2016, cuando viajé a Nicaragua a un taller de la Fundación para el Nuevo Periodismo Iberoamericano y éste se enmarcó en la Feria del Libro de Managua. Entonces compré a Rubén Darío y a Gioconda Belli. Me lo firmó, incluso. Y yo sin saber que frente a mí tenía una guerrillera.
October 8, 2020
Kitap geçmişte ataları olan yerli halkın İspanyollara karşı direnişinden bugünün siyasi isyanına ve feminist devrime kadar geniş bir süreci, büyülü ve hayali bir şehirde kadın karakterlerin merkezinde anlatıyor. Aslında androsentrik bir ortamda özgürlüğü için savaşan bir kadının hikayesiyle; maço bir coğrafyada kadın olmanın getirdiği eşitsizliği ve ayrımcılığı, ebeveynlerin kız ve erkek çocuklarını yetiştirme konusunda izledikleri farklılıklara kadar çok güzel ortaya koyuyor. Aynı zamanda yazarın kendi hayatından da izler taşıyor. Bu yüzden de çok etkileyici, ancak maalesef tavsiye edemeyeceğim. Çünkü çeviride çok ciddi bir problem var, kitabın İngilizce ve Almanca’ya aktarılırken dahi korunan şiirsel dili Türkçe çevirisinde altüst olmuş durumda. Ancak daha büyük sıkıntı çeviride bazı paragrafların hatta bazı bölümlerde sayfalarca metnin atlanması, çevirilmeden geçilmesi söz konusu. Bu yüzden de kitapta tuhaf kopukluklar var ya da anlatım çok dağınık gibi hissediyorsunuz. Umarım yazarın yayın haklarına sahip yayınevlerinden birisi kitabı yeniden -düzgün bir çeviriyle- yayına hazırlar. Zira çok güzel bir kitap aslında.
December 10, 2017
Vivan las mujeres una y mil veces.
He leído pocos nicaragüenses. Investigando en internet sobre este país, me topé con Gioconda Belli, una mujer muy feminista, que con “La mujer habitada” se ha ganado mi corazón.
La autora nos habla de dos épocas y dos mujeres que se unen en la lucha contra el poder. Primero tenemos a Itzá, una indígena que en primera persona nos narra el procso precolombino y su lucha contra los españoles para defender su raza. Luego, aparece Lavinia, una chica arquitecta, que vive en los años 70, que conocemos mediante un narrador omnisciente, dentro de Faguas, con el Gran General como Dictador y con el Movimiento de Liberación Nacional que busca un cambio, aludiendo a Nicaragua, Somoza y el Frente Sandinista, a través de dos historias que se combinan y complementan, mostrando que la vida es un ciclo, lleno de hechos que se repiten y que demuestran porqué es necesario conocer el pasado para comprender el presente, enseñando que en cualquier época, los sacrificios son necesarios para lograr un cambio (Im) posible.
Belli escribe con una prosa cargada de poesía impresionante. Ella es elegante, sensible, culta y dulce, transmitiéndole sus cualidades a la narrativa y logrando suavizar los momentos más crudos de la novela. Leerla es un placer, con expresiones y giros propios del español latinoamericano, que construyen frases memorables y preciosas, mezclando historia y ficción, magia con realidad, entrando en temas de política y rebeldía, así como de amor y pasión.
La escritora nos habla de una infinidad de temas, comenzando por la rebeldía, pasando por la naturaleza, las diferencias sociales, ricos, pobres y terminando en algo tan fundamental como el feminismo. La mujer habitada es una novela sublime,que aborda el papel “secundario” de la mujer, desde una mirada principal, a través de dos mujeres que denuncian y combaten las opresiones de su pueblo y de las mujeres, recordándonos que es importante luchar por nuestros ideales, en pro de un mundo mejor, dejando de lado la resignación como solución, mostrando la necesidad de vivir “habitado” pues sólo así podemos conseguir una vida plena, en contraposición a la muerte en vida, porque “quien ama, no muere jamás”.
Lavinia solo tiene 23 años y forma parte de la burguesía de su país, independizándose de su padre y trabajando en una oficina de arquitectura, donde descubre que el sistema proteccionista y patriarcal se extiende a todos los ámbitos de su vida y que su historia no tiene ningún sentido si se compara con la nacional. Así, se va interesando en el feminismo, su auto realización y la justicia social que, para ella, son aplicables en cualquier sistema que necesita ser corregido. Progresivamente, se traslada a la causa social aplicada, enfrentándose a los diferentes niveles económicos, sociales y culturales, concluyendo que la teoría europea no es aplicable en latinoamérica, pues aquí somos los “colonizados”, inmiscuyéndose en su rebelión personal.
Por su parte, Itzá luego de ser asesinada por los colonizadores, se reencarna en un naranjo, que está en el patio de la casa de Lavina, que se sorprende al reconocer que había vuelto al mundo respirando en un nuevo cuerpo, siendo el puente para que Itzá vuelva a la vida a través de su cuerpo, que es “regada” por la fuerza de resistencia de la guerra, realizando un renacimiento espiritual, narrando detalles del pasado, en conjunto con la magia que hay en el hecho de que la vida tiene maneras de renovarse en sí misma, haciendo un testimonio de la herencia de las culturas precolombinas, con sus rituales y tradiciones, mezclando su sangre, haciendo que la guerra de Itzá lleve a Lavinia a ver la realidad social que la rodea, uniéndose física y mentalmente, con luchas del pasado y del presente, que se transforman en un solo ideal: la lucha de la mujer por un mundo mejor.
Ambas se unen en una mujer habitada que lucha por su país e ideales, levantándose contra la invasión española y la dictadura, intentando mantener la libertad ante lo que las destruye, en un progresivo despertar de la conciencia en una realidad anterior y paralela a la suya. Es así como la nicaragüense hace un rescate de la memoria de los pueblos de su país, que siente como parte de sí misma y que ha sido olvidada, volviendo a través de símbolos que muestran que algo estaba cambiando; mostrando una dualidad femenina que busca conseguir respuestas a su condición femenina en la realidad latinoamericana que Belli desarrolla como esas mujeres que nos habitan y cuya historia es importante conocer y difundir.
A través de estas 387 páginas, dos luchas se mezclan en una sola sangre, en la actualidad y en el pasado, donde la lucha es resistencia y la resistencia es amor y este es infinito, viendo en esa cualidad la trascendencia de la humanidad dentro de sí misma, pues al amar nos volvemos infinitos, que Belli aborda con una sensualidad y erotismo brutal, con mujeres bañadas en el poder de la naturaleza: luna, agua, pulpa de sol, que parecen ser infinitos, paseándose por escalofríos de placer y lágrimas de felicidad en cada página, con una pluma poética y ligera que presenta a el hecho de vivir al mismo tiempo y en diferentes seres, en otro espacio y otras vidas, ofreciéndonos con tintes de magia una novela que habla de libertad, fuerza y amor.
Belli le brinda al lector una fascinante historia paralela de dos mujeres con unas vivencias totalmente identificables entre sí, pues hablan de la resistencia indígena, la revuelta femenina donde la mujer siempre es la víctima de la dominación masculina, mostrando su rebelación contra la inercia secular, participando de forma activa en los acontecimientos que transforman su realidad, luchando por sus derechos básicos.
En definitiva, una novela que se enmarca en dos procesos históricos y característicos de Latinoamérica como lo son la colonización española y las posteriores dictaduras violentas que surgen como su legado, mediante un personaje que se desdobla y que muestra la constante lucha femenina, que no se adapta a los parámetros europeos y que parece ser mucho más difícil de lo que queremos ver. Todas tenemos a una mujer habitada que debemos conocer y a través de esta novela, Belli con un lenguaje poético, nos introduce en una realidad que se enmarca en el pasado pero que está más vigente que nunca.
http://mariana-is-reading.blogspot.co...
He leído pocos nicaragüenses. Investigando en internet sobre este país, me topé con Gioconda Belli, una mujer muy feminista, que con “La mujer habitada” se ha ganado mi corazón.
La autora nos habla de dos épocas y dos mujeres que se unen en la lucha contra el poder. Primero tenemos a Itzá, una indígena que en primera persona nos narra el procso precolombino y su lucha contra los españoles para defender su raza. Luego, aparece Lavinia, una chica arquitecta, que vive en los años 70, que conocemos mediante un narrador omnisciente, dentro de Faguas, con el Gran General como Dictador y con el Movimiento de Liberación Nacional que busca un cambio, aludiendo a Nicaragua, Somoza y el Frente Sandinista, a través de dos historias que se combinan y complementan, mostrando que la vida es un ciclo, lleno de hechos que se repiten y que demuestran porqué es necesario conocer el pasado para comprender el presente, enseñando que en cualquier época, los sacrificios son necesarios para lograr un cambio (Im) posible.
Belli escribe con una prosa cargada de poesía impresionante. Ella es elegante, sensible, culta y dulce, transmitiéndole sus cualidades a la narrativa y logrando suavizar los momentos más crudos de la novela. Leerla es un placer, con expresiones y giros propios del español latinoamericano, que construyen frases memorables y preciosas, mezclando historia y ficción, magia con realidad, entrando en temas de política y rebeldía, así como de amor y pasión.
La escritora nos habla de una infinidad de temas, comenzando por la rebeldía, pasando por la naturaleza, las diferencias sociales, ricos, pobres y terminando en algo tan fundamental como el feminismo. La mujer habitada es una novela sublime,que aborda el papel “secundario” de la mujer, desde una mirada principal, a través de dos mujeres que denuncian y combaten las opresiones de su pueblo y de las mujeres, recordándonos que es importante luchar por nuestros ideales, en pro de un mundo mejor, dejando de lado la resignación como solución, mostrando la necesidad de vivir “habitado” pues sólo así podemos conseguir una vida plena, en contraposición a la muerte en vida, porque “quien ama, no muere jamás”.
Lavinia solo tiene 23 años y forma parte de la burguesía de su país, independizándose de su padre y trabajando en una oficina de arquitectura, donde descubre que el sistema proteccionista y patriarcal se extiende a todos los ámbitos de su vida y que su historia no tiene ningún sentido si se compara con la nacional. Así, se va interesando en el feminismo, su auto realización y la justicia social que, para ella, son aplicables en cualquier sistema que necesita ser corregido. Progresivamente, se traslada a la causa social aplicada, enfrentándose a los diferentes niveles económicos, sociales y culturales, concluyendo que la teoría europea no es aplicable en latinoamérica, pues aquí somos los “colonizados”, inmiscuyéndose en su rebelión personal.
Por su parte, Itzá luego de ser asesinada por los colonizadores, se reencarna en un naranjo, que está en el patio de la casa de Lavina, que se sorprende al reconocer que había vuelto al mundo respirando en un nuevo cuerpo, siendo el puente para que Itzá vuelva a la vida a través de su cuerpo, que es “regada” por la fuerza de resistencia de la guerra, realizando un renacimiento espiritual, narrando detalles del pasado, en conjunto con la magia que hay en el hecho de que la vida tiene maneras de renovarse en sí misma, haciendo un testimonio de la herencia de las culturas precolombinas, con sus rituales y tradiciones, mezclando su sangre, haciendo que la guerra de Itzá lleve a Lavinia a ver la realidad social que la rodea, uniéndose física y mentalmente, con luchas del pasado y del presente, que se transforman en un solo ideal: la lucha de la mujer por un mundo mejor.
Ambas se unen en una mujer habitada que lucha por su país e ideales, levantándose contra la invasión española y la dictadura, intentando mantener la libertad ante lo que las destruye, en un progresivo despertar de la conciencia en una realidad anterior y paralela a la suya. Es así como la nicaragüense hace un rescate de la memoria de los pueblos de su país, que siente como parte de sí misma y que ha sido olvidada, volviendo a través de símbolos que muestran que algo estaba cambiando; mostrando una dualidad femenina que busca conseguir respuestas a su condición femenina en la realidad latinoamericana que Belli desarrolla como esas mujeres que nos habitan y cuya historia es importante conocer y difundir.
A través de estas 387 páginas, dos luchas se mezclan en una sola sangre, en la actualidad y en el pasado, donde la lucha es resistencia y la resistencia es amor y este es infinito, viendo en esa cualidad la trascendencia de la humanidad dentro de sí misma, pues al amar nos volvemos infinitos, que Belli aborda con una sensualidad y erotismo brutal, con mujeres bañadas en el poder de la naturaleza: luna, agua, pulpa de sol, que parecen ser infinitos, paseándose por escalofríos de placer y lágrimas de felicidad en cada página, con una pluma poética y ligera que presenta a el hecho de vivir al mismo tiempo y en diferentes seres, en otro espacio y otras vidas, ofreciéndonos con tintes de magia una novela que habla de libertad, fuerza y amor.
Belli le brinda al lector una fascinante historia paralela de dos mujeres con unas vivencias totalmente identificables entre sí, pues hablan de la resistencia indígena, la revuelta femenina donde la mujer siempre es la víctima de la dominación masculina, mostrando su rebelación contra la inercia secular, participando de forma activa en los acontecimientos que transforman su realidad, luchando por sus derechos básicos.
En definitiva, una novela que se enmarca en dos procesos históricos y característicos de Latinoamérica como lo son la colonización española y las posteriores dictaduras violentas que surgen como su legado, mediante un personaje que se desdobla y que muestra la constante lucha femenina, que no se adapta a los parámetros europeos y que parece ser mucho más difícil de lo que queremos ver. Todas tenemos a una mujer habitada que debemos conocer y a través de esta novela, Belli con un lenguaje poético, nos introduce en una realidad que se enmarca en el pasado pero que está más vigente que nunca.
http://mariana-is-reading.blogspot.co...
March 6, 2017
عندما تقرأ هذه الرواية ستحدث نفسك بكثير من الأفكار، منها على سبيل المثال:-
1- استقلالية المرأة عن أهلها والمجتمع، وعن العادات والتقاليد البالية.
2- وهذا الأهم لماذا ينجب الآباء في زمن الحرب؟
السؤال الثاني دا كنت بسأله لنفسي وأنا بشوف الوضع المأسوي في سوريا، لما كنت بشوف الأطفال القتلى وكثير من اللاجئين كنت بشوف فيهم أطفال، أطفال رضع وأطفال في بداية أعمارهم، أي أنهم ولدوا بعد "الثورة السورية"، وكنت بسأل نفسي كتير ليه أطفال تتولد في الفترة دي؟!
أنا كبنت وعايشة في مصر مش متقبلة فكرة أتجوز وأجيب أطفال في ظل الوضع الراهن، اللي الواحد عايش فيه، لا أمان، ولا عدل، ولا عمل، ولا أي سبب من مسببات الحياة.. لكن الرواية هتجاوبك أنه لازم الحياة تستمر، لازم تنجب الأطفال، لازم النضال؛ للحرية لك ولأولادك وللمستقبل.
الأدب اللاتيني قريب جدًا لما يحدث في الربيع العربي أو الوطن العربي، وأتمنى إننا فعلًا نلاقي الحرية ونتخلص من كل هذا الظلم.
جيوكندا بيلي قلمها جميل، كتابتها سهلة وسلسلة، مقارنتها بين الرجل والمرأة بتدل على معانتها كامرأة.
اللأدب الاتيني انضم لأنواع الأدب المفضل إليّ.
1- استقلالية المرأة عن أهلها والمجتمع، وعن العادات والتقاليد البالية.
2- وهذا الأهم لماذا ينجب الآباء في زمن الحرب؟
السؤال الثاني دا كنت بسأله لنفسي وأنا بشوف الوضع المأسوي في سوريا، لما كنت بشوف الأطفال القتلى وكثير من اللاجئين كنت بشوف فيهم أطفال، أطفال رضع وأطفال في بداية أعمارهم، أي أنهم ولدوا بعد "الثورة السورية"، وكنت بسأل نفسي كتير ليه أطفال تتولد في الفترة دي؟!
أنا كبنت وعايشة في مصر مش متقبلة فكرة أتجوز وأجيب أطفال في ظل الوضع الراهن، اللي الواحد عايش فيه، لا أمان، ولا عدل، ولا عمل، ولا أي سبب من مسببات الحياة.. لكن الرواية هتجاوبك أنه لازم الحياة تستمر، لازم تنجب الأطفال، لازم النضال؛ للحرية لك ولأولادك وللمستقبل.
الأدب اللاتيني قريب جدًا لما يحدث في الربيع العربي أو الوطن العربي، وأتمنى إننا فعلًا نلاقي الحرية ونتخلص من كل هذا الظلم.
جيوكندا بيلي قلمها جميل، كتابتها سهلة وسلسلة، مقارنتها بين الرجل والمرأة بتدل على معانتها كامرأة.
اللأدب الاتيني انضم لأنواع الأدب المفضل إليّ.
May 30, 2017
"Patria libre o morir"
"Esta tierra era un canto a su carne, a su ser de mujer enamorada, rebeldía contra la opulencia y la miseria, los dos mundos terribles de su existencia dividida. Aquella naturaleza magnífica merecía mejor suerte; el pueblo merecía este paisaje y no las cloacas malolientes a la orilla del lago, la calle donde se paseaban los cerdos, los fetos clandestinos, el agua infestada de mosquitos de la pobreza"
Me gustó, sí, pero la realidad es que esperaba mucho más de este libro.
Es una historia que se enfoca en la emancipación de la mujer y la batalla que, tanto hombres como mujeres, deberíamos de luchar para hacer de este mundo un lugar más justo y más feliz.
La autora nos presenta a dos mujeres en dos realidades totalmente diferentes, pero con el mismo objetivo... la libertad, su libertad, y la de su patria.
Por un lado está Itzá, una mujer indígena que, junto con su marido Yarince, vivió y luchó contra la conquista española. Después de morir, su espíritu es enviado a poblar jardines, particularmente en un árbol de naranjo.
Después tenemos a Lavinia que representa el presente: una mujer universitaria, arquitecta, adinerada pero en busca de su independencia y liberación de todos aquellos tópicos machistas. Pero Lavinia irá más allá. Y es que cuando conoce a Felipe éste la involucra en el Movimiento Nacional, el cual lucha contra la dictadura de Somoza.
Lavinia con miedo e inseguridades respecto a unirse o no a este movimiento, es estimulada por el espíritu guerrero de Itzá. Sí, Itzá "vive" en el jardín de Lavinia mediante un árbol de naranjo. Así que de cierta manera cuando Lavinia consume el jugo de aquel fruto, Itzá es un eco en su sangre.
De esta manera iremos observando la evolución de Lavinia hacia su propia liberación y la de su país.
No me terminó de convencer porque creo que hay mucha paja innecesaria, lo siento, pero le sobran hojas. Me gusta cuando se habla de la emancipación de la mujer, pero, para mí, la autora no ahondo en el tema como yo esperaba. Tampoco sentí a los personajes (Lavinia y Felipe) bien construidos, de esos que odias o amas y se convierten en inolvidables. La verdad es que hasta fue inevitable no recordar Alba y Miguel (La casa de los espíritus, de Isabel Allende.) una pareja en una situación igual, pero más apasionados en todos los aspectos.
El final no me gustó.
La parte que más disfruté sin duda fueron las apariciones de Itzá en la historia.
"Esta tierra era un canto a su carne, a su ser de mujer enamorada, rebeldía contra la opulencia y la miseria, los dos mundos terribles de su existencia dividida. Aquella naturaleza magnífica merecía mejor suerte; el pueblo merecía este paisaje y no las cloacas malolientes a la orilla del lago, la calle donde se paseaban los cerdos, los fetos clandestinos, el agua infestada de mosquitos de la pobreza"
Me gustó, sí, pero la realidad es que esperaba mucho más de este libro.
Es una historia que se enfoca en la emancipación de la mujer y la batalla que, tanto hombres como mujeres, deberíamos de luchar para hacer de este mundo un lugar más justo y más feliz.
La autora nos presenta a dos mujeres en dos realidades totalmente diferentes, pero con el mismo objetivo... la libertad, su libertad, y la de su patria.
Por un lado está Itzá, una mujer indígena que, junto con su marido Yarince, vivió y luchó contra la conquista española. Después de morir, su espíritu es enviado a poblar jardines, particularmente en un árbol de naranjo.
Después tenemos a Lavinia que representa el presente: una mujer universitaria, arquitecta, adinerada pero en busca de su independencia y liberación de todos aquellos tópicos machistas. Pero Lavinia irá más allá. Y es que cuando conoce a Felipe éste la involucra en el Movimiento Nacional, el cual lucha contra la dictadura de Somoza.
Lavinia con miedo e inseguridades respecto a unirse o no a este movimiento, es estimulada por el espíritu guerrero de Itzá. Sí, Itzá "vive" en el jardín de Lavinia mediante un árbol de naranjo. Así que de cierta manera cuando Lavinia consume el jugo de aquel fruto, Itzá es un eco en su sangre.
De esta manera iremos observando la evolución de Lavinia hacia su propia liberación y la de su país.
No me terminó de convencer porque creo que hay mucha paja innecesaria, lo siento, pero le sobran hojas. Me gusta cuando se habla de la emancipación de la mujer, pero, para mí, la autora no ahondo en el tema como yo esperaba. Tampoco sentí a los personajes (Lavinia y Felipe) bien construidos, de esos que odias o amas y se convierten en inolvidables. La verdad es que hasta fue inevitable no recordar Alba y Miguel (La casa de los espíritus, de Isabel Allende.) una pareja en una situación igual, pero más apasionados en todos los aspectos.
El final no me gustó.
La parte que más disfruté sin duda fueron las apariciones de Itzá en la historia.
September 16, 2020
Nikaragua’lı devrimci feminist şair ve yazar Gioconda Belli’nin muhtemelen ülkesinde kendisinin de içinde yer aldığı Sandinist harekete öykünerek yazdığı bu roman edebi olarak iddialı değil, hatta kurgusu biraz karışık. Ancak askeri diktatörlüklerin yaşandığı bir dönemi, silahlı halk kurtuluş hareketini, bizim de ülkemizde 1968-1980 arası yoğun bir şekilde yaşadığımız devrim için silahlı mücadeleyi seçenlerin öyküsünü, yaşadıklarını, hissettiklerini anlama açısından iyi bir metin.
Kitabın orjinal adı “yerleşik kadın” (The Inhabited Woman), çevirirken bu kadını portakal ağacına oturtmuş çevirmen veya yayınevi. Aslında öykünün anlatıcısı iki kadın ve bir portakal ağacı. Kadınlardan biri burjuva sınıfından gelip gerillalara katılmış mimar Lavinia, diğeri onun ruh ikizi olan ve portakal ağacının içine yerleşmiş ve onunla bütünleşmiş, ilk atalarından bir kadın. Ki bu kadın İspanyol’lara karşı ülkesini savunan yerli halktan biri, kızılderili kanından olarak da anlatılıyor, oralara ayak basan işgalci İspanyol güçlerine karşı verilen mücadelelere göndermeler roman içinde sıklıkla karşımıza çıkıyor.
Öykü toplumsal gerçekçi olarak yazılmış ama önce de belirttiğim gibi yazar Belli propagandif hatta ajitatif yönünün ağır basmasını tercih ettiğinden basit bir edebi eser olarak ortaya kolay okunan bu roman çıkmış. Öncelikli olmasa dahi okunabilecek kitaplardan diyorum.
Kitabın orjinal adı “yerleşik kadın” (The Inhabited Woman), çevirirken bu kadını portakal ağacına oturtmuş çevirmen veya yayınevi. Aslında öykünün anlatıcısı iki kadın ve bir portakal ağacı. Kadınlardan biri burjuva sınıfından gelip gerillalara katılmış mimar Lavinia, diğeri onun ruh ikizi olan ve portakal ağacının içine yerleşmiş ve onunla bütünleşmiş, ilk atalarından bir kadın. Ki bu kadın İspanyol’lara karşı ülkesini savunan yerli halktan biri, kızılderili kanından olarak da anlatılıyor, oralara ayak basan işgalci İspanyol güçlerine karşı verilen mücadelelere göndermeler roman içinde sıklıkla karşımıza çıkıyor.
Öykü toplumsal gerçekçi olarak yazılmış ama önce de belirttiğim gibi yazar Belli propagandif hatta ajitatif yönünün ağır basmasını tercih ettiğinden basit bir edebi eser olarak ortaya kolay okunan bu roman çıkmış. Öncelikli olmasa dahi okunabilecek kitaplardan diyorum.
September 22, 2018
لم أعلم من قبل ما هي جمهوريات الموز حتى قرأت هذه الرواية ، حيث تدور أحداثها في إحدى هذه الجمهوريات وهي "نيكاراجوا وعاصمتها فاجواس"
الرواية رغم كبر حجمها إلا أنها مترابطة ، السرد جذاب ، لا تشهر أبدا بالملل ، بل تريد منذ بدأتها أن تنجزها سريعا لأنها تشوقك وتسحرك
أروع ما فيها هو وصف مميز وجديد ومختلف للمشاعر الإنسانية ، وأكثر ما أعجبني هو حالة الصراع داخل البطلة في بداية حبها لفيليبي وكيف تطورت علاقتها به ونما الحب بينهما سريعا ، ولن تندهش بل وستجد أنه منطقيا لتلاقي احتياج كل منهما لشيء وجده في الآخر ، هي تعاني من الوحدة بعد وفاة عمتها ووجدت فيه الحماية وأسرها في البداية بغموضه ، وهو وجد فيها شيئا مختلفا ، هي في باطنها متمردة وظاهرها مسالم وحالم ، شخصية يتصارع داخلها الغضب من الفساد والظلم مع الرغبة في التسليم بالأمر الواقع والاستمرار في الحياة المرفهة
وهل يمكن لوجود شجرة في منزل البطلة تنتقل إليها روح ثورة حدثت في الماضي البعيد عبر عصير برتقالاتها ، وكأن العصير يحمل في داخله دماء بطلي قصة حب وقصة ثورة ، مما أحدث تبدلا أو تحولا كاملا لشخصية البطلة ، فقررت أن تنضم لحركة التحرير الوطني متخلية عن هدوئها وجبنها ، حتى أنها قالت لأحد المناضلين بالحركة وهو صديق البطل سيباستيان:" إن حياتي تنقسم الآن إلى ما قبل وما بعد رصاصتك "
وحتى لا تقع أسيرا للخيال ، ربطت الأديبة بذكاء بين قصة الشجرة وبين وجود أسباب فعلية لتمرد بطلتها " لافينيا " منها ما لمسته من غباء وغرور زوجة حارس الجنرال الأكبر ، وما رأته بعينيها من أوضاع مأساوية في الحي الفقير الذي تعيش فيه خادمتها ، انتقالا إلى حال المستشفى البائس الذي تلقت علاجها فيه
مرورا طبعا بحادث إصابة صديق حبيبها "سباستيان" ومقابلتها لفلور عضوة الحركة والممرضة التي عانت من الظلم ومن معاملة لا إنسانية من عمها الثري الذي كان طامعا في أن يحولها لعشيقة له ، ورفضها إلى أن قابلت سباستيان أثناء سنوات دراستها الجامعية وقرارها النهائي بالابتعاد عن عمها ومنزله ، والاستقلال بنفسها حتى إن كان القرار صعبا عليها وكلفها الكثير من المشقة والمعاناة .
وقد عبرت فلور عن حالة التحول هذه بقولها "هذه القرارات ليست سهلة على الإطلاق ، فقد كان يجب علي عبور محن لا عدد لها والاقتناع بأن الحركة لم تكن فقط مجموعة للاستشفاء النفسي ، بل يجب أن يكون لي هدف يدفعني إلى مواصلة الحياة"
أعجبتني المناوشات بين لافينيا وحبيبها فيليبي ، رؤية الكاتبة لنظرة المجتمعات التي تقع تحت طائلة الاستبداد والقمع للعلاقة بين الرجل والمرأة وأنها تمنح الرجال دوما وضعا مميزا . وكيف كان هذا يبدو واضحا من خلال حديث فيليبي لحبيبته ورغبته دائما أن يفرض عليها حمايته ، واعتراضه في البداية على انضمامها للحركة .
يا له من ساحر ، شخصية فيليبي تسحرك ولا تملك إلا أن تعجب به ، فهو فارس لكن دون أن تبالغ الكاتبة في وصف بطولته ، وإنما هو جزء من كل ، وعضو ضمن مجموعة كلها مستعدة لأن تضحي من أجل التخلص من الديكتاتورية والقمع بسبب خضوع وطنهم لسلطة أعلى خارجية تستخدم أعوانها الجنرالات في الداخل لنهب الثروات وإفقار الشعب .
أعجبت أيضا بفلور ، المرأة الشجاعة ، الواثقة الهادئة التي تغدق بمحبتها وحنانها على لافينيا وعلى رفيقها سيباستيان والخادمة لوكريثيا ، كلما شعرت لافينيا بالخوف والصعف استمدت القوة منها
تفاصيل حياة الروح التي تسكن الشجرة ولا أروع ، هي أشبه بالأسطورة ، لا أريد أن أحكي عنها حتى لا أحرم من يقرأ الرواية من متعة اكتشافها
هنا كي لا أطيل ، لا يفوتني أيضا أن ما قبل النهاية ربما بهرني أكثر من النهاية نفسها ، الوصف كان لمشاعر لافينيا وموت الخوف بداخلها ، بعد ما حدث
لفيليبي ما حدث ، الرواية ليست فقط سردا لملحمة ، ولكنها مزج بين سرد وتوثيق لفترة مهمة في تاريخ أحد جمهوريات أمريكا الوسطى وبين وصف واقع أبطال الحدث في هذه البلاد ، صراعهم الداخلي ، إحباطاتهم وعواطفهم الملتهبة ، علاقاتهم الحميمية ، الحب والغيرة والغضب والتمرد والتغلب على المخاوف ، الشجاعة والرغبة في إنبات بذرة لمستقبل أفضل للوطن مهما كان الثمن
الرواية رغم كبر حجمها إلا أنها مترابطة ، السرد جذاب ، لا تشهر أبدا بالملل ، بل تريد منذ بدأتها أن تنجزها سريعا لأنها تشوقك وتسحرك
أروع ما فيها هو وصف مميز وجديد ومختلف للمشاعر الإنسانية ، وأكثر ما أعجبني هو حالة الصراع داخل البطلة في بداية حبها لفيليبي وكيف تطورت علاقتها به ونما الحب بينهما سريعا ، ولن تندهش بل وستجد أنه منطقيا لتلاقي احتياج كل منهما لشيء وجده في الآخر ، هي تعاني من الوحدة بعد وفاة عمتها ووجدت فيه الحماية وأسرها في البداية بغموضه ، وهو وجد فيها شيئا مختلفا ، هي في باطنها متمردة وظاهرها مسالم وحالم ، شخصية يتصارع داخلها الغضب من الفساد والظلم مع الرغبة في التسليم بالأمر الواقع والاستمرار في الحياة المرفهة
وهل يمكن لوجود شجرة في منزل البطلة تنتقل إليها روح ثورة حدثت في الماضي البعيد عبر عصير برتقالاتها ، وكأن العصير يحمل في داخله دماء بطلي قصة حب وقصة ثورة ، مما أحدث تبدلا أو تحولا كاملا لشخصية البطلة ، فقررت أن تنضم لحركة التحرير الوطني متخلية عن هدوئها وجبنها ، حتى أنها قالت لأحد المناضلين بالحركة وهو صديق البطل سيباستيان:" إن حياتي تنقسم الآن إلى ما قبل وما بعد رصاصتك "
وحتى لا تقع أسيرا للخيال ، ربطت الأديبة بذكاء بين قصة الشجرة وبين وجود أسباب فعلية لتمرد بطلتها " لافينيا " منها ما لمسته من غباء وغرور زوجة حارس الجنرال الأكبر ، وما رأته بعينيها من أوضاع مأساوية في الحي الفقير الذي تعيش فيه خادمتها ، انتقالا إلى حال المستشفى البائس الذي تلقت علاجها فيه
مرورا طبعا بحادث إصابة صديق حبيبها "سباستيان" ومقابلتها لفلور عضوة الحركة والممرضة التي عانت من الظلم ومن معاملة لا إنسانية من عمها الثري الذي كان طامعا في أن يحولها لعشيقة له ، ورفضها إلى أن قابلت سباستيان أثناء سنوات دراستها الجامعية وقرارها النهائي بالابتعاد عن عمها ومنزله ، والاستقلال بنفسها حتى إن كان القرار صعبا عليها وكلفها الكثير من المشقة والمعاناة .
وقد عبرت فلور عن حالة التحول هذه بقولها "هذه القرارات ليست سهلة على الإطلاق ، فقد كان يجب علي عبور محن لا عدد لها والاقتناع بأن الحركة لم تكن فقط مجموعة للاستشفاء النفسي ، بل يجب أن يكون لي هدف يدفعني إلى مواصلة الحياة"
أعجبتني المناوشات بين لافينيا وحبيبها فيليبي ، رؤية الكاتبة لنظرة المجتمعات التي تقع تحت طائلة الاستبداد والقمع للعلاقة بين الرجل والمرأة وأنها تمنح الرجال دوما وضعا مميزا . وكيف كان هذا يبدو واضحا من خلال حديث فيليبي لحبيبته ورغبته دائما أن يفرض عليها حمايته ، واعتراضه في البداية على انضمامها للحركة .
يا له من ساحر ، شخصية فيليبي تسحرك ولا تملك إلا أن تعجب به ، فهو فارس لكن دون أن تبالغ الكاتبة في وصف بطولته ، وإنما هو جزء من كل ، وعضو ضمن مجموعة كلها مستعدة لأن تضحي من أجل التخلص من الديكتاتورية والقمع بسبب خضوع وطنهم لسلطة أعلى خارجية تستخدم أعوانها الجنرالات في الداخل لنهب الثروات وإفقار الشعب .
أعجبت أيضا بفلور ، المرأة الشجاعة ، الواثقة الهادئة التي تغدق بمحبتها وحنانها على لافينيا وعلى رفيقها سيباستيان والخادمة لوكريثيا ، كلما شعرت لافينيا بالخوف والصعف استمدت القوة منها
تفاصيل حياة الروح التي تسكن الشجرة ولا أروع ، هي أشبه بالأسطورة ، لا أريد أن أحكي عنها حتى لا أحرم من يقرأ الرواية من متعة اكتشافها
هنا كي لا أطيل ، لا يفوتني أيضا أن ما قبل النهاية ربما بهرني أكثر من النهاية نفسها ، الوصف كان لمشاعر لافينيا وموت الخوف بداخلها ، بعد ما حدث
لفيليبي ما حدث ، الرواية ليست فقط سردا لملحمة ، ولكنها مزج بين سرد وتوثيق لفترة مهمة في تاريخ أحد جمهوريات أمريكا الوسطى وبين وصف واقع أبطال الحدث في هذه البلاد ، صراعهم الداخلي ، إحباطاتهم وعواطفهم الملتهبة ، علاقاتهم الحميمية ، الحب والغيرة والغضب والتمرد والتغلب على المخاوف ، الشجاعة والرغبة في إنبات بذرة لمستقبل أفضل للوطن مهما كان الثمن
July 27, 2022
Lo empecé muy lento...pero leí 360 páginas en un solo día. Me ha encantado.
June 10, 2021
Este libro me conquistó hablándome a través de un árbol de naranja…porque montañera.
En la primera página no entendía nada, pero cuando supe que era la voz del naranjo que se encontraba en el patio de la casa de Lavinia, la protagonista, sentí una cosa muy bonita.
Realmente en el árbol vive el espíritu de Itzá, una guerrera indígena que luchó en la época de la conquista española y que luego, a través del zumo de una de sus naranjas se conecta con Lavinia.
Lavinia es una mujer que busca su libertad, liberarse de su familia, de lo que le impone la sociedad, del pensamiento machista, de las expectativas de sus amigos, de sus compañeros, de su madre…de todos.
Es una arquitecta que acaba de llegar a Faguas (nombre ficticio que usa Belli para referirse a Nicaragua) y se encuentra con una dictadura, un pueblo empobrecido y desatendido por el gobierno, una guerra al interior del país y un círculo social al que pertenece que ni cuenta se da de lo que pasa.
Conoce a Felipe en el trabajo y su romance se ve atravesado por el Movimiento Revolucionando que quería derrocar al General, ya que Felipe pertenecía a él y ella, picada por la inconformidad, por las preguntas que no dejaba de hacerse, por la necesidad de sentirse parte de algo, terminó uniéndose a ellos.
Esta es una novela de emancipación, tiene un buen ritmo y el estilo de la narración permite ahondar en las emociones y los pensamientos de Lavinia lo cual hace que uno conecte mucho con la historia, es una lástima que esta novela siga vigente y me parece lamentable porque eso quiere decir que a pesar de que fue escrito en 1990, muchos países latinoamericanos seguimos con situaciones de pobreza y corrupción gubernamental, enfrascados en luchas de poder y con un pueblo olvidado que tiene que defenderse como puede…no hemos aprendido nada.
Hay ideas expresadas en el libro con las que estoy en desacuerdo, pero no sé cómo mencionarlas sin spoileriar, sin embargo me gustó haberlo leído. La historia de Itzá y Yarince que se entremezcla con la de Lavinia y Felipe, me conmovió mucho.
En la primera página no entendía nada, pero cuando supe que era la voz del naranjo que se encontraba en el patio de la casa de Lavinia, la protagonista, sentí una cosa muy bonita.
Realmente en el árbol vive el espíritu de Itzá, una guerrera indígena que luchó en la época de la conquista española y que luego, a través del zumo de una de sus naranjas se conecta con Lavinia.
Lavinia es una mujer que busca su libertad, liberarse de su familia, de lo que le impone la sociedad, del pensamiento machista, de las expectativas de sus amigos, de sus compañeros, de su madre…de todos.
Es una arquitecta que acaba de llegar a Faguas (nombre ficticio que usa Belli para referirse a Nicaragua) y se encuentra con una dictadura, un pueblo empobrecido y desatendido por el gobierno, una guerra al interior del país y un círculo social al que pertenece que ni cuenta se da de lo que pasa.
Conoce a Felipe en el trabajo y su romance se ve atravesado por el Movimiento Revolucionando que quería derrocar al General, ya que Felipe pertenecía a él y ella, picada por la inconformidad, por las preguntas que no dejaba de hacerse, por la necesidad de sentirse parte de algo, terminó uniéndose a ellos.
Esta es una novela de emancipación, tiene un buen ritmo y el estilo de la narración permite ahondar en las emociones y los pensamientos de Lavinia lo cual hace que uno conecte mucho con la historia, es una lástima que esta novela siga vigente y me parece lamentable porque eso quiere decir que a pesar de que fue escrito en 1990, muchos países latinoamericanos seguimos con situaciones de pobreza y corrupción gubernamental, enfrascados en luchas de poder y con un pueblo olvidado que tiene que defenderse como puede…no hemos aprendido nada.
Hay ideas expresadas en el libro con las que estoy en desacuerdo, pero no sé cómo mencionarlas sin spoileriar, sin embargo me gustó haberlo leído. La historia de Itzá y Yarince que se entremezcla con la de Lavinia y Felipe, me conmovió mucho.
July 31, 2017
I loved this story. This was one that I lived with for quite a while, like a long week. Lavinia reminds me so much of myself. I have always wanted to rebel against the archaic constraints of my home country. I wanted to be happy and free, and independent. When I finally had a chance to be myself, I got to know the unscrupulous society I had to deal with. Haughty clients who wouldn't understand a thing, lascivious supervisors who would hit on you up to the point that makes you quit, and all those offenses in the street.
Lavinia has a little bit of everything in it. Talking about feminism, how to deal with problems of being an independent woman, and stuff like that are just the first half. When she decides to change her goals, namely, unify them, the story becomes even better. I also loved that native south American woman warrior who lived within the orange tree. Made me believe, we can all go through the same thing without noticing it.
Lavinia has a little bit of everything in it. Talking about feminism, how to deal with problems of being an independent woman, and stuff like that are just the first half. When she decides to change her goals, namely, unify them, the story becomes even better. I also loved that native south American woman warrior who lived within the orange tree. Made me believe, we can all go through the same thing without noticing it.
October 21, 2016
No puedo calificarlo con menos, es una prosa exquisita en la que de pronto me vi envuelta tanto por Lavinia como por Itzá. Me gustó porque mediante la experiencia de una mujer privilegiada se muestra la lucha que atañe a todos. Es un libro que genera reflexión no sólo en torno al feminismo sino también en torno a la defensa de nuestros derechos básicos como seres humanos. Hay muchas luchas en este mundo, pero lo que mueve a todas es el bienestar de la humanidad y esta historia no puede reflejarlo de mejor manera. Me conmovió, lloré, me enojé y al final me habitó. Lo repito aquí, soy una mujer habitada.
January 27, 2009
I read this book a few years ago, shortly after reading Belli's memoir, and found this to be very close to her own story. I liked the book's description of a young woman's struggle to balance the privilege she had been raised in and her new affiliation with a budding revolution.
If you liked this book, read her memoir as well, The Country Under my Skin, which is even better. This really shows the depth is her own struggle and the courage it took to walk the balance between both worlds.
If you liked this book, read her memoir as well, The Country Under my Skin, which is even better. This really shows the depth is her own struggle and the courage it took to walk the balance between both worlds.
January 14, 2023
"Nadie que ama muere jamás"
August 13, 2018
Parece una tarea imposible conseguir una copia de este libro en Colombia, lo que es una pena porque es un libro maravilloso.
Este libro tiene lugar en Faguas, donde se vive bajo la dictadura del gran general. Gioconda alterna la historia de Lavinia e Itzá. Lavinia es una chica de la aristocracia y acomodada, ella empieza a trabajar en una firma de arquitectos, Lavinia lucha por reivindicar su individualidad y su papel de mujer en una sociedad en la que se esperaba que se casara y tuviera una familia, es por esta razón que vive alejada de su circulo social y de su familia. Vive en la casa qué le heredó la Tia Ines, quien la quiso y de quien aprendió que como mujer nunca iba a estar limitada, que ella podría hacerse el camino que quisiera.
Desde el primer momento, en el que Lavinia llega a la entrevista de trabajo, la autora logró que me sintiera incomodo por la manera en que los hombres de la historia se comportan con ella (Los piropos groseros que en realidad sentí como acoso, la condescendencia con la que la tratan los otros arquitectos por ser mujer y como ella se impone con inteligencia, trabajo duro y enseñando que no existen diferencias, entre otras...). Lavinia conoce a Felipe que es un hombre que lucha contra la dictadura y sin querer llevara a la protagonista a estar inmersa en un nuevo mundo que la enfrentará a sus miedos y dudas, a la vez que él deberá luchar contra su machismo.
Por otro lado tenemos a Itzá de la que no quiero hablar tanto pero que en mi caso me recordó la importancia de nuestras raíces, de nuestras tradiciones, de nuestros pueblos indígenas. Lo que nos contaba era tan bello, tan triste... tan humano.
El final, veamos que no me lo esperaba y deja al lector de una pieza.
Este libro tiene lugar en Faguas, donde se vive bajo la dictadura del gran general. Gioconda alterna la historia de Lavinia e Itzá. Lavinia es una chica de la aristocracia y acomodada, ella empieza a trabajar en una firma de arquitectos, Lavinia lucha por reivindicar su individualidad y su papel de mujer en una sociedad en la que se esperaba que se casara y tuviera una familia, es por esta razón que vive alejada de su circulo social y de su familia. Vive en la casa qué le heredó la Tia Ines, quien la quiso y de quien aprendió que como mujer nunca iba a estar limitada, que ella podría hacerse el camino que quisiera.
Desde el primer momento, en el que Lavinia llega a la entrevista de trabajo, la autora logró que me sintiera incomodo por la manera en que los hombres de la historia se comportan con ella (Los piropos groseros que en realidad sentí como acoso, la condescendencia con la que la tratan los otros arquitectos por ser mujer y como ella se impone con inteligencia, trabajo duro y enseñando que no existen diferencias, entre otras...). Lavinia conoce a Felipe que es un hombre que lucha contra la dictadura y sin querer llevara a la protagonista a estar inmersa en un nuevo mundo que la enfrentará a sus miedos y dudas, a la vez que él deberá luchar contra su machismo.
Por otro lado tenemos a Itzá de la que no quiero hablar tanto pero que en mi caso me recordó la importancia de nuestras raíces, de nuestras tradiciones, de nuestros pueblos indígenas. Lo que nos contaba era tan bello, tan triste... tan humano.
El final, veamos que no me lo esperaba y deja al lector de una pieza.
September 21, 2013
"All'albeggiare emersi"...
Con queste parole inizia il romanzo di Gioconda Belli. E sono sufficienti queste semplici parole per capire quanta poesia, quanta bellezza circondi questa storia.
Una storia di verità, una storia intrisa di leggenda, una storia al femminile.
Ho assaporato i profumi, gli odori e gli aromi che solo l'America Latina sa regalare...
Le donne descritte dalla Belli sono donne determinate, passionali, donne che lottano in nome della libertà e della vita, di una vita in cui la natura gioca un ruolo cardine, proprio come dice la stessa Belli nell'intervista rilasciata a fine libro:
"Ho un rispetto profondo per la natura e non capisco quelli che attraversano questo mondo come se fosse solo una scenografia, uno sfondo su cui agire che non ha nessuna correlazione con la loro vita".
Con queste parole inizia il romanzo di Gioconda Belli. E sono sufficienti queste semplici parole per capire quanta poesia, quanta bellezza circondi questa storia.
Una storia di verità, una storia intrisa di leggenda, una storia al femminile.
Ho assaporato i profumi, gli odori e gli aromi che solo l'America Latina sa regalare...
Le donne descritte dalla Belli sono donne determinate, passionali, donne che lottano in nome della libertà e della vita, di una vita in cui la natura gioca un ruolo cardine, proprio come dice la stessa Belli nell'intervista rilasciata a fine libro:
"Ho un rispetto profondo per la natura e non capisco quelli che attraversano questo mondo come se fosse solo una scenografia, uno sfondo su cui agire che non ha nessuna correlazione con la loro vita".
June 21, 2020
Este libro me impactó. Trata de dos historias paralelas, una pasada y una presente. Una mujer indígena, Itzá, que pelea junto con su amado, Yarince, contra los españoles que invadían lo que hoy es Nicaragua. Una mujer burguesa, Lavinia, que pelea junto con su amado, Felipe, contra la dictadura e injusticia en el país.
Tras su muerte, Itzá se ha transformado en un naranjo, cuyo fruto consume Lavinia, quien se vuelve una mujer habitada. Lavinia, siendo de clase acomodada, pudo haber decidido seguir el camino que se había trazado para ella desde su nacimiento. "Tanta gente se las ingeniaba para ignorar la miseria, aceptando las desigualdades como ley de vida. Y así habían sido las cosas desde siempre, pensaba. ¿Quién se atrevía a soñar en cambiar todo aquello?"
Y sin embargo, decide crear su propio camino.
El final, no me gustó. Una batalla no es la guerra.
Tras su muerte, Itzá se ha transformado en un naranjo, cuyo fruto consume Lavinia, quien se vuelve una mujer habitada. Lavinia, siendo de clase acomodada, pudo haber decidido seguir el camino que se había trazado para ella desde su nacimiento. "Tanta gente se las ingeniaba para ignorar la miseria, aceptando las desigualdades como ley de vida. Y así habían sido las cosas desde siempre, pensaba. ¿Quién se atrevía a soñar en cambiar todo aquello?"
Y sin embargo, decide crear su propio camino.
El final, no me gustó. Una batalla no es la guerra.
September 23, 2017
I didn't love this book until the end, and then it wasn't because of anything in particular that happened in it, but the way it felt after the end, with the whole story and world that was created in my mind at once.
November 26, 2018
2018 Popsugar Reading Challenge: 50. Un libro recomendado por alguien más que este realizando el Popsugar Reading Challenge: Andrea Vega
Primera novela de la nicaragüense Gioconda Belli que me ha sorprendido gratísimamente por su liricismo y originalidad en el argumento.
El libro es, sobre todo, un canto a la independencia e igualdad de las mujeres, representadas en esta ocasión por Lavinia y Mitzá, nuestras dos protagonistas, que se rebelan contra el secular paternalismo y participan de forma activa en la lucha para cambiar la injusta realidad que vive el pueblo llano.
Belli mezcla el pasado y el presente, a través de las dos protagonistas, que entran en contacto cuando Lavinia, una arquitecta de la alta sociedad, se va a vivir a la casa que su tía Inés le ha dejado en herencia y donde hay un naranjo en el que se ha reencarnado Mitzá, una indígena de los tiempos de la invasión por los españoles. Más tarde Mitzá pasará a "habitar" en Lavinia, al beber esta un zumo de las narajas de Mitzá, y la influirá en su actitud frente al Movimiento de Liberación, que pasará de la pasividad a la plena actividad como militante, tras conocer a Felipe Iturbe del que se enamora y pone su vida patas arriba al enterarse de que él es un revolucionario.
La historia transcurre en Paguas que es un país ficticio que podría ser cualquier país latinoamericano con una dictadura militar. Por un lado es un país tropical, pero las estrellas y estaciones parecen ser las del hemisferio sur, los protagonistas de la actualidad vosean pero Mitzá dice ser Náhuatl. Todo parece apuntar a Nicaragua como verdadera Paguas por la continua referencia a lagos y volcanes.
Otro tema que persiste a lo largo de la novela es la soledad de las protagonistas que no son comprendidas ni por las mujeres ni por los hombres de su entorno por su actitud rebelde contra los roles establecidos para las mujeres.
La escritora narra, con un estilo lleno de poesía, dos historias de amor y de lucha por la libertad en dos épocas distintas pero con un mismo final.
Primera novela de la nicaragüense Gioconda Belli que me ha sorprendido gratísimamente por su liricismo y originalidad en el argumento.
El libro es, sobre todo, un canto a la independencia e igualdad de las mujeres, representadas en esta ocasión por Lavinia y Mitzá, nuestras dos protagonistas, que se rebelan contra el secular paternalismo y participan de forma activa en la lucha para cambiar la injusta realidad que vive el pueblo llano.
Belli mezcla el pasado y el presente, a través de las dos protagonistas, que entran en contacto cuando Lavinia, una arquitecta de la alta sociedad, se va a vivir a la casa que su tía Inés le ha dejado en herencia y donde hay un naranjo en el que se ha reencarnado Mitzá, una indígena de los tiempos de la invasión por los españoles. Más tarde Mitzá pasará a "habitar" en Lavinia, al beber esta un zumo de las narajas de Mitzá, y la influirá en su actitud frente al Movimiento de Liberación, que pasará de la pasividad a la plena actividad como militante, tras conocer a Felipe Iturbe del que se enamora y pone su vida patas arriba al enterarse de que él es un revolucionario.
La historia transcurre en Paguas que es un país ficticio que podría ser cualquier país latinoamericano con una dictadura militar. Por un lado es un país tropical, pero las estrellas y estaciones parecen ser las del hemisferio sur, los protagonistas de la actualidad vosean pero Mitzá dice ser Náhuatl. Todo parece apuntar a Nicaragua como verdadera Paguas por la continua referencia a lagos y volcanes.
Otro tema que persiste a lo largo de la novela es la soledad de las protagonistas que no son comprendidas ni por las mujeres ni por los hombres de su entorno por su actitud rebelde contra los roles establecidos para las mujeres.
La escritora narra, con un estilo lleno de poesía, dos historias de amor y de lucha por la libertad en dos épocas distintas pero con un mismo final.
March 3, 2014
الرواية التي تقول كل شيء ليست رواية ذكية.
February 25, 2022
Nadie que ama muere jamás
October 2, 2015
يستحيل أن يكون لما قرأت هنا وصف أقل من الجنون... هذه الكاتبة لا أعرف أبدا كيف تنفست هذا النص... لا هي لم تتنفسه فقط هي زفرته نارا في وجه قارئها لكنها ليست نار الاحتراق والموت لكنها نار إعادة الحياة للمعنى الحقيقي للكتابة.. تكلمت عن الحياة والثورة والعنف والحب والكراهية والحرب والجنون... تكلمت عن الموت فجعلته حياة وعن الحياة حين تصير موتا لا مفر منه... لافينيا لم تكن هي المرأة المسكونة الوحيدة بأختها القادمة من الزمن البعيد إيتثا... بشكل ما أصبحت كقارئة مسكونة بالاثنتين معا... بل بكل أشخاص الرواية... لم أر في حياتي كاتبا استطاع تجسيد أكثر اللحظات حرجا بهذه الحرفية والعظمة التي تجعل القاريء هو البطل الحقيقي للرواية... كيف استطاعت جيوكوندا أن تجعلنا نتلبس كل هذا الكم مم التوتر والاضطراب دون أن نشعر للمحة أننا لسنا جزءًا من كل ماكتبت...دقيقة هي في تصيد الجنون وإعادة نفثه ومشاركته مع من اختارها لتحكي له ... طيلة الوقت تريك كيف تتقلب النفس البشرية من اتجاه لاتجاه... كيف تسري روح المقاومة شيئا فشيئا عبر الزمن وعبر الأشخاص وعبر الأشياء لتخلق الحرية... بالموت... أو بالحياة... كيف تختار أصحابها وتميزهم عن غيرهم حتى لو أنكر الكون كله أنهم منها وأنها منهم... وح��هم الحالمون العاشقون هم المسكونون بالحياة.. بالحرية... بالحقيقة. رهي رواية ليست كالروايات.. وكتابة ليست كالكتابات.. أظنها - المرأة المسكونة- ليست بنصوص عادية... لكنها ( الكتاب المقدس) للثورة... للعشق... للحرية
March 2, 2022
Qué maravilla de lectura.
January 11, 2023
Como me gusto! Ni se porque me habia tardado tanto en leerlo!
March 21, 2019
This magical-realist novel, said to be based upon Belli's own experiences as a Sandanista, follows the parallel narratives of Lavinia, a modern-day Nicaraguan architect who becomes involved in the struggle to overthrow her country's dictator; and Itza, a 16th-century Nahuatl warrior-woman fighting the Spanish conquistadors. History is alive in more than a metaphorical sense in The Inhabited Woman, as the spirit of Itza, trapped in an orange tree, is literally consumed by Lavinia. When the time comes, Itza knows what to do...
The Inhabited Woman was my first exposure to the magical-realism of Latin American fiction, read the year that it was first translated into English, and I was enchanted with it. This tale of love and conflict was a moving reflection on the interconnectedness of all struggles for justice, highlighting the many ways in which current events are a continuation of historic patterns.
The Inhabited Woman was my first exposure to the magical-realism of Latin American fiction, read the year that it was first translated into English, and I was enchanted with it. This tale of love and conflict was a moving reflection on the interconnectedness of all struggles for justice, highlighting the many ways in which current events are a continuation of historic patterns.
April 27, 2018
Una lectura apasionante, emotiva, significativa y trascendental. Los fragmentos narrados por la voz de Itzá, la mujer indígena reencarnada en un naranjo, son de gran belleza poética. Por otro lado, el viaje transformador de Lavinia, la protagonista de esta historia, es fascinante, sobre todo por las reflexiones entorno al género. En este sentido, el tratamiento complejo de las acciones y los sentimientos, así como de la cultura de lo preestablecido, los valores o la violencia, cobran una gran importancia para el desarrollo activo, integrador y transformador de la mujer. Muy recomendable.
July 14, 2018
Enamorada de la prosa de Gioconda, fascinada con Lavinia e Itzá. Me hizo vivir cada sentimiento, emoción y pensamiento... La decontrucción de Lavinia increíble, su lucha interna, cuestionar sus privilegios; es una mujer real con miedos y dudas, pero que también aprende, se acepta, se fortalece, confía y cree en sí misma.
A mi parecer es más una novela de personajes que de trama, pero es realmente una delicia este libro. ¡Quiero más de Gioconda Belli!
A mi parecer es más una novela de personajes que de trama, pero es realmente una delicia este libro. ¡Quiero más de Gioconda Belli!
June 18, 2021
بذارید اینجوری بگم؛ مثل این میمونه که یکی بهتون یکم از یه غذایی بده که بچشید و ببینید مزهش خوب و به اندازه هست یا نه، ولی نه اونقدری که سیر بشید. این کتابم ترکیب بسیار مطبوعی داشت؛ دختر معمار و مستقل، عملیاتهای چریکی، عشق، جنگ، آرمان، عدالت و آزادی، مرگ و زندگی. ولی از هیچ کدوم اونقدری که سیر بشی نمیداد بهت و توشون عمیق نمیشد. با این حال من با فضای کلی کتاب خیلی همذاتپنداری کردم و دوستش داشتم در مجموع.
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