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Cartas a Palacio
Una ambiciosa novela de amistad, amor y guerra en la Europa de principios del siglo XX, que cuenta la primera misión humanitaria de la historia. A comienzos del verano de 1914, todo está preparado en Madrid para la boda de la hija de los marqueses de los Alerces con el duque del Camino. Son la pareja ideal, y sin embargo Blanca no se siente feliz, se resiste a aceptar un destino tan convencional para su vida. El rey Alfonso XIII no asiste a la boda porque ya está disfrutando de sus vacaciones en San Sebastián. Allí recibe un telegrama urgente: el archiduque Francisco Fernando de Habsburgo y su mujer han sido asesinados en Sarajevo. Malos presagios se ciernen sobre el corazón de Europa.Se acerca el final del año más triste que se recuerda, la guerra finalmente ha estallado y avanza sin piedad sembrando el continente de muertos y heridos, cuando al Palacio Real llega una carta que remueve profundamente el ánimo del rey: una niña francesa suplica su ayuda para dar con el paradero de su hermano, desaparecido en el frente. Alfonso XIII, conmovido por tal petición, emplea la diplomacia española para saber de la suerte del hermano de la pequeña Sylvie, pero su acción navideña tiene consecuencias imprevistas y provoca la llegada de un alud de solicitudes a palacio. Impresionado por la magnitud de la tragedia, el monarca reúne a un excepcional grupo de colaboradoresy pone en marcha la Oficina Pro- Cautivos, donde buscarán el modo de dar respuesta a esas familias rotas por la guerra, desesperadas por encontrar a sus seres queridos.Inspirada en un hecho real, Cartas a palacio recrea un momento histórico fascinante. Una ambiciosa novela en la que se mezclan el amor y la guerra, reyes y anarquistas, ambientes aristocráticos y humildes, el frente de batalla y el bullicio de las ciudades. Una emocionante novela coral de héroes anónimos, que con su compromiso llevaron a cabo una misión extraordinaria.
608 pages, Mass Market Paperback
First published March 1, 2014
12 people are currently reading
291 people want to read
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 59 reviews
August 15, 2019
Que pena me ha dado terminar de leer este libro. No esperaba que me fuera a gustar tanto la trama y los hechos históricos. Ampliaré información al respecto.
Muy recomendable a los amantes de la novela histórica ambientada en la I Guerra Mundial.
Desconocía la iniciativa que tuvo el Rey Alfonso XIII de crear la llamada oficina pro-cautivos y la enorme labor humanitaria que realizaron. Me ha encantado.
Solamente una pega. No me han gustado ciertas escenas subidas de tono. Las he encontrado vulgares y de las cuales el autor podría haber prescindido. Por lo demás, me ha parecido muy buen libro. No me ha aburrido ni un sólo momento.
Muy recomendable a los amantes de la novela histórica ambientada en la I Guerra Mundial.
Desconocía la iniciativa que tuvo el Rey Alfonso XIII de crear la llamada oficina pro-cautivos y la enorme labor humanitaria que realizaron. Me ha encantado.
Solamente una pega. No me han gustado ciertas escenas subidas de tono. Las he encontrado vulgares y de las cuales el autor podría haber prescindido. Por lo demás, me ha parecido muy buen libro. No me ha aburrido ni un sólo momento.
February 8, 2017
Não conhecia este autor, mas na última vez que estive em Espanha não resisti ao que li na sinopse desta obra e tive que trazê-la para casa. Agora que acabei de lê-la reconheço que foi uma boa aquisição, que me proporcionou uma leitura “entretenida”, como dizem os espanhóis, mas não uma leitura fogosa, viciante e daquelas que ficarão comigo por muito tempo. Pelos vistos terei que continuar a busca da história que me arrebatará e que será a primeira a que atribuirei nota máxima este ano…
Cartas a Palacio faz-nos recuar até ao princípio do século XX e ao longo das suas quase 600 páginas presenciamos o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, e que despoletou o início da Primeira Grande Guerra, percorremos as ruas de Madrid e as dependências do seu Palácio Real e acompanhamos a carnificina que foram os quatro anos de Guerra mundial em cenários como as trincheiras, os campos de prisioneiros e cidades diretamente afetadas como Paris e Berlim. Tudo isto através de um considerável número de personagens que vão sentindo e vendo a sua vida ser afetada pela contenda que dizimou milhões de pessoas.
Desse considerável número de personagens faz parte o rei D. Afonso XIII de Espanha que tudo fez para que o seu país não se envolvesse no conflito que ia avançando fora das suas fronteiras. É uma das personagens principais da obra, é-nos caracterizado como sendo mulherengo, amante da caça e da boa vida, mas ao mesmo tempo como alguém detentor de um coração que não consegue ficar imune a uma carta escrita por uma menina francesa que lhe suplica que a ajude a saber o que aconteceu ao seu irmão, desaparecido em combate. Esta carta será o mote para que o monarca mostre o seu lado humano e decida criar um escritório no Palácio Real que se dedicará a fazer tudo o que esteja ao seu alcance para ajudar as famílias que tenham perdido alguém em combate e não saibam se o marido, filho, irmão, primo, tio estão mortos, feridos ou foram feitos prisioneiros.
Nesse escritório (la Oficina Pro-Cautivos), trabalharão mais três protagonistas da obra – Álvaro Giner, amigo íntimo do rei, Blanca Alerces que acaba de deixar o noivo plantado no altar, e Manuel Campos, um homem simples e que defende ideais anarquistas, entre os quais a abolição da monarquia. São três personagens que acompanharemos fielmente e por quem não será difícil sentir carinho e interesse. Através delas deambularemos por Madrid, conheceremos o seu lado abastado e aristocrático e também o seu lado miserável e repleto de sofrimento, fome e doenças. Serão igualmente elas, de forma direta ou não, que nos porão em contacto com um leque de personagens mais secundárias mas que ajudam e manter a trama viva e a vontade de prosseguir com uma leitura extensa.
Como referi no início desta opinião, não sinto que ler esta obra tenha sido uma perda de tempo. Pelo contrário. Saí dela mais enriquecida, com mais conhecimentos sobre a Primeira Grande Guerra e sobre a Espanha da época. Senti uma empatia imediata por muitas das personagens que dão um colorido deveras agradável à trama. Contudo não posso deixar de afirmar que o facto de ter ficado a saber que o autor, antes de dedicar-se à literatura, era guionista de séries de televisão, vem confirmar um pressentimento e uma sensação que sempre estiveram presentes ao longo da leitura – queria mais profundidade psicológica na caracterização, atitudes, pensamentos e amores das personagens, queria menos previsibilidade e, por que não, queria um desfecho melhor, menos evidente, “apressado” e menos cor-de-rosa.
Tenho na wishlist outra obra do autor, uma que, entretanto, já faz parte da minha biblioteca digital (obrigada, Cristina Tista) – Tengo en mí todos los sueños del mundo – e, por muito que Cartas a Palacio não tenha correspondido ao que almejava, não vou deixar de ler o seu sucessor, pois, quem sabe, pode oferecer momentos de muito entusiasmo e deleite! A ver vamos. Não vale a pena elevar demasiado as expectativas.
NOTA – 08/10
Cartas a Palacio faz-nos recuar até ao princípio do século XX e ao longo das suas quase 600 páginas presenciamos o assassinato do Arquiduque Francisco Fernando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, e que despoletou o início da Primeira Grande Guerra, percorremos as ruas de Madrid e as dependências do seu Palácio Real e acompanhamos a carnificina que foram os quatro anos de Guerra mundial em cenários como as trincheiras, os campos de prisioneiros e cidades diretamente afetadas como Paris e Berlim. Tudo isto através de um considerável número de personagens que vão sentindo e vendo a sua vida ser afetada pela contenda que dizimou milhões de pessoas.
Desse considerável número de personagens faz parte o rei D. Afonso XIII de Espanha que tudo fez para que o seu país não se envolvesse no conflito que ia avançando fora das suas fronteiras. É uma das personagens principais da obra, é-nos caracterizado como sendo mulherengo, amante da caça e da boa vida, mas ao mesmo tempo como alguém detentor de um coração que não consegue ficar imune a uma carta escrita por uma menina francesa que lhe suplica que a ajude a saber o que aconteceu ao seu irmão, desaparecido em combate. Esta carta será o mote para que o monarca mostre o seu lado humano e decida criar um escritório no Palácio Real que se dedicará a fazer tudo o que esteja ao seu alcance para ajudar as famílias que tenham perdido alguém em combate e não saibam se o marido, filho, irmão, primo, tio estão mortos, feridos ou foram feitos prisioneiros.
Nesse escritório (la Oficina Pro-Cautivos), trabalharão mais três protagonistas da obra – Álvaro Giner, amigo íntimo do rei, Blanca Alerces que acaba de deixar o noivo plantado no altar, e Manuel Campos, um homem simples e que defende ideais anarquistas, entre os quais a abolição da monarquia. São três personagens que acompanharemos fielmente e por quem não será difícil sentir carinho e interesse. Através delas deambularemos por Madrid, conheceremos o seu lado abastado e aristocrático e também o seu lado miserável e repleto de sofrimento, fome e doenças. Serão igualmente elas, de forma direta ou não, que nos porão em contacto com um leque de personagens mais secundárias mas que ajudam e manter a trama viva e a vontade de prosseguir com uma leitura extensa.
Como referi no início desta opinião, não sinto que ler esta obra tenha sido uma perda de tempo. Pelo contrário. Saí dela mais enriquecida, com mais conhecimentos sobre a Primeira Grande Guerra e sobre a Espanha da época. Senti uma empatia imediata por muitas das personagens que dão um colorido deveras agradável à trama. Contudo não posso deixar de afirmar que o facto de ter ficado a saber que o autor, antes de dedicar-se à literatura, era guionista de séries de televisão, vem confirmar um pressentimento e uma sensação que sempre estiveram presentes ao longo da leitura – queria mais profundidade psicológica na caracterização, atitudes, pensamentos e amores das personagens, queria menos previsibilidade e, por que não, queria um desfecho melhor, menos evidente, “apressado” e menos cor-de-rosa.
Tenho na wishlist outra obra do autor, uma que, entretanto, já faz parte da minha biblioteca digital (obrigada, Cristina Tista) – Tengo en mí todos los sueños del mundo – e, por muito que Cartas a Palacio não tenha correspondido ao que almejava, não vou deixar de ler o seu sucessor, pois, quem sabe, pode oferecer momentos de muito entusiasmo e deleite! A ver vamos. Não vale a pena elevar demasiado as expectativas.
NOTA – 08/10
May 18, 2019
Novela histórica inspirada en un hecho histórico que yo desconocía de la Primera guerra mundial la primera misión humanitaria de la historia a través de la existencia de la Oficina Pro Cautivos.
Me ha gustado mucho.
Por medio de diferentes historias y de diferentes nacionalidades y diferentes extractos sociales nos da una visión bastante amplia de lo que paso en la Primera guerra mundial desde el punto de vista humano, y como cada uno vivió en ese momento. También amores, perjuicios, persecuciones, traiciones, hay de todo…
Hay historias que enganchan más que otras.
¡Vale la pena leerla!
Me ha gustado mucho.
Por medio de diferentes historias y de diferentes nacionalidades y diferentes extractos sociales nos da una visión bastante amplia de lo que paso en la Primera guerra mundial desde el punto de vista humano, y como cada uno vivió en ese momento. También amores, perjuicios, persecuciones, traiciones, hay de todo…
Hay historias que enganchan más que otras.
¡Vale la pena leerla!
September 7, 2024
He leído este libro por casualidad, no sabía de qué iba exactamente y me ha sorprendido muy gratamente. Desconocía la labor humanitaria que se realizó en España a partir de la iniciativa de Alfonso XIII durante la I Guerra Mundial y me ha parecido apasionante. Empecé a leer sin entender muy bien el cambio de un personaje a otro y no he podido parar de leer, me iba adentrando cada vez más en la historia de los personajes y en el papel que representaban en la misma historia del país. Me gusta la novela histórica basada en hechos reales porque a través de personajes ficticios o no se me hace más amena de leer y esta me ha encantado.
February 27, 2016
La anécdota nos plantea un acercamiento a la actividad humanitaria de Alfonso XIII durante la I Guerra Mundial, promoviendo una oficina de atención a los prisioneros que actuó sin distinguir entre los bandos contendientes. La forma de desarrollar la historia es muy tradicional y lineal, pese a la multitud de personajes que brindan la posibilidad de realizar una narración "fragmentada". Al final, el desenlace desluce el correcto desarrollo.
Entretenida, pero poco más.
Entretenida, pero poco más.
December 20, 2021
No me ha gustado nada, ni siquiera el estilo de escritura: es poco más que un culebrón que se pierde en historias románticas y ni menciona los problemas económicos, sociales, políticos por los que atravesaba España o lo hace de un modo superficial, clasista y partidista: La trama no tiene cohesión y se apoya en casualidades, hay demasiados personajes que son poco más que “clichés”, el ritmo es muy lento, es previsible desde el principio, tiene demasiadas páginas “de relleno”…En resumen, más de quinientas páginas de tópicos y aburrimiento.
August 3, 2025
No soy la mejor haciendo reseñas pero he estado enganchada desde la página uno. Me parece arte como une historias de más de 10 personajes y como habla de la humanidad dentro de la I Guerra Mundial. Un sólido 10. Me ha gustado muchisimo, chicos.
March 7, 2017
Zapraszam -> blog-projektksiazka@gmail.com
Pisanie listów zawsze uważałam, za niesamowicie subtelną i intymną czynność. Gdy byłam młodsza uwielbiałam pisać listy. Miałam kilku znajomych z którymi regularnie korespondowałam. Oczywiście z biegiem czasu każdy z nas powoli przestawał je wysyłać jednak do tej pory przechowuję te listy jak największe skarby. Sentyment pozostał. Zawsze również uważałam, że listy niosą ze sobą pewną magię. Maile, wiadomości tekstowe, to wszystko znika, a taki przekaz pozostaje z nami na zawsze.
Głównych bohaterów powieści poznajemy tuż przed rozpoczęciem pierwszej wojny światowej. Śledzimy postać zabójcy księcia Franciszka, jego przemyślenia i powody pociągnięcia za spust. Przyglądamy się pięknej Biance, która szykuje się do swojego ślubu i współczujemy jej przyjaciółce Elizie podkochującej się w jej narzeczonym. Gonzalo, brat Elizy musi utrzymać w tajemnicy jego związek z Niemcem Frankiem. Carmen, młoda matka, która musi uciekać z Francji, ponieważ jej mąż, malarz, został zwerbowany do wojska. Manuel, młody anarchista, który uczy dzieci w najbiedniejszej dzielnicy Madrytu. Największym bohaterem wydaje się Alfons XIII, który odpowiedział na list małej Sylvie z prośbą o odnalezienie jej brata, a tym samym rozpoczął projekt, który połączy wszystkich ludzi dotkniętych skutkami wojny. Urząd do spraw Ochrony Jeńców.
“Ludzie, jak widać, są bardzo różni: jedni potrafią okraść samotną kobietę z dzieckiem na ręku, inni zaś bezinteresownie udzielają bliźnim pomocy. Może to wszystko wpływ wojny, a może zawsze tak to wygląda, tylko ona, Carmen, żyła wcześniej oderwana od rzeczywistości.”
Wojna zmienia każdego. Zmienia nasze poglądy, nasze spojrzenie na świat. Weryfikuje nasze plany i marzenia. Tak samo dotyka naszych bohaterów. Autor powołał do życia kilka kluczowych postaci z różnych warstw społecznych, w różnym wieku, każde z innym bagażem życiowym, jednak każde z nich odczuwa na własnej skórze skutki wojny. Podziwiam postawę króla Alfonsa XIII za to, że nie wciągnął swojego kraju w straszną machinę wojenną i do samego końca utrzymał w Hiszpanii neutralność mimo początkowego sprzeciwu społeczeństwa. Nie zamknął swoich granic i każdemu oferował pomoc. Liczby mówią same za siebie. To dzięki niemu tysiące żołnierzy zostało wypuszczonych na wolność, a rodziny otrzymały wiadomości na temat swoich mężów, ojców i braci. Wokół tego wydarzenia toczą się losy naszych bohaterów. Niektórzy z nich podejmą ciężką pracę dla dobra narodu, niektórzy będą zmuszeni zdradzić to, co najbardziej kochają. Niezdrowe namiętności oślepią, a anarchiści zrozumieją, że przemoc nie zawsze jest jedyną możliwą opcją.
“-Myślę, że trzeba próbować być szczęśliwym, a łatwiej być szczęśliwym z kimś, kto jest do nas podobny, odebrał zbliżone wychowanie… Niemniej zdaję sobie sprawę, że życie czasem nas zaskakuje.”
Podziwiam autora za ogromny wysiłek jaki podjął w napisanie tej powieści i jej konstrukcję. Fakty historyczne, miejsca, które opisuje stanowią tła, które intrygują i zachwycają nas na równi z życiowymi przejściami naszych bohaterów. ‘Listy do pałacu’ czyta się z prawdziwą przyjemnością i lekkością. Nie ma się czemu dziwić. Jorge Díaz to dziennikarz i scenarzysta telewizyjny, które swoje rzemiosło opanował do perfekcji.
Niektórych na samym początku może zniechęcić taka ilość głównych postaci, jednak gdy tylko przejdziemy przez kilkanaście pierwszych stron wszystko już stanie się dla nas jasne. Niektórych może również razić krótka, przedstawione czasami tylko w kilku akapitach wspomnienie jednego z bohaterów, jednak naprawdę można się do tego przyzwyczaić i dalsze czytanie tej powieści będzie szło nam bardzo sprawnie. Tym bardziej, że historie splatają się subtelnie ze sobą. Dzięki takiej konstrukcji możemy wędrować po Europie z bliska obserwując zmiany jakie zachodzą w tkance miasta, przyglądając się atmosferze panującej w społeczeństwie oraz jaki wpływ miała wojna na ich życie. Z ogromną ciekawością chłonęłam obraz społeczeństwa Hiszpanii, rozdartego w wyborze między udzieleniem pomocy Niemcom lub państwom ententy. Mimo iż mieszkańcy nie brali udziału w walkach na froncie, za granicami kraju z różnych względów znaleźli się ich bliscy, od których nie dostali wiadomości o swoim położeniu. Możemy również zauważyć subtelne zapowiedzi zmian, jakie czekają Hiszpanię. Prawa wyborcze dla kobiet, zbliżający się koniec monarchii królewskiej.
‘Listy do pałacu’ to przepiękna powieść o miłości, pasji, zdradzie, wielkich nadziejach i trudnych życiowych wyborach. Jak w kalejdoskopie obserwujemy zmiany zachodzące na całym świecie w tych ciężkich dla wszystkich dziejach świata. Zdecydowanie jest to jedna z tych powieści, które na długo zapadną nam w pamięć.
Pisanie listów zawsze uważałam, za niesamowicie subtelną i intymną czynność. Gdy byłam młodsza uwielbiałam pisać listy. Miałam kilku znajomych z którymi regularnie korespondowałam. Oczywiście z biegiem czasu każdy z nas powoli przestawał je wysyłać jednak do tej pory przechowuję te listy jak największe skarby. Sentyment pozostał. Zawsze również uważałam, że listy niosą ze sobą pewną magię. Maile, wiadomości tekstowe, to wszystko znika, a taki przekaz pozostaje z nami na zawsze.
Głównych bohaterów powieści poznajemy tuż przed rozpoczęciem pierwszej wojny światowej. Śledzimy postać zabójcy księcia Franciszka, jego przemyślenia i powody pociągnięcia za spust. Przyglądamy się pięknej Biance, która szykuje się do swojego ślubu i współczujemy jej przyjaciółce Elizie podkochującej się w jej narzeczonym. Gonzalo, brat Elizy musi utrzymać w tajemnicy jego związek z Niemcem Frankiem. Carmen, młoda matka, która musi uciekać z Francji, ponieważ jej mąż, malarz, został zwerbowany do wojska. Manuel, młody anarchista, który uczy dzieci w najbiedniejszej dzielnicy Madrytu. Największym bohaterem wydaje się Alfons XIII, który odpowiedział na list małej Sylvie z prośbą o odnalezienie jej brata, a tym samym rozpoczął projekt, który połączy wszystkich ludzi dotkniętych skutkami wojny. Urząd do spraw Ochrony Jeńców.
“Ludzie, jak widać, są bardzo różni: jedni potrafią okraść samotną kobietę z dzieckiem na ręku, inni zaś bezinteresownie udzielają bliźnim pomocy. Może to wszystko wpływ wojny, a może zawsze tak to wygląda, tylko ona, Carmen, żyła wcześniej oderwana od rzeczywistości.”
Wojna zmienia każdego. Zmienia nasze poglądy, nasze spojrzenie na świat. Weryfikuje nasze plany i marzenia. Tak samo dotyka naszych bohaterów. Autor powołał do życia kilka kluczowych postaci z różnych warstw społecznych, w różnym wieku, każde z innym bagażem życiowym, jednak każde z nich odczuwa na własnej skórze skutki wojny. Podziwiam postawę króla Alfonsa XIII za to, że nie wciągnął swojego kraju w straszną machinę wojenną i do samego końca utrzymał w Hiszpanii neutralność mimo początkowego sprzeciwu społeczeństwa. Nie zamknął swoich granic i każdemu oferował pomoc. Liczby mówią same za siebie. To dzięki niemu tysiące żołnierzy zostało wypuszczonych na wolność, a rodziny otrzymały wiadomości na temat swoich mężów, ojców i braci. Wokół tego wydarzenia toczą się losy naszych bohaterów. Niektórzy z nich podejmą ciężką pracę dla dobra narodu, niektórzy będą zmuszeni zdradzić to, co najbardziej kochają. Niezdrowe namiętności oślepią, a anarchiści zrozumieją, że przemoc nie zawsze jest jedyną możliwą opcją.
“-Myślę, że trzeba próbować być szczęśliwym, a łatwiej być szczęśliwym z kimś, kto jest do nas podobny, odebrał zbliżone wychowanie… Niemniej zdaję sobie sprawę, że życie czasem nas zaskakuje.”
Podziwiam autora za ogromny wysiłek jaki podjął w napisanie tej powieści i jej konstrukcję. Fakty historyczne, miejsca, które opisuje stanowią tła, które intrygują i zachwycają nas na równi z życiowymi przejściami naszych bohaterów. ‘Listy do pałacu’ czyta się z prawdziwą przyjemnością i lekkością. Nie ma się czemu dziwić. Jorge Díaz to dziennikarz i scenarzysta telewizyjny, które swoje rzemiosło opanował do perfekcji.
Niektórych na samym początku może zniechęcić taka ilość głównych postaci, jednak gdy tylko przejdziemy przez kilkanaście pierwszych stron wszystko już stanie się dla nas jasne. Niektórych może również razić krótka, przedstawione czasami tylko w kilku akapitach wspomnienie jednego z bohaterów, jednak naprawdę można się do tego przyzwyczaić i dalsze czytanie tej powieści będzie szło nam bardzo sprawnie. Tym bardziej, że historie splatają się subtelnie ze sobą. Dzięki takiej konstrukcji możemy wędrować po Europie z bliska obserwując zmiany jakie zachodzą w tkance miasta, przyglądając się atmosferze panującej w społeczeństwie oraz jaki wpływ miała wojna na ich życie. Z ogromną ciekawością chłonęłam obraz społeczeństwa Hiszpanii, rozdartego w wyborze między udzieleniem pomocy Niemcom lub państwom ententy. Mimo iż mieszkańcy nie brali udziału w walkach na froncie, za granicami kraju z różnych względów znaleźli się ich bliscy, od których nie dostali wiadomości o swoim położeniu. Możemy również zauważyć subtelne zapowiedzi zmian, jakie czekają Hiszpanię. Prawa wyborcze dla kobiet, zbliżający się koniec monarchii królewskiej.
‘Listy do pałacu’ to przepiękna powieść o miłości, pasji, zdradzie, wielkich nadziejach i trudnych życiowych wyborach. Jak w kalejdoskopie obserwujemy zmiany zachodzące na całym świecie w tych ciężkich dla wszystkich dziejach świata. Zdecydowanie jest to jedna z tych powieści, które na długo zapadną nam w pamięć.
July 3, 2016
Ambientado en Madrid, durante la I Guerra Mundial, Jorge Díaz narra la creación y devenir de la oficina pro-cautivos por el rey Alfonso XIII, enmedio de un clima de crispación, donde se acusa cada vez más la diferencia entre aristócratas y los desfavorecidos, tomando cada vez más importancia las creencias anarquistas.
El libro está bien escrito, la ambientación social y política está muy lograda, lo que hace que me decepcione cómo se pierde en la historia sentimental de los protagonistas.
Es un libro coral que sigue el devenir de varios personajes:
- Alfonso XIII, el rey que abogó por la neutralidad de España en la I Guerra Mundial y creó la oficina pro-cautivos para la ayuda a los prisioneros de guerra de este conflicto. El que debería haber sido uno de los personajes principales, y cuyo papel se pierde en la historia de los secundarios.
- Alvaro Giner, amigo del rey y director de la oficina, que pasa de ser un aristócrata sin preocupaciones a dirigir una empresa complicada como hay pocas.
- Blanca, aristócrata, adelantada a su tiempo, es el centro de esta novela (muy a mi pesar). Empieza con su malograda boda, y está toda la historia dividida entre Alvaro y Manuel
- Manuel, joven anarquista, que por casualidades de la vida se ve trabajando mano a mano con el rey y un grupo de aristócratas.
- Un pequeño grupo de secundarios que poco a poco también se apoderan de la novela: el pintor francés Jean-Marie y su esposa gitana Carmen, el alemán Frank y su pareja Gonzalo, Elisa, la amiga de Blanca.
Un libro coral, que se pierde en historias románticas y deja pasar lo que a mí más me interesaba que era el hecho en sí de la oficina pro-cautivos, y los problemas políticos de nuestro país.
El libro está bien escrito, la ambientación social y política está muy lograda, lo que hace que me decepcione cómo se pierde en la historia sentimental de los protagonistas.
Es un libro coral que sigue el devenir de varios personajes:
- Alfonso XIII, el rey que abogó por la neutralidad de España en la I Guerra Mundial y creó la oficina pro-cautivos para la ayuda a los prisioneros de guerra de este conflicto. El que debería haber sido uno de los personajes principales, y cuyo papel se pierde en la historia de los secundarios.
- Alvaro Giner, amigo del rey y director de la oficina, que pasa de ser un aristócrata sin preocupaciones a dirigir una empresa complicada como hay pocas.
- Blanca, aristócrata, adelantada a su tiempo, es el centro de esta novela (muy a mi pesar). Empieza con su malograda boda, y está toda la historia dividida entre Alvaro y Manuel
- Manuel, joven anarquista, que por casualidades de la vida se ve trabajando mano a mano con el rey y un grupo de aristócratas.
- Un pequeño grupo de secundarios que poco a poco también se apoderan de la novela: el pintor francés Jean-Marie y su esposa gitana Carmen, el alemán Frank y su pareja Gonzalo, Elisa, la amiga de Blanca.
Un libro coral, que se pierde en historias románticas y deja pasar lo que a mí más me interesaba que era el hecho en sí de la oficina pro-cautivos, y los problemas políticos de nuestro país.
August 23, 2015
Una agradable sorpresa descubrir este autor. La novela bien escrita y creo que bien documentada. El año pasado leí varios libros sobre la primera guerra mundial y lo que cuenta éste no "rechina".
August 30, 2017
No sabría decir. Abandone su lectura. NO puedo censurarle nada. Simplemente me defraudo
December 8, 2017
Nie ukrywam, że powieści historyczne są rodzajem literatury, który od zawsze mnie nudził i niespecjalnie chciało mi się po owy gatunek sięgać. Zazwyczaj wolałam przeczytać książkę, która będzie dla mnie solidniejszym gruntem pod względem wywartych na mnie pozytywnych emocji. Jednak, czy moje zdanie na ten temat się zmieniło po przeczytaniu powieści „Listy do pałacu”, której autorem jest Jorge Díaz?
Wojna nieustannie pustoszy Europę. Mała Francuzka wysyła do Pałacu Królewskiego w Madrycie list, w którym prosi hiszpańskiego władcę o pomoc w odnalezieniu zaginionego na froncie brata. Jeden niewinny list, jeden bożonarodzeniowy gest króla wywołuje lawinę wydarzeń… „Sytuacja społeczna też nie wygląda różowo: od kiedy w tysiąc dziewięćset dziewiątym roku robotnicy katalońscy powstali przeciw rządowi i Kościołowi podczas Tragicznego Tygodnia w Barcelonie, objawy ich niezadowolenia wciąż się mnożą; nigdy jeszcze Korona nie spotkała się z podobnym odrzuceniem wśród poddanych.” Z różnych źródeł wiemy jak brutalna była wojna, jak trudne były panujące w tych czasach warunki oraz to, do czego doprowadziły konflikty zbrojne pomiędzy Trójprzymierzem a Trójporozumieniem. Jorge Díaz napisał powieść, która odnosi się do ważnych wydarzeń historycznych z punktu widzenia hiszpańskiego społeczeństwa. Nie mamy w książce określonego głównego bohatera, lecz dominują tutaj różne osobowości, które niejedno mają na sumieniu. Z jednej strony widzimy Blancę – kobietę, która w dniu ślubu zerwała związek ze swoim narzeczonym, narażając się tym na nieprzychylność i pogardę ze strony ludzi. Z drugiej strony widzimy Alvaro – przyjaciela króla Alfonsa III – człowieka spokojnego oraz trzeźwo myślącego. Obserwujemy zachowania przyjaciółki Blanki – Elisy, czujemy pogardę wobec niektórych zachowań pozostałych postaci występujących w powieści. Mamy tutaj możliwość poznania bliżej Gawriło Principa oraz reszty członków organizacji „Czarna ręka”. Tło historyczne jest naprawdę bogate i złożone. „Kolor czarny oznacza, że poszukiwana osoba nie żyje. Biały, że została zlokalizowana i że trwają rozmowy mające na celu umożliwienie jej kontaktu z bliskimi. Czerwony, że na razie nic nie wiadomo.” Wbrew pozorom, nie nudziłam się tak bardzo czytając tę powieść, a losy bohaterów były dla mnie ciekawym doświadczeniem obserwatorskim. Myślę jednak, że książka ta nie jest dla każdego. Czytelnik, który uwielbia szybką akcję i narastające napięcie może się trochę wynudzić. Osoby, które uwielbiają wątki obyczajowe, powieści z subtelnym wątkiem miłosnym, jak i z bardzo dobrze ukazanym tłem historycznym – na pewno będą zadowolone. Jest to jedna z tych książek, które pomimo wielu bardzo szczegółowych informacji w nich zawartych, szybko się czyta. Niestety jest jedna rzecz, przez którą czuję lekki niedosyt. Zanim sięgnęłam po tę pozycję myślałam, że ze względu na tytuł, będzie zawierała ona sporo wątków epistolarnych. Tych niestety było dla mnie za mało. Nie wątpię w dobry warsztat pisarza. Uważam z resztą, że autor potrafi zaciekawić nas historią I wojny światowej, pisanej z perspektywy hiszpańskiego społeczeństwa. Podsumowując, myślę, że nadal nie jestem do końca przekonana do powieści historycznych. Z drugiej jednak strony pragnę zaznaczyć, że nie uważam również, iż są nudne jak flaki z olejem, ponieważ byłoby to kłamstwem.
Wojna nieustannie pustoszy Europę. Mała Francuzka wysyła do Pałacu Królewskiego w Madrycie list, w którym prosi hiszpańskiego władcę o pomoc w odnalezieniu zaginionego na froncie brata. Jeden niewinny list, jeden bożonarodzeniowy gest króla wywołuje lawinę wydarzeń… „Sytuacja społeczna też nie wygląda różowo: od kiedy w tysiąc dziewięćset dziewiątym roku robotnicy katalońscy powstali przeciw rządowi i Kościołowi podczas Tragicznego Tygodnia w Barcelonie, objawy ich niezadowolenia wciąż się mnożą; nigdy jeszcze Korona nie spotkała się z podobnym odrzuceniem wśród poddanych.” Z różnych źródeł wiemy jak brutalna była wojna, jak trudne były panujące w tych czasach warunki oraz to, do czego doprowadziły konflikty zbrojne pomiędzy Trójprzymierzem a Trójporozumieniem. Jorge Díaz napisał powieść, która odnosi się do ważnych wydarzeń historycznych z punktu widzenia hiszpańskiego społeczeństwa. Nie mamy w książce określonego głównego bohatera, lecz dominują tutaj różne osobowości, które niejedno mają na sumieniu. Z jednej strony widzimy Blancę – kobietę, która w dniu ślubu zerwała związek ze swoim narzeczonym, narażając się tym na nieprzychylność i pogardę ze strony ludzi. Z drugiej strony widzimy Alvaro – przyjaciela króla Alfonsa III – człowieka spokojnego oraz trzeźwo myślącego. Obserwujemy zachowania przyjaciółki Blanki – Elisy, czujemy pogardę wobec niektórych zachowań pozostałych postaci występujących w powieści. Mamy tutaj możliwość poznania bliżej Gawriło Principa oraz reszty członków organizacji „Czarna ręka”. Tło historyczne jest naprawdę bogate i złożone. „Kolor czarny oznacza, że poszukiwana osoba nie żyje. Biały, że została zlokalizowana i że trwają rozmowy mające na celu umożliwienie jej kontaktu z bliskimi. Czerwony, że na razie nic nie wiadomo.” Wbrew pozorom, nie nudziłam się tak bardzo czytając tę powieść, a losy bohaterów były dla mnie ciekawym doświadczeniem obserwatorskim. Myślę jednak, że książka ta nie jest dla każdego. Czytelnik, który uwielbia szybką akcję i narastające napięcie może się trochę wynudzić. Osoby, które uwielbiają wątki obyczajowe, powieści z subtelnym wątkiem miłosnym, jak i z bardzo dobrze ukazanym tłem historycznym – na pewno będą zadowolone. Jest to jedna z tych książek, które pomimo wielu bardzo szczegółowych informacji w nich zawartych, szybko się czyta. Niestety jest jedna rzecz, przez którą czuję lekki niedosyt. Zanim sięgnęłam po tę pozycję myślałam, że ze względu na tytuł, będzie zawierała ona sporo wątków epistolarnych. Tych niestety było dla mnie za mało. Nie wątpię w dobry warsztat pisarza. Uważam z resztą, że autor potrafi zaciekawić nas historią I wojny światowej, pisanej z perspektywy hiszpańskiego społeczeństwa. Podsumowując, myślę, że nadal nie jestem do końca przekonana do powieści historycznych. Z drugiej jednak strony pragnę zaznaczyć, że nie uważam również, iż są nudne jak flaki z olejem, ponieważ byłoby to kłamstwem.
July 26, 2018
Jorge DíazCartas a Palacio
Me sorprendió gratamente esta lectura. Desconocía que fuese inspirada en un hecho real, en la Oficina Pro-Cautivos que puso en marcha el Monarca, Alfonso XIII, y que fuera financiada de su propio bolsillo. Y que gracias, a esta Oficina Pro-Cautivos, que llego a tener 54 trabajadores, consiguieron algo tan grande como la atención de 200.000 prisioneros, la repatriación de más de 20.000 soldados heridos y de 60.000 desplazados por el conflicto.
La diversidad de los personajes, que colaboran en la oficina, junto con el resto de personajes, son para mí, el atractivo de la novela. El protagonismo cae en los personajes de Manuel Campos, anarquista de origen humilde, Blanca Alerces, una joven aristócrata que “rompe” con los moldes de la época para poder decidir sobre ella misma, y Alvaro Giner, amigo del Rey. Entre los tres sacarán adelante la ambiciosa idea del rey. Y los tres, por supuesto, se verán involucrados en una especie de triángulo amoroso.
Como novela coral, conocemos la vida de varios personajes como es el caso de; el ex-prometido de Blanca, que se lleva el título de malo en la novela. También conocemos la historia del pintor francés casado con una gitana, que vive en España y es llamado para ir al frente. Y la relación amorosa del periodista Gonzalo Fuentes con el alemán Frank Heimer.
Me ha gustado mucho que sea una novela coral, es amena y aunque esta ambientada en plena Guerra Mundial, no abundan mucho en detalles bélicos. Muy bien ambientado los diferentes barrios de Madrid, del más pobre al noble, pasando por diferentes escenarios del conflicto bélico como es París y Berlín. Y todo ello, para relacionar las historias de unos personajes con otros. De gran trama dinámica, me hicieron participe de la historia. Os la recomiendo.
Me sorprendió gratamente esta lectura. Desconocía que fuese inspirada en un hecho real, en la Oficina Pro-Cautivos que puso en marcha el Monarca, Alfonso XIII, y que fuera financiada de su propio bolsillo. Y que gracias, a esta Oficina Pro-Cautivos, que llego a tener 54 trabajadores, consiguieron algo tan grande como la atención de 200.000 prisioneros, la repatriación de más de 20.000 soldados heridos y de 60.000 desplazados por el conflicto.
La diversidad de los personajes, que colaboran en la oficina, junto con el resto de personajes, son para mí, el atractivo de la novela. El protagonismo cae en los personajes de Manuel Campos, anarquista de origen humilde, Blanca Alerces, una joven aristócrata que “rompe” con los moldes de la época para poder decidir sobre ella misma, y Alvaro Giner, amigo del Rey. Entre los tres sacarán adelante la ambiciosa idea del rey. Y los tres, por supuesto, se verán involucrados en una especie de triángulo amoroso.
Como novela coral, conocemos la vida de varios personajes como es el caso de; el ex-prometido de Blanca, que se lleva el título de malo en la novela. También conocemos la historia del pintor francés casado con una gitana, que vive en España y es llamado para ir al frente. Y la relación amorosa del periodista Gonzalo Fuentes con el alemán Frank Heimer.
Me ha gustado mucho que sea una novela coral, es amena y aunque esta ambientada en plena Guerra Mundial, no abundan mucho en detalles bélicos. Muy bien ambientado los diferentes barrios de Madrid, del más pobre al noble, pasando por diferentes escenarios del conflicto bélico como es París y Berlín. Y todo ello, para relacionar las historias de unos personajes con otros. De gran trama dinámica, me hicieron participe de la historia. Os la recomiendo.
September 16, 2018
Excelente! En torno al hecho y situación histórica que narra la sinopsis, se desarrollan varias historias que se cruzan y enlazan. Es un libro más histórico que romántico pero no por ello deja de tener profundas historias de amor de personajes entrañables.
Humanos, imperfectos, superando debilidades y haciendo frente a momentos límites, los protagonistas me llevaron de la mano por sus vidas y se quedarán siempre en mi memoria. Blanca, Álvaro y Manuel son amigos que me hubiera gustado tener, personas que me encantaría conocer. Honestos hasta para mostrar sus dudas y debilidades, fuertes como para entregarse a la ayuda de los demás.
Así, viven amores, encuentros y desencuentros, dolores y esfuerzos que mantienen la atención y ganas de leer hasta el final. Intriga, el peligro de una venganza y algo de suspenso completan los condimentos que hacen de este libro una maravillosa novela.
Los personajes secundarios son muy ricos, entre ellos Gonzalo se destaca por su personalidad amable y valiente y una historia de amor que emociona y hace lagrimear.
Definitivamente este es el tipo de libro con el que me gusta pasar el rato!!!
Super recomendable!
Humanos, imperfectos, superando debilidades y haciendo frente a momentos límites, los protagonistas me llevaron de la mano por sus vidas y se quedarán siempre en mi memoria. Blanca, Álvaro y Manuel son amigos que me hubiera gustado tener, personas que me encantaría conocer. Honestos hasta para mostrar sus dudas y debilidades, fuertes como para entregarse a la ayuda de los demás.
Así, viven amores, encuentros y desencuentros, dolores y esfuerzos que mantienen la atención y ganas de leer hasta el final. Intriga, el peligro de una venganza y algo de suspenso completan los condimentos que hacen de este libro una maravillosa novela.
Los personajes secundarios son muy ricos, entre ellos Gonzalo se destaca por su personalidad amable y valiente y una historia de amor que emociona y hace lagrimear.
Definitivamente este es el tipo de libro con el que me gusta pasar el rato!!!
Super recomendable!
May 15, 2017
Excellent, multi-dimensional novel with multiple protagonists presented as equals. I enjoyed it very much. It starts with a bang - a cancelled wedding in the upper circles of Spanish aristocrats, and with the assassination of archduke Ferdinand. World War I begins, Europe falls into turmoil. A French girl writes a letter to the king of neutral Spain, asking if he could help her find news on her brother, who was conscripted. And the good king decides to help those in similar situation, to ease their worry and pain. The office for protection of prisoners of war is established. The young aristocrat girl who cancelled her wedding finds employment there, and so does a young anarchist. The storyline focuses on several people, presenting their doings and musings on equal basis. They are all connected in one way or another, and the narrative works very well. Aside from presenting Europe at time of war, and the work done by the Spanish office, this is also a story of love in its various forms, loyalty and friendship. Very moving at times.
December 5, 2019
Me ha encantado. Es, todo enterito, precioso, bueno para sumergirte desde la primera a la última página, con unos personajes maravillosamente desarrollados a los que terminas “queriendo” con todo y a pesar de todo, de hecho, entiendes todo lo que hacen, menos uno 😠; una historia que desconocía por completo respecto a Alfonso XIII y, de hecho, de la Gran Guerra y la neutralidad de España en la misma pero involucrándose de la manera más maravillosa posible: buscando prisioneros de todos los frentes, poniendo a familias en contacto, intercambiando prisioneros .
La época que retrata de nuestra nación a primeros de siglo evocando en las figuras de los protagonistas los cambios que se están comenzando a sentir: anarquistas, homosexuales, feministas, burgueses.
Espectacular!
He aprendido y disfrutado a la par. Cuando encuentras libros así sabes porque vale la pena seguir leyendo.
La época que retrata de nuestra nación a primeros de siglo evocando en las figuras de los protagonistas los cambios que se están comenzando a sentir: anarquistas, homosexuales, feministas, burgueses.
Espectacular!
He aprendido y disfrutado a la par. Cuando encuentras libros así sabes porque vale la pena seguir leyendo.
April 18, 2018
Este libro que me ha gustado mucho, una gran labor que ha quedado en el olvido, aunque no soy monárquica no hay que quitarle el merito de haber hecho algo tan grande y bonito a este rey. Las historias personales en esta novela coral tampoco me han dejado indiferente, me han gustado mucho todas aunque creo que en algunos momentos se narraban demasiado rápidas y frías, pero en general tampoco es que me haya molestado. En fin, una buena lectura en la que conocerás el lado más amable y humano de este monarca y todos los que pudieron ayudar a que la guerra no solo quedara patente la maldad y crueldad humana sino los más bellos gestos hacia el prójimo mediante esta Oficina pro-cautivos
July 26, 2020
“La decadencia es la razón y el fin de todo, el motor que nos llevó de Cuba a España y de ahí a París, que nos devolverá a la tierra, a la natal y en la que nos dará sepultura. Lo fuimos todo y todo lo perdimos, es el destino de las familias marcadas por el pecado.”
Me ha gustado muchísimo. No es de estos que dices “buenísimo el libro” pero si te gusta la historia y el amor y el espionaje y todo eso, pues es genial. Te tiene pillado desde la primera página.
Me ha gustado muchísimo. No es de estos que dices “buenísimo el libro” pero si te gusta la historia y el amor y el espionaje y todo eso, pues es genial. Te tiene pillado desde la primera página.
November 23, 2020
Malvados, anarquistas, aristócratas, marginados........ un elenco de personajes e historias, bien trenzadas que te cautivan hasta el final
Las primeras páginas me parecieron un poco forzadas, pero enseguida la novela da un giro radical y no deja que la abandones hasta el final
La trama basada en n gesto humanitario nos da una nueva perspectiva sobre la neutralidad española en la primera gran guerra.
He disfrutado mucho de su lectura, muy recomendable
Las primeras páginas me parecieron un poco forzadas, pero enseguida la novela da un giro radical y no deja que la abandones hasta el final
La trama basada en n gesto humanitario nos da una nueva perspectiva sobre la neutralidad española en la primera gran guerra.
He disfrutado mucho de su lectura, muy recomendable
August 27, 2021
Muy entretenido y salvo algún hecho un poco exagerado, la trama es muy plausible y los acontecimientos también.
No creo que la gente en general tenga idea de la magnífica idea de la ayuda a los soldados retenidos en campos de concentración de países enemigos durante la primera guerra mundial. Ni desde luego de la imprescindible implicación del Rey Alfonso XIII.
Muy bien ambientada y documentada, la novela se lee con mucha facilidad. Muy recomendable.
No creo que la gente en general tenga idea de la magnífica idea de la ayuda a los soldados retenidos en campos de concentración de países enemigos durante la primera guerra mundial. Ni desde luego de la imprescindible implicación del Rey Alfonso XIII.
Muy bien ambientada y documentada, la novela se lee con mucha facilidad. Muy recomendable.
May 29, 2018
Descubrí con esta novela una parte de nuestra historia que desconocía: la existencia de la Oficina Pro Cautivos y que fue creada por iniciativa del Rey Alfonso XIII. Es un poco larga para luego terminarla en dos palabras. Pero pese a ello, como dije más arriba, merece la pena leerla y lo recomiendo.
April 22, 2020
Me ha parecido muy interesante la temática de este libro ya que conocía muy poco sobre el rey Alfonso XIII y menos aún sobre su papel en la primera guerra mundial. La ambientación histórica es muy buena, te transporta a la Europa de la época: Madrid, París, Berlín..... Algunos personajes son un poco insípidos y ciertas tramas cojean por momentos, pero me gustó y lo recomiendo.
April 3, 2019
Lo quería leer porque visité la exposición sobre esta titánica labor en el Palacio Real, ahí mismo compré el libro. Las primeras páginas me sentía perdida, varios temas al mismo tiempo, pero poco a poco la trama me fue envolviendo y me encantó. Cada personaje tiene lo suyo!
April 23, 2020
Me ha gustado pero se me ha hecho un poco lento. Me quedo con la frase de "hasta los relojes parados dan bien la hora dos veces al día".
Un rey para la esperanza de Juan Pando sobre la oficina Pro-Cautivos de Alfonso XIII
Un rey para la esperanza de Juan Pando sobre la oficina Pro-Cautivos de Alfonso XIII
July 13, 2023
Mientras lo leía, sentía que lo había escrito yo. No conocía la oficina Pro-Captivis, por lo que ha cumplido con su parte de labor divulgadora. Emociona, y disgustan bastante las muertes del final. Buen libro.
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May 24, 2024
Que libro más bonito. Desde que lo empecé no podía soltarlo, me parece que está muy bien escrito y las historias de los personajes son bastante plausibles. Desconocía la labor que desempeñó España durante la Primera Guerra Mundial, pero me ha parecido una manera muy entrañable de contarla.
May 17, 2020
Doble grato descubrimiento, Jorge Díaz que es una delicia leer y la gran labor de Alfonso XIII de quien tan poco se habla
January 5, 2021
Super-easy to read. Not great literature but really interesting to know more about Spain during The Great War and how king Alfonso XIII helped prisioners and soldiers all over Europe.
April 3, 2021
Bonita labor humanitaria en la Primera Guerra Mundial, guerra cruenta y larga, larguísima. No conocía esa labor desapercibida y olvidada. Muy buen relato.
June 19, 2021
Leído en Enero 2021
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