Também conhecido como A Canção do Senhor, A Sublime Canção ou A Mensagem do Mestre, o Bhagavad Gita é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos grandes clássicos da literatura espiritual e filosófica do mundo. Em seu sentido literal, como a parte mais conhecida do Mahabharata, a maior obra da literatura sânscrita e uma das mais importantes da literatura universal, contém os conselhos de Krishna - a suprema personificação da Divindade - a Arjuna, seu confidente, amigo e devoto, procurando livrá-lo da inquietude e da perplexidade em que se encontrava, na iminência de uma luta contra seus próprios parentes. Mas, além desse sentido histórico, material ou literal, o Bhagavad Gita, como toda Escritura Sagrada, tem ainda vários graus de sentido espiritual ou esotérico, figurando a perplexidade de Arjuna a luta que se trava no interior de cada homem entre o Bem e o Mal, entre as forças superiores da Alma e suas forças inferiores. Krishna, que lhe explica a verdadeira natureza humana e a sua relação com Deus, é o Verbo de Deus, o Logos ou o Cristo em nós, o nosso imortal Ego Divino. A filosofia perene do Gita intrigou a mente filosófica do homem, tanto do Oriente quanto do Ocidente, a ponto de provocar as declarações mais entusiasmadas por parte de alguns de seus maiores pensadores, como esta, de Henry “ ... Comparado com o Gita, o nosso mundo moderno e sua literatura parecem insignificantes e triviais;” ou definições consagradoras como esta, que lhe foi dada por Wilhelm Von “A coisa mais profunda e mais sublime de que dispõe o mundo.”
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Traduzido diretamente do sânscrito pelo astrólogo, místico e ocultista Francisco Valdomiro Lorenz, que falava 72 línguas com seus respectivos dialeto, o "Bhagavad Gita" é o capítulo mais conhecido do "Mahabharata", composto por 700 versos. Livro sagrado do hinduísmo, a mais conhecida obra da literatura sânscrita, e uma das mais importantes da literatura universal, a obra relata uma conversa entre o príncipe Arjuna e seu mestre Krishna no momento que os dois estão entre os dois exércitos prestes a iniciarem uma batalha sangrenta. Krishna, a suprema personificação da Divindade, procura livrar o jovem guerreiro da inquietude e da perplexidade em que se encontrava na iminência de uma luta contra seus próprios parentes. Numa grande alegoria da Alma, o Eu Superior em conversa com a nossa personalidade externa, humana. O "Gita" possui um significado simbólico e profundo que está além do sentido histórico, material ou literal, ele abrange a espiritualidade e o esoterismo em vários graus. E revela os conflitos pelos quais todos os seres humanos travam em seu íntimo: a batalha entre o bem e o mal. A obra é a essência do conhecimento védico na Índia e um dos grandes clássicos da literatura espiritual e filosófica do mundo, que encantou grandes pensadores, tanto do Oriente e do Ocidente.
A Sublime Canção é uma das mais importantes obras abordando a filosofia e a sabedoria da antiga Índia e data de cerca de 3.000 AC. É o seu episódio mais célebre e faz parte da grande epopeia hindu intitulada Mahâbharatha, que contém 250.000 versos. Além do sentido histórico, ao retratar as lutas no início do Bramanismo, apresenta outros sentidos esotéricos e místicos, que podem ser melhor apreendidos apenas na medida da elevação do nível de desenvolvimento de consciência de cada leitor, ao reconhecer e refletir a respeito de seus próprios conflitos internos e externos, na eterna disputa entre o "Bem" e o "Mal". Nesses versos, o próprio Krishna orienta seu discípulo Arjuna no processo de elevação de sua alma em direção à Fonte de toda a Existência (Deus), por meio de várias práticas de Yoga (União). Um verdadeiro clássico da literatura espiritual da humanidade.
Na minha busca para compreender melhor este mundo e a humanidade, resolvi ler algumas obras fora do cânone ocidental, das quais esta se inclui.
Não houve grande surpresa, achei tudo o que contava encontrar. Em primeiro lugar, vários padrões de outras grandes religiões que vieram depois e que nos são tão chegadas.
O sequestro da verdade, das virtudes, do amor, da moral e até da razão e do poder. Tal como nas outras, estão todos lá. A vida depois da morte, uma santíssima trindade e até a reencarnação. Ajoelhe-se, seja humilde e obedeça.
Mas, quando a gente se atenta nos pormenores, veremos que nada há de divino. Tudo é humano, demasiado humano. Krihsna, uma espécie de Jesus lá do lugar, advoga que é tudo e que tudo fez, incluindo o sistema de castas.
Ora o sistema de castas, que existe até hoje, serve apenas a alguns e não a todos. É uma forma de subjugar as pessoas e que lhes diz o que podem ser, consoante a família onde nasceram. Evidentemente, é uma ninharia que não se coaduna com um Deus, mas que serve muito bem a quem te quer dominar.