Jump to ratings and reviews
Rate this book

RIO: Zona de Guerra

Rate this book
Ficção policial situada no Rio de Janeiro do futuro. Recomendado para jovens adultos e adultos por sua linguagem e conteúdo sexual.

Em um futuro próximo, as desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estado não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública.

Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas.

No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das megacorporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues.

Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra.

208 pages, Paperback

First published August 1, 2010

2 people are currently reading
33 people want to read

About the author

Leo Lopes

7 books1 follower

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
5 (13%)
4 stars
14 (37%)
3 stars
11 (29%)
2 stars
7 (18%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 4 of 4 reviews
Profile Image for Newton Nitro.
Author 6 books111 followers
April 11, 2016
Um romance noir-cyberpunk brasileiro muito bom, cheio de ação, mistério, uma trama que mistura crítica social com humor negro, e que se passa em um Rio de Janeiro distópico!

NITROLEITURAS | Rio: Zona de Guerra – Leo Lopes | AVEC, 2014 (1ed. 2010), 208 páginas | Lido de 9.03.16 a 10.03.16

SINOPSE

Ficção policial situada no Rio de Janeiro do futuro. Recomendado para jovens adultos e adultos por sua linguagem e conteúdo sexual.

Em um futuro próximo, as desigualdades sociais e econômicas chegaram a níveis tão alarmantes que o Estado não tem condições de manter a ordem e garantir a segurança pública.

Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas.

No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses das megacorporações, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues.

Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra.

RESENHA

A literatura cyberpunk brasileira já possui até uma certa tradição, desde o romance cult “Santa Clara Poltergeist” de Fausto Fawcett, passando por diversas coletâneas, obras distópicas com um pé no cyberpunk como “Não Verás País Nenhum” do Ignácio de Loyola Brandão, entre muitas outras.

E “RIO: Zona de Guerra” é uma excelente adição à essa tradição, escrita, dessa vez, por um autor que mostra conhecer bem o gênero da literatura de ação futurista.

A prosa de Leo Lopes é bem cinematográfica, ágil e a trama, uma investigação de assassinato, corre veloz pelas páginas.

Os personagens seguem alguns dos tropos (estruturas narrativas) tradicionais da literatura noir, mas com um toque bem brasileiro. O protagonista é interessante, mesclando um machismo bem carioca, com toques de consciência, humor auto-depreciativo e culpa de que tem (ou teve) uma posição privilegiada.

Curti muito o clima brasileiro, com o nosso hedonismo e o modo peculiar de nossa corrupção (e de como racionalizamos a corrupção cotidiana) e hipocrisia social permeando a trama.

Gostei também da escrita, sem firulas, direta ao ponto e invisível, bem visual, em um estilo que segue a linha dos thrillers americanos.

Recomendo para quem curte histórias de detetive com bastante ação, para quem curte histórias cyberpunk, e para quem curte histórias de ficção científica ambientadas no Brasil. E para quem já jogou o RPG Cyberpunk 2020, o cenário de “RIO: Zona de Guerra” daria uma aventura doidimais!
Profile Image for Rafael Noris.
12 reviews7 followers
August 19, 2014
Com um romance policial cyberpunk, tanto o autor Leo Lopes quanto a editora AVEC dão seu primeiro passo no mercado editorial. E como dizem, "começaram com o pé direito"!



Em RIO: Zona de Guerra, Leo Lopes nos apresenta o Rio de Janeiro num futuro próximo, onde a sociedade vive dividida por uma Fronteira física, onde pobres e marginais são jogados de um lado e os ricos ficam em outro, protegidos por polícias corporativas, já que o Estado deixou de conseguir oferecer segurança e manter a ordem.

Enquanto muitos sonham em viver na Barra da Tijuca, acompanhamos o detetive Carlos Freitas, que decide abandonar sua carreira lá e viver na Zona de Guerra, para o horror de seus colegas. Seis anos se passam e Freitas se adapta bem ao lugar, é respeitado e querido por vários moradores, mas a investigação da morte de uma prostituta o leva de volta para o lado de dentro da Fronteira.

Eu não sou fã do gênero policial, mas ao descobrir o lançamento de uma obra que retrata o Brasil como um cenário distópico, precisei devorar a obra o quanto antes. Curto muito quando nossos autores se debruçam em imaginar o nosso país, com passados alternativos ou possíveis futuros.

Talvez por Leo Lopes ter formação em Direito, ele consegue envolver facilmente o leitor nas situações investigativas e no uso da retórica para manipular personagens e confundir os sistemas de segurança da história. E como a história se desenrola numa época não tão distante, é fácil para a gente suspender a realidade e se envolver.

Leia a resenha completa no blog Coisas Horrorosas.
Profile Image for Ariadne Mendes.
13 reviews
April 15, 2024
❤️ PONTOS POSITIVOS

📌 A TRAMA
Eu sou muito fã de distopia, então é claro que eu ia me empolgar por uma história que se passa justamente tão perto de mim. Não vou mentir não, o livro não inventa a roda, e coloca vários clichês da distopia (o clássico embate pobres x ricos). O que segura mesmo o interesse é a morte que acontece logo no começo do livro, e que faz esses mundos opostos se chocarem por um momento.

📌 AMBIENTAÇÃO
Eu já disse que a história se passa aqui, mais precisamente no Rio de Janeiro?? Como já falei antes, só por isso o livro automaticamente ganhou minha atenção. Confesso que não conheço muito do Rio de Janeiro, mas isso não me impediu de adorar que vários pontos da trama aconteceram em locais importantes da cidade.

💔 PONTOS NEGATIVOS

📌 AMBIENTAÇÃO
É estranho eu citar esse ponto aqui também, eu sei, mas é que ao mesmo tempo em que fiquei feliz pela história se passar no Rio, senti falta de um maior destaque nas gangues e na Zona de Guerra em si. A trama foca demais na parte rica da cidade, o que é bem maçante em vários momentos. Aqueles poucos momentos de ação na Zona de Guerra são o ponto alto do livro, e só me deixaram com um gostinho amargo de quero mais.

📌 DIVERSIDADE
Infelizmente, para uma história cyberpunk brasileira, senti muita, mas muita falta mesmo, de personagens de outras etnias que não a branca. Há um único personagem negro relevante na história, mas ele só aparece no final e bem pouco. Uma pena

📌 O FINAL
Olha, apesar do final ter me deixado empolgada (morte aos ricos, uhu!), o que me incomodou foi que o vilão veio completamente do nada, e ficou desconectado de toda a trama que vinha sendo construída até então.
11 reviews1 follower
December 28, 2015
3 estrelas e meia, se pudesse. “Rio de Guerra” é um “Noir SF”, com alguns clichês dessa e todos os tropos daquela. O enredo é interessante e escrito de forma competente, mas peca justamente com um apego muito forte aos estereótipos de gênero literário que acabam deixando o leitor com um uma sensação de “mais do mesmo”. Apesar disso, vale a leitura.
Displaying 1 - 4 of 4 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.