STRANGERS TO LOVERS, CHEFE E FUNCIONÁRIA, ELE É UM EX-SOLDADO QUE ACABOU DE VOLTAR DA GUERRA, ELA NUNCA CONSEGUIU SEGUIR O SONHO DE SER BAILARINA, ELE A DETESTA (finge bem), ELA É MÃE SOLTEIRA, CRIANÇA FOFA, (e podemos antecipar “pai-de-menina”?)
Christopher Ford, é um Ex-integrante do corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos e está lidando com sua volta para casa acompanhado das sequelas que a guerra deixou em sua vida, tanto físicas, como mentais.
Sofrendo com os sintomas do TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático) ter Madelyn, sua irmã mais velha por perto, se torna um perigo, quando ele a ataca durante a noite em uma de suas crises.
Agora, sem Madelyn por perto, a Residência Ford, que antes fora o lugar de suas lembranças mais felizes, se torna o palco de terror e solidão. Apesar de saber precisar de ajuda, Christopher não quer, nem se acha digno da vida que agora tem longe dos destroços da guerra que viveu por bons anos.
Do outro lado, Eliza Fitz luta para sobreviver dia após dia ao lado da filha de cinco anos, Aelin. Com a perda recente da avó e as dívidas batendo na porta, quando o dono da casa em que ela mora, ameaça de levar sua filha se a dívida não for quitada, sua única saída é recorrer à prostituição.
É a quantia que ela precisa.
Ela só precisa de uma noite.
O que ela não esperava, é que o seu cliente, tem um pedido um tanto quanto peculiar.
Ele só quer que ela faça uma ligação e se passe por uma psicóloga, para dizer a irmã dele, que ele está bem e avançando nas sessões.
Sem entender, ao certo, o que se passa com o homem de semblante abatido, e olhos vazios, ela não faz perguntas. Não é da conta dela.
Até o dia em que ela consegue um trabalho que paga bem como diarista. É a oportunidade perfeita de pagar as dívidas e dar uma boa vida para sua filha.
Tudo parece finalmente estar entrando nos eixos, até ela se deparar com algumas regras sobre a casa.
Sem barulhos. Sem música. Sem deixar nada cair no chão. E sem entrar na suíte principal para a segurança dela.
O que ela não esperava, é que o dono da residência, é o último homem que ela esperava ver. Mas é o trabalho que ela precisa e ela está disposta a seguir todas as exigências da Residência Ford.
Eliza é uma jovem que está lutando para sobreviver e poder dar uma vida melhor para sua filha Aelin. Além de mãe solteira, recentemente, sua avó fal3ceu e ela está sem alternativas, indo assim, parar em uma casa noturna.
Christopher é um ex soldado, que está de volta em casa e agora luta contra as consequências do seu trabalho e o TEPT.
Na tentativa de não preocupar tanto sua irmã, ele vai para uma casa noturna com um pedido inusitado - que a mulher faça uma ligação fingindo ser sua psicóloga e dizendo que ele está evoluindo no tratamento.
É assim que o primeiro encontro deles acontece, mas o destino queria que a vida deles ficasse ainda mais interligada quando uns dias depois, Eliza é a candidata para uma vaga de diarista na casa de Chris...
Ele tem inúmeras exigências sobre barulho - e até na tentativa de que ela desista do trabalho ou que não cumpra e ele a demita, afinal ele não quer ninguem por perto.
Ja ela, uma ex bailarina, cumpre todas as atividades até na ponta dos pés já que leveza é uma das habilidades que ela ainda tem. Isso sem falar na garra de não falhar pois depende desse emprego já que é a sua chance de não faltar mais comida pra ela e sua filha, assim como ter mais normalidade podendo dar o que Aelin precisa e merece.
Mas a vida de nenhum dos dois está fácil, os dois estão tentando sobreviver em meio às suas ruínas... E é entre elas que eles vão se conhecendo, que vão mesmo sem muito tentar se ajudando. Um reconhece no outro o peso nos olhos de quem carrega muito, e junto de Aelin, começam a ver que existe mais do que apenas a sobrevivencia.
Que livro incrível!!!!
A narrativa é cheia de emoção e me prendeu logo na primeira página. É impossível não sentir junto com cada um deles a sua dor.
A vontade que eu tinha de pegar a Eliza e dar colo, e dizer que ela não estava mais sozinha... Que mulher forte - juro que teve momentos em que eu pensei como é que ela aguentou tanto sem desmoronar...
E o Chris... como não amar um cara que se culpa tanto e por isso não consegue ver que ele é mais do que só um soldado, que ele merece coisas boas... Como não se apaixonar ainda mais em cada momento de interação dele com a Aelin, com ele naturalmente se tornando pai de menina....
Dançando em Ruínas me destruiu em vários momentos - fazia tempo que eu não chorava tanto com um livro, que eu não sentia tanto com os personagens...
Ao mesmo tempo, ele me fez suspirar, me fez dar aquele sorrisinho bobo de quem vê de longe o quanto um está fazendo bem ao outro, me fez sentir os momentos lindos e fofos com a pequena Aelin - que é a luz na vida desses dois com suas perguntas de criança, com seus momentos de equilibrio para uma vida tão cheia de dores como as que eles tem.
Adorei cada detalhe que a Brenda colocou nessa história - mesmo os momentos que me deixaram nervosa demais e não acreditando que mesmo depois de tanto ainda tinha mais para acontecer...
Para mim, foi uma leitura intensa, sensível e perfeita e que você precisa dar uma chance!
É um livro marcante e fofo, onde mostra a realidade de muitas mães solos, mostrou a dificuldade de viver com TEPT e sem tratamento, o clímax é maravilhoso e a relação de familia que foi criada, é fofo!!