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Lavores de Ana

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«Foi, até certa idade, a minha história: uma juventude fértil em paixões, sem Deus e sem pecado; a sensação de ser fêmea sempre presente; uma necessidade involuntária de seduzir; a volúpia de me ver sempre através de olhos diferentes. E o que hoje penso é que uma mulher pode fazer amor com quantos homens queira, contanto que não o faça por falta de amor-próprio.»

Nápoles e Lisboa. O fim da juventude e o começo da idade adulta. Uma mulher entre dois países e entre duas idades: assim é Ana, moderna nas liberdades do corpo e anacrónica no que lhe alimenta o espírito. Lavores de Ana, história de uma travessia, é também um divertimento: seduz o leitor com cenas entre amantes, passeios de motoreta no Verão meridional e vistas bucólicas para o Vesúvio; serve-se da mística da viagem, do louvor da feminilidade, da simplificação da liberdade; joga ardilosamente com a sobreposição dos nomes próprios de autora e narradora.

E, contudo, sabemos que autora e narradora não coincidem, que o delírio amoroso esbarra em famílias conservadoras ou na falta de dinheiro, que as festas pagãs não bastam para calar sermões de padres ou comentários de vizinhas. E sabemos que a liberdade, para as mulheres, tem o tempo contado. Não sabemos, no entanto, quem é Ana.

Auspiciosa estreia de Ana Cláudia Santos na ficção longa, Lavores de Ana equilibra-se magistralmente entre o clássico instantâneo e a condição volátil de um sonho inventado.

91 pages, Kindle Edition

First published March 1, 2025

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About the author

Ana Cláudia Santos

15 books3 followers

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9 (8%)
Displaying 1 - 28 of 28 reviews
Profile Image for Paula Mota.
1,668 reviews567 followers
April 3, 2025
# isto só lá vai com “sal grosso metido até ao pescoço”

Cada um tem o seu calvário; o meu, pelos vistos, são as novidades publicadas em Portugal. Até há pouco tempo, não avaliava obras de autores portugueses pouco conhecidos caso não gostasse delas, pois não queria prejudicar eventuais vendas, mas essa bonomia está a passar-me porque, primeiro, os livros estão cada mais caros, todos os dias se publica lixo em forma de livro e as editoras estão a explorar até à exaustão o filão que são as novas autoras portuguesas, sem critério nenhum, à espera da próxima sensação. O texto que se segue é também produto desse meu cansaço e irritação, por isso, deve ser lido com uma pitada de sal. Fino. Basicamente, eu não sou o público-alvo, mas era suposto ser.
Apesar do nome de Ana Cláudia Santos me ser familiar por ter traduzido grandes autoras de língua italiana (Fleur Jaeggy, Alba de Céspedes), lembrei-me quando vi o recém-editado “Os Lavores de Ana” que já tinha lido outra obra dela, “A Morsa: Contos de Inocência e Violência” de que gostei bastante, por ter uma escrita elaborada e uma voz distinta e algo retorcida. Logo… Logo, nada. Irreconhecivelmente mediano.
“Os Lavores de Ana” é um livro levezinho e terra-a-terra (excepto o capítulo IV, mais duro) sobre uma tradutora de 35 anos, para quem a idade parece ser um bicho-de-sete-cabeças…

Se eu tivesse filhos, eles teriam uma mãe velha.

…“em boa forma física das corridas e do sexo”, com um bonzão italiano de 25 anos como namorado de verão, “apesar de não ser o meu tipo”, como afirma reiteradamente. Eu compreendo, em pleno século XXI ter um homem que anda comigo há umas semanas chamar um padre à praia para me interrogar por que não sou baptizada também não é o meu tipo. Aliás, nem sei de que buraco ficcional ele saiu. É em Nápoles que grande parte da acção se passa, pelo que a autora, qual guia de viagens, é exaustiva a enumerar ruas e a descrever locais, praias e festas, chegando inclusive a explicar as origens mitológicas de Nápoles.

Há 15 anos, quando vivi em Nápoles pela primeira vez, o mundo não fora ainda acometido da febre Ferrante; o primeiro volume da tetralogia napolitana ainda não tinha sido publicado. Passados 10 anos, graças ao êxito dos livros e da série televisiva, já havia visitas guiadas aos lugares do romance.

Nunca pensei dizer isto, mas esta tendência das memórias e da autoficção por bandas portuguesas já está a cansar-me. Toda a gente parece ter um livro biográfico dentro de si, cheio de banalidades que lhes parecem extraordinárias, sem perceberem que o extraordinário é o banal depurado, tornado literatura em vez de rascunho na gaveta, como tantos que há de certeza por aí. Deixem-nos lá estar sossegadinhos, por favor.

Marco perguntou-me então uma coisa extraordinária: quando é que eu me decidia a escrever o meu próprio livro. Respondi-lhe que só pessoas muito seguras de si acreditavam ter alguma coisa para dizer. Mas Marco sabia alguns dos meus segredos, e houve um tempo em que sonhei escrever tudo o que ouvia e sentia.

Por exemplo, há uma passagem em que Ana explica que aos 11 anos treinou a sua letra para passar a ser mais de imprensa. Mas isso não acontece a toda a gente quando sai da escola primária? Quando cheguei ao 7º ano, já ninguém escrevia em manuscrito. Noutra, que comprou um teste de gravidez “numa farmácia de Entrecampos”. São 120 páginas, não vejo a necessidade de preenchê-las com estes detalhes como se houvesse um número mínimo de palavras a cumprir.
Profile Image for Rita da Nova.
Author 4 books4,618 followers
Read
September 18, 2025
«Está longe de ser um livro só sobre a maneira como os lugares impactam o nosso crescimento, já que é também um fragmento de história sobre o que é ser mulher, sobre envelhecer, sobre os diferentes lutos que vamos fazendo ao longo da vida. Pouco importa que seja autoficção ou pelo menos inspirado em factos verídicos, o que importa é que se nota que é escrito com verdade.»

Review completa em: https://ritadanova.blogs.sapo.pt/lavo....
Profile Image for Ana Marinho.
602 reviews31 followers
June 8, 2025
Gostei de descobrir Ana Cláudia Santos enquanto escritora. Gostei deste toque autobiográfico num livro de ficção que nos leva por Nápoles e Lisboa; mas que também nos faz acompanhar o crescimento de uma mulher. Talvez sejam os registos de desabafos, quase pedaços de diários, que nos fazem associar à vida da autora. O uso do mesmo nome, as semelhanças de acontecimentos de vida, de estar (ou ter estado) naqueles sítios. Ao mesmo tempo, levanta questões pertinentes, familiares, como se nos víssemos a nós a ter essas mesmas questões ao longo do nosso crescimento. É um livro sobre autoconhecimento, amores e desamores, crescimento.
E é um livro tão pequenino que se lê num sopro.
Profile Image for Vera Sopa.
742 reviews72 followers
April 16, 2025
Breve, belo, delicado. Um romance que é um viagem por Nápoles, aumentando o imaginário do leitor, numa cidade que é como uma personagem secundária, tal o apreço, o que leva Ana a regressar dez anos depois e a associar certas zonas pelos seus afetos numa liberdade sentimental enquanto jovem mulher. O regresso a Lisboa determina um balanço numa vida vivida em que, o tempo geracional de origens humildes deu um salto da servidão para a liberdade de escolha. Um amadurecimento que, tarda a constituir família.

Despretensioso faz interessantes paralelos sobre um equilíbrio conquistado. O final é inesperado mas banal se… não fosse difícil. “Eu não era essa mulher, e essa não era a minha história” mas é de tantas. Tomei nota. Ver, ouvir, sentir, não temer a incompreensão, não temer ser vista, não temer ser viva.
Profile Image for Jéssica Pedro.
359 reviews11 followers
October 12, 2025
Estou um pouco cansada desta moda de livros autobiográficos que não têm nada a acrescentar face aos que já existem.

A autora passa mais tempo a falar de ruas de Itália e a dar pormenores em demasia sobre a sua estadia lá do que a dizer algo em concreto e que traga valor.

A escrita é interessante – daí as 2 estrelas – mas pouco profunda. Frases banais e tentativas poéticas.

O capítulo IV foi um pouco perturbador para mim, por isso esta opinião pode ser parcial, mas achei que o tema não foi abordado da melhor forma. É a experiência pessoal da autora e tem todo o direito em abordá-lo como melhor entende, mas ao mesmo tempo senti que foi insensível para com um grupo de pessoas.
Profile Image for Duarte.
72 reviews
November 16, 2025
Para quem já esteve em Nápoles, acho que o livro capta muito bem a sua essência e faz dela uma personagem menor. No fim, capta muito bem a urgência biológica das mulheres em relação à maternidade e aquilo que é a sua vida convencional.

“há coisas que se dizem com mais facilidade numa língua estrangeira”

“Poder morrer depois de se ter visto tanta beleza. Ou morrer de desgosto por a viagem ter terminado. Pensa-se que se ama um lugar pelo que este tem de singular, quando é possível que o que se ama seja a pessoa que se foi, a felicidade e o prazer que se experimentou então. Porém, não se ama menos um lugar por se ter sofrido nele”

“Por vezes penso que Nápoles foi a única coisa que me aconteceu. No entanto, o resto da minha vida é os meus diários desmentem-no”

“Quis destruir-me, acabar com as provas escritas de ter existido, de ter pensado o que pensei. Era, porém, uma forma de existência particular que eu queria destruir: a de uma rapariga insegura e demasiado sensível, com medo de crescer”

“Há dias em que ele é a única pessoa com quem falo. É bom ter com quem falar sobre quase tudo, deixar fluir livremente as palavras. Forço-me, no entanto, a guardar alguma coisa para mim, caso contrário, poderei desaparecer”

“Não fui nada do que quis ser, o que talvez demonstrasse que muitas vezes não queremos as coisas certas para nós “

“Ainda sou jovem, ainda estou aqui.
Tomo nota com a mente: ouvir, sentir, compreender, não temer a incompreensão, não temer ser vista, não temer ser viva. A vida é tão breve, o amor tão raro, e nós tivemos tanta sorte”
Profile Image for Nuno Coelho.
110 reviews45 followers
June 13, 2025
Num primeiro momento devo confessar que este livro me passou despercebido, no entanto, após conversa cá em casa, fui intimado não só para adquirir este como também o livro de contos da autora. O motivo? Ótimas referências obtidas sobre ambos.

Chegados cá a casa, a sra. Ministra ficou com o livro de contos, e eu, confesso, tendo ficado muito curioso, agarrei nos “Lavores de Ana”. Assim, Ana Cláudia Santos foi leitura dupla no Ministério.

“Lavores de Ana”, faz jus às referências que nos tinham chegado. Sendo a primeira longa narrativa da autora, esta deixa transparecer uma enorme maturidade de escrita e uma grande capacidade de conduzir o leitor pela história. Fluida, cativante e bem escrita, a autora leva-nos pela história de Ana, entre angústias, pensamentos e vivências.

Uma leitura por vezes suave, outras vezes intensa, mas sempre muito prazerosa. Altamente recomendável.
Profile Image for Ana.
12 reviews
August 26, 2025
"Poderia ser a minha história. Um texto que lembrasse o prazer de estar viva, o bem-estar delicado das horas boas. Um texto em que a tristeza fosse uma volúpia da espécie, uma extravagância necessária. Tomo nota com a mente: ouvir, ver, sentir, compreender, não temer a incompreensão, não temer ser vista, não temer ser viva. A vida é tão breve, o amor é tão raro, e nós tivemos tanta sorte."


A escrita de Ana Cláudia Santos é fenomenal tal como a sua capacidade de descrever o meio envolvente dos personagens. Contudo, em termos de história, sinto que devia ter aprofundado mais a personagem principal sem necessidade de usar os homens na vida dela como meio para tal
Profile Image for Marco F..
2 reviews
June 12, 2025
É isto que temos: pseudo-literatura que nem ao estatuto de cordel pode aspirar, tal o plano chão em que se move. Mais um produto vomitado pela bem oleada máquina de produção de mais da mesma mesmice. Soma-se ao tropel de escritores/as de pacotilha um lavor que tão depressa veio como depressa se esfumará. A minha amiga ainda me convenceu de que valia a pena espreitar, mas...
Profile Image for Sónia.
595 reviews55 followers
August 19, 2025
A escrita até é interessante, mas começa a saturar haver autoras, que surgem no mercado literário, a fazer uma espécie de Big Brother das suas vidas no que escrevem. É um caminho que pouco ou nada me seduz, mas parece que virou moda.

Como já disse, vale pela escrita porque de resto...
Profile Image for Rita Coelho .
93 reviews13 followers
August 26, 2025
“As estrelas eram como eu as recordava: nítidas e abundantes, sempre presentes para os perdidos. O céu estrelado da aldeia, um céu perfeito, de planetário. Num firmamento onde não há véus, os astros não podem senão brilhar.”
Profile Image for Clara Figueira.
5 reviews
May 7, 2025
Lamentavelmente, muito longe de «A Morsa: Contos de Inocência e Violência» de que gostei bastante. Um livro ligeiro e sem profundidade.
Profile Image for Joana Valente.
23 reviews1 follower
May 19, 2025
' mas eu incorria no erro de sempre: vivendo uma paixão, tudo o resto desaparecia'
Profile Image for Filipe Rodrigues.
28 reviews2 followers
December 24, 2025
Que livro xoninhas. Se isto é um dos melhores do ano e a autora das mais promissoras dos próximos 25 anos (diz o Público), estamos bem tramados.
Profile Image for Lucilia Diogo.
19 reviews1 follower
April 14, 2025
Ainda que distante da Nápoles que nos chega através da escrita vibrante de Ferrante, a narrativa, aparentemente, simplista deste livro, não deixa de nos desassossegar. É uma bela celebração da ânsia de estarmos vivos e sermos livres. Uma estreia bem sucedida, na narrativa longa, da sua autora.
Profile Image for João Pedro Carvalho.
99 reviews16 followers
December 12, 2025
Estava muito curioso, mas que grande desilusão!

“Lavores de Ana” é a história de uma tradutora que divide a sua vida entre Lisboa e Nápoles. É uma mulher livre, independente, aparentemente confiante e segura da sua sexualidade e do seu corpo. O livro acompanha algumas peripécias vividas por Ana num período em que vai para Nápoles para traduzir um romance de uma autora italiana.

E é só isto. É um conjunto de páginas cheias de nada, que não acrescentam. Tem uma escrita soberba e é isso que lhe vale, porque de resto…

Repetem-se sucessivas vezes que Ana tem 35 anos e é muito velha para ser mãe, por exemplo. Estamos em 2025, isso ainda é uma discussão?

Há demasiadas descrições das ruas de Nápoles. Às tantas parece que a autora foi ao Google Maps e começou a escrever um guia histórico da cidade em vez de um livro.

Não tenho grande coisa a dizer até porque é um livro totalmente esquecível. Infelizmente, porque está muito melhor escrito do que muita coisa que para aí anda.
Profile Image for Andreia Machado.
211 reviews17 followers
September 18, 2025
Este livro só peca por ser tão pequeno! Leria mais páginas sobre a Ana e sobre Nápoles sem esforço algum!
A escrita é bela, poética e envolvente. As descrições de Nápoles e todas as referências literárias são sublimes e transportam-nos diretamente para lá.

A comparação com a cultura popular portuguesa implícita é também muito interessante e, no fundo, a história de Ana (que muitas vezes senti como vivências da própria autora) é uma crítica social ao impacto das tradições tão profundamente enraizadas na sociedade e na alma das pessoas. No caso particular da nossa protagonista, trata-se de como a sociedade a vê e da pressão que lhe coloca em relação à vida adulta, ao casamento e à maternidade.

A nossa protagonista é uma mulher que ousa ser jovem até querer ser adulta, e sobre o que isso pode implicar na vida de uma mulher que, como sabemos, tem uma “validade” curta em relação à fertilidade. Ana reflete, e leva o leitor a refletir, sobre a necessidade de ser mãe como opção ou desejo pessoal, versus imposição da sociedade.

Não és mais nem menos do que outro ser humano se não segues o padrão. Este livro convida-te a aceitares-te tal como és, com todas as tuas vivências, que te trouxeram até ao momento em que estás, e a tentares olhar para a tua realidade sem a visão enviesada da sociedade, mas com os teus próprios olhos e o teu coração.

“Tomo nota com a mente: ouvir, ver, sentir, compreender, não temer a incompreensão, não temer ser vista.
A vida é tão breve, o amor é tão raro, e nós tivemos tanta sorte.”

Gostei muito, mesmo, e espero poder ler mais livros da autora.
Profile Image for Ana Brito.
36 reviews
June 21, 2025
Um livro que se lê rapido mas com poucos pontos de grande interesse nao acrescenta nada de novo de qualquer forma gosto sempre de ler e conhecer autores portugueses
Profile Image for Marisa Fernandes.
Author 2 books49 followers
June 28, 2025
"Com cada mulher nasce uma Clepsidra" é a "máxima" que, sem qualquer dúvida, orienta "Lavores de Ana" de Ana Cláudia Santos.

Clepsidra corresponde a um relógio de água, o primeiro sistema criado pela humanidade para medir o tempo. E, de facto, contando as aventuras e desventuras de Ana entre Napóles e Lisboa, percebe-se, a dada altura, que o passar do tempo se torna um peso, sobretudo quando o assunto são as pressões sociais em torno de casar e ter de imediato filhos e, mais do que isso, o peso do relógio biológico que cada mulher carrega consigo para conseguir gerar uma nova vida num determinado intervalo de tempo da sua existência...

No fundo, acho que Ana Cláudia Santos toca num ponto fundamental da vida das mulheres em pleno século XXI: querer ser tudo e experimentar tudo, mantendo a sua liberdade e conciliando tudo com o tornar-se mãe... a tempo?!

A escrita é bonita. O estilo é, com frequência, melancólico. Mas... tem também rebeldia, um certo descontentamento à mistura... Talvez não seja bem o meu tipo de leitura, ainda que tenha encontrado aqui partes encantadoras sobretudo no que a Nápoles diz respeito e isso gostei muito.
Profile Image for Vânia Caldeira.
179 reviews3 followers
July 28, 2025
Que agradável surpresa. No início é daqueles livros em que quase se sente o cheiro a maresia e as boas energias das férias de Verão. Há disponibilidade, há leveza, há romance. Conhecemos Ana em momentos separados da sua juventude e vida adulta e é muito interessante acompanhar a evolução da personagem. Conhecemos Ana através das relações que estabelece, através dos locais que visita. A Ana do início não é a mesma Ana do final da história. Tal como não são os mesmos os seus sonhos, os seus desafios, os seus amores. Este romance é a história da vida de uma mulher que se descobre a cada dia e que tenta, contra tudo e contra todos, vivê-la plenamente e em liberdade.
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