O convite ao discipulado e à vida cristã não é um chamado para ser o protagonista da história, mas para ser parte de um povo. Deus não procura quem sonha com cargos e títulos ou quem deseja receber medalhas. Ele está à procura de verdadeiros adoradores, de cristãos comuns que testemunham do evangelho sem precisar subir no palco. Afinal, no reino dos céus não há lugar para especiais, orgulhosos, para quem quer ser o primeiro, mas para gente arrependida e para cristãos "inúteis"!
O livro é uma continuidade de “O Deus que destrói sonhos”. Rodrigo Bibo continua nos convidando a repensarmos sobre a nossa identidade como cristãos. De forma direta e desafiadora, ele propõe que deixemos de lado a busca por relevância e resultados, e abracemos o chamado de sermos servos fiéis de Cristo — com alegria, fidelidade e a consciência de que tudo é graça, não mérito.
A leitura exorta, confronta e nos leva a refletir sobre nosso papel como agentes do Reino de Deus.
É um livro que provoca, e confesso que há pontos que ainda estou processando, não sei se concordarei. Ainda assim, é uma leitura valiosa para quem deseja crescer na fé com honestidade e profundidade.
“Se quem dá uma carteirada é capaz de afirmar com tanta confiança seu valor, nós, que fomos chamados e escolhidos por Deus, deveríamos ter plena convicção de quem somos por causa de Cristo. Não se trata de usar nossa posição para exigir benefícios, mas, sim, de entender quem somos e o propósito para o qual fomos chamados. É sobre banir a insegurança ou a falsa humildade de quem não se acha ninguém na fila do pão, subestimando seu valor e papel dentro do reino de Deus.”
“Você pode ser mais um cristão que fica reclamando da vida ou pode se tornar um que encara a realidade com olhos missionais, isto é, reconhecendo que, depois de Cristo, sua história não é mais sua, mas de Deus. A exemplo de seu único Filho, a quem enviou como missionário, o Pai faz de toda a família da fé uma testemunha da sua obra. Logo, o que você faz para ganhar o pão de cada dia é parte da sua missão no mundo, quer você goste do que faz, quer não. O papel que Deus lhe deu nessa história é o de agente do reino, e não o de funcionário do mês ou de empresário capa de revista.”
Recomendo!
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Leitura excelente que se destaca por sua riqueza em referências e explicações bíblicas. No entanto, senti que o livro poderia ter aprofundado mais em pontos cruciais: a história do cristianismo não é sobre nós, não devemos buscar ganhos pessoais com as coisas do Senhor, e como podemos dar passos práticos para que nossas ações apontem genuinamente para Cristo.
Apesar disso, a pregação de Rodrigo Bibo sobre o mesmo tema ("Como se tornar um cristão inútil: a mensagem") complementa o livro de forma brilhante. A combinação da leitura com a pregação proporciona uma experiência completa, permitindo uma absorção integral do conteúdo e um impacto ainda maior. Ao ler e depois ouvir, a mensagem ganha força, nos levando a uma profunda reflexão e ao desejo de buscar uma mudança real de consciência e atitudes.
Um livro provocativo e pastoralmente honesto. O título causa estranhamento, mas a proposta é simples e bíblica: questionar a ideia de que o cristão precisa ser “útil” para Deus, para a igreja ou para justificar sua fé.
Com linguagem acessível e exemplos do cotidiano, Bibo confronta o cristianismo utilitarista, que transforma Deus em meio para sucesso pessoal, crescimento ministerial ou reconhecimento espiritual. Aqui, ser “inútil” significa servir sem barganha, obedecer sem esperar recompensa e viver a fé sem protagonismo.
O livro não é acadêmico nem pretende inovar teologicamente, mas cumpre muito bem seu papel formativo. É ideal para leitores que desejam repensar sua espiritualidade e alinhar sua fé a uma visão mais madura do discipulado cristão.
Apesar de simples, a mensagem é necessária e contracultural. Um livro curto, direto e profundamente relevante para quem deseja viver o cristianismo com mais humildade e menos performance.
⭐ Recomendado para leitura pessoal, grupos pequenos e formação cristã.
INCRÍVEL, esse livro superou o primeiro do autor, me prendeu desde o início e fez com que eu repensasse muitas coisas. É difícil hoje debatermos o que é de fato ser cristão segundo a bíblia, mas é isso e muito mais que o Bibbo faz aqui. Me peguei tendo respostas de muitas perguntas que me questionei recentemente, não tenho dúvidas que o momento pra ler ele era agora, Deus fala com a gente de tantas formas...é o tipo de livros que pode acompanhar devocionais pra você ler e ler de novo, são verdades que merecem ser ditas e entendidas e que verdadeiramente te edificam. eu amei demais ler e experienciar esse livro, leiam!!!
Achei muito inferior ao primeiro livro (O Deus que Destrói Sonhos), tive a sensação de que foi publicado apenas por pressão da editora por causa do sucesso do livro anterior, não havendo conteúdo sólido suficiente para se escrever um livro. Percebi alguns anacronismos e resumos mal trabalhados quando se fala de Lutero e a visão do sacerdócio universal. Também achei mal desenvolvida a visão do autor sobre santificação. O único capítulo que eu gostei foi o 04, sobre chamado.
Um livro bem direto e simples sobre o evangelho, tratando pontos de importância a nossa cultura nos dias de hoje ajudando a entendermos os pontos necessários a chegarmos a Deus, foi um bom livro para a sequência do cristão ateu!!!