Sofia não é a mesma desde que Vicente morreu. Desesperada por se agarrar à memória do irmão, muda-se para a casa de férias em Santa Cruz, onde ele se isolava do mundo e revia incansavelmente os casos que não conseguiu resolver na Polícia Judiciária.
Só que a casa não esconde apenas casos antigos.
Após uma noite de tempestade, que Sofia passa com David, um amigo do seu irmão que se revela um inesperado porto de abrigo, acorda com a notícia de que um corpo foi encontrado junto à casa de Vicente. Os inspetores César Delgado e Rodrigo Gonçalves, com quem Sofia também tem uma relação complexa, são chamados a conduzir a investigação, que trará consigo uma vaga de mentiras e segredos capaz de arrasar a ideia que Sofia tinha de Vicente – e de si própria.
Perseguir a verdade sempre lhes esteve no sangue, e apesar de defender que o tempo em que a sua vida pessoal e profissional se fundiam acabou, Sofia não vai conseguir virar costas ao caso de Liliana Ribeiro nem a Santa Cruz, onde está disposta a ficar até ao fecho da investigação… mesmo que esta coloque a sua vida em perigo.
✨ Primeiro livro que li da autora e adorei. Tem uma escrita fluída, o livro cativou desde o início, sem tempos mortos, passou logo à ação. Personagens muito bem construídas que nos envolvem, sentimo-nos parte integrante delas. ✨Um livro que retrata os sentimentos de perda de um ente querido, dor e luto. Também dá laivos da importância de ter amor próprio. ✨ Adorei foi o facto de se passar em Santa Cruz a praia que frequento no verão, ler as descrições fez-me sentir em casa. Aquele frio aquele nevoeiro relatados, senti-os. Impossível ir para Santa Cruz sem um casaco e /ou um gorro, aquele clima é mesmo único! E como é uma pequena vila acolhedora. A Susana retratou isso muito bem😊
«Notei uma evolução muito grande neste livro face ao anterior, sobretudo no que diz respeito à concisão: é evidente que a Filipa trabalhou melhor essa capacidade, que procurou formas de ser mais económica nas palavras, sem perder as descrições que já começam a ser características da escrita dela.»
Talvez a novidade que eu mais esperava para este ano, e que finalmente pude ler.
Sofia não é a mesma desde que o irmão, Vicente faleceu. Muda-se para a casa de férias em Santa cruz, onde este se isolava e revia os casos que não conseguiu resolver na PJ. Após uma noite de tempestade, Sofia é confrontada com a notícia que não são só os fantasmas do passado que assombram a casa, um corpo é encontrado junto à casa de Vicente. E mais não digo para não estragar a vossa experiência. Voltamos a Santa Cruz, e mais uma vez, a Filipa surpreende-nos com um thriller bastante sólido, rápido e cheio de ação. Com uma escrita viciante, que não nos deixa largar o livro (não o li de uma assentada, mas quase). A Filipa mostra novamente que consegue escrever personagens bastante complexas, com relações bastante intrigantes, e personalidades muito características. A dor da perda de um irmão é muito grande e nota-se o quanto afeta Sofia. E o final não adivinhava por muitas voltas que desse à cabeça, e tentei ao máximo resolver o caso em conjunto com Sofia. A escrita da Filipa transporta-nos para a ação, e faz-nos sentir na pele o desenrolar dos acontecimentos. Outro ponto a referir, é que nota-se a evolução da escrita. Há ainda a salientar algumas referências d'A Corrente que me deixaram extremamente feliz.
"A Noite da Tempestade" de Filipa Amorim foi uma excelente descoberta e a minha primeira leitura policial em adulta.
Com um argumento bem pensado, personagens interessantes e intrigantes, e uma escrita agradável, a autora escolhe Santa Cruz, no Oeste, e em particular, as praias da Vigia e do Navio como palco para uma entusiasmante história envolta em várias tempestades e naquele tempo meio manhoso e temperamental que caracteriza a zona.
O luto do irmão faz Sofia ir para Santa Cruz, onde desvenda o como e o porquê dessa morte, ao mesmo tempo que se redefine e reencontra o rumo da sua vida.
O resultado é uma leitura viciante, dificil de interromper e com pressa de chegar ao fim! Voltarei a Filipa Amorim em breve certamente... pela qualidade do que escreve e até para me reencontrar em Santa Cruz.
3,5⭐️ Gostei muito da escrita de Filipa Amorim. Não gostei nada, nada mesmo, de Sofia, a protagonista. No geral, gostei do enredo, foi bem pensado mas acho que havia ali espaço para mais.
Há livros que se lêem com os olhos, outros com o instinto. A Noite da Tempestade pertence à segunda categoria.
Filipa Amorim não escreve apenas uma história de mistério, escreve um luto. Sofia, ferida pela ausência do irmão, regressa à casa que ele habitava como quem regressa ao epicentro de um terramoto que ainda treme. Santa Cruz torna-se um cenário suspenso, onde a chuva parece lavar mais do que as ruas: limpa as máscaras, mas também desenterra feridas.
Entre silêncios carregados e gestos ambíguos, as personagens movem-se como peças de um xadrez emocional. Nada é simples, ninguém é linear. A verdade, essa, fragmenta-se a cada nova descoberta. O caso policial é o fio condutor, mas o que realmente se investiga aqui é o que sobra quando tudo falha: a memória, o amor, a identidade.
Com uma escrita contida mas carregada de tensão, Amorim obriga-nos a olhar para dentro, mesmo quando tudo à volta parece querer esconder-se na penumbra.
O que mais gostei é que se nota a evolução da autora. Há algo que aprecio num thriller/mistério: que haja profundidade nas personagens, que não seja apenas um "page turner", e a Filipa fez isso muito bem. A Sofia, a nossa protagonista, é uma mulher cheia de camadas, de melancolia, de defeitos (e virtudes, claro). Não antevi o final (embora, a dada altura, tenha desconfiado da pessoa culpada, ainda sem entender as ligações). Gostei muito de algumas descrições e sensações, em vários momentos consegui ser transportada para o meio daquela tempestade. Os meus parabéns à Filipa, pela sua evolução e garra em afirmar-se como escritora.
Tenho usado menos esta plataforma e quem tem sofrido com isso são alguns dos livros genuinamente bons e meritórios que a minha própria viagem na publicação me tem dado.
Não sou grande leitor de policiais, nunca fui, e talvez se a Filipa não me tivesse estendido a mão em amizade desde a primeira hora na chancela que partilhamos não tivesse nunca lido este livro. Teria sido uma pena muito grande, portanto cabe-me agradecer-lhe não só o cuidado com que me tem guiado como escritor de primeira viagem como pelo privilégio de ter apanhado este livro pelo caminho. Explico-me:
A grande dificuldade de escrever um policial (ou qualquer outro livro, mas um policial especialmente) é enfiar-lhe gente dentro. É preciso orquestrar um crime, organizar pistas e enganos para o leitor, manipular-lhe a atenção e o olho, esconder-lhe o essencial enquanto se o entusiasma. É preciso criar um clima, gerir um ambiente, proporcionar ritmo, equilíbrio, violência e resolução. Para a grande maioria dos autores de policial que venho lendo, todo este equilibrismo se tende a fazer em detrimento da humanidade das personagens, que cumprem melhor o seu papel dentro do espartilho de arquétipos muito eficazes cultivados ao longo de décadas de tradição no género.
A Filipa, ao trazer esta história para perto de si, para uma Santa Cruz e um Portugal que conhece, para uma família - várias - com dinâmicas que sabe por instinto e olho, ao dar-nos uma protagonista que não é em nada o "inspetor" do costume, ao enchê-la de medo e coragem e ganas e ansiedades, mas também inteligência e humanidade, ao rodeá-la de amigos e familiares que parecem mesmo amigos e familiares, de desconhecidos que se tornam desconhecidos com a realidade e a instabilidade que que as relações novas trazem, encheu o livro dela de gente.
E conseguiu fazê-lo sem perder tudo o que seduz num policial.
É um livro raro. Pequei um bocadinho ao demorar-me a escrever isto, mas vou tentar ser mais lesto com a Corrente, que já comprei.
Viajamos até Santa Cruz, onde Sofia regressa após a morte do irmão Vicente. O que era para ser um regresso emocionalmente difícil, tornou-se pior quando o corpo duma jovem é encontrado no jardim da casa.
Um thriller intenso e envolvente, capaz de nos agarrar da primeira à última página. Em Santa Cruz, entre o frio e o nevoeiro, a autora constrói uma atmosfera simultaneamente bela e sombria, onde segredos e emoções se entrelaçam com muitas referências musicais de bom gosto à mistura.👌
Sofia, marcada pela perda do irmão, é uma protagonista real, complexa e profundamente humana. A narrativa é fluida, viciante e carregada de tensão, mas também de reflexão sobre luto, amor-próprio e superação.
Mais do que um simples “page turner”, é uma história que nos faz sentir a tempestade na pele. Uma leitura imperdível e prova clara da maturidade e evolução notória da autora em comparação ao primeiro livro.
Regressamos a Santa Cruz e, desta vez, com uma história muito mais rápida e cheia de ação. Para quem não se lembra, a autora escreveu ‘A corrente’ o ano passado que também se passa nesta zona.
A protagonista deste livro, Sofia, isola-se na casa do irmão polícia que se suicidou há uns meses (Vicente). Na cave, encontra uma série de processos policiais não resolvidos e isso deixa-a muito intrigada! Durante a sua estadia, uma habitante de Santa Cruz, Liliana, aparece morta à porta da casa do irmão. Qual a razão para ter sido morta? Quem é esta Liliana? Quem poderá ser o culpado?
Um livro ligeiramente soturno. A dor da perda de um irmão é muito grande e Sofia está ligeiramente perdida na vida.
A autora consegue, sem dúvida, transportar-nos para a história. Não só através de personagens reais como também locais reais: fui à praia da Vigia e é tal e qual como está no livro! Quando cheguei disse ‘é aqui, reconheço o sítio’!
Achei o primeiro livro ligeiramente descritivo portanto agora temos uma Filipa completamente diferente. Mais concisa! Um livro mais viciante.
📌 Não há tal coisa como ter cara de assassino. Quantos não têm rostos de anjo e ar de quem não faz mal a uma mosca? Quantos, mesmo depois de provado o que fizeram, não viam a beleza atenuar-lhes a maldade, aos olhos de muitos? Jeffrey Dahmer e Ted Bundy vinham-lhe sempre à cabeça […]
Curiosos? Espero que sim! É um livro que vale a pena.
O segundo livro de Filipa Amorim tem muito que se lhe diga. Uma clara evolução de A Corrente, e tendo uma vez mais Santa Cruz como palco, traz-nos ainda uma personagem principal feminina cheia de garra e determinação, altamente relacionável no seu sentimento perante o luto, a justiça e a procura da verdade.
É um excelente step up, e vale muito a pena ler :)
Ainda bem que dei uma oportunidade aos livros da Filipa Amorim, porque o primeiro não me convenceu nadinha e este foi muito bom! Senti que a escrita fluía melhor, não engonhava tanto e permitia-nos ficar sempre desejosos de saber o que ia acontecer a seguir. Recomendo!
Segundo livro que leio da autora e confesso que gostei mais deste. Tem uma dinâmica na história mais rápida e a leitura é mais fluída. Regressámos a Santa Cruz para descobrir o que levou Vicente a suicidar-se e quem matou uma rapariga de lá, Liliana. Qual terá sido o motivo que levou a estas mortes? Será que vão descobrir?
Mais um fantástico livro da escritora Filipa Amorim livro no qual me prendeu do princípio ao fim Obrigada Filipa Amorim por mais um livro maravilhoso 😀
Nota-se uma clara evolução na escrita. Uma história rápida, fluída, em que a autora alimenta o leitor na medida certa enquanto o mesmo tenta descobrir quem é a pessoa responsável pelo o que está a acontecer.
Zero pontas soltas no final. Só tenho que dar os parabéns à Filipa por este livro!
Finalmente estreei-me com a autora Filipa Amorim. O seu livro de estreia “A Corrente” reside nas minhas estantes já há algum tempo, mas ainda não calhou de ser lido e, entretanto, foi ultrapassado pelo “A Noite da Tempestade” …
Diria que nada de grave, até porque cada livro tem o seu momento na vida de um leitor. E depois de ler a “tempestade” com mais vontade fiquei de ler a “corrente”.
Porque temos aqui um thriller diferente. Essencialmente diferente na forma como a história nos é contada. Quase em jeito de romance, cada personagem tem tempo para ser desenvolvida e apresentada ao leitor nas suas múltiplas facetas. Apreciei muito isto. Senti que tive tempo de as conhecer e perceber as suas acções.
A nossa protagonista é a Sofia. Ela perdeu o irmão Vicente, que decidiu terminar com a sua própria vida, ainda que aparentasse ter uma vida agradável com a mulher Marta e dois filhos. A viver o luto, decide voltar à casa onde o irmão passou tantas horas da sua vida em pesquisas e análises de crimes não solucionados. A casa que a família de Vicente tinha em Santa Cruz.
Aqui Sofia irá encontrar os ficheiros de todos os casos que assombravam Vicente. Quando eram adolescentes, ambos encontraram um corpo na rua, no regresso a casa de uma noitada. Este acontecimento marcou-os e marcou o seu destino. Ele tornou-se inspector, ela jornalista, talvez numa tentativa de descobrir casos como aquele com que acidentalmente se depararam…
Temos aqui uma história de luto e de luta. Luta pela verdade, que nem sempre é possível encontrar. A “Noite da Tempestade” apresenta-nos uma história muito bem construída, coerente e credível que fala, acima de tudo, de pessoas e relações humanas, com uma voz própria e original.
Que livro!!!! Tinha palpite sobre o assassino antes ainda do final, ganhando mais força ao longo do livro? Sim! Suspeitei de caras que um acontecimento não era como estava pintado 90% do livro? Também! Estragou a experiência? Jamais! A Filipa é aquele tipo de autora que escreve e monta tão bem a trama que é impossível se ficar desiludido! Nada de pontas soltas, tudo muito clean, descrições incríveis e muito bem transmitidas para os 5 sentidos! Parece que estamos na cena a viver tudo aquilo! Adorei algumas cenas finais fazerem lembrar muito " A Corrente " , o seu 1° livro, e que me marcou muito! Adorei também o facto de sentir o que a personagem principal sentia. Sobretudo a sensação de escapar algo no raciocínio, na investigação. Senti o " está algo aqui que não estou a ver mas tem de certeza ". A personagem sentiu, eu senti! Sensação maravilhosa! Quero ler tudo, o que esta incrível escritora escreve! A mim é o oposto, de muita gente... quando demoro a ler por vezes é querer sorver tudo, tentar estar atenta aos pormenores! Sinal de que gosto tanto que tenho de inalar cada detalhe! Tive vibes de quando li o 1o livro há 1 ano atrás, e soube mesmo bem! Nostalgia boa! Super recomendo!
Título: A noite da tempestade Autor(a): Filipa Amorim Editora: Suma de Letras / Penguin Random House
📚RESUMO
Depois da morte do irmão Vicente, Sofia muda-se para a casa de férias da família em Santa Cruz. Na manhã seguinte a uma noite de tempestade, um corpo é encontrado à porta. À medida que a investigação avança, segredos vêm à tona e Sofia vê-se obrigada a enfrentar verdades duras sobre o irmão e sobre si própria.
REVIEW ⭐️ 4,75 em 5 ✍🏻 Adorei! Só não dou 5⭐️ redondo, porque não fiquei agarrado logo no início da história. Ainda assim, não desiludiu em nada. É uma história com uma fórmula, por assim dizer, bastante diferente d’ ”A Corrente”, mas com algumas ligações: a região onde se passa a narrativa, os investigadores criminais e também a jornalista que acompanha o caso. E gostei bastante desta abordagem de trazer estes elementos em comum com o outro livro, sem que as personagens “repetentes” se tornem em protagonistas/peças centrais da narrativa. Também adorei o ritmo na segunda metade do livro. É estonteante e com plot twists interessantes.
Após a morte de Vicente, Sofia vai viver para a casa do seu irmão, em Santa Cruz, enquanto faz o luto e tenta iniciar a escrita do seu novo livro. Na cave da casa, encontra ficheiros de casos por resolver a que o irmão dedicava muito do seu tempo livre. Quando decide "regressar" à vida, o passado insiste em permanecer e vai levar Sofia a umas encruzilhadas alucinantes. Este livro foi uma leitura mais rápida do que o anterior da autora, pois é dado mais ênfase à acção do que a descrições. Ainda assim, aquele ambiente de chuva, frio, nevoeiro e tempestade fizeram-se sentir aquando da leitura. O que menos gostei (e me irritou muito) foi da personalidade da Sofia! A relação com as outras personagens (passar por cima de tudo para levar a sua avante), a forma de estar (ora muito infeliz em que mal se consegue mexer, ora no auge da coragem) levaram-me a rolar os olhos muitas vezes. Também achei que a inclusão da Leonor na história não acrescentou nada.
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Um thriller em Santa Cruz atraiu-me e a narrativa despretensiosa começa com a trágica morte de Vicente que, se suicidou porque alguns crimes não resolvidos o assombravam. Sofia, a irmã, jornalista e escritora, numa noite de temporal vai procurar o rasto para arrumar o passado e escrever sobre isso. A premissa é muito clara e envolve o leitor, dando credibilidade às personagens. Peca por se alongar um pouco em detalhes que abrandam o ritmo de leitura, mais numa perspectiva de romance do que de thriller. Ainda assim, não perdi o interesse e li na expectativa de desvendar quem era o mal que se escondia na minha praia do Oeste. Não me surpreendeu mas… cumpriu. Ainda falta aquela vertigem que nos mantém em suspense e mais intensidade para se sentir mais real. O fim compensou.
Cenário na praia de Santa Cruz, um thriller carregado de suspense e de personagens fortes, e uma escrita cativante: o que pedir mais? Neste segundo livro da Filipa notei uma evolução gigante, uma escrita mais fluida e uma construção mais consistente da narrativa! Adorei, e fiquei surpreendida até ao fim.
A autora leva-nos de volta a Santa Cruz e reencontramos mesmo algumas das personagens do livro anterior. Mas aqui o drama é mais intenso e sofremos com a tristeza e as dúvidas da Sofia. A forma como todo o puzzle se resolve também acelera o final da história. Uma autora a ter em conta.
A Filipa teve uma clara evolução neste livro, relativamente ao último, e o resultado foi bastante positivo. Se já tinha gostado de "A Corrente", este segundo volume não fica nada atrás e devo dizer que aquelas últimas páginas são para ler de uma vez só.
Comecei a ler este livro por indicação de uma amiga, por ser passado num local que conheço bem (Sta. Cruz) e que Filipa retratou muito bem. Numa escrita fluida e cativante a autora apresenta-nos um thriller carregado de suspense, numa história que fala de perda, dor e luto. Cada vez mais fã dos novos autores portugueses