De Escrita e Vida

Crônicas para Jovens

by Clarice Lispector

Para Clarice Lispector escrita e vida eram as duas faces de um mesmo milagre: a vida cotiana. Nesta seleta de reflexões sobre a escrita e o ato de escrever, extraídas das suas crônicas, alguns poderão encontrar as chaves para a compreensão das motições profundas de sua obra. Ao passo que outros encontrarão certamente estímulo para escrever e, assim, adensar a história de suas próprias vidas. De escrita e vida não ilumina apenas a produção literária e a existência de Clarice, lançando também um esclarecedor foco de luz sobre as vidas dos próprios leitores.

Genres: Writing, Nonfiction

144 pages, Paperback

First published August 9, 2010

About the author

Clarice Lispector was a Brazilian writer. Acclaimed internationally for her innovative novels and short stories, she was also a journalist. Born to a Jewish family in Podolia in Western Ukraine, she was brought to Brazil as an infant, amidst the disasters engulfing her native land following the First World War.

She grew up in northeastern Brazil, where her mother died when she was nine. The family moved to Rio de Janeiro when she was in her teens. While in law school in Rio she began publishing her first journalistic work and short stories, catapulting to fame at age 23 with the publication of her first novel, 'Near to the Wild Heart' (Perto do Coração Selvagem), written as an interior monologue in a style and language that was considered revolutionary in Brazil.

She left Brazil in 1944, following her marriage to a Brazilian diplomat, and spent the next decade and a half in Europe and the United States. Upon return to Rio de Janeiro in 1959, she began producing her most famous works, including the stories of Family Ties (Laços de Família), the great mystic novel The Passion According to G.H. (A Paixão Segundo G.H.), and the novel many consider to be her masterpiece, Água Viva. Injured in an accident in 1966, she spent the last decade of her life in frequent pain, steadily writing and publishing novels and stories until her premature death in 1977.

She has been the subject of numerous books and references to her, and her works are common in Brazilian literature and music. Several of her works have been turned into films, one being 'Hour of the Star' and she was the subject of a recent biography, Why This World, by Benjamin Moser.

Reviews

[wow_42 · Rating 5 out of 5]

Кларісе Ліспектор неймовірна, давайте ще!

почати читати її тексти — це було дуже вдале рішення і подарунок самій собі.


«Я якось сказала, що писання - це прокляття. Не пам'ятаю, чому саме я це сказала, якщо чесно. Тепер
повторюю: це прокляття, але це те прокляття, яке дарує
рятунок.
Я не маю на увазі писання для газети, а, радше, писання того, що врешті решт може перетворитися на оповідання або роман. Це прокляття, бо воно примушує й тягне, немов хворобливий порок, якого майже неможливо позбутися, бо ніщо не може його замінити. І це — спасіння».

[Anton Tkachuk]

Ця збірка як будинок із кімнатами дуже різної площі та призначення. Хоча, в деяких із цих палат навіть немає вікон, через що мій час губився, гальмував, змінював густину і стан від есею до есею. Географія цього дому має свою орієнтацію — письмо і все до письма. Цей дім стоїть на пагорбі літератури де-небудь в екзотичних місцях Бразилії. Важко сказати, хто там сусіди.

З одного боку, це дуже досяжна, надихаюча і навіть практична книга для людей, які хотіли би писати. І поруч же — маніфест життєлюбної авторки, який накачує мене гарним настроєм і обполіскує оптику для прискіпливого роздивляння.

Дуже міцний будинок, в якому почуваєшся бажаним.

[Alex Grudiy · Rating 5 out of 5]

Есеї, що нагадують весняні яблуневі гілки - прості, красиві, незбагненні - суцільні сув'язі й суцвіття слів. Тре обов'язково прочитати инше, написане Ліспектор.

[Zbestpersonever · Rating 5 out of 5]

Ну, подобається мені, як пише і думає ця жінка!

[Ангеліна Іванченко · Rating 4 out of 5]

Книжка маленька, але насичена, як і будь-який текст Ліспектор. Обожнюю творчість цієї жінки: читаю у виключні моменти й кожного разу це ніби маленька агонія. Авторка помістила сюди нариси своїх думок (есеї час від часу також трапляються) і вони такі ж, як і її романи: тягучі, насичені, сповнені тілесності та риторичних запитань.

Цитата:
Є межа тому, щоб бути. Я вже досягла цієї межі.

[Iryna · Rating 5 out of 5]

Почуття та думки, думки та почуття. Про письменництво, жагу до писання, теми і те чим в корені є творчість для конкретно Кларісе Ліспектор.

Ця жінка уміє спіймати думки, відчуття, що виринають на периферії свідомості на долю секунди і зафіксувати їх словами на папері, не перенавантажуючи описами і поясненнями, котрі спотворили б їх оригінальну форму невломивості та швидкоплиності.

Це дуже гарний текст, наповнений неприрученою чуттєвістю до життя.

Здається, я нарешті знайшла улюблену авторку, бо раніше були тільки автори.

[Aspasiiya · Rating 5 out of 5]

для всіх, хто пише і читає
"Я знаю, що те, що тут пишу, не можна назвати ні хронікою, ні колонкою, ні статтею. Але я знаю, що сьогодні це — крик. Крик! втоми. Я втомилася. Очевидно, що моя любов до світу ніколи не зупинятиме ні війни, ні смерті. "

[Olena Brazhnyk · Rating 4 out of 5]

Меланхолійно-ліричні есеї про любов до написання текстів та сприйняття себе як автора і журналіста

[Mariana Bragança · Rating 5 out of 5]

Clarice. Sentei na rede para uma ou duas páginas. Sai, poucas horas depois, com o livro devorado, todo sublinhado e cheio de marcadores. Ah, Clarice.

[Nataliia · Rating 4 out of 5]

Мені завжди було важко писати, хоч я й починала з того, що називається покликанням. Покликання – це не талант. Можна мати покликання й не мати таланту, тобто тебе можуть кликати, але ти не знатимеш, як рушити з місця.

[Mrs_Milsent · Rating 4 out of 5]

Письменництво рятує душу, загнану в пастку, рятує людину, яка відчуває себе непотрібною, рятує день, у якому живеш, і якщо не писатимеш, ніколи не відчуєш по справжньому.

Писати — це прагнути зрозуміти, це прагнути відтворити невідтворюване, це відчувати до самого кінця відчуття, яке б лишилося невисловленим і задушеним. Писати — це також благословляти життя, яке не було благословенним (с)

[bianca · Rating 3 out of 5]

"mas hoje tive a coragem de ser tão linda de esperança como você me viu, Francisco. e falei pelo telefone com Drummond, quase chamando-o de Carlinhos, pois é essencial não esquecer que, com sua imensa grandeza, ele é Carlinhos também e sua mãe assim o chamava."

[bjorkadas · Rating 5 out of 5]

É fácil falar que um livro mudou sua vida, esse livro mudou minha vida, pronto falei, além de ser fácil e uma frase que a gente vê sendo jogada a torto e a direito na Internet, e eu pessoalmente não tenho nada contra - menos quando é usada em exemplos como, cof cof, livros da Collen Hoover, por exemplo, o que pra mim é um exemplo da alienação cultural que estamos passando - muitas vezes é só uma hipérbole pra representar que você gostou MUITO do livro. Porém, quando um livro muda sua vida, ou melhor, um aspecto tão específico e íntimo da sua vida, algo tão concreto, é uma experiência única na sua vida inteira.
Pra quem sabe (2 pessoas), eu escrevo. Eu "gosto" de escrever, mas também, não é questão de gostar, é mais uma necessidade, comunicar as coisas que nem falar eu posso/consigo, e esse é um sentimento que eu compartilho com Clarice, nessa coletânea de crônicas - extremamente bem escolhida e numa ordem fenomenal - ela fala da vida e da escrita, mas não separadamente, pois ambos são questões inseparáveis para Clarice, "viver é escrever e escrever é viver". Essa necessidade da escrita como forma de ver o mundo, é vivida por mim e por muitos, espero, por aí. Sem querer comparar as minhas obras primas de de .docx com a bibliografia consagrada da Clarice, mas o que ela põe aqui em palavras, é algo tão verdadeiro pra mim. Até quando sabemos que o silêncio é o que queremos, as palavras vem, e não sabemos onde deixár-las a não ser no papel (ou no bloco de notas do celular).
Clarice se desapegava de tudo quando escrevia, ela desaprendia a técnica e reinventava durante seu processo, e isso é muito lindo, ela entregava uma escrita crua, e verdadeira consigo mesma.
Ao superestimarmos a complexidade das obras de Clarice, fazemos um desfavor as mesmas que são o puro suco da realidade humana, e a nós que, por medo, não aprendemos com a viagem que os livros dela nos proporcionariam
Clarice lentamente me faz amar minha língua Natal. Eu tinha medo de escrever em português por dois motivos:
Nunca me ensinaram a me expressar em português. Desde pequeno, só me via representado em inglês, então meio que essa foi a solução que eu vi, escrever em inglês. Já a segunda é mais complicada, eu tinha medo de ver as coisas que eu sentia e não necessariamente queria sentir materializadas ali, com o inglês eu consegui me afastar de mim. Me colocar no "papel" sem realmente ser eu, se é que faz sentido pra alguém além de mim. Ao ler mais dessa realidade dela, eu fui perdendo esse medo, e só "deixar escrever-se", ela me mostrou o valor do português, numa das minhas crônicas favoritas desse livro, "Declaração de Amor", ela me mostrou que é normal ter medo de ser destruído pela própria escrita, fisicamente e mentalmente em "A Perigosa Aventura de Escrever", a aceitar nossas peculiaridades de escrita, se nossa pontuação for diferente da norma por exemplo em "Ao Linotipista", não se preocupar em fazer um trabalho tão pensado, só ir se escutando durante o processo e não ter medo de escrever, veja você fim naquele projeto ou não.
As contradições de Clarice
"Não sei mais escrever, porém o fato literário tornou-se desimportante para mim que não saber escrever talvez seja exatamente o que me salvará da literatura.
( O que se tornou importante para mim? No entanto, o que quer que seja, é através da literatura que poderá se manifestar.")
Suas vontades como pessoa
("Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu foundations a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos... Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.")
Suas lições de escrita, os Insights sobre Clarice e as iluminações que eu tive sobre mim mesmo e sobre como criar, como viver, não tem preço, e uma das coisas mais interessantes que eu já li, é com certeza vou ler. Pensar diariamente nas palavras de Clarice é inevitável se você sentir coisas parecidas com o que ela sentiu e passou para as palavras.
Impossível dizer tudo que eu queria aqui, tanto que eu assimilei e apliquei a mim e a minha escrita, é incontável o quanto de coisas que eu já relacionei com essas poucas crônicas aqui e como eu me conectei com elas, quando eu reler (com certeza vou) irei tentar trazer novos insights pra essa review, pois material é que não falta.

gostou e quer ouvir mais dos meus devaneios, segue meu insta! @bjorkada

[L · Rating 5 out of 5]

Mi primera vez leyendo crónicas (y en portugués). Me encantaron.

Es la misma Clarice de las novelas y los relatos pero, como ella menciona en repetidas ocasiones, mucho más íntima.

Muy entretenidas, más de una vez me divertí con su ingenio.

Una de mis (varias) crónicas favoritas de esta compilación fue Hermética:

Ganhei o troféu da criança-1967, com meu livro infantil ‘O mistério do coelho pensante’. Fiquei contente, é claro. Mais muito mais contente ainda ao me ocorrer que me chamam de escritora hermética. Como é?

Cuando escrevo para crianças, sou compreendida, mas quando escrevo para adultos fico difícil? Deveria eu escrever para os adultos com as palavras e os sentimentos adequados a uma criança? Não posso falar de igual para igual?

Mas, oh Deus, como tudo isso tem pouca importância.

[fábio kelbert]

aceito o risco. aceitei o risco bem maior, como todo mundo que vive. E se aceito o risco não é por liberdade arbitrária ou inconsciência ou arrogância: a cada dia que acordo, por hábito até, aceito o risco. Sempre tive um profundo senso de aventura, e a palavra profundo está aí querendo dizer inerente. 💌

[Kamilli · Rating 3 out of 5]

Simples, mas enriquecedor. A sensação que tenho é que Clarice escreve para si mesma, não para os outros. É como se convidasse: ''estou falando sozinha, você quer ouvir?'' e isso torna tudo mais verdadeiro, cria uma conexão com o leitor curioso em ouvir seus sussurros.

[Diogo Madeira · Rating 4 out of 5]

Indispensável para quem tem conflitos com a escrita.

[Tainá Piccolo · Rating 5 out of 5]

esse grau é ainda mais liberdade: não ter medo de não ser compreendido.

Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.

De agora em diante eu gostaria de me defender assim: é porque eu quero.

Meu receio era de que, por impaciência com a lentidão que tenho em me compreender, eu estivesse apressando antes da hora um sentido. Tinha a impressão, ou melhor, certeza de que, mais tempo eu me desse, e a história diria sem convulsão o que ela precisava dizer.

Cada vez acho tudo uma questão de paciência, de amor criando paciência, de paciência criando amor.

E antes de aprender a ser livre, tudo eu aguentava - só para não ser livre.

Mas estou tão leve. Nada me dói. Porque estou vivendo o mistério. A eternidade antes de mim e depois de mim.

(...) cujo nome é Letícia, o que quer dizer, Alegria.

Às vezes tenho a impressão de que escrevo por simples curiosidade intensa. É que, ao escrever, eu me dou as mais inesperadas surpresas.

Sempre tive um profundo senso de aventura, e a palavra profundo está aí querendo dizer inerente. Este senso de aventura é o que me dá o que tenho de aproximação mais isenta e real em relação a viver e, de cambulhada, a escrever.

Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos.

[Sofia · Rating 3 out of 5]

The book offers an intimate look at Clarice Lispector’s thoughts on the act of writing and her reflections on life. This collection brings together essays, fragments, and musings that showcase her unique perspective and unparalleled literary voice. What stands out most is the rawness of her insights—Clarice had a way of making even the simplest observation feel profound. Her reflections on creativity and existence are often beautiful and deeply introspective, reminding us of the complexity and fragility of the human experience. However, the fragmented nature of the book may not appeal to everyone. At times, the lack of cohesion made it feel less like a complete work and more like a compilation of scattered thoughts. While this can be charming in doses, it occasionally detracts from the overall impact. Still, this book offers a window into offers an intimate look at Clarice Lispector’s thoughts on the act of writing and her reflections on life. This collection brings together essays, fragments, and musings that showcase her unique perspective and unparalleled literary voice.

[Olena · Rating 5 out of 5]

Покликання – це не талант. Можна мати покликання й не мати таланту, тобто тебе можуть кликати, але ти не знатимеш, як рушити з місця.

Така маленька книга, а перенесла мене у такий широкий простір, у світлу бразильську віллу на пагорбі, де Кларісе Ліспектор подає свіжий хліб в суботу на світанку, а в небі стоять червоні хмари, місяць тонесенький і все сповнене надії, а тому – красиве.

Але ж ні, це не хліб – вона може дати лише слово і хоч вона називає себе бідною, та її слова цінніші за будь-яку їжу, вона дає частинку себе.

Незвична, химерна, але щира Кларісе Ліспектор глибоко торкнулась моєї душі. Ці есеї мов троянди – поєднання білих, червоних, жовтих і блідо-рожевих, складені у гармонійний букет любові та життя.

Є межа тому, щоб бути. Я вже досягла цієї межі.

[eládja · Rating 4 out of 5]

"Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é o meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse à minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera."

[Jane Rukas · Rating 4 out of 5]

"Покликання — це не талант. Можна мати покликання й не мати таланту, тобто тебе можуть кликати, але ти не знатимеш, як рушити з місця".

Читаючи післямову, відчувала, що щось з нею не так (на момента використання російського слова, це вже була впевненість), і як у воду гляділа - її написав сумнозвісний плагіатор дмитро дроздовський. За це та чехова мінус одна зірка. А так у Ліспектор є цікаві думки.

[Emília Prado · Rating 5 out of 5]

"Se eu pudesse escrever por intermédio de desenhar na madeira ou de alisar uma cabeça de menino ou de passear pelo campo, jamais teria entrado pelo caminho da palavra. Faria o que tanta gente que não escreve faz, e exatamente com a mesma alegria e o mesmo tormento de quem escreve, e com as mesmas profundas decepções inconsoláveis: viveria, não usaria palavras."

[Isabela Schirm · Rating 4 out of 5]

Li este livro pela segunda vez. Sinto como se eu tivesse bisbilhotado o diário de Clarice, pois ela escreve para si mesma, sem amarras, e deixa a gente ler depois. Em meio às suas divagações, eu encontro encorajamento para também escrever sem medo, amar o que é simples e cotidiano, viver no presente e enxergar arte por todo canto. “(…) verdadeiramente, escrever não é quase pintar com palavras?”

[Dаriia Salo · Rating 3 out of 5]

взяла почитати книжечку, поки пила мате в кавʼярні. враження такі, наче це не збірка коротких есеїв, а щоденникові записи авторки. як коли перечитуєш свій щоденник і думаєш «ого оце я красиво написала» і впринципі все. але може, це й непогано видавати такі речі

[Um mar de fogueirinhas · Rating 3 out of 5]

Deve ser algum tipo de pecado ter essa opinião, mas considerando que houve livros da Clarice que eu transcrevi à mão por me inundarem, esse não foi um. Não sei que jovens conseguiriam apreciar, não sei se são crônicas, não sei se gostei. Desculpa, sociedade.

[Leila Mota · Rating 5 out of 5]

Que deleite é ler essas crônicas. São textos que falam do ato de escrever, e mostram lampejos do pensamento de Clarice. É livro para ler mais de uma vez, e para guardar.

[Beatrizsilcedo · Rating 5 out of 5]

Acho que tenho um pouco de Lispector em mim.

[Thiago Nasi · Rating 5 out of 5]

Perfeita como sempre. Clarice é dona de mim há tempos.

[Laura · Rating 5 out of 5]

Clarice tem um jeito único de escrever e uma relação única com a escrita