O corpo de Frank Bellamy, o director de Tecnologia da CIA, é descoberto no CERN, em Genebra, na altura em que os cientistas procuram o bosão de Higgs, também conhecido por Partícula de Deus. Entre os dedos da vítima é encontrada uma mensagem incriminatória. A mensagem torna Tomás Noronha o principal suspeito do homicídio. Depressa o historiador português se vê na mira da CIA, que lança assassinos no seu encalço, e percebe que, se quiser sobreviver, terá de deslindar o crime e provar a sua inocência. Ou morrer a tentar.Começa assim uma busca que o conduzirá às mais surpreendentes descobertas científicas alguma vez feitas. Será que a alma existe? O que acontece quando morremos? O que é a realidade? Com esta empolgante aventura que arrasta o leitor para o perturbador mundo da consciência e da natureza mais profunda do real, José Rodrigues dos Santos volta a afirmar-se como o grande mestre do mistério. Apesar de uma obra de ficção, "A Chave de Salomão" usa informação científica genuína para desvendar as espantosas ligações entre a mente, a matéria e o enigma da existência.
«Melhor do que Dan Brown.» Tros Nieuwsshow, Holanda Excerto: «A notícia deixou Tomás estupefacto, sem reacção, os olhos vidrados, a boca entreaberta. Já perdera o pai e sabia que um dia perderia a mãe, mas esperava que a coisa levasse mais tempo, fosse mais lenta, que os dias não passassem tão rápido, que o inevitável fosse infinitamente adiado, que a orfandade não o deixasse tão só tão depressa. "Ela...", balbuciou Tomás, tentando dizer a palavra terrível mas recusando-se a pronunciá-la, só a ideia da morte constituía uma punhalada que lhe era cravada no coração. "Ela..."Ouviu um suspiro resignado do outro lado. "Está em coma e sobra-lhe pouco tempo."
José Rodrigues dos Santos is the bestselling novelist in Portugal. He is the author of five essays and eight novels, including Portuguese blockbusters Codex 632, which sold 192 000 copies, The Einstein Enigma, 178 000 copies, The Seventh Seal, 190 000 copies, and The Wrath of God, 176 000 copies. His overall sales are above one million books, astonishing figures considering Portugal’s tiny market.
José’s fiction is published or is about to be published in 17 languages. His novel The Wrath of God won the 2009 Porto Literary Club Award and his other novel Codex 632 was longlisted for the 2010 IMPAC Dublin Literary Award.
His first novel, The Island of Darkness, is in the process of being adapted for cinema by one of Portugal’s leading film directors, Leonel Vieira.
José is also a journalist and a university lecturer. He works for Portuguese public television, where he presents RTP’s Evening News. As a reporter he has covered wars around the globe, including Angola, East Timor, South Africa, the Israeli-Palestinian conflict, Iraq, Bosnia, Serbia, Lebanon and Georgia. He has been awarded three times by CNN for his reporting and twice by the Portuguese Press Club.
José teaches journalism at Lisbon’s New University and has a Ph. D. on war reporting.
Sabem aquelas alturas em que olhamos para trás e não conseguimos ver exatamente o porquê de termos gostado tanto de uma coisa? Como este tipo de livros, thrillers policiais com professores que parecem ter conhecimentos em todas as áreas - apesar de terem formação na área das línguas antigas ou da simbologia, têm uma compreensão profunda de áreas extensamente complexas como a física quântica. É extremamente raro o livro que eu não termino, mas este foi um deles. Normalmente, mesmo que não me esteja a cativar, tento forçar a leitura até chegar ao fim, porque acredito que por muito mau que um livro seja, terá sempre algo a ensinar. A sensação que tive com este livro foi de que estava a ler o produto da colocação de vários outros romances do género (ver livros anteriores do autor e Dan Brown) numa misturadora. Não nego que a minha falta de interesse e paciência pelo género possa ter causado todo este impasse em que me encontrei com este livro, mas também não o recomendo a ninguém.
O primeiro livro do Rodrigues dos Santos que não gostei. Peloabsurdo de diversas situações de alto risco para o Noronha ou namorada e continua a dissertar, elquentemente sobre a teoria da unificação dos campos. Até porque..... O Noronha não é de fisica mas de história. Considerei ridiculo.
Este foi, de todos os romances de José Rodrigues dos Santos, aquele que mais puxou por mim e me fez pôr em causa mais certezas que pensava ter sobre a existência e o próprio universo.. Defintivamente, não seria o livro que aconselharia a alguém que nunca tivesse lido um romance do autor. Mas é, ainda assim, a meu ver, um dos livros mais bem conseguidos do autor e acredito que tenha sido aquele que também mais trabalho lhe deu. Um desafio levado a cabo com sucesso, que demonstra muito trabalho, muito empenho, muita entrega, muita dedicação e muito gosto por parte de José Rodrigues dos Santos. Mantendo o seu registo simplificado, esta foi realmente a forma mas simples e clara de expor e explicar teoras que, por natureza são complicadas.
Há uma questão que me parece ficar por explicar, pelo menos para aquelas pessoas com menos formação académica, e menos à vontade na área da Física: em que é que a vda após a morte e a Física Quântica se tocam? Qual é a relação entre estas duas realidades? O que tem a ver a realidade de uma experência quase morte com a omnipresença das partículas e ainda com a teoria de que a conscência cria parcialmente a realidade, tendo em conta que, dependendo da observação, um átomo pode ser onda ou partícula? A vida depois da morte, que é usada como uma espécie de slogan do livro é, aparentemente, abandonada, a certa altura, para dar lugar às teorias de Física Quântica. É certo que está tudo relacionado, mas essa relação é apresentada de forma muito ténue, de modo que me parece passar despercebida a um leitor menos atento. Na verdade, o facto das experiências levadas a cabo terem demonstrado que a consciência cria parcialmente a realidade e que a mesma pode deslocar-se para o futuro e para o passado, podendo sobreviver à própria morte, leva, inevitavelmente ao tema da vida depois da morte. Mas a ligação parece ficar um pouco ténue no romance. Acredito que alguns leitores, menos dados a questões de Física , se tenham perguntado muitas vezes, o que tinham aquelas questões de Física Quântica a ver com a vida após a morte. Eu própria tive uma certa dificuldade em ver a ligação.
A história de fio condutor, ou seja, a história ficcional tem as suas falhas, mas que considero próprias e típicas dos romances de acção. Quem se iria pôr a divagar calmamente por teorias de Física Quântica quando estava em risco de ser apanhado pela CIA? Várias vezes me interroguei sobre isso ao longo do romance. Mas a verdade é que aquela era a forma da informação nos ser passada. Outra coisa, também típica dos romances de acção é uma certa incongruência temporal. Acontece muito a seguinte situação este romance não foi excepção: duas pessoas estão escondidas, porque podem ser apanhadas (seja pela polícia, seja por potenciais assassinos, etc...) e conversam sobre qualquer assunto. Entretanto, sabemos que quem as vai capturar já entrou no prédio e está a subir as escadas. E voltamos à conversa delas que parece demasiado longa, quando supostamente acontece no pequeno espaço de tempo entre o momento em que o captor entra no prédio e o momento em que chega a elas. Seria impossível terem tal conversa tão longa nesse espaço de tempo, supostamente tão curto. Mas mais uma vez, é a única forma da informação ser passada. Neste romance, em particular, destaco o facto de em 11 minutos se preparar um helicópetro, embarcar, lenvantar voo e ir parar ao outro lado de Washington. Mas são mesmo situações típicas de um romance de acção.
Algo que caracteriza este autor e o destingue de todos os outros é a sua forma de transmitr informação verdadeira através de uma aparentemente simples história de acção. Já ouvi várias pessoas opinarem que toda aquela informação se encontra em livros específicos, tratados sobre cência, etc... Mas será que está explicada com aquela clareza? E será que , sem a história de entretenimento a puxar, metade das pessoas que a lêem iriam lê-la? É desse modo que considero muito importante a história de acção, com as peripécias do Tomás Noronha. Não teria grande sentido aquela hstória por si só. Seria mais uma smples história de acção, não fosse a grande quantidade de informação que nos transmite através dos diálogos entre as personagens. Daí , acho que as duas se completam numa simbiose perfeita. Provavelmente, se toda aquela história de acção, embora seja engraçada, não transmitisse conhecimentos verdadeiros, não a iria ler... Ou poderia ler uma aventura do nosso Tomás, numa ideia de entretnimento, mas certamente não teria já lido 7. Também confesso que dificilmente teria ido ler aquela informação em tratados centíficos sobre a matéria. Talvez lesse 1 ou 2 artigos sobre um dos temas.... Mas, mais uma vez, certamente não teria lido sobre todos eles. Demorei-me mais na leitura também porque me dei ao trabalho de ir pesquisar sobre as teorias que são apresentadas no romance, como a experiência da dupla fenda, a equação de Shordinger e outras. Posso garantir que nenhuma delas é ficção.
Por tudo isto, pelo enorme trabalho que o autor teve que ter para levar a cabo este livro, e pela forte identificação que sinto com a sua escrita, que me faz nutrir por ele um enorme carinho e respeito, este romance levaria 6 estrelas se isso fosse possível. Se recomendo? Não sei. Primeiro porque não gosto de recomendar livros a ninguém, na medida em que sou de opinião de que são coisas de gosto muito pessoal. Segundo porque é um livro em que me parece que muitas pessoas terão dificuldade em perceber certas teorias. Por último, porque, como já referi, nunca seria de todos os livros do autor, aquele que eu indicaria fosse quem fosse, a uma pessoa que nunca tivesse lido nenhum outro livro do autor.
Um autor a quem sinto que devo muito, por tudo o que tenho aprendido através dos seus romances :) . Quem me conhece sabe como a escrita deste autor me fascina. Acho que não seria a mesma pessoa sem estes seus 13 romances que já li :) ... Seria, sem qualquer problema em afirmar, um pouco mais pobre. E aqui ficam, por todos os motivos e mais alguns, as minhas bem merecidas 5 estrelas.
Este é sem duvida o livro de que menos gostei de JRS. A mesma formula já mais que batida, o mesmo "heroi" que sabe sempre tudo sobre todas as coisas e que as debita a qualquer pessoa em qualquer momento... Fiquei farta de tanto paleio sobre física quântica, e protões, e partículas não sei de quê... Normalmente gosto dos livros dele porque consegue explicar ao mais comum dos mortais a temática abordada no livro de uma maneira muito simples e acessivel, mas desta vez sei por mim a passar as explicações na diagonal, porque por muito esforço que faça nunca na vida iria perceber o que ele ali explicou. Os americanos são do mais cliché possível, sempre com 3 palavrões em cada frase, já não se podia com tanto fucking, cocksucker, e sunnuvabitch!! E claro a "bimba" da Maria Flor, a diretora de um lar de idosos, que supostamente não saberia nada sobre física quântica e as tantas ate já estava a fazer perguntas profundas ao Tomás Noronha, mas não é capaz de perceber quando o homem esta a mentir para a proteger! Haja paciência! (E coerência)
Outra vez o super herói Tomás Noronha. Nos primeiros livros até tem piada ler coisas basicamente improváveis de acontecer, depois torna-se só monótono e mau. Mais valia criar personagens novas do que adaptar a mesma a contextos que não são adequados ao seu passado. Um historiador a dissertar física como se fosse um doutorado? Nope, desta vez não.
O JRS deve ter escrito este livro a pegar num conjunto de factos científicos investigados e depois adaptar à pressa uma narrativa que os tornem numa história. Mas desta vez, foi demasiado colado a cuspo e em cima do joelho. Não há esforço por investigação científica que salve uma história má.
Comprei porque o tema me interessou. Não consegui gostar. O melhor é a física quântica explicada a leigos. O pior são os anglicismos. Não compreendo porque é que algém está a berber café/chá por um "mug" em vez de por uma caneca ou chávena. O efeito em mim foi de irritação, a qual perdurou até ao fim do livro. Não acho o ritmo por aí além, nem as soluções encontradas para algumas peripécias da história, algumas com pouca plausibilidade. As personagens na sua maioria não chegam a ser personagens e a "mocinha" não passa disso.
Deixarei a análise mais aprofundada para depois do Verão, para depois do primeiro mês de Outono, momento em que espero ler a versão original deste romance.
Disfarçada de mais uma aventura de Tomás Noronha, José Rodrigues dos Santos transporta-nos para uma realidade em que somos confrontados com questões complexas e pertinentes como a existência da alma, o que é a realidade e o papel da consciência no meio da própria existência de tudo.
Confesso que algumas ideias estão ainda um pouco confusas na minha cabeça. Isso tem a ver, a meu ver, com o facto de ter lido o romance numa Língua em que não lia nada há mais de 25 anos (terei ocasionalmente lido algum texto, algum artigo, mas pouco mais que isso). Espero perceber tudo muito melhor quando tiver a oportunidade de ler o romance original.
Achei engraçada a ideia do autor nos deixar, ele próprio, um enigma no final, para nós próprios descodificarmos. Ainda não consegui descodificar totalmente esse enigma, está ali qualquer coisa a falhar-me, mas parece-me que isso se deve também ao facto do meu Francês estar um pouco enferrujado. Acredito que em Português o enigma seja fácil de descodificar.
A tradução parece-me ter sido muito bem feita, pois ainda que traduzido para uma Língua diferente daquela em que sempre o li, consigo reconhecer claramente o registo escrito do autor.
Ficaram alguns pormenores ( que talvez nem sejam tão "pormenores" como tudo isso) por entender claramente, mas, mais uma vez, me parece que estão relacionados com a barreira linguística, razão pela qual AINDA não atribui 5 estrelas ao romance... Agora, resta esperar pela quinta estrela, que pressinto que irá chegar ;)
Mais uma obra das aventuras de Tomás Noronha. Este livro continua na temática do "A Fórmula de Deus", tendo sido esse sobre as descobertas da ciência quanto à existência de Deus e este novo livro sobre as descobertas da ciência quanto ao que acontece quando morremos. Surpreendente, ainda mais complexo que os anteriores em termos científicos. Não será qualquer leitor que consegue entender todas as informações científicas sobre as descobertas da física quântica. Entrelaçado com a ficção vamos conhecendo estas explicações. Confesso que não foi um livro que me conquistou logo no início, mas sim quando a acção começou a engrenar, lá para metade do livro, e quando as explicações começaram a fazer sentido na minha cabeça. Afinal o universo é uno e a realidade é criada pelo próprio universo, pela consciência que o universo tem sobre as coisas. Surpreendi-me na parte final quando José Rodrigues dos Santos refere que o ser humano é uma personagem, uma criação de ficção desenvolvida pelo escritor/universo. Sempre tive na cabeça esse pensamento recorrente de que não somos mais que personagens, fantoches numa realidade criada por algo...
"(...) todos eles eram personagens, as suas vidas não passavam de criações de um universo que os concebera e os manipulava e lhes dizia o que fazer e o que dizer e que determinava o que lhes sucedia a cada hora, a casa dia, a cada página. A cada página. Se o universo é consciente, o universo é um escritor e ele, Tomás, uma personagem que esse escritor imaginara. Sim, tratava-se sem dúvida de uma ideia tremenda, mas pareceu-lhe genuína e de certa forma sentia-a verdadeira. (...) A ironia , porém, é que o próprio escritor era, ele também, uma criação. Talvez esse autor não o soubesse, ou talvez já o tivesse entendido. Em todo o caso isso era irrelevante. O facto é que se o universo é consciente e se a consciência cria literalmente a realidade, então o autor das aventuras de Tomás Noronha é, também ele, uma personagem de ficção, o mero produto da imaginação consciente do universo que o criara. E os seus leitores também. Cada uma das pessoas que lêem as histórias desse escritor é igualmente uma personagem de ficção, mesmo que nunca o tenha percebido. O universo engloba o escritor e cada um dos leitores e imagina-os e dá-lhes vida porque é consciente e é a consciência que cria a realidade. Hermes Trismegisto tinha razão. Nós nascemos na mente." (p. 603-605) No final, o autor deixa-nos um enigma, já que temos de descobrir no próprio texto a resposta da sabedoria antiga para toda esta questão, ao juntarmos a primeira letra de cada capítulo para formular essa frase: "O mundo é um sonho e os seus tesouros uma miragem, as coisas não têm realidade, são como uma neblina quente." - Buda.
Apreciar, ou não, um livro de José Rodrigues dos Santos passa muito por gostar, ou não, do tema que ele escolheu para nos lecionar dessa vez. A profundidade com que explora um tema, se este não for do nosso interesse, pode tornar o livro num aborrecimento.
Como gostei do tema abordado acabei por gostar do livro… mas colocando de lado todo o conteúdo teórico-científico temos que encarar o facto de o enredo não ser particularmente inteligente ou sequer original. Também é preciso desenvolver alguma paciência para Tomás, o sabe-tudo de serviço e para a tolinha imatura que o acompanha (e que pouco ou nada contribui para a história), Maria Flor. Tomás tem tido pouco ou nenhum desenvolvimento pessoal ao longo de todos estes livros e o seu papel como mera ferramenta para o escritor encher páginas e páginas de matéria teórica é demasiado óbvio.
Sempre fundamentando o que escreve, em A Chave de Salomão, o escritor começa por abordar a memória (que vai sendo reorganizada à medida que a mente apaga, distorce e acrescenta elementos) e a consciência (que cria parcialmente a realidade através da observação). Conforme o que escreveu Heisenberg, os átomos não são reais, formam um mundo de potencialidades como se vivessem num limbo e só adquirissem existência definida e real quando são observados e a pouco e pouco, José Rodrigues dos Santos aproxima-se de uma noção ainda mais interessante: o universo é consciente, observa-se a si próprio.
_ Quando o responsável pela Direção de Ciência e Tecnologia da CIA, Frank Bellamy, é encontrado morto num aparelho do CERN com um papel com a inscrição "The Key: Tomás Noronha", o nosso conhecido historiador fica em apuros. Tomás pode ser a chave para desvendar o mistério mas para aqueles que queriam Bellamy fora do caminho, este bilhete servirá perfeitamente para incriminar o português que, estando preocupado com problemas pessoais, demorará o seu tempo a perceber que o Pentáculo que recebeu misteriosamente pelo correio é bem mais do que imagina…
Para começar, as palavras aleatórias em inglês a meio do diálogo e da narração são ridículas. Depois, para variar um pouco, só o Tomás é inteligente, mais ninguém. Um académico, historiador e criptanalista, dá lições de física a toda a gente! As informaçoes que ele fornece, que não são na realidade novidade para ninguém que estude física, são recebidas por todas as personagens com grande espanto e admiração! Informações que já são conhecidas e que não foram descobertas o ano passado nem no anterior, mas que as personagens mal conseguem acreditar e só acreditam de facto porque é Tomás Noronha que lhas fornece. O universo que toda a gente conhece nunca mais será olhado da mesma maneira depois destas personagens ouvirem as grandes descobertas que Tomás, o Messias reencarnado, tem para anunciar... Mais uma vez, o autor fez pesquisa extensiva de um tema, e despejou-a na íntegra num livro. Não havia necessidade de parágrafos e páginas infinitas dedicadas a enunciar o que se encontra num livro ou jornal científico para a história decorrer.
woooooowwwwww like just wowweee this is ....,wowwwwwww I am speechless like ....what the hell did I just finish !??? this is incredible ! this guy with his theories have blown my mind !!!!! that was literally the best book I have ever read about modern physics. shout out to the all researches because he didn't mess it up !!! well done Mr Dos and thank you !!!! really thank you !!!
Très bon livre de vulgarisation scientifique mais pour un roman j'attendais bien plus au niveau de l'intrigue, qui est somme toute assez pauvre et sans surprise. La pseudo histoire d'amour est également très banale...
Neste romance em que José Rodrigues dos Santos (JRS) regressa à personagem Tomás Noronha, os temas abordados são a física quântica e as experiências de quase-morte. E este é todo o resumo que se pode fazer do livro, dado que, a nível de enredo, passa-se precisamente o mesmo que em qualquer um dos outros volumes que JRS tem lançado com esta personagem principal.
Em concreto, a acção parece saída de um qualquer filme norte-americano, o que não é necessariamente um elogio, apesar da facilidade com que se avança na leitura. Na realidade, a ideia de um historiador conseguir explicar com tamanho à-vontade questões de uma complexidade tão grande como as que envolvem física quântica e de, além disso, ter noções avançadas de programação e pirataria informática é, não apenas inverosímil, como chega a raiar o absurdo. De igual modo, é espantoso assistir às longuíssimas frases proferidas por alguém que, meras horas antes, sofrera um ataque cardíaco!
Se a isto juntarmos um absoluto desprezo pela construção das restantes personagens, bem como o facto de o tema da quase-morte ser lançado para ficar por desenvolver, estamos perante uma história muito pobre. Pessoalmente, como já noto estas características noutros romances com Tomás Noronha, fico na dúvida se serei eu a estar farto deste estilo, ou se tem havido realmente uma crescente degradação na escrita destes livros.
No entanto, nem tudo é mau. JRS tem uma invulgar capacidade de expor a públicos alargados temas que têm tanto de complexo como de fascinante. Não é um mérito menor e, a meu ver, é o suficiente para salvar a honra de um livro que, sem esse ingrediente, seria bastante fraco.
"O Mundo é um sonho e os seus tesouros uma miragem. As coisas não têm realidade, são como uma neblina quente." - Buda
Finalmente dou 5 estrelas a um romance do autor. Não porque as tenha andado a poupar mas porque sabia, de alguma forma, que algo ainda melhor estava para vir. E chegou!
Este livro é brilhante em todos os sentidos. Adorei as temáticas, a vivacidade da ação, o desenvolvimento dos personagens, os twists quase frustrantes e a forma simples e paradoxalmente profunda com que teorias tão complexas nos foram transmitidas.
A única lacuna que, para mim, causou dano foi o facto de o tema vendido pelo livro - a vida depois da morte e as experiências de quase morte - se ter dissipado ao longo da obra para dar lugar à poderosa física quântica.
Ainda que um leitor atento possa tecer algumas ideias sobre a relação entre as duas dimensões, o que é facto é que, no romance, esta se torna muito ténue e facilmente perdemos a conexão.
Ainda assim, uma obra surpreendente, cativante e que nos permite, de uma forma engenhosa e "fucking genial" uma leitura e compreensão ativa do romance.
Fiquei na dúvida se daria 1 ou 2 estrelas a este livro, mas como não odiei o livro achei que 1 estrela também seria demasiado mau, por isso fico pelas duas....
O tema central do livro é sobre física quântica e quanto a isso nada contra. O meu “problema” foi que para um leitor que não liga nenhuma a física muito menos a física quântica havia demasiada informação sobre o assunto . Como é óbvio algumas explicações faziam todo o sentido para se perceber a história, mas nem tudo ao mar nem tudo à terra. Cheguei mesmo a morrer de tédio durante muitas páginas . É uma coisa que não fazia grande sentido é que praticamente todos os personagens, percebiam de física quântica como se fosse uma coisa banal do dia a dia, o que para mim não fazia grande sentido.
O resto da história (onde não se falava de física) também não achei muito fascinante , o enredo não era grande coisa. Diálogos medianos , alguns mesmo fraquinhos.
Resumindo, não me conquistou o autor. E depois desta má experiência provavelmente não volto a ler um livro dele.
A Chave de Salomão traz novamente Tomás Noronha já conhecido dos leitores de José Rodrigues dos Santos e que irá desvendar a morte de Frank Bellamy, uma figura importante da CIA. Mas esta investigação é a história secundária naquele que é o 13.º livro escrito pelo jornalista.
A ideia deste romance surgiu depois de ter escrito A Fórmula de Deus, há oito anos, e aqui, José Rodrigues dos Santos (JRS) escreve sobre experiências de quase-morte na "voz" da mãe de Tomás e de física quântica, trazendo à cena Einstein, Bohr, Heinsenberg e a teoria da dupla fenda.
Finalmente acabei esta porra! O pior livro do autor... Demasiado mau. Desde descrições longas e chatas sobre física quântica que se repetiram Ad Infinitum, até cópia descarada d'O Simbolo de Dan Brown! Se eu quisesse ler uma dissertação sobre física quântica comprava um livro sobre o assunto...
Não consigo dar mais do que uma estrela! O trabalho de investigação ppde ser bom mas isto não é um thriller... É uma estucha! E pior do que isso é que eu sei que o autor é capaz de muito melhor.
Fizik ve metafiziğin harmanlandığı, pek cok temel kuramın hap yapilip, anlatıldığı,bir solukta okunan macera romani, Edebi Değerinden ziyade içeriği ve sürükleyici diliyle sıkılmadan okur ,zaman, mekan, Işık ve evrenin Oluşumu hakkinda ispatlanmış teorileri hatirlayabilirsiniz. hoşlandım.
Dan Brown foi o meu primeiro amor nestas lides de romances históricos. O icónico “Código DaVinci” ou “Anjos e Demónios” deram à minha imaginação mais espaço de manobra, apresentando-me teorias da conspiração, críticas ao clero, e aventuras de personagens principais que, à partida, são como qualquer outra pessoa. Digam o que disserem, os livros do americano definiram um género e, claro está, muitos se lhe seguiram.
Um dos primeiros escritores portugueses que li dentro dessa linha foi o falecido Luís Miguel Rocha e o aclamado jornalista José Rodrigues dos Santos. Quanto a este último, embora não o aprecie enquanto pessoa ou profissional, sempre gostei de ler as suas histórias que levavam o criptoanalista Tomás Noronha em aventuras fantásticas por todo o mundo.
Meia dúzia de livros depois, e a qualidade das aventuras e da escrita começou a decrescer. Para mim, esse facto tornou-se óbvio com “A Mão do Diabo”, um livro-crítica sobre a crise económica mundial, com foco na realidade portuguesa (uma review que fica para depois, que também tem pano para mangas…). Mas foi neste “A Chave de Salomão” que realmente tive a certeza de que já não há forma de José Rodrigues dos Santos voltar a escrever sobre a saga de Tomás Noronha com jeito e maneira.
Neste volume, seguimos o português na sua vida normal de consultor da Fundação Calouste Gulbenkian, até que recebe uma encomenda estranha no correio. Uma chamada acerca da saúde frágil da mãe fá-lo esquecer a encomenda por um momento, mas não tarda a descobrir as implicações que o pequeno objeto lhe vai trazer. A partir daí, desenrola-se uma corrida de vida ou morte para provar a sua inocência, salvar a sua vida e da amiga (há sempre uma “amiga”...), e de descobrir e resolver, como não podia deixar de ser, um dos mistérios do universo.
O enredo é em tudo parecido com outros romances do autor, e era isso que eu esperava - portanto, não estou surpreendida por não ter mais sumo. Contudo, se nos primeiros livros eu encarava Tomás Noronha como um “guy next door” - que, apesar da sua inteligência superior, era humano, cometia erros e parecia ser alguém de quem poderíamos perfeitamente ser vizinhos ou amigos -, neste “A Chave de Salomão”, o criptoanalista é irritante, sabichão e repetitivo.
Acho, inclusive, uma enorme incongruência que saiba TANTO de física quântica (o foco deste livro) sendo ele professor de História. A justificação do autor é a de que, como ele é académico, tem uma aptidão nata para saber coisas que o vulgo mortal não tem capacidades de entender. E não estou a brincar: o autor diz isto mesmo, na voz do narrador, num capítulo em que Tomás tem de explicar algo complexo a outro personagem. Este é um daqueles momentos em que a arrogância de José Rodrigues dos Santos como pessoa, passa para a sua voz narrativa com uma clareza que faria inveja a um copo de cristal.
E já que falamos de explicações, são páginas e páginas de descrições científicas, com diálogos longuíssimos, que só aborrecem em vez de educar. Repetições ad infinitum das mesmas teorias a cada dois ou três capítulos - não vá o leitor esquecer-se dos fundamentos da física quântica. Ai de vocês se, ao capítulo XX, ainda não souberem quem é Schrödinger! E a questão da experiência de dupla fenda? Já deve estar marcada a ferro e fogo na vossa mente, por esta altura. E se acham que quando o livro acaba, também se acaba a palestra, enganam-se: depois do epílogo, há ainda uma nota final em que o autor torna, pela milésima vez, a repetir toda a algaraviada científica com que nos entediou ao longo de praticamente 600 páginas!
Por essa razão, acabamos com uma história algo forçada para fazer caber esses fundamentos e ideias, sem nunca verdadeiramente conseguir articular um plot twist ou uma ideia inovadora que não nos soe a falso. Veja-se: como é que Tomás Noronha consegue, sucessivamente, encantar e seduzir os seus captores e perseguidores com o seu paleio de professor e as suas explicações condescendentes? Depois da sétima vez, começa simplesmente a ser irrealista - se já não o era antes.
O final é, como sempre, perfeitamente feliz. Sim, morrem umas pessoas, mas o nosso protagonista sobrevive com uma “babe” pelo braço, e já está pronto para mais outra aventura (que, entretanto, José Rodrigues dos Santos já escreveu e se chama “Vaticanum”).
Tenho pena de ver histórias com tanto potencial a perderem-se no meio de um verdadeiro manual científico. Acabamos tão frustrados com a repetição exaustiva de termos sobre uma das questões mais complexas da ciência, que já nem sabemos a que ponto estamos na história.
Este é daqueles que vai ficar na prateleira para completar a coleção, porque fica bonito de se ver, mas que nunca mais vai ser relido. Pelo menos, não por mim.
“NO LIMITE, SE NÃO HOUVESSE NINGUÉM PARA OLHAR PARA A LUA, ELA PURA E SIMPLESMENTE NÃO EXISTIRIA”
Fisica Quântica! Não é um tema fácil de explicar nem fácil de entender!
Desta vez JRS conseguiu irritar-me durante bastante tempo com a introdução exagerada de estrangeirismos no texto e que em nada enriqueceram a obra, por exemplo:
“…para nos defendermos no caso de os fuckers do Congresso…” “…o estupor do velho podia ser um enorme pain in the ass…” “…ja wol..Gotcha..On y va?...Mo Dieu, etc etc etc.
Consigo perceber a intenção do autor mas não resultou (pelo menos para mim).
Embora por motivos profissionais tenha alguns conhecimentos destas teorias e bizarrias, este livro conseguiu explicar-me de uma forma simples algumas coisas que estavam no domínio do incompreensível.
Para além da física quântica o thriller tem bastante acção, com reviravoltas interessantes. Tomás de Noronha continua igual a si próprio. Não gostei particularmente de Maria Flor, achei que a personagem foi um pouco forçada, uma directora de um lar de idosos, Lugar do Repouso, em Coimbra que não tem dúvidas em embarcar numa aventura com o seu amigo não me parece de todo credível. Em alguns momentos até me pareceu menos directora e mais Babe!
De qualquer forma adorei o livro, a temática, as explicações e acima de tudo a capacidade que o autor teve de me colocar a questionar uma série de coisas. Só não leva 5 estrelas porque me irritei mesmo com a quantidade de estrangeirismos desnecessários.
É pena que neste livro do Tomás Noronha, não tenha gostado muito devido ao tema que o José Rodrigues dos Santos pôs nesta aventura. Física e Física Quântica não é da minha praia e houve momentos que fiquei baralhada com as explicações que deixei de dar ao trabalho de entender. Para mim, foi um tema complexo e um pouco puxado, na minha opinião. Espero que o novo livro das aventuras do Tomás Noronha seja muito melhor. Este infelizmente, foi o primeiro dos livros do JRS que não apreciei....
Não gosto do Tomás Noronha. é um herói que não me convence relativamente às situações em que se vê envolvido e as decisões que toma. tirando essa parte ficcional barata, todo o trabalho de investigação é sempre riquíssimo e muito bem explanado. adoro livros que me fazem pensar, é este sobre a física quântica fez-me pensar imenso.daí a classificação
Ключът на Соломон ни предоставя в хода на приключението научно-популярна информация главно от физиката, която може да запали човек да се разрови във физичните и астрофизични теории, историята и развитието на теориите. Това по начин, който учителите в гимназията мен не успяха да ме запалят. Едно е сигурно - след като я прочетете ще се питате - частица, или вълна?
Eveeet bolca fizik kuramı, mikrokozmos, makrokozmoz, çift yarık deneyi, Solvey Kongresi, konuşulanlar, tartışılanlar kısmı zaten tam benlik. Noronha Serisine bu kısımları okumak için devam ediyorum. Kuantum-Madde-Enerji ve Bilinç arasında üzerine düşünebileceğim güzel doneler edindim. Bu teorilerin arasında hızla okunabilen satırlarda bir hikaye var ama polisiye roman okurlarını tatmin edecek düzeyde bir öyküsü bulunmuyor. Kitabın ortasında katili çok rahat tahmin edebiliyorsunuz. İşin komik yanı Tomas önceki kitaplarda fizikten çok uzak bir tarihçi olarak tasvir edilirken hatta pek çok anlamda matematik ve fizik konularında öncelikle babası ve onun arkadaşlarından akıl alırken burada fizik konusunda bir anda phd düzeyinde caka satabiliyor şekilde yazılmış. Öyle ki okuduğu formüllerden falan müthiş üst düzey çıkarımlar yapıyor. Karakter gelişimi bakımından Dos Santos’u istikrarlı bulamıyorum.
Extrait (page 504, Pocket 2015) « [...] Lorsqu'il est onde, l'électron est uniquement onde. Lorsqu'il devient particule, il n'est que particule. La forme que prendra l'électron dépendra du type d'observations que l'on décide consciemment de faire. Vous saisissez les implications profondes de cette découverte ? Cela signifie que la décision consciente d'observer de telle ou telle manière modifie la nature intrinsèque de la réalité. »
Voilà un des raisonnements basés sur les résultats d'expériences scientifiques des siècles derniers, que nous serine l'auteur afin de nous aider à déduire, comme lui, une réponse surréaliste aux questions posées par l'inexplicable réalité de l'univers physique. Mais je ne dévoile pas ici cette réponse car l'intrigue menée autour de Noronha, le héros de Dos Santos, vaut amplement les circonvolutions romancées de la pensée quantique...!
Интелектуалецът в мен винаги се сгърчва, когато чуе думата "трилър". Той, въпросния интелектуалец, на моменти си пада снобар, нему е ясен механизма на списването на книгите, присъстващи в този раздел, открил е "copy&paste" елемента и веднъж намерен не му убягва, което го отегчава до смърт, затова и се държи на почитителна дистанция от жанра, който по същество не му носи нищо. Но! Но Сантуш е изключението от правилото. Да, при него също го има повтарящият се елемент, поставянето на един главен герой в нови, коя от коя по-трудни, невъзможни за решаване загадки и ситуации, но цялата тази прозаичност е подплатена с щателни проучвания, реална наука и опита за популяризирането й, което вече е достойно за уважение начинание.