Amor, existência e uma conversa franca entre dois dos mais renomados psicanalistas do país!
Eu só existo no olhar do outro? nasce de uma conversa entre Ana Suy e Christian Dunker, dois dos mais renomados psicanalistas do país. Em um papo descontraído registrado e apresentado nesta edição que preza as pausas, as digressões, os titubeios e as revelações – tudo aquilo que faz da fala um pensamento em movimento –, suas vozes se entrelaçam em reflexões que transitam por temas como amor e identidade, luto e alteridade, psicanálise e literatura. Partindo da provocação que nomeia a obra, a troca entre Ana e Christian se dá a partir de trajetórias distintas e suplementares, e de maneira espontâ entre referências a grandes nomes da psicanálise e cenas curiosas do cotidiano, vemos os autores explorarem as tramas da existência e do olhar do outro em nossas vidas, sem perder de vista os desafios de viver relações saudáveis nos dias de hoje. Este livro é uma ode ao prazer de pensar junto. Aqui, o leitor não encontrará respostas definitivas, mas acompanhará ideias serem construídas no calor do diálogo com sensibilidade, bom humor e inteligência – como acontece nas mais proveitosas sessões de análise. Trata-se de uma conversa que instiga, provoca e amplia as possibilidades de interpretação, e que revela, assim, a potência do encontro, um espaço de pensamento vivo e pulsante.
Psicanalista, escritora, professora, psicóloga graduada e pós-graduada pela Pucpr. Doutora em pesquisa e clínica em psicanálise pela Uerj. Mestre em Psicologia Clínica pela Ufpr.
Autora do best seller "A gente mira no amor e acerta na solidão", publicado no Brasil, em Portugal, Argentina, Colômbia e Uruguai pela editora Planeta.
Autora também de “Não pise no meu vazio”, “As cabanas que o amor faz em nós”, “A corda que sai do útero” (editora Planeta) e “Amor, desejo e psicanálise” (editora Juruá).
Coautora do livro "Infamiliar: o que faz família hoje?" (editora Agalma)
Idealizadora e coordenadora dos estudos “Lendo Freud hoje” e “Clube de palavras”.
Eu só existo no olhar do outro? é o bate papo psicanalítico entre dois dos psicanalistas mais pops do momento. E não é porque são pop que esse livro descompromissado não tenha o seu valor, mas confesso que gosto muito mais da escrita acadêmica tanto da Suy quanto do Dunker, esse aqui é mais orientado para leigos mesmo.
A proposta deste livro é a de colocar numa conversa frente a frente dois famosos psicanalistas de duas gerações diferentes, Christian Dunker e Ana Suy. Os dois falam sobre relacionamentos neste livro, seja no relacionamento amoroso, mas principalmente na nossa relação com o Outro. É uma conversa em uma linguagem simples, longe da complexidade de um lacanês impenetrável que muitos livros de psicanálise costumam cometer. Contudo, uma coisa que não gostei foi o livro ter notas de fim de toda e qualquer citação à cultura pop que os autores faziam. Esse artifício editorial dá a impressão de que essas citações foram colocadas, que foram forçadas, como uma instrução que veio de cima para estar presente na conversa. Por outro lado, a parte de notas com pensadores e expressões relacionadas com a psicologia não recebeu o mesmo tratamento de estarem pontuadas com números, soando mais naturais, embora com explicações no final do livro, o que acho bastante pertinente. É um livro simples, introdutório, para leigos, não muito aprofundado, mas bastante simpático.
livro baseado em diálogos entre os psicanalistas christian dunker e ana suy.
um bate-papo que discorre principalmente sobre o amor e suas contradições, sempre através de um olhar psicanalítico: o amor como forma de reconhecimento e de sair de si próprio. inevitavelmente acabam chamando os grandes nomes pra conversa (Klein, Lacan, Freud) e caminham também para outros temas, como o narcisismo, as representações sociais, a internet. o modo de raciocínio é um pouco mais elaborado do que estava esperando, mas ainda sim, é bem compreensível pra quem já tem uma base de psicanálise.
já tinha lido livros dos autores separadamente, que gostei muito, mas esse em questão achei que seria mais surpreendente. em certas partes, achei bem enfadonho.
Daria uma nota 2,5, ou forçando um pouco, 3. Não é bem um “livro”, mas a transcrição de uma conversa. Talvez esse seja um dos motivos da nota - não sei se gostei desse estilo. Tem frases bonitas, reflexões interessantes, mas não me ganhou. Outra coisa que me incomodou é que o Christian “fala” mais que a Ana, e por causa do estilo de conversa, fica bem evidente. Também achei que algumas frases e partes são muito teóricas, especialmente as ponderações do Christian Drunker.
Acho que aproveitaria mais o livro se entendesse mais de psicanálise, mas foi uma experiência gostosa de leitura, aquela história de observar baleias. Às vezes uma baleia aparecia e eu me identificava, refletia sobre, destacava. Mais que 3 estrelas, menos que 4.
”Logo, se eu perco esse outro, perco essa ficção de que eu era isso para o outro e, por conta disso, posso me reencontrar de alguma maneira em outro olhar. E não tem a ver com o olhar do outro em si, mas com quanto nós somos outros para nós mesmos: a gente se identifica com o olhar do outro pra olhar pra gente. Então, quando eu perco o olhar do outro, na verdade, não é o olhar do outro, necessariamente, mas é a ideia de quem eu sou para o outro e, por meio da ideia do outro, eu me amo mais, eu me amo menos, eu me amo, eu não me amo, eu me odeio mais, eu me odeio menos–porque uma coisa não exclui a outra. E, para mim, é justamente esse encontro no apaixonamento que é tão interessante, porque quando nos apaixonamos, descobrimos que poderíamos ser outra coisa que não aquilo que já fomos até agora.”
Eu acho que eu li a gente mira no amor e acerta na solidão muito novo. E isso pq oq tem neste livro, na epoca nao me agradou tanto pq nao era oq eu estava buscando exatamente. E talvez, oq eu estava buscando na epoca esta NESSE livro q eu li.
Ele é pra leigos e afins… estou incluido nessa! Mas eu curto uma analise psicanalítica um pouco mais aprofundada do que a que foi feita nesse livro. Acho q eu estava com expectativas q o livro fosse se igualar ao citado ali em cima, e isso nao ocorreu.
Eu nao me frustrei e nem desgostei do livro por causa disso. mas acho q eu esperava uma coisa mais academica mesmo, e recebi o contrario nem amo! Mas no geral eu gostei MUITO e achei ele muito legal. é uma fonte de bibliografia pra mim q estou entrando messe mundo da psicanalise agora
eu amo psicanálise, amo o christian e amo a ana. gosto de como eles conseguem acessibilizar termos e conceitos psicanalíticos e acho que o livro tem um formato de conversa muito gostoso, que dá vontade de devorar (assim como todas as coisas que já li da ana) e de entender mais sobre o assunto. ele fala muito sobre o amor, que é também um tema que gosto muito de ler sobre. é uma desconstrução muito interessante de todas as frases prontas que ouvimos sobre as relações (conosco e com o outro). li num momento onde me bateu bastante e pra mim esse é um livro de muuuuuitas marcações e que dá pra destrinchar em várias sessões de análise. muitos milhões de estrelas ⭐️❤️
todos os livros que li de ana suy gostei muito. acho ela um acerto enquanto escritora e como comunicadora e por isso comprei o livro. mas o formato é horroroso, é uma transcrição de uma conversa com o dunker (outro psicanalista muito interessante) que ao meu ver fica bem verborragica e num formato que não funcionou de jeito nenhum pra mim. parece um podcast mal editado. apesar de o tema ser interessante, o diálogo fica pouco didático para quem não é do campo e, apesar dos esforços da suy para explicar conceitos, ele se perde em muitos assuntos que ficam largados (porque se ao menos ficassem em aberto ganharíamos algo). foi moroso terminar o livro mas meu narcisismo não me permitiu desistir.
é curioso ler um livro no formato de uma conversa, principalmente da maneira como esse foi feito, com um ar de transcrição direta. ao mesmo tempo em que carrega essa oralidade, inclusive discutiva brevemente no livro, que por sua vez carrega uma temporalidade diferente, também carrega o peso do registro da escrita. mas que bom que assim foi feito. é o tipo de livro que se lê uma vez pra sentir, outra vez pra entender e mais uma última pra guardar aquilo que faz sentido dentro de si. e deixar na cabeceira, pra sempre revisitar quando a mente precisar.
é um bom livro, proposta muito interessante de redigir a conversa entre eles. mas acho que ainda assim eu esperava uma outra coisa, não sei. acaba que para quem não é tão por dentro dos termos e conceitos psicanalíticos, por vezes fica um pouco confuso e o leitor se perde na conversa deles.
mas ainda assim achei uma ótima leitura e me trouxe vários “insights” e questões - além de ser bem rapidinho de ler :)
como entusiasta por psicanálise, porém com pouca base, o livro me tocou em várias partes mesmo me perdendo em algumas que Dunker falava por perpassar conceitos teóricos que não tive tanto contato. no entanto, é um diálogo que prende mesmo para os leigos, pois temáticas que nos cercam são constantemente mencionadas e isso é bem valioso. gostei bastante
eu gostei mais do título do que o livro. se você não entendeu nada assim como eu quando leu, recomendo ficar só no podcast da Bom Dia Obvius que lá os autores explicam para leigos o que eles queriam dizer com as páginas
Sentindo que na 15 releitura, ainda vou encontrar com algo diferente que não tinha absorvido antes. É bem reconfortante poder ler sobre um assunto que me toca bastante e entender de varios pontos, questionamentos e leituras.
Some interesting dialogues. Reminds me why I both love and hate psychoanalysis. Insights wrapped in pretension wrapped in insights. With a touch of “I both love and hate you”.
Confesso que comprei o livro porque gostei muito do título mas foi penoso de ler esse diálogo. Fui me arrastando apesar de achar que tem boas trocas entre os dois "autores".
deliciouso.. o fato de ser um diálogo torna uma leitura tranquila e com ideias muito boas e espontâneas, mesmo que tenha citações e termos bem técnicos.. muito amigável