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679 pages, Paperback
First published January 1, 2014
No Algarve d'África havia que racionalizar, que consolidar, e o Rei mandou evacuar praças. Imperdoável.Mas o Império seguiu adiante apesar da caramunha, tinha uma vida própria, a vida dos casados, seus familiares e seus aliados. Curioso…
No Oriente havia que administrar, tarefa pouco atraente para os Dom Quixotes. Catástrofe!
No Brasil o mesmo, havia que explorar o sertão, tarefa ingrata, não que conquistar fortalezas, tarefa heróica. Aborrecimento.
O Algarve d'África era o grande objectivo dos senhores de pendão e caldeira que educaram o Rei Menino na ideologia da Conquista e da Cruzada, à castelhana… E o Algarve d'África foi-se, o Rei com ele.Achei muito curioso o paralelismo entre o D. Afonso V e o D. Sebastião, ambos órfãos educados pelos Grandes Senhores nos Ideais da Cavalaria e da Cruzada, ambos pretendendo ir ao Algarve d'África tirar desforço.
O Oriente e o Brasil seguiram crescendo na linha do antecedente – tinham uma vida própria, a vida dos casados, seus familiares e seus aliados – e a serem descritos como estando em decadência pelos capitães e governadores.
O Áustria atacou a Inglaterra com forças navais portuguesas na Guerra Anglo-Espanhola (1585-1604) e envolveu o reino na Guerra da Revolta Holandesa (1568-1648) ao fechar os portos portugueses às Sete Províncias Unidas (1595), concitando a animosidade da Inglaterra e desencadeando a Guerra Luso-Neerlandesa (1595-1663), a primeira guerra global, uma guerra guerreada do Japão ao Maranhão durante 68 anos.Mas entretanto o Império, que os casados, seus familiares e seus aliados tinham continuado a firmar e a expandir, tinha-se tornado suficientemente poderoso para se autodefender no Atlântico Meridional e no Índico, e para bancar a Guerra da Restauração.
O Conde-Duque de Olivares resolveu quebrar o pacto do Áustria com os Grandes Senhores de Portugal, o que os virou a todos contra Espanha, no Reino e no Império.