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Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral
Piratas no Brasil narra os mais importantes ataques piratas à costa brasileira. Os autores Jean Marcel Carvalho França e Sheila Hue contam com detalhes as aventuras dos principais corsários ingleses e franceses que saquearam o litoral de São Paulo, de Pernambuco e do Rio de Janeiro. O livro é baseado em uma cuidadosa pesquisa histórica, escrito de forma leve e envolvente, como um romance de capa e espada.
Cada capítulo é dedicado à viagem de um corsário. Com o apoio da coroa britânica Thomas Cavendish desembarcou em Santos, em 1591, e anos depois, James Lancaster saqueou a capitania de Pernambuco em uma operação bem planejada que lhe rendeu muitas riquezas. Mais de um século depois, foi a vez dos franceses Jean-François Du Clerc, que insistiu em invadir o Rio de Janeiro por terra, e de René Duguay-Trouin, que aproveitou um denso nevoeiro para invadir a Baia de Guanabara.
Piratas no Brasil é uma leitura prazerosa para quem deseja saber mais sobre a história do Brasil ou tem curiosidade sobre quem são estes homens que enfrentaram os mares e terras desconhecidas em busca de fortuna.
Cada capítulo é dedicado à viagem de um corsário. Com o apoio da coroa britânica Thomas Cavendish desembarcou em Santos, em 1591, e anos depois, James Lancaster saqueou a capitania de Pernambuco em uma operação bem planejada que lhe rendeu muitas riquezas. Mais de um século depois, foi a vez dos franceses Jean-François Du Clerc, que insistiu em invadir o Rio de Janeiro por terra, e de René Duguay-Trouin, que aproveitou um denso nevoeiro para invadir a Baia de Guanabara.
Piratas no Brasil é uma leitura prazerosa para quem deseja saber mais sobre a história do Brasil ou tem curiosidade sobre quem são estes homens que enfrentaram os mares e terras desconhecidas em busca de fortuna.
- GenresHistory
224 pages, Paperback
First published October 14, 2014
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Community Reviews
Displaying 1 - 7 of 7 reviews
November 25, 2021
Eu tive que ler esse livro como parte de um projeto que estou desenvolvendo, mas como não tenho nenhuma bagagem de conhecimento histórico para fazer uma análise decente, aqui vai um top 4 do melhor para o pior pirata aqui:
1° Thomas Cavendish: Totalmente doido e tirano, nem aí pra ninguém, causou a maior bagunça, cometeu sacrilégio, fez o Anthony Knivet perder os dedos do pé e ainda saiu todo fudido e sem conseguir quase nada. O melhor aqui sem a menor dúvida e como eu sou da baixada santista, apenas a minha opinião importa.
2° Du Clerc: Outro emocionado, tinha tudo pra conseguir sair riquíssimo mas deu uma de otário só tomando decisão ruim, mas deve a melhor chegada no país. Ainda por cima foi assassinado e a morte causou o maior bafafá, então ele entrou e saiu com estilo.
3° Duguay-Trouin: Teve tudo fácil demais, se ele desse um espirro os portugueses recuavam e jogavam dinheiro nele. Pelo menos ele era bocudo e ficava tretando com o governador Castro Morais a troco de nada, mas podia ter causado mais bagunça. Ganha um ponto a mais só por causa da carta do sobrinho do governador pro oficial de tropas dele pois não há explicação heterossexual para:
"Suponho que vive vossa mercê do sentimento do muito que o amo, e assim não ignorará o muito que vivo saudoso de sua vista. Razões que me obrigam a pedir vossa mercê que me dê alívio de novas suas, enquanto o tempo me dilata o de lhe dar muitos abraços, beijar-lhe a mão [...] vivo afeiçoado às prendas e generosidade de vossa mercê, que ainda que seja mais ao tarde, hei de procurar-me dar de satisfação este gosto, que vossa mercê apeteço."
Convenções epistolares? Sei.
4° James Lancaster: Chato, brega, desanimado. Fez tudo muito certinho, não pilhou quase nada, não colocou fogo em uma cidade inteira igual o Cavendish fez antes de sair do Brasil, e conseguiu o que veio pegar e foi embora. Pernambuco não teve nem metade da agitação que foi em Santos e no RJ. Essa é a história que o Lancaster deixou pra posterioridade? Horrível.
No fim, gostaria que tivesse abordado mais sobre a vinda do Edward Fenton e entrado em mais detalhes sobre o Francis Drake. Também poderiam ter comentado ao menos nas notas sobre a construção da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande depois que o Edward Fenton deu o role dele aqui, já que mesmo ela não dando nem pro cheiro contra o Thomas Cavendish, ela já havia sido erguida nessa época.
Brasil como sempre uma baderna, por isso o gás tá 90 reais.
1° Thomas Cavendish: Totalmente doido e tirano, nem aí pra ninguém, causou a maior bagunça, cometeu sacrilégio, fez o Anthony Knivet perder os dedos do pé e ainda saiu todo fudido e sem conseguir quase nada. O melhor aqui sem a menor dúvida e como eu sou da baixada santista, apenas a minha opinião importa.
2° Du Clerc: Outro emocionado, tinha tudo pra conseguir sair riquíssimo mas deu uma de otário só tomando decisão ruim, mas deve a melhor chegada no país. Ainda por cima foi assassinado e a morte causou o maior bafafá, então ele entrou e saiu com estilo.
3° Duguay-Trouin: Teve tudo fácil demais, se ele desse um espirro os portugueses recuavam e jogavam dinheiro nele. Pelo menos ele era bocudo e ficava tretando com o governador Castro Morais a troco de nada, mas podia ter causado mais bagunça. Ganha um ponto a mais só por causa da carta do sobrinho do governador pro oficial de tropas dele pois não há explicação heterossexual para:
"Suponho que vive vossa mercê do sentimento do muito que o amo, e assim não ignorará o muito que vivo saudoso de sua vista. Razões que me obrigam a pedir vossa mercê que me dê alívio de novas suas, enquanto o tempo me dilata o de lhe dar muitos abraços, beijar-lhe a mão [...] vivo afeiçoado às prendas e generosidade de vossa mercê, que ainda que seja mais ao tarde, hei de procurar-me dar de satisfação este gosto, que vossa mercê apeteço."
Convenções epistolares? Sei.
4° James Lancaster: Chato, brega, desanimado. Fez tudo muito certinho, não pilhou quase nada, não colocou fogo em uma cidade inteira igual o Cavendish fez antes de sair do Brasil, e conseguiu o que veio pegar e foi embora. Pernambuco não teve nem metade da agitação que foi em Santos e no RJ. Essa é a história que o Lancaster deixou pra posterioridade? Horrível.
No fim, gostaria que tivesse abordado mais sobre a vinda do Edward Fenton e entrado em mais detalhes sobre o Francis Drake. Também poderiam ter comentado ao menos nas notas sobre a construção da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande depois que o Edward Fenton deu o role dele aqui, já que mesmo ela não dando nem pro cheiro contra o Thomas Cavendish, ela já havia sido erguida nessa época.
Brasil como sempre uma baderna, por isso o gás tá 90 reais.
June 28, 2020
"Piratas no Brasil: as incríveis histórias dos ladrões dos mares que pilharam nosso litoral", de Jean Marcel Carvalho França e Sheila Hue, traz os relatos devidamente contextualizados de quatro episódios em que as terras do Brasil Colônia foram alvo de ataques de inimigos da metrópole.
Após uma introdução em que apresenta as distinções entre piratas, corsários, flibusteiros e bucaneiros (sendo a mais importante entre piratas e corsários: portadores ou não de carta de corso e de vínculo com a Marinha real de seus países de origem), o livro é dividido em cinco partes. As quatro primeiras contam as epopeias específicas dos seguintes ataques: 1) da frota do inglês Thomas Cavendish às vilas de Santos e São Vicente em 1591; 2) do inglês James Lancaster no Recife e Olinda em 1595; 3) do francês Jean-François Du Clerc ao Rio de Janeiro em 1710; e, 4) do francês René Duguay-Trouin ao Rio de Janeiro em 1711.
Em comum a todas as histórias é possível verificar o quão desordenada era a proteção dos portos e das vilas coloniais pelos portugueses, o que fez do litoral brasileiro uma mina de ouro para piratas e corsários de nações inimigas. A invasão do Rio de Janeiro em 1711, por exemplo, foi um exemplo perfeito de como não deveriam atuar os governantes locais face aos ataques.
A quinta e última parte do livro traz o chamado "cenário das invasões": uma verdadeira linha do tempo com os fatos históricos relevantes sobre a defesa da costa brasileira nos tempos da Colônia. Assim como no restante do livro, a ampla fundamentação em documentos históricos é o diferencial da obra. Leitura ótima pra quem gosta da história do Brasil Colônia.
Após uma introdução em que apresenta as distinções entre piratas, corsários, flibusteiros e bucaneiros (sendo a mais importante entre piratas e corsários: portadores ou não de carta de corso e de vínculo com a Marinha real de seus países de origem), o livro é dividido em cinco partes. As quatro primeiras contam as epopeias específicas dos seguintes ataques: 1) da frota do inglês Thomas Cavendish às vilas de Santos e São Vicente em 1591; 2) do inglês James Lancaster no Recife e Olinda em 1595; 3) do francês Jean-François Du Clerc ao Rio de Janeiro em 1710; e, 4) do francês René Duguay-Trouin ao Rio de Janeiro em 1711.
Em comum a todas as histórias é possível verificar o quão desordenada era a proteção dos portos e das vilas coloniais pelos portugueses, o que fez do litoral brasileiro uma mina de ouro para piratas e corsários de nações inimigas. A invasão do Rio de Janeiro em 1711, por exemplo, foi um exemplo perfeito de como não deveriam atuar os governantes locais face aos ataques.
A quinta e última parte do livro traz o chamado "cenário das invasões": uma verdadeira linha do tempo com os fatos históricos relevantes sobre a defesa da costa brasileira nos tempos da Colônia. Assim como no restante do livro, a ampla fundamentação em documentos históricos é o diferencial da obra. Leitura ótima pra quem gosta da história do Brasil Colônia.
March 28, 2022
Gostei do livro. O foco foi em quatro piratas famosos que saquearam o litoral brasileiro, contando tanto a história dos próprios piratas quanto a história de cada invasão. Eu AMEI a primeira parte, de Thomas Cavendish. Foi tão bem contado e uma história tão interessante que pareceu quase um livro de aventura.
September 20, 2022
Um bom livro sobre alguns eventos desconhecidos da história para a maioria dos brasileiros, passa um pouco como era a sensação de insegurança do Brasil colônia que a todo momento podia sofrer um ataque em larga escala de piratas. O ponto negativo é que o livro da metade pra frente é uma recapitulação com eventos por data e notas bibliográficas
August 12, 2025
O capítulo de James Lancaster é uma leitura tão divertida! O final do capítulo de René Druguay-Trouin também brilha bastante. Legal.
February 27, 2015
Uma coletânea com 4 histórias do século XVIII que exploram as invasões de corsários ao litoral brasileiro. A bibliografia desse livro é supreendente, e deve agradar aos mais céticos de que isso realmente é um livro de História.
Além de possuir uma narrativa interessante, também pinta um panorama da economia colonial do Brasil, seus problemas e seus expoentes, apresentando ainda vários personagens do período colonial e episódios específicos de sua história.
Com uma linguagem técnica de pouca especificação, pode ser lidos por estudantes ou por leigos, sem necessitar de uma grande base teórica para desfrutar ou entender o texto.
Além de possuir uma narrativa interessante, também pinta um panorama da economia colonial do Brasil, seus problemas e seus expoentes, apresentando ainda vários personagens do período colonial e episódios específicos de sua história.
Com uma linguagem técnica de pouca especificação, pode ser lidos por estudantes ou por leigos, sem necessitar de uma grande base teórica para desfrutar ou entender o texto.
January 9, 2016
Muito bom livro, com fatos que não são normalmente contados da história do Brasil.
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