O caderno que o seu adorado irmão lhe ofereceu era o único sítio no qual Estefânia podia ser sincera, onde podia desabafar sobre os seus sentimentos mais íntimos, que nem à sua doce mãe se atrevia a confessar nas cartas que incessantemente lhe escrevia.
Chegara a Portugal cheia de sonhos e ilusões, perdidamente apaixonada por Pedro, o rei de Portugal, que jurava que só ela o poderia salvar da melancolia e da angústia de reinar um país crucificado pela incompetência e a corrupção. Mas Pedro estava ensombrado pelo passado…
Juntos enfrentam crises políticas e as calúnias maldosas espalhadas pelas páginas dos jornais, mas só Estefânia e o seu caderno sabiam a verdade... De todas as vezes que se insinuou ao rei, do desespero que sentia por não cumprir o seu papel como mulher e rainha, da falta de ar que a sufocava por Pedro não lhe dar ouvidos e não a deixar dar um passo em liberdade. O que a rainha não sabia é que o tempo estava contra ela e que uma verdadeira história de amor raramente existe sem uma tragédia.
Com base numa pesquisa exaustiva nos arquivos alemães da família, Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a emocionante história de Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen desde a sua chegada a Lisboa até à sua trágica morte.
Isabel Stilwell é jornalista e escritora. Directora do jornal Destak, foi directora, igualmente, da revista Notícias Magazine, tem um longo percurso na imprensa escrita e sempre se confessou apaixonada por romances históricos.
D. Estefânia, que todos os Sintrenses nutrem um carinho especial. O que nos deixou, camélias em todos os lados!!
A rainha virgem, pois foi Rainha pouco mais de um ano sem que o seu casamento com D. Pedro tenha sido consumado.
Também a ela se deve a criação, mais tarde, do Hospital pediátrico com o seu nome.
Tal como todos os livros, são sempre escritos de forma que nos embala na estória da história, de forma leve e pouco aborrecida que por vezes este tipo de livros nos apresenta.
Para mim foi um regalo ler sobre a minha (nossa) Sintra e sobre uma Rainha tão evocada em todos os cantos de Sintra.
Nós por cá continuamos a gostar das queijadas e travesseiros da D. Estefânia. (Do Paulo e da mui ilustre colega Luizinha, publicidade não paga 🤭), e dizemos frequentemente fica ali na Estefânia!!
E vocês conhecem o Palácio da Pena, o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Mafra??
Último livro (até ao momento) publicado por Isabel Stilwell, o primeiro que leio e que agradável surpresa!
A escrita é agradável e flui. Sendo um romance histórico poderiamos estar diante de uma obra mais pesada, mas não é o que sucede. São 480 páginas que se lêem bem, com entusiasmo e leveza.
D. Estefânia é nos dada a conhecer com todo o rigor pela autora que baseia a sua obra numa interessante e completa bibliografia. Rainha durante um ano e pouco, morreu sem que o seu casamento com D. Pedro tivesse sido consumado, apesar dos relatos da boa e próxima relação que pareciam manter.
Preocupada em garantir que todas as crianças tivessem acesso aos cuidados de saúde é a ela que se deve a criação, mais tarde, do Hospital de D. Estefânia. Foi, aliás, este um dos motes para que eu quisesse ficar a conhecer um pouco mais desta rainha. E valeu muitissimo a pena!
Stephanie veio de Berlim para casar com D. Pedro V. A sua chegada a Lisboa foi efusivae ficou logo fascinada com a arquitetura portuguesa, e principalmente com o seu marido, D. Pedro V.
Em Portugal, consoante vai conhecendo as pessoas e costumes, relembra-se de certos momentos da sua infância e vivência desde pequena.
Não só de arquitetura se resume Portugal e o que ela vê. Também existe desenvolvimento das linhas férreas, apesar de ser um processo lento.
O amor que surge entre D. Pedro V e Stephanie (Estefânia) é algo impressionante, porque na sua faceta de política, D. Pedro V, mostra uma pessoa séria e preocupada com o futuro do país e da sua família. A sua outra faceta é a de um homem apaixonado pela sua esposa, e que sabe apreciar os momentos que tem com ela a sós. Estefânia é julgada por vir de fora do país, de um sítio distante e com regras sociais diferentes, as quais possam vir a abalar a vida de Portugal.
Geralmente sou bastante fã dos livros da Isabel Stilwell e não perco nenhum, mas honestamente fiquei desiludida com este. A edição do livro em si deixa um pouco a desejar, com vários erros ortográficos que não costumam acontecer e com a própria estrutura do livro por vezes confusa. Não sou particularmente fã desta escolha de ir pondo bocadinhos do passado ao longo do livro, muitas vezes sem terem nada que ver com o que está a acontecer na narrativa. Prefiro muito mais a ordem cronológica dos outros livros da autora.
Stillwell is one of my favorite authors but Estefania is my least favorite book by her. It’s slow and revolves around the fact that the queen and king never had sex. The rythm is slow, maybe a good technique to portray how slow and uninteresting the Portuguese court was back then but I had to skip parts to actually finish it. I still recommend all other Stillwell titles and look forward for her next book.
Li, até ao momento, tudo o que a autora escreveu sobre Reis e Rainhas. O D. Estefânia abandonei a meio, uma leitura muito penosa comparada com as anteriores. Na verdade, já senti o mesmo com o D. Filipe I e D. Manuel, mas mesmo assim avancei. Desta vez não. Que saudades da escrita fluida do D. Amélia, do Catarina de Bragança! Acho que perdeu o dom de cativar desde as primeiras páginas.
a escrita fluída da Isabel Stilwell e o interesse da época histórica com os conflitos da Europa liderados por uma Prússia que definhava perante uma França de nariz no ar, fazem deste livro uma leitura interessante. pelo meio a tristeza de vidas perdidas no novelo de traumas dolorosos e fanatismo religioso.....