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Ouroboros
DO AUTOR DE COMO PEDRA, VENCEDOR DO PRÊMIO JABUTI 2024
Ouroboros acompanha a jornada de Kesler, um policial que, após vivenciar um episódio traumático, decide voltar à casa onde cresceu. Lá, ele se vê forçado a revisitar seu passado, enquanto tenta lidar com as cicatrizes de sua relação complicada com a mãe. Determinado a deixar tudo para trás e se tornar um novo homem, ele percebe que, quanto mais tenta fugir, mais o futuro está longe de suas mãos.
Com um traço marcante e um olhar sensível sobre a memória, a culpa e os laços familiares, Luckas Iohanathan — autor de Como Pedra, vencedor do Prêmio Jabuti 2024 — confirma por que é uma das vozes mais potentes dos quadrinhos brasileiros contemporâneos.
A edição tem acabamento de luxo, com capa dura, 176 páginas em cores, impressas em papel pólen bold de alta gramatura.
Ouroboros acompanha a jornada de Kesler, um policial que, após vivenciar um episódio traumático, decide voltar à casa onde cresceu. Lá, ele se vê forçado a revisitar seu passado, enquanto tenta lidar com as cicatrizes de sua relação complicada com a mãe. Determinado a deixar tudo para trás e se tornar um novo homem, ele percebe que, quanto mais tenta fugir, mais o futuro está longe de suas mãos.
Com um traço marcante e um olhar sensível sobre a memória, a culpa e os laços familiares, Luckas Iohanathan — autor de Como Pedra, vencedor do Prêmio Jabuti 2024 — confirma por que é uma das vozes mais potentes dos quadrinhos brasileiros contemporâneos.
A edição tem acabamento de luxo, com capa dura, 176 páginas em cores, impressas em papel pólen bold de alta gramatura.
176 pages, Hardcover
Published June 15, 2025
18 people want to read
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Community Reviews
Displaying 1 - 7 of 7 reviews
July 1, 2025
PT Depois de ter adorado "O Monstro Debaixo da Minha Cama" e "Como Pedra", assim que soube que o autor tinha lançado um novo livro, nem hesitei — sabia imediatamente que o queria ler.
Nesta obra, acompanhamos Kesler após um acontecimento recente que o leva a revisitar o seu passado, numa tentativa de compreender e encerrar capítulos que ficaram por resolver.
À medida que leio, dou por mim a refletir sobre como todos carregamos momentos que revisitamos vezes sem conta, em busca de respostas para perguntas que insistem em escapar-nos. É a nossa maneira de tentar aprender com o que aconteceu, de evitar que se repita — mas, por vezes, não há respostas. E temos de aprender a viver com isso.
Luckas é um contador de histórias notável, com uma sensibilidade emocional rara. Não tem medo de arriscar na forma como estrutura os seus relatos, e neste livro isso é particularmente evidente. É exímio a transmitir emoções de forma autêntica e tocante.
Recomendo vivamente. Um dos maiores talentos brasileiros da actualidade.
--
EN After falling in love with "The Monster Under My Bed" and "Like Stone", the moment I found out the author had released a new book, I didn’t need to know anything else — I just knew I had to read it.
In this story, we follow Kesler after a recent event prompts him to revisit his past, in an attempt to understand and bring closure to unresolved chapters in his life.
As I read, I find myself reflecting on how we all carry moments that we replay over and over in our minds, searching for answers to questions that continue to elude us. It’s our way of trying to learn, to prevent those things from happening again — but sometimes, there are no answers. And we have to learn to live with that.
Luckas is a remarkable storyteller, with a rare emotional depth. He’s not afraid to take risks with narrative structure, and this book is a clear example of that. He masterfully conveys emotion in a way that feels raw and genuine.
Highly recommended. One of the most talented Brazilian authors today.
Nesta obra, acompanhamos Kesler após um acontecimento recente que o leva a revisitar o seu passado, numa tentativa de compreender e encerrar capítulos que ficaram por resolver.
À medida que leio, dou por mim a refletir sobre como todos carregamos momentos que revisitamos vezes sem conta, em busca de respostas para perguntas que insistem em escapar-nos. É a nossa maneira de tentar aprender com o que aconteceu, de evitar que se repita — mas, por vezes, não há respostas. E temos de aprender a viver com isso.
Luckas é um contador de histórias notável, com uma sensibilidade emocional rara. Não tem medo de arriscar na forma como estrutura os seus relatos, e neste livro isso é particularmente evidente. É exímio a transmitir emoções de forma autêntica e tocante.
Recomendo vivamente. Um dos maiores talentos brasileiros da actualidade.
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EN After falling in love with "The Monster Under My Bed" and "Like Stone", the moment I found out the author had released a new book, I didn’t need to know anything else — I just knew I had to read it.
In this story, we follow Kesler after a recent event prompts him to revisit his past, in an attempt to understand and bring closure to unresolved chapters in his life.
As I read, I find myself reflecting on how we all carry moments that we replay over and over in our minds, searching for answers to questions that continue to elude us. It’s our way of trying to learn, to prevent those things from happening again — but sometimes, there are no answers. And we have to learn to live with that.
Luckas is a remarkable storyteller, with a rare emotional depth. He’s not afraid to take risks with narrative structure, and this book is a clear example of that. He masterfully conveys emotion in a way that feels raw and genuine.
Highly recommended. One of the most talented Brazilian authors today.
September 21, 2025
Terminei Ourobos com um mix de sentimentos: angústia, melancolia e uma sensação perturbadora a respeito do que eu acabei de ler, pois são várias reflexões que podem ser feitas com essa HQ.
Na trama, acompanhamos o policial Kesler, que após receber um telefonema e passar por um momento traumático, decidir voltar imediatamente para a casa de sua mãe, destinado a obter respostas sobre seu passado, em busca de tentar moldar o seu futuro de uma maneira melhor.
Ao chegar na casa de sua mãe, Kesler percebe algo errado e age imediatamente. Após isso, ele e sua mãe iniciam uma conversa árdua e dolorosa para ambos, e assim, descobrimos sobre o passado dos personagens e o quão difícil foi a infância de Kesler.
A conversa entre os personagens é profunda e cheia de mágoas, com palavras fortes entre ambos, deixando o leitor angustiado a cada palavra dita.
Aqui, não há certo ou errado na história, nada é preto no branco. As ações dos personagens e suas perspectivas são complexas e carregam muito da bagagem/vivencia individual de cada um, sendo ótimo para que os leitores pensem a respeito e busquem reflexões diante aos dilemas apresentados.
No fim, há um plot twist absurdo, que fecha toda uma narrativa que vinha sendo contada ao mesmo tempo que o "presente" da HQ, demonstrando o total sentido do nome Ouroboros para o quadrinho.
Ademais, o quadrinho permite reflexões sociais muito importantes, como o papel da mulher na sociedade; o que é ser mãe; o ambiente em que as crianças são criadas e ao que elas são expostas; e pensar a respeito do quanto os filhos herdam dos pais e continuam o ciclo de ações que os pais realizavam.
Na trama, acompanhamos o policial Kesler, que após receber um telefonema e passar por um momento traumático, decidir voltar imediatamente para a casa de sua mãe, destinado a obter respostas sobre seu passado, em busca de tentar moldar o seu futuro de uma maneira melhor.
Ao chegar na casa de sua mãe, Kesler percebe algo errado e age imediatamente. Após isso, ele e sua mãe iniciam uma conversa árdua e dolorosa para ambos, e assim, descobrimos sobre o passado dos personagens e o quão difícil foi a infância de Kesler.
A conversa entre os personagens é profunda e cheia de mágoas, com palavras fortes entre ambos, deixando o leitor angustiado a cada palavra dita.
Aqui, não há certo ou errado na história, nada é preto no branco. As ações dos personagens e suas perspectivas são complexas e carregam muito da bagagem/vivencia individual de cada um, sendo ótimo para que os leitores pensem a respeito e busquem reflexões diante aos dilemas apresentados.
No fim, há um plot twist absurdo, que fecha toda uma narrativa que vinha sendo contada ao mesmo tempo que o "presente" da HQ, demonstrando o total sentido do nome Ouroboros para o quadrinho.
Ademais, o quadrinho permite reflexões sociais muito importantes, como o papel da mulher na sociedade; o que é ser mãe; o ambiente em que as crianças são criadas e ao que elas são expostas; e pensar a respeito do quanto os filhos herdam dos pais e continuam o ciclo de ações que os pais realizavam.
July 13, 2025
Este quadrinho me deixa um pouco em conflito. É um dos casos em que o hype mais atrapalha do que ajuda. Cheguei a ver divulgadores incensando a HQ como uma das melhores do século, etc etc. acho que não é para tanto. Dentre as obras do Iohanathan, ainda prefiro “Como Pedra”. Claro, a narrativa de “Ourobouros” é muito, muito boa. É incrível ver quadrinistas ainda tão jovens demonstrando um bom domínio da mídia, o que sempre me instiga a imaginar como vão inovar a seguir. A trama é forte, tema pesado. Talvez precisasse de um desenvolvimento maior (mas tem um viés meu aí. sempre fui mais leitor de romances do que de contos, espectador de longa-metragens em vez de curtas, e a narrativa ágil de “Ourobouros” flui mais como conto/curta). Conforme a história chegava ao seu final, os diálogos pareciam se tornar cada vez mais e mais clichês… Fiquei realmente confuso com o porquê de elogiarem tanto a obra. Mas era apenas uma preparação para o socão no estômago que viria no final (e para o qual a narrativa já plantava pistas ao longo da HQ). Ainda fico me indagando se no processo das releituras “Ourobouros” vai manter sua força ou enfraquecer, à medida que o “punch” da revelação final tende a perder eficácia (e por enquanto me parece que a HQ colocou peso demais nesse artifício). “Como Pedra” é mais equilibrado e a força da narrativa está em todo o processo (tem mais jeito de romance do que de conto, embora as duas HQs tenham a mesma extensão). Ainda assim, a mais nova HQ de Iohanathan certamente vale as 5 estrelas!
August 12, 2025
Qualquer comparação com Como Pedra é injusta porque o primeiro é quase insuperável em termos de temática e complexidade ao lidar com os temas. Ouroboros é ótimo, porém gostei mais da forma de contar a história do que da história em si. Luckas Iohanathan já é um dos grandes!
July 11, 2025
Perfeito, espetacular
November 22, 2025
Comprei esse livro em junho, na feira do livro do Pacaembu, porque visitei o estande da editora e me interessei pela sinopse e pelo traço. Ele ficou bastante tempo parado na minha estante até que eu resolvesse lê-lo. Me arrependo de ter demorado tanto.
A arte é linda, simples, de poucos traços e paleta inteiramente azul. A história é contada através de poucos balões de fala, acompanhando o trajeto do personagem principal e desdobrando o passado dele ao longo de conversas e sugestões, num "show don't tell" muito bem feito.
Acho que há uma escassez de palavras na história, já naturalmente contada através de poucas páginas. Isso porque, ainda que tenha me demorado nos subtextos e nas representações visuais do interior de São Paulo (muito bonitas e nostálgicas, por sinal), terminei o quadrinho bem rápido. Acho que é essa minha crítica e o que me fez tirar uma estrela da avaliação: a reflexão que o livro levanta é ótima... gostaria que o autor tivesse se demorado um pouco mais nela.
A arte é linda, simples, de poucos traços e paleta inteiramente azul. A história é contada através de poucos balões de fala, acompanhando o trajeto do personagem principal e desdobrando o passado dele ao longo de conversas e sugestões, num "show don't tell" muito bem feito.
Acho que há uma escassez de palavras na história, já naturalmente contada através de poucas páginas. Isso porque, ainda que tenha me demorado nos subtextos e nas representações visuais do interior de São Paulo (muito bonitas e nostálgicas, por sinal), terminei o quadrinho bem rápido. Acho que é essa minha crítica e o que me fez tirar uma estrela da avaliação: a reflexão que o livro levanta é ótima... gostaria que o autor tivesse se demorado um pouco mais nela.
August 24, 2025
Gostei bastante. Criativo, bonito e chocante
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