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A Filosofia civil de Eric Voegelin
A Filosofia Civil pensa a crise da modernidade, fazendo emergir as razões do silêncio sobre a relação entre transcendência e ordem ou, noutros termos, entre verdade e representação. Mas encontrar a substância da cidadania sob a massa de instituições e doutrinas criadas por contemplativos e ativistas que modificaram profundamente o conteúdo da teoria política é uma tarefa quase inesgotável e não há resumo que possa fazer justiça ao modo como Voegelin equilibra o detalhe e a síntese ao longo das obras em que lida com este tema.
Trata-se de averiguar até que ponto as ideias políticas servem de suporte a instituições, regimes e indivíduos e até que ponto possuem valor teórico. Voegelin extrai o problema da representação política das formas autointerpretativas exibidas pela história e mostra o seu lento e complexo crescimento. A atitude crítica começa quando os conceitos de análise deixam de estar condicionados pela realidade social e pela neutralidade das ideias. Só assim se entende o que é a filosofia civil e qual o seu valor e alcance epocal de encerramento da modernidade.
Trata-se de averiguar até que ponto as ideias políticas servem de suporte a instituições, regimes e indivíduos e até que ponto possuem valor teórico. Voegelin extrai o problema da representação política das formas autointerpretativas exibidas pela história e mostra o seu lento e complexo crescimento. A atitude crítica começa quando os conceitos de análise deixam de estar condicionados pela realidade social e pela neutralidade das ideias. Só assim se entende o que é a filosofia civil e qual o seu valor e alcance epocal de encerramento da modernidade.
394 pages, Paperback
First published January 1, 2004
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Displaying 1 of 1 review
September 27, 2021
Henriques designa por "filosofia civil de Eric Voegelin" a busca de um subsistema político em que ocorre a ação humana e a procura da origem do político para além das formas de poder.
A obra tem 10 capítulos e é um complemento fundamental à obra de Sandoz, "A revolução voegeliniana". Enquanto Sandoz apresenta a obra de Voegelin de forma cronológica, Henriques a apresenta de forma temática.
Nos dois primeiros capítulos, Henriques trata da formação do pensamento de Eric Voegelin e de suas principais obras. A partir do terceiro capítulo, o autor apresenta, sequencialmente, os seguintes temas em Voegelin: a filosofia da consciência, a concepção de símbolos, a noção de ser ou não ser cristão, antropologia e ética, a dimensão social, a representação política, a teoria da história e a crítica do imperialismo.
Em cada capítulo, Henriques cita uma série de textos de Voegelin, mostrando um singular conhecimento de cada tema do pensamento voegeliniano.
Uma obra incontornável para a compreensão do pensamento desse grande filósofo, Eric Voegelin.
A obra tem 10 capítulos e é um complemento fundamental à obra de Sandoz, "A revolução voegeliniana". Enquanto Sandoz apresenta a obra de Voegelin de forma cronológica, Henriques a apresenta de forma temática.
Nos dois primeiros capítulos, Henriques trata da formação do pensamento de Eric Voegelin e de suas principais obras. A partir do terceiro capítulo, o autor apresenta, sequencialmente, os seguintes temas em Voegelin: a filosofia da consciência, a concepção de símbolos, a noção de ser ou não ser cristão, antropologia e ética, a dimensão social, a representação política, a teoria da história e a crítica do imperialismo.
Em cada capítulo, Henriques cita uma série de textos de Voegelin, mostrando um singular conhecimento de cada tema do pensamento voegeliniano.
Uma obra incontornável para a compreensão do pensamento desse grande filósofo, Eric Voegelin.
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