Os amigos de Gustavo Santoni e Mateus Villar se reúnem toda quinta-feira para beber, curtir e, principalmente, fazer apostas impossíveis de realizar. Em um desses encontros, ambos são secretamente desafiados a fingir que namoram por duas semanas, até que enganem todo o grupo.
Mateus está se formando para ser um ator. Para ele, vai ser moleza.
Gustavo não sabe dizer "não" para Mateus, então precisa ganhar por ele.
Eles topam a aposta na hora. Não têm nada a perder. Apenas, talvez, a consciência de que tudo isso não passa de uma brincadeira.
Boa proposta, começo interessante e uma descida sem precedentes. Conflito nada fluido, totalmente desconexo. Um romance carregado de um sentimentalismo não só irreal como altamente maximizado, que pode comprometer a ideia de leitores mais jovens em relação às suas experiências, já que a narrativa faz com que os personagens tenham taquicardia a cada encontro. As cenas de amor intenso são terríveis, mas me renderam boas risadas. Nada sugestivas, mas explícitas, reduzindo todo o potencial a um romance hot. Pensei que escolher um livro que, por mais que seja uma fanfic, tenha passado por uma editora, me proporcionaria uma leitura leve e despretenciosa. Vou pensar duas vezes antes de ler um livro com uma capa romântica e ilustrada como esse. Eu consigo lamentar o potencial perdido, mas quando penso na quantidade de lábios inferiores mordidos, rostos ruborizados, apelidos como Gu, Tê ou Yu (o pior de todos), só consigo ficar irritado comigo mesmo e pensar: o que me levou a chegar até o fim dessa bomba? Certamente, o meu desejo de finalizar, independente de ser bom ou não. Mas mais uma vez: premissa com potencial, mas só isso mesmo.