The great battle between worlds is over, but Mo Ran and Chu Wanning’s story continues with birthday celebrations, missing sweets, and matchmaking scrolls.
Chu Wanning’s birthday is fast approaching, and Mo Ran is on the hunt for the perfect present to express his love. What he doesn’t expect is for his greatest competition in gift-giving to be his other self, Taxian-jun! Once a group of mischievous rice-cake spirits get involved, taking the battle from mundane to magical, chaos is bound to ensue.
Then, Xue Meng tries out a trendy magical device meant to match cultivators with their true love. But why do so many of his potential dates seem…strangely familiar? When Xue Meng’s disastrous love life threatens to cause mayhem throughout the cultivation realm, only the Mei twins—and a few old friends—can get him out of his predicament.
Featuring an exclusive new afterword from Rou Bao Bu Chi Rou.
this cover is everything. just look at wanning looking so soft and in love, my gorgeous baby girl!!! and MO RAN IN PINK?? hello my boy is looking dashing. march 24 please come sooner.
pre-read જ⁀➴ ╰┈➤ the cover! I'm in love!!! pink is literally my favorite color 🩷 also obsessed with all the details: them wearing the matching necklaces 🥹 mo ran holding the umbrella over wanning like he promised to 🥹 the cat & husky illustration on the umbrella 🥹 them finally happy!!! I can't wait 🫠🫠
gente, o que falar? acho que qualquer palavra é pouco pra explicar o quanto essa história mudou a minha vida. já faz mais de um ano que terminei de ler e ainda me pego revisitando ela todos os dias (literalmente). é engraçado pensar que mesmo depois de tantos meses eu ainda lembro de muitos detalhes vividamente
foi uma jornada que me puxou do começo ao fim, não teve um momento em que eu não estivesse completamente entregue. como grande entusiasta de relacionamentos kármicos, isso pra mim foi um banquete. o que a autora conseguiu fazer aqui é loucura: os mesmos personagens em vidas diferentes, e ainda assim a essência de cada um está ali, tão clara que às vezes eu até esqueço que o mo ran já foi o taxian jun. eu até hoje entendo como duas pessoas diferentes, tal qual hua binan e shi mei.
apesar de ser fantasia, uma das coisas que mais me marcou foi como os problemas eram profundamente mundanos e políticos. nada arruinou mais a vida do mo ran do que a pobreza. e isso é uma visão tão interessante e trágica, mesmo que ele tivesse tomado o caminho certo, a vida dele ainda seria miserável. porque uma vida inteira na pobreza e na violência não dá espaço pra finais felizes. gostei demais de como a novel mostra que até o simples ato de ter escolhas já é um privilégio. eu nunca tinha parado pra refletir nisso tão a fundo.
no fim, se você tirar todo o plano de fundo fantástico, esse livro joga na sua cara que vítimas de violência não serão perfeitas e muitas vezes reproduzirão violência também. a abundância de uma vida não apaga uma infância marcada pela pobreza e pela dor.
como falar do mo ran, o protagonista que no primeiro capitulo da sua historia apenas se mata? o primeiro it boy da china antiga!
para mim, é aquele tipo de personagem: i’m not a violent dog, i don’t know why i bite. ele nunca foi mau; ele só foi alguém sem escolhas. gosto muito de como a história mostra isso de diferentes ângulos, com o xue meng e com o shi mei. ele é de longe o personagem que mais amei, e talvez o que mais sofri acompanhando. teve momentos em que eu me sentia até grata por ele não existir de verdade, porque a vida dele era tão miserável que isso me fez sentir melhor com a minha, sinceramente, eu também teria escolhido o fim que ele escolheu (se matar na frente de todos e traumatizar a trajetória de vida deles).
é raro existir um personagem como ele: herói e vilão da própria narrativa, o fantasma que assombra sua história. até seu ato de liberdade (o suicídio) virou uma prisão. ele passou a segunda vida inteira com medo de acordar e descobrir que ainda estava lá, preso na primeira.
mas ele não era nenhum pobre coitado, muito pelo contrário! o que eu mais amo nele é que toda a tristeza da vida virou ódio, e foi desse ódio que nasceu o protagonista incrível (e tão relacionável). ter a história inteira pelo ponto de vista dele foi o melhor: você acompanha uma visão deturpada, rancorosa. o tipo de olhar que qualquer pessoa ansiosa reconhece na hora. ele é carismático e sabe disso; não só engana os outros personagens, mas engana você, leitor. eu comprei todas as micronanocausas desse querido. sem falar no humor autodepreciativo do divo, que apenas pessoas despressivas, amargas e ansiosas entenderiam!
acho que quando falamos de personagens morally gray é exatamente disso que se trata. sim, ele tinha um passado trágico, mas também era intencionalmente cruel e eu simplesmente amava isso.
sobre xue meng.. my shayla.. amo tanto ele e amo como ele e o mo ran eram opostos. sinto que xue meng sempre foi uma incógnita na vida de mo ran. ele tinha tudo o que o mo ran perdeu, aquela inocência de olhar para a vida e não ver mal algum nela. boy, so confusing.. mo ran não sabia se o odiava ou apenas o invejava.
a relação dos dois é a minha favorita da novel, justamente por ser tão complexa. a única pessoa que mo ran nunca matou em duas vidas foi xue meng. e, mesmo com tudo que mo ran destruiu, xue meng nunca conseguiu odia-lo (não de verdade). ele era seu inimigo, mas também seu irmão. a pessoa que ele dividiu a infância, e que amou. xue meng sofreu o luto do irmão, enquanto ele ainda estava vivo.
amo como na segunda vida xue meng desenvolveu um instinto protetor com o mo ran e ouso dizer que ele é a pessoa que mais amava o mo ran na história toda.
shi mei, por outro lado, é o espelho do mo ran. duas vidas igualmente trágicas, dois caminhos inevitavelmente violentos. nunca vou odiar o shi mei. ele só fez o que fez para sobreviver, e acho que, no fim, ele foi ainda mais miserável que o mo ran, porque terminou sozinho, precisou abrir mão de si mesmo por um bem maior. dizem que ele é o vilão, mas pra mim, se a história tivesse sido contada pelos olhos dele, ele seria o herói. e, de certa forma, foi.
chu wanning… meu casal favorito de todos. acho que amo tanto o mo ran porque me vejo no chu wanning. o que me emocionava na relação deles eram os detalhes: o companheirismo, a paciência. ele é alguém que eu queria ter na vida e também alguém que eu queria ser.
agora, os pontos que não gostei: a autora esqueceu da existencia do shi mei, sendo que, sem ele, a história nem existiria. faltou polir seus motivos. nunca sei se na segunda vida ele se sentiu grato, acolhido, ou só cansou da própria vingança. e o final dele? simplesmente péssimo. isso for tortura!!!!! sadismo!!!!!
e o final do xue meng… odiei também. deprimente. ele perdeu absolutamente todo mundo em uma única semana horrível. não acho justo torturar um personagem e chamar isso de desenvolvimento. ele foi o único em toda a história que nunca fez nada de errado, só sofreu as consequências das escolhas dos outros. parecia que a autora só queria pesar AINDA MAIS o clima
quanto aos secundários: irrelevantes. não me apeguei a nenhum e, quando tomavam espaço na narrativa, eu queria passar correndo. já temos um núcleo principal fortíssimo, não precisava de arcos inteiros pros coadjuvantes. I DON’T CARE ABOUT HOMELESS PEOPLE.
na época em que li eu tinha mais reclamações.. achei o final um devaneio maluco, com mil coisas acontecendo, mas hoje já aceitei. não foi perfeito, mas em nada isso diminui o quanto amei essa história.
e aqui vai o ponto polêmico: essa novel não atinge o público que deveria. gente, isso não é uma história de amor. é frustrante ver como reduzem quatro mil páginas de um dos melhores discursos sociais que já li na vida a um “romance”. vamos parar de fazer quadradinho de 8 e pensar um pouquinho?
acho realmente que nenhuma outra novel vai ser como essa foi pra mim. vidas kármicas, viagens no tempo e personagens morally gray (and gay), isso aqui foi PRA MIM!
"Did you know the most wonderful dreams are rarely ever true?"
"The only person he had never been before was himself."
"I hate you, Chu Wanning. I really hate you so much. But you're all I have left."
"When Mo Ran was young, he had wanted to be a good person. But that small, gentle wish of his, much like other little wishes had become nothing more than memories, blown away by the wind and scattered in the snow."
"Another year gone, yet still I wait, for you do not return. For you do not return. Never again"
"A misunderstanding of one year is a misunderstanding. A misunderstanding of ten years is an injustice. A misunderstanding of a lifetime, from life unto death, is fate"
"Mo Ran had been unconsciously looking for Chu Wanning's shadow in the world; unable to find him, he had instead slowly become him."
"Time marched on. And I, due to remorse, or perhaps something else. I couldn't see you, but always I thought what you would do if you were here; what would make you smile, what would make you mad. I thought about you before doing anything, tried make you proud with everything that I did. I thought, "If you were here, and I did this, would you nod? Would you be willing to praise me a lit- tle, say I did okay?" Day after day I thought about this, until it had permeated my very bones, become second nature. That's why, as time went on, I never even realized. That as the days had passed, I'd grown into the you I held in my heart."
"Why do people need to accompany one another so often in life, when the east wind can carry love?"
"Everyone hoped that this world would be fair, but his fate was unfair from the moment he was born. he will pay for his sins. he will repay what he owes to this world. but what this world owes him. will anyone return it to him? will anyone repay him?"
ooohhhh ranwan in pink, in love, in matching outfits, in matching pendants 🥺💗 can march 2026 come faster. i’m in desperate need of reading post-canon ranwan living so domestically in seclusion with their dog. and the blind dating shenanigans