“Rodrigo Duarte Garcia realmente entende do riscado” — Ana Cristina Reis, O Globo.
Um legado milionário. Cartas esquecidas. Segredos que nunca deveriam vir à tona.
Na fazenda de Santa-Esperança, em meio a jardins, lagos e um imenso viveiro de aves, a jovem Lila descobre que a herança recebida do pai vai muito além de bens e nela repousam cartas antigas, objetos enigmáticos e histórias capazes de transformar seu destino.
Entre festas, tensões familiares e a dores do amadurecimento, ela se vê diante da força de uma linhagem marcada por glórias, perdas e silê um passado vivo que remonta à ousadia de Élise, a ancestral que, no século XVIII, fugiu de casa para seguir Napoleão em sua campanha no Egito.
Em Os Flamingos, Rodrigo Duarte Garcia conduz o leitor por uma meditação sobre memória e perda, juventude e legado, o desejo de permanência e a inevitabilidade do tempo. Um romance que, como a revoada dos flamingos ao pôr-do-sol, prolonga a luz apenas por instantes — mas os instantes que permanecem são esplêndidos.
O Rodrigo Duarte Garcia nasceu em 1980; foi articulista e membro do Conselho Editorial da revista Dicta&Contradicta (2008-2013); é autor do romance “Os Invernos da Ilha” (Record, 2016). “Os Flamingos” é o seu segundo romance.