Jump to ratings and reviews
Rate this book

Ardalén

Rate this book
Se é certo que somos o que recordamos, não é menos verdade que a memória não é um registo objectivo e inalterável.
Sabela tenta reconstruir uma história, uma parte da sua história, através das recordações de Fidel, um ancião que vive perdido numa pequena localidade galega. A memória deste, porém, confunde realidade com fantasia, recordações com desejos, habitando um espaço interior cheio de fantasmas, sonhos e ilusões.
Entretanto, há outros fios que se vão entrelaçando neste processo de recuperação, outras pessoas, outras memórias. Sim, porque também somos aquilo que os outros recordam! E nessas memórias, próprias e alheias, há amor e carinho, mas também rancores e ódios. Por isso recordar não é inócuo. E quem não recorda, não vive!

256 pages, Hardcover

First published November 20, 2012

7 people are currently reading
355 people want to read

About the author

Miguelanxo Prado

107 books110 followers
Inicia su trayectoria en el fanzine Zero, junto a otros reputados autores de su generación, como José María Beroy, Pascual Ferry, Antoni Garcés, Das Pastoras o Mike Ratera.
Al final ya del boom del cómic adulto, consigue publicar en las mejores revistas de la época, como Creepy, Comix Internacional, 1984, Zona 84, El Jueves, Cairo y Cimoc. De esa época son sus seriales "Fragmentos de la Enciclopedia Délfica", "Stratos", "Crónicas Incongruentes", "Quotidiania Delirante" y "Tangencias".
A principios de la década de los 90 su obra se hace más escasa, dedicándose al diseño de personajes animados en televisión, para la televisión de Galicia en el programa Xabarín Club y en Estados Unidos en la serie Men in Black , cuyo productor era Steven Spielberg. En 1995 ilustró ``Perigo Vexetal´´, obra infantil de Ramón Caride, que recibió el premio Merlín ese mismo año. Desde el año 1998 es director del salón del cómic Viñetas desde el Atlántico en la ciudad de A Coruña.
En 2005 vio publicada una adaptación del capítulo 64 de la segunda parte de El Quijote en la obra colectiva Lanza en astillero.
En el año 2006 presentó, "De Profundis", su primer largometraje de animación.
[editar]Estilo

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
364 (48%)
4 stars
267 (35%)
3 stars
96 (12%)
2 stars
20 (2%)
1 star
2 (<1%)
Displaying 1 - 30 of 81 reviews
Profile Image for Leonor.
63 reviews37 followers
August 29, 2025
"...quem não recorda, não vive."

"Passei três dias estranhos: o mar, a praia, os caminhos foram-me trazendo recordações de outros tempos. Não apenas imagens: também vozes, gritos e longos silêncios de outros tempos. É curioso, mas viver consiste em construir recordações futuras; agora mesmo, aqui frente ao mar, sei que estou a preparar memórias minuciosas que, em algum momento, me trarão a melancolia e o desespero."
Ernesto Sábado, O Túnel

"Quando esvazias as gavetas, encontras uma enorme quantidade de antigos papéis esquecidos, alguns dos quais te exigem quase à força que os voltes a ler. Acabas, inevitavelmente, cada vez mais afundado no abismo da memória trazendo à mente coisas que durante anos tentaste esquecer a todo o custo. O jogo da memória é um jogo lixado, que acabas sempre por perder."
Andrea Camilleri, O cheiro da noite

Sabela decide ir procurar referências do seu passado a uma aldeia onde lhe disseram que morava um amigo do seu avô o qual nunca conheceu.
Fidel é o mais velho habitante e quem, possivelmente, a poderá ajudar.
Mas, por mais boa vontade que Fidel tenha, como será que a sua memória colabora?

"As recordações que são muitas, vão e vêm sem que eu consiga referenciá-las. Nunca tenho a certeza do que aconteceu antes ou depois, os nomes bailam, as caras... É como se o livro da minha vida se estivesse desfeito e tivesse entre mãos um punhado de folhas que não consigo reordenar. Às vezes, inclusive, é como se essas recordações não fossem minhas...Nem sequer tenho a certeza de diferenciar o que vivi daquilo que imaginei."

No início desta obra temos várias citações a livros com o tema memória mas este maravilhoso livro é uma verdadeira obra de arte tanto na forma como aborda o tema da memória e identidade assim como nas belas e poéticas ilustrações.

É, acima de tudo, um livro muito emotivo.
Profile Image for Álvaro Velasco.
275 reviews43 followers
October 23, 2021
A veces tengo la sensación de que el cómic es poco ambicioso, como si se considerase a sí mismo un arte muy menor, por debajo de la literatura, el cine, el teatro o la pintura. Este no es el caso de Ardalén, pues es una obra mayúscula que combina las mejores posibilidades del comic con pinceladas de esas otras ramas de robusto árbol del arte
Profile Image for Paulo Galindro.
33 reviews28 followers
December 18, 2016
Este livro é de cortar a respiração. Que experiência magnífica. Daria um filme fantástico. Dou 5***** porque não tenho mais à mão.
Profile Image for tomoe.
133 reviews
May 31, 2025
opowieść o pamięci i wspomnieniach. jak tworzą nas, jak tworzą innych i jak bardzo są ulotne/przechodnie. ciekawe, ładnie namalowane, ale trochę mi brakuje spójności w tej historii. jakiegoś domknięcia.
Profile Image for João Teixeira.
2,306 reviews44 followers
June 30, 2024
Considerei este livro como uma das melhores leituras de 2015. Tem uma certa carga nostálgica e triste que me parece que Miguelanxo Prado foi aprimorando ao longo dos tempos. Se vale a pena conhecer a sua veia cómica, estas histórias sérias também não ficam nada atrás. Um misto de fantasia (memórias sobreviventes de fantasmas que permanecem no vento que sopra até à Galiza) com ciência (o que é uma memória em si?), este é um livro que vale a pena apreciar, sem dúvida.

Lido pela primeira vez em 2015 e relido em 2024.
Profile Image for Maria Lago.
483 reviews140 followers
September 6, 2019
É unha novela intranquila, que para nada é tranquila a vida dos vellos. É un cómic precioso, cunhas cores verdes acuosas, dunha fermosa calidade onírica. É unha historia dura, que seica non nos guste ler.
Recoméndollo, logo, aos valentes.
Profile Image for Master Edition Strasbourg.
84 reviews20 followers
January 6, 2021
Ce livre est, à mon sens, une véritable réussite. On peut voir l’application avec lequel il est construit, puisque rien ne semble laissé au hasard, jusqu’aux typographies utilisées et aux couleurs des bordures. De plus, les dessins sont faits à la main, sans assistance numérique, ce qui rend l’ouvrage encore plus atypique et exceptionnel.

Mais surtout, l’auteur ne nous montre pas une bande-dessinée ou un roman graphique classique. Son œuvre est tellement belle et riche de sens, qu’elle se rapproche plus du poème graphique, qui arrive à nous transmettre la joie, l’espoir, le chagrin ou la détresse. Il nous transporte dans un tout nouvel univers entre les rêves et la réalité, la terre et la mer, et les illusions et les souvenirs.

Mais les qualités de ce livre ne s’arrêtent pas là ! Puisque l’auteur, en mêlant à la fois la poésie et la philosophie, nous offre aussi une réflexion sur une multitude de sujets : qu’est ce qui constitue notre identité ? qu’est-ce que la famille ? qu’est-ce qui fait de nous ce que nous sommes ? qu’est-ce que la mort ? et donc qu’est-ce que la vie ?

Je pourrais m’étendre sur les points forts du livre encore un bon moment, mais je n’ai pas envie de dévoiler toute l’histoire ici. Alors si je peux concevoir qu’il n’intéresse pas quelqu’un qui aime les livres d’action ou d’horreur, je garantis à quiconque aime la poésie, la philosophie et la contemplation que le livre sera une pépite dans sa bibliothèque.


Avis proposé par Solène.
Profile Image for Corto Maltese.
60 reviews8 followers
August 2, 2014
This has to be one of the most poetic graphic-novels I ever read. Themed around memory in general, getting older (and old), benevolence and friendship, Prado does not only write a sensible, calm story, that nevertheless isn't losing its grip on me once, but also illustrates it in a way that can only be called painstakingly beautiful. The accurateness in his facial expressions alone is absolutely breathtaking and adds enormously to the depth of the tale. I have enjoyed quite some works of Prado in the past, but never has he touched me this deeply before. Absolute masterpiece - if I could I'd give it 6 stars.

P.S.: I don't speak spanish. Read the german edition, published by Ehapa.
Profile Image for Ricardo Silvestre.
205 reviews35 followers
March 29, 2024
Ardalén (do galego ar de/do além, ar de/do mais além) é o vento húmido que nas costas atlânticas europeias sopra do mar para a terra, de sudoeste. Chega a transportar, terra adentro e ao longo de largos quilómetros, o cheiro a sal e a iodo. Segundo as crenças populares, o ardalén tem origem nas costas americanas, atravessa o Atlântico e chega ao sudoeste da Europa.

Nunca tinha lido nada deste autor, e tão pouco o conhecia, mas ao visitar o blog “Vinheta 2020” (blog dedicado à Banda Desenhada em Portugal e que aconselho visitar) acabei por tomar conhecimento desta obra e fiquei desde logo interessado em lê-la.

A princípio, o que mais me fascinou foram as ilustrações e a expressividade das personagens. Os desenhos são de uma enorme beleza, onde o traço detalhado e a originalidade presente nas técnicas de coloração (que passam pelos lápis de cor, lápis de cera e giz) tornam o resultado final bastante impactante.

A trama, recheada de elementos de realismo mágico e fantasia, é muito bem desenvolvida e cativante. Os elementos fantásticos envolvem-se com o tema central da memória humana e dão origem a uma história de grande profundidade e beleza.

Seremos nós aquilo que as nossas memórias nos ditam? Estarão as memórias dos outros mais próximas daquilo que é a realidade? E quando não temos memória do que vivemos ou sentimos, quem somos nós afinal?
Profile Image for Unai.
975 reviews55 followers
November 11, 2013
Pues por fin he podido echarle una lectura al cómic (benditas bibliotecas bilbaínas) con el que Miguelanxo Prado ganó hace unos días el premio nacional de cómic. No es que yo este muy en la onda de esta clase de premios porqué suelen ir a unos géneros que me cuentan cosas que normalmente no me acaban de matar. Pero como hace un par de años el “El Arte de Volar” si que me gustó y como el “Dublinés” de Zapico que ganó el año pasado aun no lo he leído, me decidí a leer este antes de se me pasara todo el año.

Y no voy a poner ni quitar, pero si es cierto eso que leí de que David Rubín también optaba con su “El Héroe”, tengo que decir que la obra de Rubín en sus dos tomos hubiera sido la que yo habría elegido. No digo que sea mejor ni peor esta Ardalén, es simplemente que después de leerlo me quedo un poco igual que estaba antes de hacerlo. Sencillamente no soy el publico objetivo de esta clase de cómic, aunque si nos ceñimos al apartado gráfico y aunque una vez mas sigo prefiriendo el estilo de “El Héroe”, hay que reconocer que Miguelanxo Prado tiene una mano de pintor soberbia.

Ardalén, aparte de un tipo de viento, es una cómic que nos cuenta una historia sobre la memoria, los recuerdos, la soledad y el hijoputismo de pueblo. Una mujer llega a un pueblo de Galicia preguntando por su abuelo, por si alguien le hubiera conocido ya que marchó a Cuba en tiempos pasados y en el pueblo la mandan ir a hablar con Fidel, el naufrago.

De la relación entre el solitario y onírico Fidel y la mujer en crisis que es Sabela ambos parecen salir beneficiados, una encontrando un punto de conocimiento sobre su abuelo y el otro, navegando por las brumas de una memoria malgastada. Todo ello con los hablares y malas sombras de las envidias del pueblo, los intereses, las herencias y algún personaje realmente miserable.

El cómic (o novela gráfica, o Tebeo... que no quiero líos con estas cosas) es ameno de leer, esta salpicado de documentación de la época, y explicaciones varias y está dibujado de una manera preciosa, pero tengo que reconocer que yo no soy el objetivo de esta obra. No me llega como se supone que debe de hacerlo y en eso radica la diferencia de mi nota con las gentes que voten esta clase de premios, que por cierto no tengo las mínima idea de quienes pueden ser.
Profile Image for Moira Macfarlane.
862 reviews103 followers
September 17, 2020
3,5 *
Miguelanxo Prado weet prachtig de verwarrende geestelijke wereld van Fidel weer te geven. Fidel is vaak de weg kwijt in zijn hoofd en leeft zijn eigen werkelijkheid. Een magische onderwaterwereld en niet geleefde levens waarin hij zijn onzekerheden en verlangens tegenkomt. Ontroerend vond ik zijn kwetsbaarheid, zijn mildheid en zijn wachten op de zingende walvissen als de ardalén blaast.

Prado's tekenwerk is sfeervol en warm van kleur en hij heeft zich uitgeleefd in prachtige karakterkoppen, echt geweldig!

Maar ergens slaat Prado voor mij ook de plank wat mis. Hij wil te veel verklaren en de lezer te veel sturen. Zijn verklaringen en toevoegingen zijn simpelweg al te nadrukkelijk aanwezig en een deel daarvan had wat mij betreft echt achterwege kunnen blijven. De typografie en keuze van papier vond ik niet goed passen bij het verder goed verzorgde boek.

Dit is een boek dat ik direct nog een keer las, maar dan zonder de meeste zijpaden, die zijn namelijk los tussen de strip gevoegd en zo hield ik een prachtige beetje surrealistische graphic over die dan zijn 4 sterren meer dan waard is.
'De herinneringen komen en gaan, zonder dat ik ze kan plaatsen. Ik weet nooit zeker in welke volgorde ze horen te staan. De namen en gezichten dansen voor mijn ogen. Het is alsof het boek van mijn leven uit elkaar gevallen is en ik alleen nog maar een stapel bladzijden overheb die ik niet opnieuw zou kunnen ordenen. Soms is het zelfs alsof die herinneringen niet van mijn zijn. Ik ben er niet eens zeker van wat fantasie is en wat ik me echt herinner.'


Voor een inkijkje: https://www.instagram.com/p/CFPZ_keA-H5/
Profile Image for Maja Tavčar.
105 reviews12 followers
April 26, 2022
works quoted in the epigraph

books
Adolfo Bioy Casares - The Dream of Heroes
Ernesto Sabato - The Tunnel
Ian McEwan - Enduring Love
Roberto Bolaño - The Savage Detectives
Andrea Camilleri - The shape of Water
John Banville - The Sea
Michael Connelly - The Lincoln Lawyer

movies
My Blueberry Nights
Another Woman
Blade Runner

song
Bookends Theme
28 reviews
December 30, 2013
Prado tem a capacidade de nos envolver lenta e profundamente no emaranhado das histórias que conta. De tal forma que, em vez de observarmos, partilhamos, somos personagens também. Este livro, tal como o De Profundis, ilustra com paradoxos poéticos debates que cruzam razão e emoção. A memória, as recordações, o presente como mero ponto de inflexão entre o passado e o futuro. Ou a nossa história como somatório, combinação de coisas e pensamentos nossos e de outros. Um livro belo. Extremamente belo. E reflexivo.
Profile Image for Bab.
333 reviews25 followers
February 26, 2017
4,5* Precioso. Algún detallito discutible de guión, pero aun así una obra de arte.
Profile Image for Miguel.
Author 8 books38 followers
March 23, 2018
Deslumbrante, este álbum de Miguelanxo Prado que nos conta uma história sobre a memória e as recordações, mas também sobre o fascínio do mar, da viagem e dos mapas, mas sobretudo sobre a fantasia e a capacidade de efabulação. MP é exímios no grafismo mas também na escrita, na força do argumento. Cinco estrelas, só porque não há mais.
Profile Image for Libros Raquel.
159 reviews35 followers
October 29, 2021
4 estrellas y media.

Estamos ante una obra gráficamente apabullante. El autor necesitó tres años para terminarla, trabajando 8 páginas por mes. El resultado: una maravilla.

Ardalén trata sobre la memoria, el pasado, el saber vivir, la vida entre el más allá y lo terrenal, lo difuminado que está el mundo onírico de lo que es real, y como a veces todo se diluye.

Una obra muy personal y de alta calidad de este gran artista que he descubierto hoy.

Muy recomendada.
Profile Image for Miriam.
13 reviews2 followers
December 26, 2017
Qué maravilla. Me quedo sin palabras para describirlo, porque es que los libros de Miguelanxo Prado hay que vivirlos. Una experiencia preciosa.
Profile Image for Przemysław Skoczyński.
1,412 reviews48 followers
April 3, 2025
Podchodziłem do tego komiksu z dużą rezerwą. Pominę już entuzjazm czytelników i recenzentów, ale nawet przykładowe kadry sugerujące poetyckie spojrzenie na świat dawało do myślenia, tym bardziej, że „Ardalen” nie jest pozycją programowo eksperymentalną czy szukającą nowych środków wyrazu – najprościej powiedzieć, że jest obyczajówką poruszającą kwestie tożsamości człowieka polegającego na strzępach własnej pamięci.

Na plus z pewnością malarska grafika, choć dłuższe przebywanie z obrazami tak bardzo ubogimi w światło z czasem mnie męczyło (szczególnie gdy dodać poszukiwania w temacie czcionki), ale suma summarum jest ona największym atutem. Drażniły mnie zbyt naiwnie konstrukcje postaci. Jeśli zawistny i chciwy znajomy głównego bohatera jest tak przedstawiony na początku, to taki zostanie i będzie synonimem czystego zła już do końca, podobnie jak poczciwa i ciepła barmanka czy niewinna Sabela. Jest jak w bajkach – nie ma miejsca na odcienie szarości. Druga rzecz, jaka mnie nie przekonuje to wszystkie materiały dodatkowe, wykłady na temat pojmowania czasu, sfingowane wywiady i dokumenty rozbijające rytm fabuły. Jakby trzeba było uwiarygadniać całość i koniecznie nadać jej jeszcze więcej powagi w stylu: „a teraz, po tym co już przeczytałeś, zastanówmy się wspólnie nad naturą czasu i pamięci”. Ta historia tego nie potrzebuje.

Wreszcie poetycki charakter komiksu, nie tylko w formie dosłownych lirycznych fragmentów, ale przez umiejscowienie fabuły w bliskiej twórczości Shauna Tana scenerii latających ryb i wielorybów oraz przywoływanie duchów z przeszłości Fidela, jako pełnoprawnych aktorów na scenie. Sprawia to wrażenie jednak zbyt napompowanej i w efekcie nieco kiczowatej i ckliwej opowieści, choć sam koncept, by budować historię ze strzępów i fragmentów, które na koniec składają się w logiczną (choć nadal pełną niedopowiedzeń) całość, jest bardzo ok.

Krzywdy mi nie zrobiło, ale z butów też nie wyrwało.
Profile Image for Sonia Almeida Dias (Peixinho de Prata).
682 reviews30 followers
February 12, 2019
Este livro é uma pequena pérola. Uma história simples, bem contada, recheada de pormenores galegos que não nos são assim tão distantes, e com o toque certo de fantástico para nos fazer sonhar.

A tudo isso junta-se a qualidade das ilustrações a que Miguelanxo Prado nos habituou. Posso dizer que é um dos meus autores favoritos, pela sua delicadeza e traço inconfundível.

Recomendo a todos os amantes de BD, mas muito para além disso, a todos os que se deliciam com boas histórias.
Profile Image for Igor Guimarães.
28 reviews3 followers
August 10, 2023
Afinal ,se a escrita da História é uma permanente construção do ser humano , é mesmo importante definir tudo que é absolutamente verdade?

O que é o real na Literatura?

Perguntas que dominavam o imaginário dos debates sobre o fantástico, maravilhoso e o mágico na mente de todos os escritores hispanohablante daquele grande Boom das letras hispanicas no mundo, são respondida por Prado com a leveza e os perigos do mar, amigo tao comum do genial quadrinista espanhol.
Profile Image for Life Couch.
113 reviews8 followers
August 14, 2022
A weird one, but I liked it. It has a bunch of scientific stuff thrown into a story about memories and origin, loneliness and greed. Poetic, abstract and philosophical. To my liking, but can not recommend 100%.

Are we what we remember of what we lose?
Are we our past or our future?
Where do we find missing pieces and what if not all of them are ours?
Profile Image for Samuel.
6 reviews
April 7, 2025
Un cómic precioso. Dibujos hechos a mano uno por uno, con unas composiciones y colores muy narrativas.. textos sencillos pero sobre una temática bonita como es el olvido y el recuerdo.
A parte la aparición de motivos y animales marinos crean unas imágenes surrealistas muy muy interesantes
Profile Image for Arancha.
177 reviews2 followers
September 11, 2025
Me ha gustado pero me he sentido sobrecargada de información y a la vez sin ninguna información. Ha sido curioso y bonito a la vez.
Profile Image for Buchi.
123 reviews4 followers
January 5, 2024
Canta tenrura, estou super blandiña, hai de todo grazas señor sempre sabes o que fas un 10
134 reviews1 follower
June 28, 2019
Cuenta Miguelantxo que el motor de esta historia fue un poema que escrbió sobre un náufrago que jamás abandonó tierra firme. Dice el poema: "debió ser un viento marino, errático e improbable el que llenó su cabeza de aquellas historias míticas y oceánicas haciéndolo náufrago de recuerdos ajenos, pecio increíble de una marejada remota".

Que idea tan bella y que bien llevada a término. El mar como símbolo de la frágil memoria, que va y viene, sobre la que nos mantenemos a flote o en la que nos ahogamos.

La historia de Fidel como amnésico me parecía atractiva de por sí, pero el giro hacia el género fantástico ha acabado por enamorarme. Hubiese preferido un final menos explicado, más enigmático, pero es un mal menor. También encontré ciertos personajes algo maniqueos, hablo de Tomás (aunque el momento que tiene en soledad es de una delicadeza extrema) Se perdona todo a esta bella historia, tan bien coloreada y dibujada. No me importaría decorar mi casa con las viñetas de este cómic, son preciosas. Casi se siente el viento en el rostro y olor del mar, mirándolas.


Este diálogo de Fidel me dio unas ganas tremendas de volver a viajar al tiempo que me hizo estar orgulloso de haber viajado.

"Estuve en sitios que tienen nombre que parece de cuento: Maracaibo, Valparaíso, Antofagasta, Farafangana... Cuando los digo se me llenan los ojos de colores como de fiesta, y me dan ganas de reír. Todos esos recuerdos son salados. Debí ser muy feliz allí".
This entire review has been hidden because of spoilers.
Displaying 1 - 30 of 81 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.