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Yazmak
Yalnızlık hazır bulunmaz, oluşturulur. Yalnızlık, yalnız başına oluşturulur. Ben öyle yaptım. Çünkü orada yalnız olmam, kitap yazmak için yalnız kalmam gerektiğine karar vermiştim. İşte böyle oldu. Bu evde yalnızdım. Bu eve kapandım, tabii korkuyordum da, buna kuşku yok. Sonra da sevdim o yalnızlığı. Bu ev, yazı evi haline geldi. Kitaplarım bu evden çıkıyor. Ayrıca bu ışıktan da, küçük gölden yansıyan bu ışıktan. Şu söylediğim şeyi yazabilmek için tam yirmi yıl gerekti bana." Böyle diyor Duras, 1993 yılında yayımlanan Yazmak adlı yapıtında. Daha çok romanlarıyla tanıdığımız yazarın, bu kez, tadına doyulmaz denemelerini sunuyoruz okurlarımıza. Kitabın içinde yol aldıkça, insanın içinde bir tutku halinde kabarıp taşan yazma ediminin, ayrı zamanda, insanın temel gerçekliklerinden biri olan yalnızlıktan kurtulmanın tek yolu olduğunu da anlıyoruz.
112 pages, Paperback
First published September 15, 1993
243 people are currently reading
5299 people want to read
About the author
Marguerite Duras
396 books3,281 followersMarguerite Germaine Marie Donnadieu , known as Marguerite Duras, was a French novelist, playwright, screenwriter, essayist, and experimental filmmaker. Her script for the film Hiroshima mon amour (1959) earned her a nomination for Best Original Screenplay at the Academy Awards.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 513 reviews
June 15, 2021
Las frases lentas, esas frases pausadas, que lleva y extiende, repite, se extiende en el silencio, igual que en lo que dice. La manera en que Duras cuenta, no tiene nada que ver con nadie. Estos relatos fueron pensados para contarse frente a una cámara, filmando a Duras. Siempre su cercanía con el cine, con la imagen. Siempre una belleza. Todo lo que escribe esta mujer, incluso cuando habla sobre la soledad para escribir, es hermoso.
January 23, 2025
Me gustaron mucho dos cuentos, Escribir y El número puro. Las reflexiones son brutales, sobre todo en Escribir, donde podemos ver mucho de sus procesos, de lo que piensa sobre la soledad, la escritura.
El resto de los relatos, no me encantaron.
El resto de los relatos, no me encantaron.
Read
January 23, 2025#WITMonth
Silêncio. Ela retoma:
- Veja a grande fonte central. Dir-se-á que está gelada, lívida.
- Estava a olhá-la... Está iluminada à luz eléctrica, dir-se-ia que flameja no frio da água.
- Sim. O que você vê nas dobras da pedra são os leitos de outros rios. Os do Médio Oriente e de muito mais longe ainda, na Europa Central, os leitos do seu trajecto.
-E estas sombras sobre as pessoas.
- São as das outras pessoas, daquelas que olham os rios.
- Roma -
Como leitora, não tenho um plano definido nem caixinhas em que queira pôr um check, mas há alguns autores cuja bibliografia gostaria de conhecer por completo. Essa lista é encabeçada por Marguerite Duras, que comecei a ler bastante nova graças a uma querida professora de História, que entre Guerras Liberais e Domínio Filipino, ainda tinha tempo para nos falar de autoras incontornáveis. Contudo, o rol de livros desta autora parece interminável e cruzo-me constantemente com títulos que nem sabia que existiam, como este “Escrever”, que congrega cinco textos: “Escrever”, “A Morte do Jovem Aviador Inglês”, “Roma”, “O Número Puro”, “A Exposição de Pintura”, naquele estilo fragmentado e solipsista que a define.
O primeiro ensaio foi de longe o mais interessante para mim e é nele que a autora fala da solidão, a verdadeira solidão física, que lhe foi necessária para escrever “O Vice-Cônsul” e a “A Ausência de Lol. V. Stein”
Não encontramos a solidão, fazemo-la. A solidão faz-se só. Eu fi-la. Porque decidi que era aqui que deveria estar só, que estaria só para escrever livros. Passou-se assim. Estive só nesta casa. Fechei-me aqui – também tive medo, evidentemente. E depois amei-a. Esta casa tornou-se a da escrita. Os meus livros saem desta casa. Desta luz também, do parque. Desta luz reflectida no tanque. Precisei de 20 anos para escrever isto que acabo de dizer.
Não é um quarto só seu; é toda uma casa. Sobre essa casa de Neuphale, comprada com os direitos de adaptação ao cinema de “Uma Barragem contra o Pacífico”, Duras conta vários pormenores, desde o jardim que a rodeia aos amigos que recebia, passando por um episódio estranhíssimo com uma mosca na despensa, mas é quando se debruça sobre o seu mester que as palavras fazem mais sentido, como esta passagem, que explica muita da frustração que sinto com livros que me desiludem.
Creio que é isso que eu censuro aos livros em geral: o facto de não serem livres. Vemo-lo através da escrita: são fabricados, são organizador, regulamentados, poderíamos dizer, conformes. (...) O escritor, então, torna-se no seu próprio chui. Quero dizer com isso a procura da boa forma, quer dizer, da forma mais corrente, mais clara e mais inofensiva. Há ainda gerações de mortos que fazem livros pudibundos. Mesmo os jovens: livros encantadores, sem qualquer prolongamento, sem noite. Sem silêncio. Por outras palavras, sem verdadeiro autor. Livros diurnos, de passatempo, de viagem. Mas não livros que se incrustem no pensamento e que digam o luto negro de todas as vidas, o lugar-comum de todos os pensamentos.
Silêncio. Ela retoma:
- Veja a grande fonte central. Dir-se-á que está gelada, lívida.
- Estava a olhá-la... Está iluminada à luz eléctrica, dir-se-ia que flameja no frio da água.
- Sim. O que você vê nas dobras da pedra são os leitos de outros rios. Os do Médio Oriente e de muito mais longe ainda, na Europa Central, os leitos do seu trajecto.
-E estas sombras sobre as pessoas.
- São as das outras pessoas, daquelas que olham os rios.
- Roma -
Como leitora, não tenho um plano definido nem caixinhas em que queira pôr um check, mas há alguns autores cuja bibliografia gostaria de conhecer por completo. Essa lista é encabeçada por Marguerite Duras, que comecei a ler bastante nova graças a uma querida professora de História, que entre Guerras Liberais e Domínio Filipino, ainda tinha tempo para nos falar de autoras incontornáveis. Contudo, o rol de livros desta autora parece interminável e cruzo-me constantemente com títulos que nem sabia que existiam, como este “Escrever”, que congrega cinco textos: “Escrever”, “A Morte do Jovem Aviador Inglês”, “Roma”, “O Número Puro”, “A Exposição de Pintura”, naquele estilo fragmentado e solipsista que a define.
O primeiro ensaio foi de longe o mais interessante para mim e é nele que a autora fala da solidão, a verdadeira solidão física, que lhe foi necessária para escrever “O Vice-Cônsul” e a “A Ausência de Lol. V. Stein”
Não encontramos a solidão, fazemo-la. A solidão faz-se só. Eu fi-la. Porque decidi que era aqui que deveria estar só, que estaria só para escrever livros. Passou-se assim. Estive só nesta casa. Fechei-me aqui – também tive medo, evidentemente. E depois amei-a. Esta casa tornou-se a da escrita. Os meus livros saem desta casa. Desta luz também, do parque. Desta luz reflectida no tanque. Precisei de 20 anos para escrever isto que acabo de dizer.
Não é um quarto só seu; é toda uma casa. Sobre essa casa de Neuphale, comprada com os direitos de adaptação ao cinema de “Uma Barragem contra o Pacífico”, Duras conta vários pormenores, desde o jardim que a rodeia aos amigos que recebia, passando por um episódio estranhíssimo com uma mosca na despensa, mas é quando se debruça sobre o seu mester que as palavras fazem mais sentido, como esta passagem, que explica muita da frustração que sinto com livros que me desiludem.
Creio que é isso que eu censuro aos livros em geral: o facto de não serem livres. Vemo-lo através da escrita: são fabricados, são organizador, regulamentados, poderíamos dizer, conformes. (...) O escritor, então, torna-se no seu próprio chui. Quero dizer com isso a procura da boa forma, quer dizer, da forma mais corrente, mais clara e mais inofensiva. Há ainda gerações de mortos que fazem livros pudibundos. Mesmo os jovens: livros encantadores, sem qualquer prolongamento, sem noite. Sem silêncio. Por outras palavras, sem verdadeiro autor. Livros diurnos, de passatempo, de viagem. Mas não livros que se incrustem no pensamento e que digam o luto negro de todas as vidas, o lugar-comum de todos os pensamentos.
June 12, 2025
No sábado passado, numa das minhas voltas de fim de semana, parei em Viana do Castelo e estava lá um pequeno mercado de artigos usados, ou vulgo, velharias. Fiquei taoooo chateaaaaada! :D
Percorri as bancas e dei a minha atenção aos livros, pois claro! Na banca de uma associação que ajuda gatinhos estava este livro de Marguerite Duras. Nunca tinha lido nada da senhora e não é tarde nem é cedo. Veio comigo por duas moedas de um euro.
Este livro contém cinco contos, pensamentos, dissertações, não sei bem o que lhes chamar:
- Escrever;
- A morte do jovem aviador inglês;
- Roma;
- O número puro;
- A exposição da pintura.
Gostei mais dos dois primeiros, o terceiro deu-me sono, o quarto também gostei e o último acho que nem percebi.
E assim ficou feita a minha estreia com Duras e, de bónus, ainda ajudei os gatinhos.
Percorri as bancas e dei a minha atenção aos livros, pois claro! Na banca de uma associação que ajuda gatinhos estava este livro de Marguerite Duras. Nunca tinha lido nada da senhora e não é tarde nem é cedo. Veio comigo por duas moedas de um euro.
Este livro contém cinco contos, pensamentos, dissertações, não sei bem o que lhes chamar:
- Escrever;
- A morte do jovem aviador inglês;
- Roma;
- O número puro;
- A exposição da pintura.
Gostei mais dos dois primeiros, o terceiro deu-me sono, o quarto também gostei e o último acho que nem percebi.
E assim ficou feita a minha estreia com Duras e, de bónus, ainda ajudei os gatinhos.
July 30, 2015
Uhhhhhh. I didn't get it but the prose was hypnotic nonetheless.
September 24, 2013
A rather slight piece containing what appears to be some of the thoughts floating about in Duras' head on the subject of writing, circa 1993. These tend to take the form of short paragraphs or single lines, though two at least become vignettes and "chapters" of a sort. Overall, the work gives the impression of the sort of notes you might write when preparing to give a speech where you want just the right phrase- attacking and re-attacking a single idea from different angles.
At first, Duras' thoughts focus (loosely) around the country house she writes in and the "solitude" she finds there, both literally and figuratively. It's reminiscent of A Room of One's Own, really, only less incisive and cutting, and more... image seeking. Woolf sought to set out and make a case for, at least for the most part, a practical set of conditions for success. Duras is seeking only to describe them- and they are almost exclusively mental conditions (given some material help from certain external aids) created by the writer herself.
Then the thing takes a roundabout left turn brought on by a free association somewhere in her descriptions of the village near her house and suddenly we are talking more and more about death. Writing as death, death as bringing on and inspiring writing, death's impact on her "solitude", it's impact on her memories and the formation of her psyche- especially the lingering impact of the Second World War. And we end, Before Sunset-like, wandering through ruined Rome and discussing death and life and writing and unspoken longing until we wander right off the page.
I struggled to interpret this one. My historian's brain kept placing this in the context of its publication- 1993 brought about a resurgence of interest in WWII (the Maastricht Treaty process had dragged up a lot of old, unseasonable memories, Mitterand's checkered past with Vichy was about to come to light, the last Nazis were being rounded up and put on trial, WWI vets were scarce and WWII vets had begun to die in larger numbers, and there was a high-profile suicide on the socialist Left). Is that what all this rage against the Germans and the heavy-handed description of the death of the fly - seriously, it went on for several pages- was about? I understand it as an exploration of the writer's observational instinct, but I think that that was a secondary concern in Duras' thoughts at best.
Or was she genuinely just another dying relic of a bygone age- France was full of them at this time- for whom the past was nearer than the seemingly surreal, unsatisfying present? It makes sense. There's a big element of the public discussion in France that's still that way.(There's a lament for '68 in here, too.)
That might explain why her writing felt somewhat dated as well- for example the existentialist/minimalist toned final chapter in Rome. It felt like a frozen, boiled down shadow of Hiroshima, Mon Amour. Someone more well versed than me would have to tell me whether Duras always wrote like this- that is if her writing had not changed significantly since the war, or whether this is a throwback.
It all made for a rather aimless, anachronistic, occasionally preachy experience. I can see how this fits into the fabric of its time, but I'm outside the cultural memories that might make this particular sort of melodrama work for me.
However, I should highlight some individually lovely lines. This is still Duras. These are the reason to read:
"There should be a writing of non-writing. Someday it will come. A brief writing, without grammar, a writing of the words alone. Words without supporting grammar. Lost. Written, there. And immediately left behind."
"The inside of the church is truly admirable. One can recognize everything. The flowers are flowers, the plants, the colors, the altars, the embroideries, the tapestries. It's admirable. Like a temporarily abandoned room awaiting lovers who haven't arrived yet because of bad weather."
"A solitary house doesn't simply exist. It needs time around it, people, histories, "turning points," things like marriage or the death of that fly, death, banal death the death of one and the many at the same time; planetary, proletarian death. The kind that comes with war, those mountains of war on Earth."
"Before me, no one had written in this house. I asked the mayor, my neighbors, the shopkeepers. No. Never. I often phoned Versailles to try to find out the names of the people who had lived in this house. In the list of the inhabitants' last names and their first names and their professions, there were never any writers. Now, all those names could have been the names of writers. But no. Around here there were only family farms. What I found buried in the ground were German garbage pits. The house had been in fact occupied by German officers. Their garbage pits were holes. There were a lot of oyster shells, empty tins of expensive foodstuffs... And much broken china. We threw all of it out. Except the debris of china, without a doubt Sevres porcelain: the designs were intact. And the blue was the innocent blue in the eyes of certain of our children."
And finally:
"There is a madness of writing that is in oneself, an insanity of writing, but that alone doesn't make one insane. On the contrary. Writing is the unknown. Before writing one knows nothing of what one is about to write. And in total lucidity.
It's the unknown in oneself, one's head, one's body. Writing is not even a reflection, but a kind of faculty one has, that exists to one side of oneself, parallel to oneself, another person who appears and comes forward, invisible, gifted with thought and anger, and who sometimes through his own actions, risks losing his life."
At first, Duras' thoughts focus (loosely) around the country house she writes in and the "solitude" she finds there, both literally and figuratively. It's reminiscent of A Room of One's Own, really, only less incisive and cutting, and more... image seeking. Woolf sought to set out and make a case for, at least for the most part, a practical set of conditions for success. Duras is seeking only to describe them- and they are almost exclusively mental conditions (given some material help from certain external aids) created by the writer herself.
Then the thing takes a roundabout left turn brought on by a free association somewhere in her descriptions of the village near her house and suddenly we are talking more and more about death. Writing as death, death as bringing on and inspiring writing, death's impact on her "solitude", it's impact on her memories and the formation of her psyche- especially the lingering impact of the Second World War. And we end, Before Sunset-like, wandering through ruined Rome and discussing death and life and writing and unspoken longing until we wander right off the page.
I struggled to interpret this one. My historian's brain kept placing this in the context of its publication- 1993 brought about a resurgence of interest in WWII (the Maastricht Treaty process had dragged up a lot of old, unseasonable memories, Mitterand's checkered past with Vichy was about to come to light, the last Nazis were being rounded up and put on trial, WWI vets were scarce and WWII vets had begun to die in larger numbers, and there was a high-profile suicide on the socialist Left). Is that what all this rage against the Germans and the heavy-handed description of the death of the fly - seriously, it went on for several pages- was about? I understand it as an exploration of the writer's observational instinct, but I think that that was a secondary concern in Duras' thoughts at best.
Or was she genuinely just another dying relic of a bygone age- France was full of them at this time- for whom the past was nearer than the seemingly surreal, unsatisfying present? It makes sense. There's a big element of the public discussion in France that's still that way.(There's a lament for '68 in here, too.)
That might explain why her writing felt somewhat dated as well- for example the existentialist/minimalist toned final chapter in Rome. It felt like a frozen, boiled down shadow of Hiroshima, Mon Amour. Someone more well versed than me would have to tell me whether Duras always wrote like this- that is if her writing had not changed significantly since the war, or whether this is a throwback.
It all made for a rather aimless, anachronistic, occasionally preachy experience. I can see how this fits into the fabric of its time, but I'm outside the cultural memories that might make this particular sort of melodrama work for me.
However, I should highlight some individually lovely lines. This is still Duras. These are the reason to read:
"There should be a writing of non-writing. Someday it will come. A brief writing, without grammar, a writing of the words alone. Words without supporting grammar. Lost. Written, there. And immediately left behind."
"The inside of the church is truly admirable. One can recognize everything. The flowers are flowers, the plants, the colors, the altars, the embroideries, the tapestries. It's admirable. Like a temporarily abandoned room awaiting lovers who haven't arrived yet because of bad weather."
"A solitary house doesn't simply exist. It needs time around it, people, histories, "turning points," things like marriage or the death of that fly, death, banal death the death of one and the many at the same time; planetary, proletarian death. The kind that comes with war, those mountains of war on Earth."
"Before me, no one had written in this house. I asked the mayor, my neighbors, the shopkeepers. No. Never. I often phoned Versailles to try to find out the names of the people who had lived in this house. In the list of the inhabitants' last names and their first names and their professions, there were never any writers. Now, all those names could have been the names of writers. But no. Around here there were only family farms. What I found buried in the ground were German garbage pits. The house had been in fact occupied by German officers. Their garbage pits were holes. There were a lot of oyster shells, empty tins of expensive foodstuffs... And much broken china. We threw all of it out. Except the debris of china, without a doubt Sevres porcelain: the designs were intact. And the blue was the innocent blue in the eyes of certain of our children."
And finally:
"There is a madness of writing that is in oneself, an insanity of writing, but that alone doesn't make one insane. On the contrary. Writing is the unknown. Before writing one knows nothing of what one is about to write. And in total lucidity.
It's the unknown in oneself, one's head, one's body. Writing is not even a reflection, but a kind of faculty one has, that exists to one side of oneself, parallel to oneself, another person who appears and comes forward, invisible, gifted with thought and anger, and who sometimes through his own actions, risks losing his life."
November 17, 2022
No leer
No quiero googlear para comprobarlo, quiero quedarme con la sensación de tener razón: la publicación de este libro es cosa de herederos y editores. La Duras no creo que haya pensado que estos textos podían formar un volumen. Tengo un par de reglas en mi vida: no ver partidos amistosos de ningún deporte (porque son una pérdida de tiempo para todos) y no consumir ninguna obra póstuma (porque por algo el artista decidió no sacarla a la luz).
Este libro empieza con algunas reflexiones de la autora sobre el hecho de escribir, que, digamos, zafa y después unos textitos que no sé si son incomprensibles o yo no les puse mayor atención porque no me importaban nada. El único que me sacó del sopor es uno que defiende a Stalin como el verdadero responsable de acabar con los nazis.
En fin, les diría que no pierdan dinero en este libro. Tampoco su tiempo, aunque debó admitir que se lee rápido porque, uno de los trucos de los editores, es publicar libros con letra grande y muchos espacios en blanco.
==
Si te gustan mis reseñas tal vez también te guste mi newsletter sobre libros que se llama "No se puede leer todo". Se pueden suscribir gratis, poniendo su mail en este link: eepurl.com/hbwz7v La encuentran en Twitter como @Nosepuedeleert1, en Instagram como @Nosepuedeleertodo y en Facebook.
Gracias, te espero
No quiero googlear para comprobarlo, quiero quedarme con la sensación de tener razón: la publicación de este libro es cosa de herederos y editores. La Duras no creo que haya pensado que estos textos podían formar un volumen. Tengo un par de reglas en mi vida: no ver partidos amistosos de ningún deporte (porque son una pérdida de tiempo para todos) y no consumir ninguna obra póstuma (porque por algo el artista decidió no sacarla a la luz).
Este libro empieza con algunas reflexiones de la autora sobre el hecho de escribir, que, digamos, zafa y después unos textitos que no sé si son incomprensibles o yo no les puse mayor atención porque no me importaban nada. El único que me sacó del sopor es uno que defiende a Stalin como el verdadero responsable de acabar con los nazis.
En fin, les diría que no pierdan dinero en este libro. Tampoco su tiempo, aunque debó admitir que se lee rápido porque, uno de los trucos de los editores, es publicar libros con letra grande y muchos espacios en blanco.
==
Si te gustan mis reseñas tal vez también te guste mi newsletter sobre libros que se llama "No se puede leer todo". Se pueden suscribir gratis, poniendo su mail en este link: eepurl.com/hbwz7v La encuentran en Twitter como @Nosepuedeleert1, en Instagram como @Nosepuedeleertodo y en Facebook.
Gracias, te espero
September 8, 2016
I borrowed this from the library expecting it to be entirely about a single subject: writing. It isn't. There are five chapters; each chapter is a stand-alone story.
The first chapter titled "Writing" is by far my favorite. It's beautiful and calming. It discusses the process of writing and its intimate connection with solitude.
Writers crave solitude, yet "there is something suicidal in a writer's solitude."
* * *
The second chapter is about a young British pilot who tragically dies at the age of 20, on the day WWII "officially" ends.
This chapter has the worst writing in the whole book. Whereas the first chapter deserves five stars, this barely scrapes up one star.
Why? One idea (the horror of a "child of 20" killed at war) is rehashed repeatedly for about 22 (!!!) pages.
* * *
The third chapter is a conversation that occurs in a hotel lobby between a man and woman. They discuss the love story of the Queen of Samaria.
It's a bizarre chapter/story; it reads like a warped mini-play.
* * *
The fourth chapter is a quick (possibly too quick) essay on "purity." Duras claims purity is a sacred concept in every culture.
+ Purity is an obsession in Christianity.
+ The insane preoccupation with purity led to the murder of millions of Jews in WWII.
+ Clearly, purity is ridiculous and others ought to be aware of the insidiousness of this seemingly innocent notion.
* * *
The fifth and final chapter is about an artist who is setting up his painting exhibition. He is a nervous man with frenetic energy; classic lovable weirdo.
This short story is odd, but I quite liked it.
* * *
In Summation:
The first chapter took my breath away; the final chapter intrigued me. The second and third chapters I could've done without. The fourth chapter interested me, but didn't have as much depth as I would've liked.
Three stars.
The first chapter titled "Writing" is by far my favorite. It's beautiful and calming. It discusses the process of writing and its intimate connection with solitude.
Writers crave solitude, yet "there is something suicidal in a writer's solitude."
* * *
The second chapter is about a young British pilot who tragically dies at the age of 20, on the day WWII "officially" ends.
This chapter has the worst writing in the whole book. Whereas the first chapter deserves five stars, this barely scrapes up one star.
Why? One idea (the horror of a "child of 20" killed at war) is rehashed repeatedly for about 22 (!!!) pages.
* * *
The third chapter is a conversation that occurs in a hotel lobby between a man and woman. They discuss the love story of the Queen of Samaria.
It's a bizarre chapter/story; it reads like a warped mini-play.
* * *
The fourth chapter is a quick (possibly too quick) essay on "purity." Duras claims purity is a sacred concept in every culture.
+ Purity is an obsession in Christianity.
+ The insane preoccupation with purity led to the murder of millions of Jews in WWII.
+ Clearly, purity is ridiculous and others ought to be aware of the insidiousness of this seemingly innocent notion.
* * *
The fifth and final chapter is about an artist who is setting up his painting exhibition. He is a nervous man with frenetic energy; classic lovable weirdo.
This short story is odd, but I quite liked it.
* * *
In Summation:
The first chapter took my breath away; the final chapter intrigued me. The second and third chapters I could've done without. The fourth chapter interested me, but didn't have as much depth as I would've liked.
Three stars.
September 23, 2020
گمانم بعد از این دوراس را بیشتر با این کتاب بشناسم؛ پنج جستار که اغلبشان را دوست داشتم_ حالا انگار نوشتن و مکثهایش در من مانده
June 6, 2017
I'm not exaggerating when I say that this book is my Bible. I think every writer should read it, especially if you are someone who writes in a more literary style or in an experimental and unconventional style. I also recommend "Letters to a Young Poet" by Rainer Maria Rilke. Both of these books have been essential to my own awakening and evolution as a writer.
February 16, 2018
This collection includes five short pieces, of which I was most interested in Writing. In fact, I initially thought that the whole book was about writing, so that was slightly disappointing, albeit my own fault. What was more seriously disappointing was the collection itself, which really wasn't as interesting or as good as I had expected it to be. Only Writing was worth reading, if I'm honest, and even that only had its moments, with an occasional passage that stood out. Perhaps if I had previously read Duras I would have been more interested or more lenient—as it stands, on its own, the collection left me unmoved and, too often, impatient with the generalities and annoyed at the inconsistencies. An example of one of the more stand-out moments:
"If one had any idea what one were to write, before doing it, before writing, one would never write. It wouldn't be worth it." (44)You read it and you nod along, considering it quite profound. But then you think, wait a minute? Aren't there ideas—stories—in the minds of writers that they think need to be told, and that they therefore go on to write? Isn't this just as true, if not truer, than what Duras just wrote? Surely, an entire book doesn't come ready-made, but some of the greatest works have materialized precisely because their writers felt that an idea needed to be shared, that a story had to be told. As if Steinbeck did not have East of Eden in mind! Of course, this is Duras's personal account of writing. But while unconventionality is nice, it needs to be grounded in something substantial in order to become meaningful. That is, to become more than mere eccentricity, which doesn't last.
March 19, 2017
الترجمة جعلتني ألقي بالكتاب بعيداً
March 22, 2021
"Algunos escritores están asustados. Tienen miedo de escribir. Lo que ha ocurrido en mi caso, quizás haya sido que nunca he tenido miedo de ese miedo. He hecho libros incomprensibles y han sido leídos".
Pues este fragmento define para mí este libro de relatos de Marguerite Duras. Muchas frases subrayadas en el primer relato o como quiera llamársele (el llamado "Escribir"), que como casi siempre están hilados con la marca de la casa de la autora, es decir, como le da la gana.
El relato "Roma" ha sido un auténtico enigma para mí. Pero a pesar de ello, la leo, porque es muy Duras.
Yo encantada de leerla siempre. Si es un regalo que te llega de manos de una amiga, más.
Pues este fragmento define para mí este libro de relatos de Marguerite Duras. Muchas frases subrayadas en el primer relato o como quiera llamársele (el llamado "Escribir"), que como casi siempre están hilados con la marca de la casa de la autora, es decir, como le da la gana.
El relato "Roma" ha sido un auténtico enigma para mí. Pero a pesar de ello, la leo, porque es muy Duras.
Yo encantada de leerla siempre. Si es un regalo que te llega de manos de una amiga, más.
April 4, 2023
«Creo que lo que reprocho a los libros, en general, es eso: que no son libres. Se ve a través de la escritura: están fabricados, organizados, reglamentados, diríase que conformes»
April 17, 2017
ilk deneme (yazmak) çok iyi, sonrası kötü.
December 10, 2017
La nada, bien escrita, (si la ha escrito Duras) ya es mucho más que nada.
February 23, 2017
كتاب في مديح الوحدة. أكثر منه في مديح الكتابة. جاءت دوراس لتقدم لنا كتاب عن الكتابة، فوجدت نفسها تقدم لنا كتاب عن الوحدة. كأنك، لتكتب، يجب أن تكون وحيدا، منعزلا. ومع ذلك، لن تكون وحيدا أبدا، هذا ما تقر به دوراس، التي عرفت الوحدة في منزلها الذي عاشت به في نوفل شاتو، لمدة عشر سنوات. تقول بأننا لن نكون وحدنا أبدا. لا نكون وحيدين فيزيقيا أبدا. في أي مكان. نسمع الأصوات في المطبخ، من التلفزيون، في الشقق المجاورة،... ثم تحكي، عن رؤيتها، لذبابة تموت. بقيت تراقبها لثمان دقائق تقريبا، كأنها تقول، ومعنا الموت أيضا، لن نتخلص منه.
أحب كتابة دوراس: موجزة، مكثفة، متشظية، كتابة فريدة. تخص دوراس وحدها. لا تشبه سوى نفسها..
أحب كتابة دوراس: موجزة، مكثفة، متشظية، كتابة فريدة. تخص دوراس وحدها. لا تشبه سوى نفسها..
November 11, 2024
«La soledad no se encuentra, se hace. La soledad se hace sola. Yo la hice. Porque decidí que era allí donde debía estar sola, donde estaría sola para escribir libros. Sucedió así. Estaba sola en casa. Me encerré en ella, también tenía miedo, claro. Y luego la amé. La casa, esta casa, se convirtió en la casa de la escritura. Mis libros salen de esta casa. También de esta luz, del jardín. De esta luz reflejada del estanque. He necesitado veinte años para escribir lo que acabo de decir.»
February 9, 2024
Отново попадение от библиотеката в секция Франция. Винаги ми е любопитно какво вдъхновява, движи и мотивира писателите. Как впрягат тази творческа енергия в текст. Гледната точка на Маргьорит Дюрас ме очарова. Намирам много сходни възгледи по темата за писането между нея и Лейла Слимани. И двете говорят за някакво отстраняване от света, обвиване в самота и пълно отдаване на акта на самото писане.
“Самотата на писането е самота, без която написаното не се случва или се раздробява, омаломощено от търсенето какво да се напише още.”
“Да пиша това бе единственото нещо, което населяваше моя живот и го изпълваше с чародейство. Направих го. Писането никога не ме е напускало.”
“Неизменно се налага раздяла с другите хора около личността, която пише книги. Това е самота. Това е самотата на автора, тази на написаното.”
“Тази самота от първите думи я съхраних. Отнесох я със себе си. Моето писане винаги съм го носила със себе си, където и да отида.”
“Странна работа е един писател. Противоречие, а също и безсмислица. Да пишеш, означава още да не говориш. Означава да мълчиш. Означава да мълчиш безгласно.”
“Самотата на писането е самота, без която написаното не се случва или се раздробява, омаломощено от търсенето какво да се напише още.”
“Да пиша това бе единственото нещо, което населяваше моя живот и го изпълваше с чародейство. Направих го. Писането никога не ме е напускало.”
“Неизменно се налага раздяла с другите хора около личността, която пише книги. Това е самота. Това е самотата на автора, тази на написаното.”
“Тази самота от първите думи я съхраних. Отнесох я със себе си. Моето писане винаги съм го носила със себе си, където и да отида.”
“Странна работа е един писател. Противоречие, а също и безсмислица. Да пишеш, означава още да не говориш. Означава да мълчиш. Означава да мълчиш безгласно.”
December 31, 2017
Cinco textos, entre ensaios e contos.
Escrever – 5*
A morte do jovem aviador inglês – 4*
Roma – 4*
O número puro – 3*
A exposição da pintura – 2*
Gostei sobretudo do primeiro texto, que aborda a necessidade da solidão para escrever, da maneira muito crua da autora. Também são abordados outros temas, como a morte, a guerra, a paixão, a criação artística.
"A morte de uma mosca é a morte. É a morte em marcha em direção a um certo fim do mundo, que alarga o campo do último sono. Vemos morrer um cão, vemos morrer um cavalo e dizemos qualquer coisa, por exemplo, coitado do bicho... Mas se uma mosca morre... não dizemos nada, não tomamos nota, nada." (p. 42)
Escrever – 5*
A morte do jovem aviador inglês – 4*
Roma – 4*
O número puro – 3*
A exposição da pintura – 2*
Gostei sobretudo do primeiro texto, que aborda a necessidade da solidão para escrever, da maneira muito crua da autora. Também são abordados outros temas, como a morte, a guerra, a paixão, a criação artística.
"A morte de uma mosca é a morte. É a morte em marcha em direção a um certo fim do mundo, que alarga o campo do último sono. Vemos morrer um cão, vemos morrer um cavalo e dizemos qualquer coisa, por exemplo, coitado do bicho... Mas se uma mosca morre... não dizemos nada, não tomamos nota, nada." (p. 42)
October 8, 2022
Not the best place to start with Duras, but if you're familiar with her writing this is a cache of jewels. The last piece (of five) was the only one that didn't leave an impression on me, but it's so short that it hardly matters.
May 25, 2016
واضح أن الكتاب جميل، يمكنك أن تحس بذلك. الترجمة -للأسف- لم تكن بالمستوى المطلوب. لقد كانت تتمزق بصورة مزعجة.
June 17, 2022
hiç sevmedim yahu. duras ile başka bir kitabını okuyarak tekrar bir araya gelmemiz şart. çok üzülüyorum böyle ilk tanışmalara.
December 3, 2024
Duras me resulta realmente fascinante. Comparto aquí dos fragmentos del reflexivo y genuino (como siempre) texto de esta escritora colosal:
«Creo que lo que reprocho a los libros, en general, es eso: que no son libres. Se ve a través de la escritura: están fabricados, están organizados, reglamentados, diríase que conformes. Una función de revisión que el escritor desempeña con frecuencia consigo mismo. El escritor, entonces, se convierte en su propio policía. Entiendo, por tal, la búsqueda de la forma correcta, es decir, de la forma más habitual, la más clara y la más inofensiva. Sigue habiendo generaciones muertas que hacen libros pudibundos. Incluso jóvenes: libros 𝘦𝘯𝘤𝘢𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴, sin poso alguno, sin noche. Sin silencio. Dicho de otro modo: sin auténtico autor. Libros de un día, de entretenimiento, de viaje. Pero no libros que se incrusten en el pensamiento y que hablen del dueño profundo de toda la vida, el lugar común de todo pensamiento.
No sé qué es un libro. Nadie lo sabe. Pero cuando hay uno, lo sabemos. Y cuando no hay nada, lo sabemos como sabemos que existimos, no muertos todavía».
_____________________________________________
«Viviendo así, como le digo que vivís, en esa soledad, a la larga hay peligros a los que uno se expone. Es inevitable. En cuanto el ser humano está solo cae en la sinrazón. Lo creo: creo que la persona entregada a sí misma está ya atacada por la locura porque en el brote de un delirio personal nada la detiene.
Nunca se está solo. Nunca se está solo físicamente. En ninguna parte. Siempre se está en alguna parte. Se oyen ruidos en la cocina, los de la tele, o de la radio, en los apartamentos vecinos, y en todo el inmueble. Sobre todo cuando nunca se ha pedido silencio como siempre he hecho yo»
«Creo que lo que reprocho a los libros, en general, es eso: que no son libres. Se ve a través de la escritura: están fabricados, están organizados, reglamentados, diríase que conformes. Una función de revisión que el escritor desempeña con frecuencia consigo mismo. El escritor, entonces, se convierte en su propio policía. Entiendo, por tal, la búsqueda de la forma correcta, es decir, de la forma más habitual, la más clara y la más inofensiva. Sigue habiendo generaciones muertas que hacen libros pudibundos. Incluso jóvenes: libros 𝘦𝘯𝘤𝘢𝘯𝘵𝘢𝘥𝘰𝘳𝘦𝘴, sin poso alguno, sin noche. Sin silencio. Dicho de otro modo: sin auténtico autor. Libros de un día, de entretenimiento, de viaje. Pero no libros que se incrusten en el pensamiento y que hablen del dueño profundo de toda la vida, el lugar común de todo pensamiento.
No sé qué es un libro. Nadie lo sabe. Pero cuando hay uno, lo sabemos. Y cuando no hay nada, lo sabemos como sabemos que existimos, no muertos todavía».
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«Viviendo así, como le digo que vivís, en esa soledad, a la larga hay peligros a los que uno se expone. Es inevitable. En cuanto el ser humano está solo cae en la sinrazón. Lo creo: creo que la persona entregada a sí misma está ya atacada por la locura porque en el brote de un delirio personal nada la detiene.
Nunca se está solo. Nunca se está solo físicamente. En ninguna parte. Siempre se está en alguna parte. Se oyen ruidos en la cocina, los de la tele, o de la radio, en los apartamentos vecinos, y en todo el inmueble. Sobre todo cuando nunca se ha pedido silencio como siempre he hecho yo»
July 1, 2025
“One does not find solitude, one creates it. Solitude is created alone. I have created it. Because I decided that here was where I should be alone, that I would be alone to write books. It happened this way. I was alone in this house. I shut myself in—of course, I was afraid. And then I began to love it. This house became the house of writing. My books come from this house. From this light as well, and from the garden. From the light reflecting off the pond. It has taken me twenty years to write what I just said.”
Weird-as-hell writing advice from Marguerite Duras, which I should have expected. I came back around to her because of my obsession with Deborah Levy, who loves Duras, and it makes sense; Duras is like Levy taken to an extreme.
September 15, 2024
La escritura: la escritura llega como el viento, está desnuda, es la tinta, es lo escrito, y pasa como nada pasa en la vida, nada, excepto eso, la vida.
el primer ensayo es alucinante y después los otros están okay
el primer ensayo es alucinante y después los otros están okay
August 24, 2020
Duras dice que la soledad del escritor no se encuentra, que ese tipo de soledad se hace y que ella —como no podía ser de otra manera— construyó la propia.
En «Escribir» también habla de su casa, de su obra literaria, de su filmografía, de sus amistades y amores. En este ensayo no hay nada convencional (¿cuándo sí en su obra?). Cada vez que amenaza con llegar al corazón del libro, entregar una respuesta sobre el acto de escribir. Marguerite huye. Nunca hay claridad en las respuestas, toda la luz se concentra entre los signos de pregunta. Ella lo sabe, por eso cuestiona.
En «Escribir» también habla de su casa, de su obra literaria, de su filmografía, de sus amistades y amores. En este ensayo no hay nada convencional (¿cuándo sí en su obra?). Cada vez que amenaza con llegar al corazón del libro, entregar una respuesta sobre el acto de escribir. Marguerite huye. Nunca hay claridad en las respuestas, toda la luz se concentra entre los signos de pregunta. Ella lo sabe, por eso cuestiona.
April 23, 2021
j'ai noté dans un coin pendant ma lecture : "Duras, on ne la comprend pas, on la ressent"
entre nous, j'ai pas tout compris, mais j'ai aimé cette lecture. je la relirais à l'occasion, quand même, parce que c'était un peu obscur et très mélancolique parfois, comme des monologues d'une personne très triste et très seule ; et en même temps les faits sont des faits et duras a vécu et écrit comme elle a écrit et vécu. (je suis vraiment pas sûr d'avoir compris quoique ce soit.)
entre nous, j'ai pas tout compris, mais j'ai aimé cette lecture. je la relirais à l'occasion, quand même, parce que c'était un peu obscur et très mélancolique parfois, comme des monologues d'une personne très triste et très seule ; et en même temps les faits sont des faits et duras a vécu et écrit comme elle a écrit et vécu. (je suis vraiment pas sûr d'avoir compris quoique ce soit.)
December 3, 2014
Beautiful, profound. I read this very very slowly. The pace and the tone were more akin to poetry than prose. There was a great sense of wisdom throughout - clearly Duras is a woman who thinks with great care and passion and continues employing those as she tries to write to express her findings and feelings to others. I wrote down lots of quotes.
Read
October 6, 2020My first proper book to have completed in French!! Have tried multiple times but has been to tough /haven’t chosen the right stuff. This was short so was more manageable and also had no passé simple which I’ve only recently been learning. Hoping to incorporate more French into my reading cos I got a loooot of vocab to learn.
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