Estão perante um livro. Uma biografia. Um diário. Uma novela gráfica. Algo digno de uma telenovela venezuelana. Isto não é a história da menina pobre que toma banho no mar salgado e se apaixona por um menino rico. Não. Até porque nos mantemos todos na precariedade (sem excepção). É sim um rewind à infância, à escola, às paixões e às horas extraordinárias. Sara-a-dias enfia as luvas e põe mãos à obra para escancarar todos os seus segredos. Descubram-nos sem pudor.
Gostei do traço simples com que as personagens são desenhadas (as cores das roupas e os cabelos ajudam-nos a distingui-las, o que é um ponto a favor), mas infelizmente, não posso dizer que tenha gostado especialmente das pequenas histórias... acho que ficou a faltar qualquer coisa... talvez se as histórias tivessem sido mais trabalhadas... algumas são confusas e o efeito humorístico perde-se um pouco, tornando-se mesmo anticlimático... Tal como a Sara, também eu nasci em 1986 e algumas referências culturais são inescapáveis para quem cresceu nos anos 90 (Spice Girls!). Ainda assim, não delirei especialmente com este livro de memórias pessoais. Se calhar o livro não é assim tão "mau", eu é que teria gostado que ele fosse melhor (que me tivesse caído mais no goto).
What a mess! Frenetic - and messy - looking artwork, lack of humor, but the thing that colored the entirety of my reading was the outright racist imagery. Talking about Romani babies looking like monkeys and then to top it off casual racist depictions of Chinese ppl. How did this get published??