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Correr: O Exercício, a Cidade e o Desafio da Maratona
Drauzio Varella é oncologista, autor de best-sellers, voluntário numa prisão, pesquisador do uso medicinal de espécies amazônicas e ainda celebridade na TV. Mas consegue há mais de vinte anos conciliar esse atribulado dia a dia com a prática regular de exercício físico. Para ele, correr não é só um hobby: é o que lhe dá o equilíbrio para enfrentar os desafios da vida.
Em Correr, Drauzio conta como e por que decidiu espantar o sedentarismo; relata o desafio da primeira maratona; nos dá um panorama da história das corridas desde sua suposta origem na Grécia antiga; oferece informações médicas sobre a prática; e, de quebra, nos leva de “carona” num passeio sensível pela alma humana. Leitura indispensável para corredores e futuros corredores.
Em Correr, Drauzio conta como e por que decidiu espantar o sedentarismo; relata o desafio da primeira maratona; nos dá um panorama da história das corridas desde sua suposta origem na Grécia antiga; oferece informações médicas sobre a prática; e, de quebra, nos leva de “carona” num passeio sensível pela alma humana. Leitura indispensável para corredores e futuros corredores.
208 pages, Paperback
First published May 20, 2015
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About the author
Drauzio Varella
37 books378 followersAfter graduation, he specialized in infectious diseases with Prof. Vicente Amato Neto at the University of São Paulo and at the Hospital do Servidor Público de São Paulo. This work led him to develop an interest in immunology and over the following 20 years he worked at the Hospital do Câncer in São Paulo, specializing in oncology.
He works as a medical professor at Universidade Paulista, but has taught also in several other institutions in Brazil and abroad, such as the New York Memorial Hospital, Cleveland Clinic, Karolinska Institute, University of Hiroshima and the National Cancer Institute of Japan. One of his main fields of works has been AIDS, especially the treatment of Kaposi's sarcoma. He has had an active role in prevention and educational campaigns about AIDS, being the first one to have a radio program on the subject. From 1989 to 2001 he volunteered to work as an unpaid physician in one of the largest jails of Brazil, Carandiru, in order to tackle the horrific AIDS epidemic raging among male inmates. As a result of this experience, he wrote a best-selling book describing the harrowing life of the inmates, which later became a motion picture (Carandiru, directed by Hector Babenco), winning accolades from both the public and specialized national and international critics.
As the chairman of a cancer research institute at UNIP, Dr. Varella presently heads a research program on the potential of Brazilian Amazon medicinal plants for treating neoplasms and antibiotic-resistant bacteria. This research is supported by the São Paulo Research Support Foundation.
(Português)
Descendente de galegos e portugueses, Drauzio estudou medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. No início dos anos 70, já como médico, ele começou a trabalhar com o professor Vicente Amato Neto na área de moléstias infecciosas do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu também o serviço de imunologia do Hospital do Câncer (São Paulo) e de 1990 a 1992, o serviço de câncer do Hospital do Ipiranga.
Deu aulas em várias faculdades do Brasil e em instituições em outros países, como o Memorial Hospital de Nova Iorque, a Cleveland Clinic (também nos Estados Unidos), o Instituto Karolinska de Estocolmo, a Universidade de Hiroshima e o National Cancer Institute, em Tóquio.
Além do câncer, Drauzio Varella dedicou seu trabalho também ao estudo da AIDS. Foi um dos pioneiros no estudo dessa doença no Brasil, especialmente do sarcoma de Kaposi. Em 1989, iniciou um trabalho no Carandiru (nome popular da "Casa de Detenção de São Paulo"), investigando a prevalência do vírus HIV nos detentos. Até 2002, ano em que o presídio foi desativado, trabalhou como médico voluntário no local. O dr. Varella chegou a idealizar uma revista em quadrinhos, O Vira-Lata, como parte do plano de prevenção da AIDS na cadeia.
Atualmente, apoiado pela Universidade Paulista e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), dirige no Rio Negro um projeto de análise de plantas brasileiras, buscando obter extratos para testar experimentalmente no combate à bactérias resistentes a antibióticos e ao câncer.
He works as a medical professor at Universidade Paulista, but has taught also in several other institutions in Brazil and abroad, such as the New York Memorial Hospital, Cleveland Clinic, Karolinska Institute, University of Hiroshima and the National Cancer Institute of Japan. One of his main fields of works has been AIDS, especially the treatment of Kaposi's sarcoma. He has had an active role in prevention and educational campaigns about AIDS, being the first one to have a radio program on the subject. From 1989 to 2001 he volunteered to work as an unpaid physician in one of the largest jails of Brazil, Carandiru, in order to tackle the horrific AIDS epidemic raging among male inmates. As a result of this experience, he wrote a best-selling book describing the harrowing life of the inmates, which later became a motion picture (Carandiru, directed by Hector Babenco), winning accolades from both the public and specialized national and international critics.
As the chairman of a cancer research institute at UNIP, Dr. Varella presently heads a research program on the potential of Brazilian Amazon medicinal plants for treating neoplasms and antibiotic-resistant bacteria. This research is supported by the São Paulo Research Support Foundation.
(Português)
Descendente de galegos e portugueses, Drauzio estudou medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. No início dos anos 70, já como médico, ele começou a trabalhar com o professor Vicente Amato Neto na área de moléstias infecciosas do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Durante 20 anos, dirigiu também o serviço de imunologia do Hospital do Câncer (São Paulo) e de 1990 a 1992, o serviço de câncer do Hospital do Ipiranga.
Deu aulas em várias faculdades do Brasil e em instituições em outros países, como o Memorial Hospital de Nova Iorque, a Cleveland Clinic (também nos Estados Unidos), o Instituto Karolinska de Estocolmo, a Universidade de Hiroshima e o National Cancer Institute, em Tóquio.
Além do câncer, Drauzio Varella dedicou seu trabalho também ao estudo da AIDS. Foi um dos pioneiros no estudo dessa doença no Brasil, especialmente do sarcoma de Kaposi. Em 1989, iniciou um trabalho no Carandiru (nome popular da "Casa de Detenção de São Paulo"), investigando a prevalência do vírus HIV nos detentos. Até 2002, ano em que o presídio foi desativado, trabalhou como médico voluntário no local. O dr. Varella chegou a idealizar uma revista em quadrinhos, O Vira-Lata, como parte do plano de prevenção da AIDS na cadeia.
Atualmente, apoiado pela Universidade Paulista e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), dirige no Rio Negro um projeto de análise de plantas brasileiras, buscando obter extratos para testar experimentalmente no combate à bactérias resistentes a antibióticos e ao câncer.
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Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 155 reviews
March 11, 2020
Dr. Drauzio segue sendo a única pessoa que pode me falar de exercício físico sem que eu queira matá-la com pauladas. Que pessoa.
April 25, 2021
Drauzio escreve sobre QUALQUER coisa e segue não errando em nada. O livro mistura relatos pessoais e dados científicos sobre maratonas, atividades físicas e fatos cotidianos. Leitura fluida e cativante.
June 15, 2015
Mais um excelente livro do Drauzio Varella!! Leitura flúida, clara, empolgante, traz tanto o lado pessoal da corrida para o autor quanto dados científicos a respeito dos benefícios (e riscos) que a corrida traz. Há tanta paixão envolvida por esse esporte que muita gente vai querer virar corredor depois de ler. Sem dúvida nenhuma uma ótima leitura!! (E olha que eu acho corrida o esporte mais chato da Terra)
March 29, 2021
A primeira parte do livro , em que o autor narra seu envolvimento e progresso com a corrida até as maratonas mais desafiadoras, é excelente. Depois, achei que a narrativa perde a linearidade tão interessante que vinha sendo construída.
July 25, 2017
Well written and very vivid! I didn't enjoy so much the medical part, it felt like I was reading a medical journal sometimes.
May 16, 2022
"Correr é experimentar a liberdade suprema, é voltar aos tempos de crianças."
apenas dr. drauzio varella pra me fazer querer correr 42km
apenas dr. drauzio varella pra me fazer querer correr 42km
April 23, 2024
Eu já tinha lido esse querido em 2016, quando comecei a me divertir com a corrida de rua, lembro que na época achava os 42k algo muito insano! Revisitar essa leitura no atual momento, em que me preparo para correr minha primeira maratona, trouxe reflexões interessantes, a prova de 42k continua sendo algo insano, mas com planejamento e dedicação é algo possível!
Recomendo a leitura até pra quem não gosta de correr (pode ser um empurrão interessante pra quem quer começar, o autor traz bons argumentos médicos/fisiológicos), pra quem gosta de correr vai ser um prato cheio!
Algo que gostei MUITO no livro é que quem escreve não é só o médico Dr. Drauzio Varela, mas o Drauzio pai, marido e filho também se fazem presentes com relatos pessoais onde ele fala sobre a infância, o dia a dia na selva de pedra e relata momentos simples, mas cheios de afeto!
Recomendo a leitura até pra quem não gosta de correr (pode ser um empurrão interessante pra quem quer começar, o autor traz bons argumentos médicos/fisiológicos), pra quem gosta de correr vai ser um prato cheio!
Algo que gostei MUITO no livro é que quem escreve não é só o médico Dr. Drauzio Varela, mas o Drauzio pai, marido e filho também se fazem presentes com relatos pessoais onde ele fala sobre a infância, o dia a dia na selva de pedra e relata momentos simples, mas cheios de afeto!
March 26, 2019
Incrível e inspirador! Muitos fatos interessantes e estórias empolgantes. E um Epílogo para ler sempre!!
July 25, 2023
Já estava numa fase corredora, e esse livro me incentivou definitivamente a correr uma maratona. Dr Drauzio é um sujeito maneiro demais.
February 27, 2024
eu vou te dar muito orgulho ainda veio @drauzio
February 18, 2024
Eu achei que só tinha passado 20 minutos e opa, já foram 40 minutos lendo o livro e na primeira leva já foram quase 60 páginas. E posso falar que isso só acontece com aqueles livros que fazem o tempo passar tão rápido que quando você viu, já acabou. “Correr” é assim.
O livro tem uma escrita mais formal, afinal quem escreveu não foi ninguém mais, ninguém menos que o Drauzio Varella. Mas que delícia de livro, que delícia de história e com certeza, a cada capítulo me interessava mais em entender a visão dele e as questões médicas envolvendo a corrida.
Não poderia deixar de citar meus capítulos favoritos, que são muitos, mas vale pontuar todos que descrever as maratonas e cada detalhe presente em cada trajeto. Além disso, eu particularmente achei o Drauzio tão engraçado, consegui rir, me emocionar e me identificar tanto com ele que parece uma conversa cheia de muito aprendizado.
Por fim, o último capítulo do livro simplesmente foi o melhor e conseguiu me fazer grifar ele - quase - inteiro. Apenas sensacional.
O livro tem uma escrita mais formal, afinal quem escreveu não foi ninguém mais, ninguém menos que o Drauzio Varella. Mas que delícia de livro, que delícia de história e com certeza, a cada capítulo me interessava mais em entender a visão dele e as questões médicas envolvendo a corrida.
Não poderia deixar de citar meus capítulos favoritos, que são muitos, mas vale pontuar todos que descrever as maratonas e cada detalhe presente em cada trajeto. Além disso, eu particularmente achei o Drauzio tão engraçado, consegui rir, me emocionar e me identificar tanto com ele que parece uma conversa cheia de muito aprendizado.
Por fim, o último capítulo do livro simplesmente foi o melhor e conseguiu me fazer grifar ele - quase - inteiro. Apenas sensacional.
January 6, 2021
Correr esta longe de ser uma obra a inspirar alguém a mudar de vida e participar de uma maratona a cada verão. Correr, que encontra uma assonância com “morrer”, conta sobre os caminhos que levaram um dos medicos mais famosos do Brasil a se levantar todo dia às cinco da manhã e percorrer grandes distâncias nos últimos 26 anos.
Um livro delicado na medida que se acompanha essa sujeito, enquanto ele relata suas transformações, as transformações da sociedade em duas décadas e meias. Um livro para quem gostaria de saber mais sobre esse nome tão conhecido “Drauzio Varella”, para quem gostaria de ter uma leitura leve, em contaste com todo o esforço que o protagonista realiza.
Correr é um livro para sentir as mudanças do autor com seu corpo e para com o mundo. Ambos processos que parecem intimamente conectados nesse sujeito.
Um livro delicado na medida que se acompanha essa sujeito, enquanto ele relata suas transformações, as transformações da sociedade em duas décadas e meias. Um livro para quem gostaria de saber mais sobre esse nome tão conhecido “Drauzio Varella”, para quem gostaria de ter uma leitura leve, em contaste com todo o esforço que o protagonista realiza.
Correr é um livro para sentir as mudanças do autor com seu corpo e para com o mundo. Ambos processos que parecem intimamente conectados nesse sujeito.
August 11, 2025
4.5
Livro certo, no momento certo.
“O homem é o resultado do impacto cognitivo causado pelas ações que praticou e pelas que deixou de realizar, tanto quanto é consequência das lembranças arquivadas na memória e das que foram relegadas ao esquecimento.”
Eu gosto muito dos livros do Drauzio, dele, e do que ele representa para a divulgação científica no Brasil. Acho bem difícil passar por esse livro sem vontade de exercitar o corpo e experimentar os benefícios da atividade física. Como corredora iniciante, foi emocionante acompanhar o relato de um corredor experiente sobre como a corrida virou um ponto central em sua vida. O livro também trás diversos dados bacanas relacionados a atividade física e corrida. Amei.
Livro certo, no momento certo.
“O homem é o resultado do impacto cognitivo causado pelas ações que praticou e pelas que deixou de realizar, tanto quanto é consequência das lembranças arquivadas na memória e das que foram relegadas ao esquecimento.”
Eu gosto muito dos livros do Drauzio, dele, e do que ele representa para a divulgação científica no Brasil. Acho bem difícil passar por esse livro sem vontade de exercitar o corpo e experimentar os benefícios da atividade física. Como corredora iniciante, foi emocionante acompanhar o relato de um corredor experiente sobre como a corrida virou um ponto central em sua vida. O livro também trás diversos dados bacanas relacionados a atividade física e corrida. Amei.
March 31, 2024
leitura interessante, principalmente se você se interessa por corrida. o drauzio escreve de maneira linda e dessa vez não foi diferente; suas descrições das maratonas dão vontade de qualquer um levantar e sair correndo. minha única crítica ao livro são as intervenções com fatos médicos. mesmo fazendo medicina, achei chatas. ou talvez foi justamente porque faço medicina que achei chatas, querendo fugir um pouco do assunto nos meus momentos de leitura. de qualquer forma, interessante! e me deu vontade de ler carandiru!
October 20, 2021
Eu li o livro pelo Drauzio, porque nunca fui fã de corrida. O objetivo inicial era criar coragem para minha primeira maratona, no entanto tive a certeza de que prova de 42 km não é pra mim. Mas não terminei o livro da mesma forma como comecei, e isso é coisa de quem lê qualquer livro do Drauzio. A gente aprende, se choca, se emociona, se encanta com o jeito que ele escreve e como descreve tudo. Foi assim em Estação Carandiru, O Médico Doente e Correr. Esse último me trouxe informações e alertas sobre saúde, é claro, mas a mensagem final foi a urgência em perceber a nossa liberdade.
May 7, 2018
A forma como Drauzio escreve é muito apaixonante! Ri muito nos primeira capítulos com os comentários maravilhosos que ele faz.
O livro conta a experiência dele com a corrida e o quanto isso se tornou sua rotina.
Dá vontade de voltar a correr e intensificar os treinos.
O livro conta a experiência dele com a corrida e o quanto isso se tornou sua rotina.
Dá vontade de voltar a correr e intensificar os treinos.
November 24, 2022
Amei tanto esse livro! Além de falar de corrida, temos partes sobre a cidade, histórias de pessoas diferentes, partes engraçadas e partes emocionantes, só me deixou ainda mais empolgada a correr e a tentar me aventurar a correr na rua pela cidade hehe uma das melhores leituras do ano!
January 16, 2023
O livro que me inspirou a continuar correndo e levar a rotina mais a sério. Se o Drauzio consegue aos 79 anos, eu também consigo. Não é um caminho fácil, mas os desafios são bem vindos e extremamente empolgantes.
January 19, 2025
Escrita envolvente, inteligente e divertida. Neste livro, Drauzio conta sua relação com a corrida e seus efeitos colaterais.
Conta também suas experiências nas maratonas que participou, trazendo histórias que vivenciou e a paisagem de cada uma das cidades.
Conta também suas experiências nas maratonas que participou, trazendo histórias que vivenciou e a paisagem de cada uma das cidades.
January 25, 2025
Foi um prazer reler esse livro, informativo, mas verdadeiramente engraçado e que flerta com relatos de viagem. Não lembrava e me surpreendi com a propaganda anticomunista e a grandiloquência do epílogo, mas tá tudo certo.
November 20, 2022
quero ser igual ao drauzio quando eu crescer
June 22, 2024
gosto de ler sobre corredores falando sobre corrida (que nunca é só sobre correr)
September 18, 2024
oficialmente leria até bula de remedio escrita pelo drauzio, como escreve bem
February 15, 2023
Queria um livro inteiro pra ler sobre São Paulo do ponto de vista do Drauzio.
Correr foi uma leitura fluida, mas não tão enriquecidora ou coesa quanto as outras obras dele. Pra ser justa, o livro fez o que tinha que fazer: deu vontade de correr. (Mas o que foi o comentário sobre os corredores em Tóquio parecendo prisioneiros dos filmes japoneses de guerra, pelo amor de Deus?)
Correr foi uma leitura fluida, mas não tão enriquecidora ou coesa quanto as outras obras dele. Pra ser justa, o livro fez o que tinha que fazer: deu vontade de correr. (Mas o que foi o comentário sobre os corredores em Tóquio parecendo prisioneiros dos filmes japoneses de guerra, pelo amor de Deus?)
June 18, 2017
Excelente
February 24, 2024
Considero esse livro uma pequena biografia do Dr. Drauzio Varella. Digo pequena porque ele faz relatos de partes de sua vida. Das corridas. E como é divertido acompanhá-lo nessas maratonas.
Além disso, os ensinamentos médicos são ótimos. Bora colocar em prática!
Vale muito ler!
Além disso, os ensinamentos médicos são ótimos. Bora colocar em prática!
Vale muito ler!
March 4, 2025
Muito bom! Me fez amar mais ainda estar correndo.
April 1, 2024
Um livro muito interessante que mistura experiências pessoais com os impactos fisiológicos e médicos da corrida de longa distância.
July 6, 2023
"A consciência de que não tenho muitos anos pela frente nem tempo para desperdiçar com futilidades nem interesse por pessoas que não se interessam por mim foi o maior dos benefícios que o passar dos anos me trouxe. À medida que meu horizonte encurta, aumenta a necessidade de me concentrar na busca do essencial, daquilo que me deixa mais feliz."
❤️
❤️
November 1, 2025
Releitura.
O legal de ler algo escrito por uma figura pública é que a leitura parece uma narração com a voz da pessoa. E como os capítulos do livro são curtos, é como se cada parte correspondesse a uma aparição dominical do Dráuzio Varella no Fantástico. Além de instrutiva (pois se trata do relato de um maratonista médico criterioso cientificamente), a experiência é reconfortante.
De tudo o que ele escreve, o que mais me comove (recém completei quarenta anos e às vezes me sinto meio velho) é saber que ele correu a primeira maratona aos 49 anos, depois de décadas de tabagismo e sedentarismo. Ou seja (perdão pela platitude): nunca é tarde.
Ficar mais velho é inevitável, a alternativa é tão perversa que nem vale considerá-la. Envelhecimento, porém, não é sinônimo de limitações, decadência física, solidão e enfermidades crônicas. De minha parte, se alguma coisa aprendi com as maratonas e os treinos necessários para completá-las, foi não levar a idade em conta. Confrontado com um desafio, procuro ver se me acho em condições físicas e intelectuais e se terei a disciplina para enfrentá-lo; jamais considero o número de anos que juntei, porque a questão da idade vem contaminada por preconceitos arcaicos.
O legal de ler algo escrito por uma figura pública é que a leitura parece uma narração com a voz da pessoa. E como os capítulos do livro são curtos, é como se cada parte correspondesse a uma aparição dominical do Dráuzio Varella no Fantástico. Além de instrutiva (pois se trata do relato de um maratonista médico criterioso cientificamente), a experiência é reconfortante.
De tudo o que ele escreve, o que mais me comove (recém completei quarenta anos e às vezes me sinto meio velho) é saber que ele correu a primeira maratona aos 49 anos, depois de décadas de tabagismo e sedentarismo. Ou seja (perdão pela platitude): nunca é tarde.
Ficar mais velho é inevitável, a alternativa é tão perversa que nem vale considerá-la. Envelhecimento, porém, não é sinônimo de limitações, decadência física, solidão e enfermidades crônicas. De minha parte, se alguma coisa aprendi com as maratonas e os treinos necessários para completá-las, foi não levar a idade em conta. Confrontado com um desafio, procuro ver se me acho em condições físicas e intelectuais e se terei a disciplina para enfrentá-lo; jamais considero o número de anos que juntei, porque a questão da idade vem contaminada por preconceitos arcaicos.
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