È tornato Peter Maynard, il killer solitario che ascolta Bach, legge Cervantes e beve latte per placare i dolori dell’ulcera. Dopo un lungo esilio in Italia, Maynard viene ingaggiato dal Sindacato del crimine per uccidere un potente boss della malavita newyorkese e pagare il prezzo di un antico regolamento di conti. In una storia in cui niente è come sembra e ogni cosa si confonde, Maynard, il Califfo, deve affrontare sé stesso e una crisi d’identità che lo priva ormai da tempo del suo infallibile intuito. Quell’intuito che per lucidità e acume ricorda tanto Quaresma, l’abile decifratore nato dalla penna di Fernando Pessoa.
(English) For a long time, Dinis Machado hid behind the shadow of an american pseudonym, invented for the Rififi collection, that directed at the invitation of Roussado Pinto, a trilogy of crime stories with a bourgeois hero, a professional assassin, with philosophical worries, prone to monologues and literary citations and that always acted alone, named Peter Maynard, a reference to Pierre Ménard, the Borges character that tried to replicate Dom Quixote. Mão Direita do Diabo, Requiem Para D.Quixote and Mulher e Arma com Guitarra Espanhola we're written in a period of one year, when the author needed 100 euros for the occasion of his daughter's birth.
(Português) Durante muito tempo, Dinis Machado refugiou-se à sombra de um pseudónimo americano, inventado para fazer sair na colecção Rififi, que dirigia a convite de Roussado Pinto, uma trilogia de romances policiais com um herói borgesiano, um assassino profissional, com preocupações filosóficas, dado aos monólogos e às citações literárias e que age sempre sozinho, com o nome de Peter Maynard, referência a Pierre Ménard, a personagem de Borges que tentava reproduzir o Dom Quixote. Mão Direita do Diabo, Requiem Para D.Quixote e Mulher e Arma com Guitarra Espanhola foram escritos no período de um ano, quando o autor precisava de angariar 20 contos por ocasião do nascimento da filha.
(PT) O segundo livro de Dennis McShade (Dinis Machado), contando as aventuras de Peter Maynard, assassino profissional independente, conta a história de Big Shelley, que alguém do Sindicato pretende a sua eliminação por interferência nos seus negócios. Maynard não gosta, mas é obrigado a fazê-lo a troco de vinte mil dólares. Contudo, na noite em que encontra Shelley para o matar, conta-lhe uma história mais interessante. E ambos fazem novo contrato, mais vantajoso.
"Requiem para Don Quixote" é daquelas gemas raras em que a sequela é melhor que o primeiro livro. Acontece, mas para mim, gostei mais de ler este livro que "A Mão Direita do Diabo". Ambos são bons, mas este é mais intrincado e complicado. Não deixa de ser um policial, não deixa de ser fácil e agradável de ler, e ficas com vontade de mais. Vale a pena, mais uma vez.
Un paradosso:Il killer filosofo che sbaraglia le trappole dei committenti seguendo l'etica deontologica.Affetto da ulcera da stress, contagia il lettore.
Maynard is back in a whole new and exciting adventure. This time, the Syndicate having been left behind, he'll be facing the Mafia and the bad men that are part of it. But they're no match for this killer cat. Whole new humor, with Maynardian monologues somewhat extended, a better read and more profound story. It's wonderful to be able to accompany a writer's evolution this well...
A very well written piece of work, with a twist at the end (obvious?) and somewhat disconcerting content (let's just say there's lots of blood).
Cassino is also back, Peter's relation to the arts is better explored and more emphasis is given to it... also, the book reaks of D.Quijote and that's never a bad thing :-)