Jump to ratings and reviews
Rate this book

Os Subterrâneos da Liberdade #2

Νύχτα αγωνίας

Rate this book
Δεύτερο μέρος της ΤΡΙΛΟΓΙΑΣ του Ζόρζε Αμάντο "Τα σπλάχνα της Ελευθερίας".

435 pages, Paperback

First published January 1, 1954

2 people are currently reading
151 people want to read

About the author

Jorge Amado

148 books1,600 followers
Jorge Amado was a modernist Brazilian writer. He remains one of the most read and translated Brazilian authors, second only to Paulo Coelho. In his style of fictional novelist, however, there is no parallel in Brazil. His work was further popularized by highly successful film and TV adaptations.
He was a member of the Brazilian Academy of Letters from 1961 until his death in 2001. In 1994, his work was recognized with the Camões Prize, the most prestigious award in Portuguese literature.
His literary work presents two distinct phases. In the first, there is a clear social critic and political focus, with works such as Captains of the Sands and Sea of Death standing out.
In his more mature phase, he adopts an aspect of good-humored and sensual chronicler of his people, abandoning ideological motivations, with works such as Gabriela, Clove and Cinnamon, The Double Death of Quincas Water-Bray and Dona Flor and Her Two Husbands.

Ratings & Reviews

What do you think?
Rate this book

Friends & Following

Create a free account to discover what your friends think of this book!

Community Reviews

5 stars
62 (48%)
4 stars
47 (36%)
3 stars
16 (12%)
2 stars
4 (3%)
1 star
0 (0%)
Displaying 1 - 6 of 6 reviews
Profile Image for Kelle.
86 reviews
August 28, 2012
O romance "Agonia da Noite" é o segundo livro da triologia "Os Subterrâneos da Liberdade" que conta ainda com os livros "Os Ásperos Tempos" e "A Luz no Túnel".
As personagens que figuram no primeiro livro da trilogia voltam a aparecer neste livro numa contínua e incessante luta.
O acontecimento crucial deste livro é a greve dos estivadores do porto de Santos que se recusam a embarcar uma carga de café destinada a Espanha, num navio alemão, como gesto de cortesia de Getúlio Vargas para com Franco, o ditador espanhol. A acção não acontece apenas em Santos, mas também nas fábricas de S.Paulo, nos casinos do Rio de Janeiro, nas selvas de Mato Grosso e até nos campos de combate espanhóis.
Continuo a aprender sobre a história do Brasil, linha após linha, e a espantar-me com os acontecimentos, as torturas e a força de quem quer mudar o mundo.
Profile Image for Dimitris.
456 reviews
September 4, 2015
I adored it, the characters are so real and relatable, the context heroic yet down to earth, for once the peoples' struggles is more important that the love affairs, the writing above all is masterful, never getting over-dramatic or fake like in so many modern novels. A masterpiece that has - unfortunatelly - become less available and less famous because of the Lenin prize it won. That's what our "democratic" world has become....
16 reviews
February 18, 2020
The part of Brazilian history explained in the book is interesting but I don’t think that Amado shows great writing skill or historical evidence in it. Perhaps I had too high expectations.
Profile Image for Beto.
105 reviews25 followers
September 9, 2013
Áspero, agoniante e luzente

Esta é trilogia com uma carga emocional muito elevada. Neste 2º livro da trilogia, tal como o seu título indica, sente-se o ambiente já incendiado, de tal forma que agonia o leitor, sobretudo na fase final deste volume. É impressionante a forma como me fez sentir: sem palavras e vontade de ler mais.

Inicialmente torna-se importante referir que ao longo desta obra, Jorge Amado surge como uma espécie de sociólogo, procedendo a uma análise social, na qual relata e descreve uma parte da história do Brasil.

Debruça-se sobre a opinião, os ideais e as convicções das diferentes classes sociais, discorrendo simultaneamente e em forma de protesto incendiário a situação política, social, cultural e económica do país.

Nesta obra, Amado procurou denunciar o avanço das forças políticas de extrema-direita não só no Brasil, mas em todo o globo, enumerando vários exemplos, como o de António Salazar (Portugal), Adolf Hitler (Alemanha), Francisco Franco (Espanha) e Benito Mussolini (Itália). Este avanço era visto como uma potencial e perigosa ameaça à forma de organização e constituição das diferentes sociedades, visto que todos estes ditadores estabeleciam coligações para dilacerar os seus oponentes. Uma das coligações apresentadas em vários trechos da obra é o Pacto Anti-Komintern.

No decorrer do livro, o autor através de contos idealiza que luta do Partido Comunista, neste caso o Brasileiro, mais que um movimento de resistência, é a principal “arma” da nação para derrubar o Estado Novo, a Estrutura Nacional.

O autor também expõe que o partido luta pelos interesses da classe proletária/trabalhadores, que é composta por pessoas que «ganham a vida vendendo a sua força de trabalho» à classe burguesa/capitalista que é a detentora dos maiores Meios e Objectos de Produção, «meios pelos quais ganham o seu sustento». O que leva a que a classe proletária se assemelhe a «servos, trabalhando a terra sem outros instrumentos que os seus próprios braços e sem nenhum direito possuir sobre os frutos da terra» (Jorge Amado, Os Subterrâneos da Liberdade I – Os Ásperos Tempos, pág. 328). Assim, Amado vocifera que o partido combate igualmente a pobreza, a miséria e a exclusão social dentro de uma sociedade. Nesse sentido, o partido torna-se num produto das massas operárias, e simultaneamente um sistema de produção dessas mesmas massas.

Jorge Amado conseguiu transmitir a sua aspiração, defendendo que a vida e o rumo do país devem ser pensados e levados a cabo em torno, e de acordo com a maioria, isto é, do povo para alcançar-se o tão desejado bem comum.

Resumidamente, o autor proclama a sua crença no sucesso do Partido Comunista, vendo-o, com base no seu discurso, como uma “máquina ilegal” no Brasil, mas que «sem limites nem fronteiras, se estende pela vastidão do mundo, vitorioso na União Soviética, em armas na Espanha, nas montanhas da China, nos subterrâneos da Alemanha, combatendo um duro combate nos demais países, um mar subterrâneo que se levantará um dia em ondas colossais, lavando da superfície do mundo a podridão e a injustiça» (Jorge Amado, Os Subterrâneos da Liberdade I – Os Ásperos Tempos, pág. 257), tendo em vista, sempre que necessária, a revolução democrático-burguesa e a reforma agrária, caracterizando-a como a luta infinita, até à morte.

Esta trilogia foi o último sopro, assumidamente comunista, de Jorge Amado. Ou seja, representou o fim de uma escrita político-partidária.
Profile Image for Miguel.
606 reviews4 followers
October 24, 2016
Uma trilogia obrigatória brilhantemente escrita, relatando a revolta do povo brasileiro aquando da implantação do Estado Novo, na ascensão ao poder de Getúlio Vargas. Brilhante.
Displaying 1 - 6 of 6 reviews

Can't find what you're looking for?

Get help and learn more about the design.