Иван Алексеевич Бунин (1870-1953) – замечательный русский писатель, поэт, лауреат Нобелевской премии по литературе за 1933 год. Произведения, вошедшие в сборник «Митина любовь», объединяет тема любви, столь значимая для автора. В них он словно пытается разгадать секрет женского очарования и тайну любовной страсти, толкающей мужчину на роковые поступки.
Ivan Alekseyevich Bunin (Russian: Иван Алексеевич Бунин) was the first Russian writer to win the Nobel Prize for Literature. He was noted for the strict artistry with which he carried on the classical Russian traditions in the writing of prose and poetry. The texture of his poems and stories, sometimes referred to as "Bunin brocade", is considered to be one of the richest in the language.
Best known for his short novels The Village (1910) and Dry Valley (1912), his autobiographical novel The Life of Arseniev (1933, 1939), the book of short stories Dark Avenues (1946) and his 1917–1918 diary ( Cursed Days, 1926), Bunin was a revered figure among anti-communist White emigres, European critics, and many of his fellow writers, who viewed him as a true heir to the tradition of realism in Russian literature established by Leo Tolstoy and Anton Chekhov.
A short novel from 1925. Mitia (Dimitri), a young aristocrat, loves a pretty apprentice actress, Katia. But instead of enjoying the Muscovite spring with her, he worries and misinterprets her words. Finally, aware of his passionate jealousy, he chooses to flee Moscow and settle alone in the countryside on his land. I was not very touched by the sufferings of young Mitia nor amazed by the twilight lyricism of the novel, it was a little too affected for my taste. I was bored.
Mítia está apaixonado por Kátia Mítia deseja Kátia Mítia tem ciúmes de Kátia Mítia padece por Kátia Mítia quer descansar de Kátia, deixa-a e vai para a aldeia Mítia escreve a Kátia Mítia espera carta de Kátia Mítia faz sexo com uma aldeã que "não vai de graça" Mítia sofre Mítia abre a gaveta Mítia pega no revólver Mítia abre a boca ... Eu suspiro de alívio...
Diz a sinopse que muitos leitores ao percorrerem estas páginas sentiram o mesmo fervor com que escutam Schubert ou Rachmaninov. Pois...não sei...talvez...
dá uma certa alegria quando a pessoa faz 90 páginas redondinhas, sem sobrar, sem faltar, com cenas no ponto certo, com pingo nos is, mas sem firula nos is. Difícil demais, gostoso demais *chef's kiss*
Читается как поучительная иллюстрация того, что быть подростком (а Мите, кажется, нет и двадцати) было тяжело во все времена, и, хотя Бунин, наверное, не это имел в виду сказать, его цветистый аффектированный язык очень хорошо ложится на аффектированную драму в голове у Мити.
А ещё становится ясно, что если о сексе запрещено не только говорить, но и думать напрямую, если его приходится назвать "последней чертой близости", "тем самым прекрасным в мире" и прочими раздутыми эвфемизмами, он вырастает в голове во что-то, чем не является, и разочарование неизбежно.
В общем, Бунин писал о любви, а получилось о пользе эмоционального взросления и сексуального воспитания.
Ivan Búnin (1870-1953), o primeiro escritor russo a receber o Prémio Nobel da Literatura (em 1933), escreveu sobretudo contos, pequenas novelas e alguma poesia. Foi incentivado pelo irmão mais velho a ler os grandes clássicos russos. Gostava de ler Tolstoi e Tchékhov, mas não gostava de Dostoiévski. Travou amizade com Máximo Gorki e esteve no centro da vida literária russa, até à Revolução. Oriundo de uma família aristocrática falida, escreveu sobretudo sobre a vida rural russa, onde demonstrava uma visão depreciativa sobre o povo e sobre os camponeses, que julgava serem incapazes de tomar decisões por serem ignorantes. Foi critico da revolução bolchevique e deixou o seu país para passar a residir em Paris, local onde se encontrava quando rebentou a II Guerra Mundial e onde, em 1953, faleceu. Não regressou à terra natal. A sua obra só lá chegou depois da sua morte, nos anos 60. O Amor de Mítia foi o "primeiro texto significativo escrito por Búnin na emigração" e foi publicado em 1925 e, tão-somente, narra a história de um amor juvenil febril e intenso, quase doentio. Rilke resumiu este livro na seguinte frase: "Mítia colocou todo o seu mundo no pequeno barco chamado Kátia, que fugia dele". Mítia, um jovem estudante, conhece Kátia, uma jovem irreverente e apaixonada pelas Artes, por quem se enamora e com quem vive um romance próprio da sua idade - uma paixão intensa, carnal, mas cheia de dúvidas, de ciúmes, de receios, de corações partidos. Apesar de um mote simples, o que eleva este livro é, sem dúvida alguma, a mestria com é narrado. Búnin, aparentemente perito em descrever a ruralidade russa como ninguém, é também perito em descrever paisagens e estações do ano como já vi poucos fazer: ao ler as descrições, cruzamo-nos com quadros em forma de letras, palavras, frases, parágrafos. É realmente fenomenal. Nas míseras 91 páginas que compõem este livro, o leitor vai ser transportado para essas terras longínquas, onde acompanhará o amor, o ódio, o ciúme, o desejo, a repulsa que inundam a relação de Mítia e Kátia. No fundo, este O Amor de Mítia, a par de todas as maravilhosas descrições que contém, mostra que o amor tem tanto de bom como de mau, tem tanto de maravilhoso como de aterrador, tem tanto de vida como de morte. Foi uma excelente leitura. O enredo é simples, o livro é curto, a escrita é estupenda.
“Então, todo o longo Inverno de Moscovo, feliz e torturante, que lhe transfigurara toda a vida. apresentava-se diante de Mítia em bloco e a uma nova luz. Também a uma nova luz, a uma luz diferente, imaginava Kátia... Sim, quem é ela, como é ela? E o amor, a paixão, a alma, o corpo? O que são? Não é nada disto - O que existe é outra coisa, absolutamente outra! Este cheiro de luva não será também Kátia, não será amor, alma, corpo? Também os camponeses, os operários aqui da carruagem, esta mulher que leva à retrete o filho feioso, as velas tremeluzentes nos candeeiros que tilintam, o crepúsculo nos vazios campos primaveris - tudo isso é amor, tudo é alma, tudo é tormento, tudo é alegria indizível." (pág 30)
“Um feitiço semelhante - mas de sinal contrário era experimentado agora por Mítia: esta Primavera, a Primavera do seu primeiro amor, era também muito diferente de todas as suas Primaveras passadas. Mais uma vez o mundo se transfigurara, se enchera de alguma coisa nova mas que, agora, já não era hostil nem terrível, pelo contrário divinamente fundida na alegria e na juventude da Primavera. Esta novidade era Kátia, ou melhor, o encanto superior do mundo que dela esperava e exigia Mítia. Agora, à medida que corriam os dias primaveris, exigia cada vez mais dela. Agora que ela estava longe e apenas tinha a sua imagem, uma imagem ilusória, tão-só desejada, ela parecia não transgredir em nada o imaculado e belo que dela se exigia, e a cada hora que passava estava presente de modo cada vez mais vivo em tudo o que Mítia olhava." (pág. 40)
No puedo ser objetiva con los escritores rusos, aunque sean distintos entre ellos la forma en que describen un paisaje que anhelo conocer por causa de esas mismas descripciones hacen que disfrute mucho su literatura. La trama de "EL AMOR DE MITIA" no tiene nada de complejo, tiene un final triste y se disfruta de la forma en que está escrito.
Los dos primeros cuentos de esta recopilación de relatos del primer ruso con el premio Nobel de literatura me hicieron presagiar lo peor. Tantas florituras descriptivas del tipo “los pajaritos cantan y las nubes se levantan” estuvieron a punto de acabar con mi paciencia. Al cuento titulado ‘El amor de Mitia’, que es tan largo que prácticamente es una novela corta, si le quitáramos todas las descripciones del paisaje se quedaría en la mitad de su extensión. Aún así, la forma delicada en que describía la relación amorosa entre dos jóvenes desde el punto de vista del chico, con las típicas dudas, celos y el choque entre idealización y realidad, me mantuvieron enganchada lo suficiente como para darme cuenta de que en los cuentos posteriores, Bunin va refrenando este descriptivismo excesivo (para mi gusto), más típico de los cuentos del siglo XIX que del XX.
Quizás mi problema es que los primeros cuentos que leí fueron los de Raymond Carver y de ahí debe venir, en gran parte, mi amor por los cuentos concisos y que me aburra el exceso de descripciones paisajísticas. Se ve que en su juventud Bunin consideraba a Chéjov “demasiado moderno”, más tarde se fue reconciliando con él, y es una evolución que creo que se nota en sus cuentos. Aún así, nunca llega a la altura de Chéjov, pero hay algunos cuentos realmente buenos. Hay uno sobre el reencuentro casual de dos personas que en un pasado lejano fueron amantes y que está lleno de nostalgia y melancolía. Hay un par sobre un rollo de una noche que se inicia en un barco que navega por el río Volga y que están llenos de sensualidad.
Una de las cosas que más me ha gustado de Bunin es la forma en retratar la sexualidad. No se anda con mojigaterías y no obvia el papel que el sexo tiene en las relaciones entre hombres y mujeres, e incluso llega a describirlo sin la elipsis de rigor. En otro de sus cuentos hay una chica de catorce años que, con la excusa de que aún es una niña, se sienta en las rodillas del protagonista y lo besa y lo acaricia sin pudor, con inocencia fingida, delante de todos. Por otro lado, lo que menos me ha gustado de los cuentos de Bunin son sus finales, parece que siempre tiene que palmarla alguien de forma precipitada y efectista en la última línea. La primera vez te deja algo descolocada e impresionada, pero cuando ya van cuatro o cinco ya empieza a parecerte ridículo. En este caso sí que es la antítesis de Chéjov y me parece un truco muy burdo para manipular al lector.
Aún así, obviando las dos últimas líneas, los cuentos de Bunin, si bien no son excelentes, sí que son interesantes y en ocasiones realmente notables. Puede que mis más favoritos de esta edición sean los que pasan en el exilio; son los más amargos y tristes. Y uno pasa en el París de los años treinta, cuyo ambiente Bunin retrata a la perfección y me ha hecho recordar el París de mi adorada Jean Rhys. Pero creo que el que resume a la perfección el estilo de Bunin es ‘Natalie’: un tipo educado y egocéntrico se debate entre el amor puro y el amor físico, la pifia y pierde a la mujer que realmente amaba, se pasa media vida amargado y puede que al final la reencuentre, pero la felicidad sólo durará cuatro días porque en las últimas líneas inevitablemente alguien la palmará.
En realidad, parece que todos los cuentos de Bunin son más o menos así, siguen este mismo patrón, y, aún así, Bunin es lo suficientemente buen narrador como para atraparnos cada vez. Los personajes siempre son los mismos y, encima, responden a arquetipos, pero yo creo que el Bunin real debía ser precisamente este arquetipo de intelectual culto y egocéntrico que se come mucho el tarro y que se cree muy especial, y que en sus cuentos no hace nada más que relatar una y otra vez su vida. Y aún así, funciona, realmente sabe plasmar en el papel las relaciones sentimentales entre hombres y mujeres.
I confirmed for myself again that I hate-hate-hate Bunin. Just cannot stand his manner: those vulgar reflections about love in terms of “девки” and “распаханная земля, готовая к оплодотворению” and, especially, these fucking nature descriptions. They are ridiculous! The author just inserts them as often as possible, apparently trying to convince himself that this makes him more intelligent, and sensitive, and thoughtful, and overall not such shit as it is obvious from all other stuff in the book. This is very specific for Bunin, by the way, and he exploits this method way too much.
“И пошел теплый, сладостный, душистый дождь. Митя подумал о девках, о молодых бабах, спящих в этих избах, обо всем том женском, к чему он приблизился за зиму с Катей, и все слилось в одно, Катя, девки, ночь, весна, запах дождя, запах распаханной, готовой к оплодотворению земли, запах лошадиного пота и воспоминание о запахе лайковой перчатки.”
Yuck!
I cannot help but perceive Bunin as very “dirty” — in the worst sense of the word; something disgusting.
Em tempos de maus tratos à palavra é uma grande satisfação ler Ivan Bunin. Ele tem um carinho todo especial por ela, e trata cada uma, ao narrar um tema como o ciúme na juventude e adolescência como um verdadeiro adolescente que todos fomos ou somos. E diferente dos autores que eu li tratando do mesmo tema, o faziam como recordação. Recordações daqueles tempos. Apesar da sabedoria e memória de cada autor, a emoção transmitida é diferente. Somos transportados novamente à juventude, contudo, todos os sentimentos perecem durante a viagem da memória. As palavras são esvaziadas de sentido que pertencem apenas aquele autor. Talvez um ou outro leitor teve as mesmas sensações. Quando um adolescente escreve, e é inteligente e sensível como o Ivan, elas - palavras - ao serem lidas despertam o adolescente que ainda somos, independentemente da idade presente. E, pronto, estamos nos bosques, casas, pessoas e amigos que foram os mesmos que os do autor.
Míťa, muž s opravdu debilním jménem, bydlí v Moskvárně a tam drandí vjezd do nudlárny jedný mladý herečce. Jak všichni víme, herečky spí se spolužáky, učitely, ředitely, režiséry, scénáristy, herci, kameramany atd atd, tudíž je nasnadě, že je Míťa žárlivej jako žárovka.
Aby se trochu uklidnil, jako každý léto vyrazí na Krym, ale jelikož herečka nejede s ním, připadá si spíš jako v Kryminále! LOL. A tak Míťa pořád čeká a chodí do sadů a kouká na květiny, což Bunin logicky popisuje květnatě. No a pak ho potká starosta a řekne mu, že by si měl narazit (doslova) jinou děvečku a Míťa záhy zjistí, že za sex se musí platit i na vesnici.
Do toho přijde depeše mode od herečky z Moskvy a více vám neřeknu, protože nemám spojler na autě! Kdo chce nicméně vědět jak to dopadne, může mi poslat dopis a já mu vše vysvětlím, adresa je Mistr literárního smyku Palivo, Evropa 2, 90210.
الاديب الروسى الحاصل على جائزة نوبل فى عام 1933 الروايه عبارة عن اربع قصص قصيرة نسبيا اطولهم واجملهم "غرام ميتيا" الى مأخوذ منها عنوان الروايه بتحكى قصه من القصص الرومانسيه الكلاسيكيه التى غالبا ما تنتهى بأنتحار البطل القصه الثانيه من نفس الصنف رومانسيه اسمها "ناتالى" بطلتها ناتالى وفيتالى تقريبا نفس النهايه الكئيبه القصه الثالثه ضربه "شمس" بتحكى عن واحد قابل واحده ميعرفش اسمها اقام معها علاقه عابرة لكنه وقع فى حبها وتأثر جدا بالعلاقه دى القصه الرابعه والاخيرة "سيد من سان فرانسيسكو" بتتكلم عن رجل عجوز كون ثروة كبيرة وقرر انه يقضى اجازة طويله فى زيارة بلدان العالم لكنه مكملش الرحله ومات فى اولها مجموعه بسيطه وجميله وبتدى لمحه عن نوع كتابات الكاتب بونين التى تتصف بالرومانسيه
Is is amazing how author truthfully and lively described pain of love lost. Beatiful side of harmonic relationship and bitter taste non mutual ending where young Mitya slowly falled into desperation. As author mentioned, one can truly feel lied to by world. Truly a masterpiece from Bunin. Higly recommend.
Leituras de 2025 . O amor de Mítia [1942] Orig. Mítina liubóv Ivan Búnin (🇷🇺 1870-1953) Editora 34, 2016, 128 p. Tradução: Boris Schnaiderman _____________________________ “Em que medida ele fora então bom menino, inocente, de coração singelo, pobre nas suas modestas tristezas, alegrias e devaneios! O seu amor sem objeto, incorpóreo, de então tinha sido um sonho ou, melhor, a recordação de um sonho maravilhoso. Mas agora havia Kátia, havia uma alma que encarnara em si o mundo e que o dominava por inteiro (pág. 46). . Quem leu Werther deve se lembrar do jovem perdido por um amor que nunca teria e que, amargurado e deprimido, atenta contra a própria vida. Esta pequena novela russa, pelo que se diz, teve no livro de Goethe sua maior influência (aliás, inaugurou uma verdadeira cadeia de romances com igual mote, com o Otelo de Shakespeare), vindo a nos legar, mais uma vez, o drama do jovem carcomido pelas dúvidas e pelo ciúme, enamorado de alguém que nunca irá corresponder aos intentos do seu coração… . Bueno. . Ele se chama Mítia (apelido diminutivo de Dmitri), tem uma forte queda por Kátia, moça que o tira do sério quase que constantemente, principalmente porque é uma vivaz apreciadora do teatro, dos saraus e concertos, onde passa boa parte de seu tempo. . Chateado com o estilo de vida da amada, ele parte rumo ao interior, deixa Moscou em busca de encontrar algum sentido para sua existência e, por que não, refletir sobre a natureza do seu sentimento. De lá, vive uma espera angustiante, sobressaltado pela iminência da chegada de cartas de Kátia, que nunca chegam. Ele então sempre busca algum subterfúgio para dar uma passada nos correios, cujos resultados infrutíferos só o deixam ainda mais triste. . Se acostumando à rotina do campo, ao dia-a-dia dos trabalhadores, acaba entrando numa negociação por sexo, ofertada por um dos trabalhadores da fazenda. Nesse ponto do livrinho, há passagens memoráveis, onde Búnin descreve a beleza sinestésica da paisagem, emoldurada por cores e que exalam em Mítia sensações que beiram ao erotismo. Ali, Mítia experimenta o rigorismo das estações, que sucedem a vida e a morte, como que a implicitamente nos avisar que de igual maneira, nosso infeliz protagonista buscaria na própria vida semelhante fim. . Eu, por mim, prefiro muito mais o Werther, um livro sublime. Mas O amor de Mítia é bem bom.
EU estava preparado para dizer que Mítia sofreu, mas foi capaz de superar. Um amor sem futuro, vivido de um só lado. Mítia sempre soube, mas nunca foi capaz de assimilar que Kátia não era o seu futuro, e para se curar desse sentimento, Mítia a deixa, vai em busca de si em outro lugar, para esquecê-la, talvez, mas acaba deixando é a si mesmo, perdido, desesperado. Está perto de se matar ou de se curar, quando parece ter encontrado algum caminho nos braços de outra pessoa. Não é o mesmo sentimento, não é Kátia, e isso ele não consegue superar. Mítia é incapaz de ver o futuro e superar um amor fracassado. Mítia é um infeliz apaixonado. Decide que não vale seguir em frente, não sem o único amor de sua vida que jamais o amou da mesma forma. Adeus. Talvez esse fosse o fim no passado, mas a vida segue. A dor e o sofrimento não podem ser o motriz da vida, sofra, chore, viva a dor, mas não se entregue, não se desespere, há a vida, e há muito que se pode encontrar quando parar de olhar só pra um lugar.
O livro já começa arrebatador, e assim vai do início ao fim. Aqui, o autor Ivan Bunin retrata muito bem as duas faces que o amor pode ter, mais especificamente do primeiro amor: a primeira é a felicidade que se tem quando está com a pessoa amada, quando faz algo com ela, quando pensa nela, quando se imagina com ela; a segunda é a face mais sombria disso tudo, é o ciúme, a desconfiança, o sentimento de posse, a raiva, a angústia provocada pela atitude da outra pessoa e etc, sendo essa face mais explorada nessa obra. O estilo do escritor é menos denso e mais acessível do que o de outros grandes escritores russos, usando aqui uma linguagem mais leve e um tom descritivo, principalmente quando se fala da natureza e da paisagem, duas coisas que assumem papel importante, sendo usadas como paralelos na narrativa e também para expressar a saudade do Ivan Bunin de seu país. O livro é curto, e não precisava nem de mais nem de menos páginas, é um tamanho mais do que suficiente para o escritor dizer tudo aquilo que tem para falar e escrever uma ótima obra!
Interesante libro de relatos de Iván Bunin, primer escritor ruso en ganar el Nobel de Literatura. Relatos amenos, cortos y caracterizados todos ellos por unos finales realmente trágicos y sobrecogedores.
"El amor de Mitia", que da título al libro, es el relato más interesante. Narra el amor de Mitia y Katia, cómo Mitia decide dejar Moscú para irse a una aldea y "curarse" del ataque de celos que sufre siempre por Katia. Allí vive desesperado por recibir cartas de su amada y, mientras, conoce a Ania, con quien iniciará un coqueteo interrumpido por la carta final de Katia, en la que anuncia que se marcha con el hombre del que Mitia sospechaba. Tambien fueron interesantes "Zoika y Valeria" y, especialmente, "Natalie". En este último, el personaje acude a Crimea a visitar a su familia y se encuentra con su prima Sonia, de la que tiempo atrás estuvo enamorado. Ambos inician un romance, pero su prima le avisa de que se enamorará perdidamente de Natalie.
O livro começa bem promissor (a primeira frase, especialmente) contando sobre o jovem Mitia e sua relação com Katia, uma aspirante a atriz. Ambos são jovens e apaixonados mas Mitia começa a se consumir de ciúmes. No início da primavera Mitia viaja de Moscou ao interior e tem planos de encontrar Katia no início do verão na Crimeia (onde ela passa férias com a família) A partir daí o livro desaponta. A forma como é contada a história é demasiado dramática e ao mesmo tempo não desperta no leitor nenhum sentimento especial em relação a Mitia. As descrições bucólicas são até bonitas e conseguem ser compatíveis com o que Mitia sente naquele exato momento da história mas me pareceram colocadas mais como um florear excessivo do que como um elemento indispensável a história. O final é de certa forma “dado” ao leitor ainda no primeiro terço do livro. Já tinha lido histórias de Bunin (contos) bem melhores do que esta novela.
Quando dizerem que o amor é uma coisa linda , que traz apenas maravilhas para a vida , nunca sofreram realmente por ele , observando o lado feio do amor . Mítia nos mostra isso muito bem , como quando o amor por uma única pessoa nos faz esquecer quem somos , transformando tudo ao redor naquela pessoas , você observa a pessoa em tudo e todos , n��o tem como fugir . E aparentemente Mítia não consegue fugir e acaba preso nesse círculo vicioso que alguns chamam de amor , outros de paixão ou também obsessão . O mais triste ainda é perceber que um dia nos rendemos a isso , ainda que por alguns instantes ou por muitos dias ...
Mitia , étudiant à Moscou, est amoureux de Katia , jeune comédienne du Théâtre d’Art et surtout maladivement jaloux ! Il décide de s’éloigner un peu pour mieux la reconquérir et quitte Moscou pour la propriété familiale à la campagne. S’ensuivent des chapitres où Mitia promène son désespoir et sa jalousie dans des paysages joliment décrits qui compensent un peu le manque d’empathie pour le personnage ...
J’ai toujours eu un peu de mal avec la fameuse « âme slave » mais cette fois, si je reconnais que c’est très bien écrit (par un prix Nobel, quand même !) , j’ai trouvé ce court roman délicieusement suranné mais sacrément ennuyeux !
Não estava à espera de gostar tanto deste livro. Quando o comecei a ler, já desconfiava que ele, tal como a maioria das obras que são escritos na época romântica, tivesse um fim dramático. É o exagero e o excessivo sentimentalismo que marca as personagens deste tipo de livros que muitas vezes me desencanta. No entanto, neste caso, achei que a escrita era tão fluída, que consegui facilmente alhear-me da forma doentia como Mítia “amava” e dependia emocionalmente de Kátia e gostar desta história.
This entire review has been hidden because of spoilers.
The story follows Mitya, a young man who is deeply in love with a girl named Katya. However, his intense passion leads to overwhelming jealousy and despair. Despite his profound feelings, he struggles with his insecurities and fears of losing her. The story poignantly explores themes of love, obsession, and the torment of unrequited feelings.
Пиздострадания в лучшем их виде. Ненадёжный тип привязанности со всеми красками, выворачивая весь мир изнутри ГГ.
И заканчивается ровно тем, чем и должно, демонстрируя забаговонность (хотя скорее неотказоустойчивость) нашей системы чувств. Но всё-так 4 звезды, так как непонятно к чему случай с Алёнушкой. Плюс помимо того, что выше не могу ничего отметить.
ótimo conto, já dava pra imaginar do que se tratava logo nas primeiras frases ditas por ele sobre alionka, mas muito interessante explorar essa curta aventura dele entre o amor e a desilusão que ele mesmo já previa e sabia que viria a ele hora ou outra…
Тургеневский деревенский быт -- но критическим, насмешливым глазом Чехова. Только может Чехов своего героя к концу бы пожалел. Посмеялся бы над его наивностью, над низостью и тупостью других, над человеческой слабостью вообще, и за этим распрощался бы. А тут такой фейерверк под занавес... Неужели это так Бунин хоронит своё прошлое, свою юность?
Sou sempre fã do estilo de escrita russo, e este livro não foi excepção, mas a história acabou por não me marcar muito. Teve uns bons momentos, e gostei da temática, mas foi demasiado curto para me interessar verdadeiramente.
الانتحار هو اخ الهزيمة لانه يجعلك تظن انك ستتحرر من كل شئ وتضع نقطة فاصلة لشريط حياتك هذا هو مافعله ميتيا ظن بأن الانتحار هو نهاية نزاعه من عذاب حبه لكاتيا..