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Filhos do Éden #3

Paraíso Perdido

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No princípio, Deus criou a luz, as galáxias e os seres vivos, partindo em seguida para o eterno descanso. Os arcanjos tomaram o controle do céu, e os sentinelas, um coro inferior de alados, assumiram a província da terra. Relegados ao paraíso, ordenados a servir, não a governar, os arcanjos invejaram a espécie humana, então Lúcifer, a Estrela da Manhã, convenceu seu irmão — Miguel, o Príncipe dos Anjos — a destruir cada homem e cada mulher no planeta. Os sentinelas se opuseram a eles, foram perseguidos e seu líder, Metatron, arrastado à prisão, para de lá finalmente escapar, agora que o Apocalipse se anuncia. Dos calabouços celestes surgiu o boato de que, enlouquecido, ele traçara um plano secreto, descobrindo um jeito de retomar seu santuário perdido, tornando-se o único e soberano deus sobre o mundo. Antes da Batalha do Armagedon, antes que o sétimo dia encontre seu fim, dois antigos aliados, Lúcifer e Miguel, atuais adversários, se deparam com uma nova ameaça — uma que já consideravam vencida: a perpétua luta entre o sagrado e o profano, entre os arcanjos e os sentinelas, que novamente, e pela última vez, se baterão pelo domínio da terra, agora e para sempre.

560 pages, Paperback

First published October 5, 2015

38 people are currently reading
696 people want to read

About the author

Eduardo Spohr

15 books596 followers
Writer, journalist, blogger and member of the NerdCast, podcast published by the site JovemNerd. He is the author of the novel "A Batalha do Apocalipse" and nowadays helps to manage the NerdBooks imprint, focused in fantasy literature. In addition, he is a teacher in Hélio Alonso college, in Rio de Janeiro, where he ministers the literature course "Literary Structure - The Hero's Journey in Cinema and Literature".

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Community Reviews

5 stars
334 (48%)
4 stars
234 (34%)
3 stars
86 (12%)
2 stars
22 (3%)
1 star
12 (1%)
Displaying 1 - 30 of 39 reviews
Profile Image for Rodrigo Jardim.
Author 2 books3 followers
November 25, 2015
Este foi o melhor dos 3 livros, a trilogia filhos do Éden fechou com chave de ouro e se encaixa perfeitamente na história contada em a batalha do Apocalipse
Como o autor comentou em uma entrevista, tudo se esclarece no final mas é claro que os acontecimentos foram indo em direção ao final da história desde o primeiro livro, não foi aquela coisa "preciso fechar tudo agora"

É o estilo de escrita desde a batalha do Apocalipse, mas as vezes acho um pouco cansativo o estilo usado com muitos flashbacks, e em alguns momentos é irritante pois eu queria saber a continuação da história em uma linha do tempo e o próximo capítulo conta o que aconteceu há 35000 anos, mas os 4 livros são ótimos, o universo criado misturando todas as religiões, deuses gregos, nórdicos, maias, orientais, todos parte de um mesmo universo e com interações importantes entre si, ficou ótimo.

Parabéns novamente ao @eduardospohr, excelentes livros

PS.: o Denyel é fodastico, mas o Ablon mesmo sendo manipulado pelo Metatron é mais foda
Profile Image for Leonor.
31 reviews9 followers
July 26, 2017
Olha, o livro em si eu dava 3 estrelas, mas o Sphor arruinou o livro nesse final. Puta merda, depois de três livros da Kaira ganhando poder numa jornada física e espiritual só pra o Metatron "deixar ela vencer" por causa de um embrião (que magicamente tinha coração e espírito apesar de ser umas 40 células naquele momento). E ainda por cima destroçar o personagem do Denyel fazendo dele um creep que "fareja ovulações" e engravida mulheres de propósito enquanto mente sobre a capacidade dela de engravidar, por nenhum motivo aparente. E ainda me bota a Rainha Sif pra dizer que "não é o homem que se apaixona, é a mulher que o seduz".
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Pedro Gusmão.
26 reviews27 followers
April 10, 2019
Serei breve.

Em todos os livros dessa saga, eu tive uma experiência ótima e divertida, msm sempre tendo ressalvas e críticas quanto a cada livro, é algo especial e me conquistou apesar de tudo.
Filhos do Éden: Paraíso Perdido é o melhor livro da saga de Eduardo Spohr, todos os outros livros convergem aqui e uma ponte incrível é criada, simplesmente n tenho como falar mt sem dar spoilers, mas posso dizer que os eventos desse livro n só são incríveis por si só como elevam a qualidade de todos os outros livros, já que mta coisa q pode ser considerada insignificante ou sem graça nos outros ganha uma importancia maior e coisas fazem mais sentido, uma história mt bem planejada e vale mt a pena.
Profile Image for André Pimentel.
11 reviews
February 13, 2018
Um grande final para a trilogia Filhos do Éden, ou podemos dizer, um grande final para a série de 4 livros se adicionarmos a Batalha do Apocalipse.

Muita ação do inicio ao fim, passando por religiões e mitologias conhecidas, amarrando todas elas de uma forma que faz bastante sentido durante a leitura.

Acontecendo "simultaneamente" no livro, mas com um intervalo de milhares de anos entre elas, acompanhamos a batalha de Kaira, Denyel e Urakin contra Metatron, no tempo presente, e finalmente conhecemos a real história de Ablon, e sua dura luta contra o primeiro Anjo.
Profile Image for Rafael Fulanetti.
8 reviews18 followers
January 5, 2017
Antes de mais nada, tenho duas dicas que acho que tornariam a experiência de leitura bastante interessante:
-Leiam a saga Filhos do Éden antes d'A Batalha do Apocalipse;
-Leiam o epílogo de Paraíso Perdido depois d'A Batalha do Apocalipse.

Eduardo Spohr definitivamente melhorou sua escrita e narrativa a cada livro da grande saga dos anjos. A melhora nos diálogos, construção e desenvolvimento dos personagens é bastante clara se compararmos os quase-deuses d'A Batalha do Apocalipse com os personagens, para mim, muito mais carismáticos e fáceis de se identificar presentes em Filhos do Éden. Não é atoa que as partes em Paraíso Perdido que contavam a história de Ablon pareciam diminuir o ritmo do livro. Ritmo esse que muitas vezes é comprometido também por um dos únicos problemas que acho que ainda persiste na escrita de Spohr: o narrador muitas vezes é excessivamente didático e explicativo, como quando, com um intervalo de poucos capítulos, há duas explicações sobre o que é a divindade da Telecinese ou quando muitas vezes somos lembrados de alguma característica dos querubins. Muitas dessas explicações poderiam ser incorporadas aos diálogos dos personagens, de modo a não quebrar o ritmo do texto ou torná-lo repetitivo.
De todo modo, Paraíso Perdido termina a saga Filhos do Éden com maestria, juntando todas as pontas, fazendo as ligações necessárias com A Batalha do Apocalipse e mostrando como o universo dos anjos de Spohr (ou o Spohrverso) é extremamente rico e possui conceitos muito bem desenvolvidos. Vale a pena explorar as dimensões desse universo.

Deixo aqui uma passagem do livro que, para mim, é uma das mais bonitas da saga, pela simplicidade como um conceito (e pelo conceito em si) que nos é apresentado ao final d'A Batalha do Apocalipse é mostra aqui:

"- E onde está o seu deus agora?
- O meu? - Ele se surpreendeu com a pergunta, estendeu o dedo para uma determinada colona e disse: - Neste momento, naquela pedra. - E retornou a postura reflexiva. - Magnífico, não é? - Arriscou um sorriso."
Profile Image for Marcos Tavares.
434 reviews9 followers
January 20, 2016
Após criar o mundo e tudo o que nele existe, Deus partiu em seguida para o descanso eterno, deixando a administração de sua nova criação com os arcanjos. Estes, porém, invejaram os humanos e todo o seu livre-arbítrio e dois deles, Lúcifer e Miguel, decidiram destruir todo homem e mulher da Terra. Começava aí uma batalha épica que duraria milênios. Metatron, o Rei dos Homens sobre a Terra, junto com outros anjos sentinelas, escolheu não seguir essa ideia absurda e, por isso, foi perseguido até ser preso. Porém, agora o apocalipse se anuncia e a caçada a Metraton está maior do que nunca. Após escapar da prisão do Segundo Céu, ele agora quer retomar o controle do mundo. Para tal ele desafiará as tropas dos anjos de Luz Miguel e Gabriel.

Paraíso Perdido é o terceiro, e último, livro da trilogia Filhos do Éden, cujos dois primeiros volumes estão resenhados aqui no blog. Neste tomo teremos a história de Denyel, exilado em Asgard após mergulhar no rio Oceanus ao final do segundo livro. Kaira não desistirá até conseguir encontrá-lo e, para tal, parte em uma jornada junto com Urakin. Também teremos o desenvolvimento do plot de Ablon, general de Miguel cuja missão é capturar Metraton e levá-lo novamente aos Sete Céus. Esse personagem também está presente em A Batalha do Apocalipse, mas é nesse livro que começaremos a entender as suas motivações.

Além disso, teremos os príncipios da Batalha do Apocalipse, ou seja, todos os eventos que culminaram nesse conflito maior. Por se tratar de um terceiro livro de série, não poderei entrar em muitos detalhes, para não dar spoiler a quem não leu os dois primeiros. E em virtude disso a resenha ficará um pouco contida e curta.

O final é espetacular. Não consegui largar o livro durante as 100 últimas páginas, praticamente não conseguia respirar. O Spohr conseguiu guiar muito bem as excelentes cenas de ação o final do livro, até estourar em seu grande ápice. Quando terminei fiquei com um sentimento misto de dar adeus a um universo que tanto gosto e que acompanhei por anos mas, ao mesmo tempo, satisfeito com a finalização da jornada de personagens que tanto me apeguei.

Leitura mais do que recomendada a todos que, como eu, adoram livros com anjos, que adoram livros de fantasia no geral e que não tenham familiaridade com esse gênero, mas queiram começar por um de excelente nível.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/12...
Profile Image for Italo.
364 reviews1 follower
March 29, 2024
Vamos começar com o óbvio. Por que essa primeira parte existe? Por que os personagens precisaram passar tanto tempo da história em uma narração de rpg de mitologia nórdica? Tecnicamente essa parte só existe pra eles terem reforços na batalha final contra o vilão, mas aí entramos no problema do por que o vilão ter um exército. O vilão tem um exército e por isso eles precisavam de aliados, ou precisava de uma justificativa pra parte nórdica existir e por isso o vilão tem um exército? Eu não sei a resposta e por isso vamos fingir que essa parte não existiu. Vamos falar da segunda parte, que mostra o Ablon, protagonista da batalha do apocalipse, indo capturar o Metraton em período antidiluvio. O período antidiluvio é só capa e espada genérico. Conan e Lovecraft são legais, mas se for se inspirar tanto neles fazer algo além de homenagem é o mínimo. E desculpe, a segunda parte não é ele indo atrás do Metraton, mas dos outros sentinelas. Se entra em um loop de "achamos sentinela, temos problema com sentinela, matamos sentinela, próximo sentinela". É só luta, mas são melhores narradas do que em BdA. E pelo menos temos desenvolvimento do Ablon, de soldado leal para futuro rebelde. Quanta a terceira e última parte. Finalmente os personagens vão fazer a missão na qual eles foram designados, e até que começa bem. Mas aí temos o Denyel. Finalmente entendi que não gosto dele, o que é um problema já que a história gosta tanto dele ao ponto do segundo livro ser só ele. Em termos de rpg ele seria o jogador que se acha protagonista. Se separa do grupo e vai pra aventura paralela enquanto o grupo segue a campanha do mestre. Tirando isso, o confronto final com Metraton, tanto no passado quanto no presente é bom e os planos dele são ok. A revelação sobre a protagonista é brochante, não importa para ela e muito menos para o leitor. Dito tudo isso, minhas considerações sobre essa história é que ela é mais uma expansão do universo do que uma história em si. E sobre o universo criado... ele é vasto, e por isso possui potencial, mas tem a profundidade de um prato. E é vasto por muita coisa não ser criada, já existindo em várias outras histórias e rpg por aí. A profundidade seria a parte dos anjos, que infelizmente é risível.
Profile Image for Ana.
25 reviews
August 30, 2020
Eu amo muito a série, mas esse livro foi o que eu menos gostei.
Ao longo da leitura, muitas coisas me incomodaram, como por exemplo, a mistura de mitologias me pareceu mal executada, a quantidade de personagens fez com que muitos deles fossem esquecíveis e rasos e o vai e volta na linha do tempo em pontos decisivos causou vários momentos anti climáticos (isso me incomoda desde A Batalha do Apocalipse). Extremamente decepcionada com o final. Além de ter me parecido um tanto apressado, tudo envolvendo a gravidez de Kaira me da nos nervos: Denyel ter FAREJADO a ovulação dela e usar isso a favor dele, a gravidez ser o motivo de Metatron desistir de TUDO...
E o que falar de Denyel, meu personagem preferido quando li Anjos da Morte - o meu livro favorito da série. Ah, Denyel... Pensei que era pra ele ser o tipo "Womanizer", não um completo imbecil que engravidou Kaira sem ela querer, só pra satisfazer o ego, só pra tentar um coisa nova. Talvez haja quem o defenda, dizendo que ele nunca foi bom moço, longe de ser o herói escrupuloso, né. Mas foi uma falta de respeito com a personagem principal. Fico ainda mais indignada com o fato de no começo do livro ter uma dedicatória para as mulheres, sendo que o final inteiro é um desserviço a todas. As circunstâncias da gravidez de Kaira, as palavras de Sif à Urakin sobre mulheres... Isso tudo em menos de 30 páginas, cara... Foi um soco na minha cara, chegou a ser ofensivo, sinceramente.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for João Botelho.
3 reviews
June 7, 2016
Eduardo Spohr se mostrou contra a magia em geral desde o começo da série, fazendo imensa questão de enfatizar que magia e bruxaria é, por inteiro, uma arte satânica e das trevas. Cara, como vc escreve uma série de fantasia afirmando concretamente isto? Precisa rever seus conceitos aí... Sem falar da incoerencia e incoesão brutal em relacionar as outras mitologias e ficção fantástica em geral (ainda vou levar um tempo para me recuperar do final esdrúxulo de Anjos da Morte, sem falar da crítica oculta às obras de Rick Riordan e aos Olimpianos), deixando de se ater àquilo que realmente importa (a história do livro) para trazer de volta, desnecessariamente, personagens antigos e já concluídos, provando que Eduardo Spohr não teve a menor criatividade e tino para escrever uma trilogia. Meu Deus, essa foi a pior, sem sombra de dúvidas, trilogia de ficção fantástica ou fantasia (chamem do que quiserem), que eu já li. Não consigo aceitar que eu gastei meu dinheiro com esse lixo. O livro A Batalha do Apocalipse é uma obra realmente boa, com elementos que uma boa obra de fantasia deve ter, sem escolhas toscas de lados. Dei 5 estrelas e favoritei A Batalha do Apocalipse. Mas essa série Filhos do Éden não vale meia estrela!
Profile Image for Gustavo Nascimento.
311 reviews7 followers
March 15, 2016
Spohr expande ainda mais o seu universo, mostrando que tudo é possível neste universo. Traz finalmente o retorno de personagens de " A Batalha do Apocalipse" que o autor tanto relutou em utilizar nos livros anteriores, os quais fazem uma participação interessante, porém acho que faltou revelar mais sobre Orion (talvez esteja guardando para outro livro).
Apesar de interessante o uso de outra mitologia nos primeiros capítulos, esquecendo um pouco da trama principal, me pareceu uma distração longa demais do foco principal, parecia estar lendo outro livro sem qualquer relação com nada do que ocorreu antes.
O primeiro Anjo finalmente aparece mais e a maneira que o autor encontrou para inserí-lo nas histórias bíblicas foi muito interessante, talvez tenha sido a maior sacada do livro. Por outro lado a adição de mais uma facção de anjos ( agora são quatro!) todas brigando entre si, sem grande diferença entre elas não foi muito convincente.
Um livro melhor que o volume 2, porém não foi superior ao volume 1, talvez se fosse mais conciso seria espetacular.
Profile Image for Paula Datti Mariusso.
163 reviews5 followers
January 31, 2016
Um bom livro, acho que o melhor da trilogia dos Filhos do Éden. Ele junta os pedaços e ainda coloca o primeiro livro publicado "A Batalha do Apocalipse" dentro de todo o contexto dessa trilogia, formando com ela uma "continuação" (ou seja, cronologicamente o primeiro publicado passa a ser o último da história). Gostei desse fechamento. Mas nenhum universo criado é perfeito... Com o tempo você aprende a relevar certos pequenos detalhes e aprende que todo mundo tem direito de ter o seu próprio ponto de vista.
Profile Image for Paula Aparecida.
5 reviews
August 31, 2024
Esse livro consegue ser ainda mais frustrante que a Batalha do Apocalipse. A minha primeira vez lendo eu o abandonei, o primeiro ato repete o mesmo erro dos flashbacks que A batalha teve: isso é relevante mesmo? No contexto sim, é relevante. Como leitor? me deixou frustrada. Pessoalmente, também não simpatizo com a cultura celta, então passar muito tempo tendo de adivinhar como se ler um nome nórdico me irritou até demais.
Depois de anos, decidi tentar outra vez, agora mais velha acreditei que poderiam ser meus hormônios adolescentes, queria eu estar certa.
A primeira parte ainda é frustante e de certa forma entediante, ao menos o romance do casal Kaira e Denyel não foi castrado igual o de Ablon e Shamira. Por outro lado, alguns trechos dos pensamentos de Urakin me deixaram... enojada, como mulher imaginar que alguém me imaginaria como ele imaginava uma personagem é perturbador.
Quanto ao ato onde voltamos para Ablon, foi bom rever ele curado de sua fase "edgy" por mais que ele ainda tivesse aquela ar de paladino, isso não é um incômodo em qualquer momento. Apesar disso, foi interessante ver que ele não era tão inocente assim antes de encontrar Shamira, então por qual motivo um beijo na bochecha teria sido incrível? foi um retcom que acrescenta ao mesmo tempo que subtrai um dos motivos dele se apegar a feiticeira já que ela não foi exatamente seu primeiro amor.
O terceiro ato... pelos deuses. Metraton é um bom vilão, no sentido de ser irritante. Seus planos não ficaram tão claros pra mim até as últimas páginas, e isso provavelmente foi planejado pelo escritor, mas eu pessoalmente me senti perdida muitas vezes lutando contra um mal que nem sei de onde vem e pra onde quer ir.
E precisamos falar do final.
Primeiramente, Sophia não se sustentou como interesse romântico pra mim no passado. Ela sempre pareceu bem pouco interessada no Denyel anteriormente, trazer ela de volta e ainda pra fazer aquele plot final foi o motivo por eu ter detestado esse livro antes e ainda mais agora. Denyel merecia mais, acompanhamos ele por tempo demais, e isso deixaria qualquer final frustante, o problema aqui não foi o sentimento amargo pelo jeito que acabou, e sim por que pra mim não fez sentido algum e o motivo de sua morte pareceu jogado pra não repetir o final poético feliz que A Batalha do Apocalipse teve.
Agora o ponto principal. Me decepcionou muito, ver o Eduardo dar uma gravidez para Kaira não planejada por ela e ainda pior completamente imposta pelo Denyel que "sentiu o cheiro". Isso foi desprezível, e acredito que fora da conduta do personagem. Ainda pior, pareceu uma solução boba pra um problema como o metraton, aqui o gosto amargo se espalhou não apenas pra minha boca, mas por todo o corpo. Esse recurso de gravidez é um desrespeito com qualquer personagem feminina, e de novo eu não espero que o Eduardo entenda as minúcias da existência feminina mas a ideia de que alguém te engravida sem seu consentimento é no mínimo uma afronta a sua individualidade como mulher e deveria soar errado pra qualquer um.
É muito triste ter que ir pra casa assim, ter que me despedir desses personagens com um final tão amargo e anti climático.
Infelizmente esse livro me afastou da obra definitivamente, o que é triste considerando o amor que tinha por esse universo.
Tenebroso.
This entire review has been hidden because of spoilers.
32 reviews1 follower
February 26, 2018
"Escute a verdade inquestionável, rapaz, o segredo que o próprio Yahweh me contou: sempre que você lutar por aqueles que ama ou pelos propósitos em que acredita, será invencível, ninguém poderá segurá-lo. Mas, se defender causas banais, se sustentar vícios, motivos tolos ou egoístas, você perderá, como eu perdi esta noite."

Será impossível esquecer as diversas batalhas e inimigos destruídos pela Flagelo de Fogo ou a Vingadora Sagrada. Ablon, Ishtar e a Feiticeira de En-Dor, Os arcanjos, o primeiro Anjo. A Centelha Divina ou Faísca? Kaira? Ou simplesmente Rachel, com seus cabelos ruivos esvoaçantes, Denyel o cafajeste mais honrado que já se viu nos 7 céus e na Haled hahaha, Urakin com seu jeito rústico e sistemático. Sem esquecer dos demônios, monstros e castas angélicas (hashmalins, querubins, ishins...) cada um com suas divindades e peculiaridades em particular, que os faziam ser em um momento amados e odiados parágrafos depois.

Todas as lutas, batalhas, guerras, personagens objetos sagrados e suas alcunhas, o jeito simples e ao mesmo tempo sensacional de linkar a história do nascimento do salvador dos Homens contada pela Bíblia, com todo o histórico de intrigas e disputas entre os arcanjos.

Este livro foi realmente a chave de ouro que fecha uma trilogia de quatro livros :P.

Recomendo à todos que desejam uma leitura recheada de aventuras, história e muitas, mas muuitas batalhas!
Profile Image for Camila Bezerra.
18 reviews
January 6, 2025
Terceiro da trilogia, todas respostas estão nesse livro!

Embora não tenha me surpreendido tanto, insisto a você, leia, que é bom.

Explico: aqui temos a convergência de vários arcos abertos pelo autor: Denyel; Kaira; Ablon. Quando as respostas são esclarecidas e os personagens se encontram, encerrando suas demandas, uma a uma, é muito satisfatório. O grande último ato concluído com sucesso. Foi justo com os leitores.

Pequenos incômodos, entretanto: não sei se gostei do final de Kaira e sua relação como mulher e com a maternidade (será o final feliz para toda mulher gerar filhos?). De toda maneira, a personagem não deixa seu lado guerreiro e parte em outras missões (menos mal).

Os capítulos são mais curtos; os ganchos funcionam; novamente Spohr vem e vai nas épocas da terra, o que pode ser cansativo ou frustrante. Cansativo porque eu quero que a história continue. Frustrante porque não queria ver o arco do Ablon; mas sim o da Kaira (questões puramente preferenciais minhas como leitora). No início, pensei: "meu deus, que viagem essa galera em Asgard!" Mas honestamente o autor sempre deixou claro os diferentes tecidos e realidades de seu universo então, why not?

Outros e últimos pontos positivos mencionados: Metatron não é chato; Ablon e Ishtar me agradaram; o desenvolvimento de Urakin foi ótimo; flashbacks necessários; relação com A Batalha do Apocalipse estabelecida com sucesso (o que evita que a trilogia navegue completamente alheia ao seu passado).
Profile Image for Pedro Rodrigues.
32 reviews
July 2, 2020
Um final esplêndido e satisfatório para a trilogia, além de muita riqueza de detalhes e diversidade de personagens (e arquétipos) adicionada ao universo do autor. Só não dou 5 estrelas porque me inquieta pessoalmente o jeito como esse universo muito bem construído é apresentado. A execução me deixa insatisfeito por ser extremamente descritiva. Toda essa riqueza de personagens e suas naturezas nos é apresentada de forma muito bem explicada e praticamente mastigada, e a história vai se desenrolando como resultado direto da natureza dos personagens que a habitam. Eu entendo que esse sempre foi o objetivo do autor e respeito todo o trabalho de pesquisa e criação feito. Acho que seria inevitável que a maioria dos temas possíveis de se abordar acabassem sendo apresentados de forma muito pouco profunda. Acredito piamente que essa história seria melhor explorada em uma animação.
Profile Image for Tuane Bonazzi.
54 reviews
October 10, 2025
Primeiro gostaria de declarar meu amor todinho pelo Denyel!! Pra mim ele é o herói da história todinha.
O autor nos traz todo esse universo “angelical” (não se iludam com esse termo, não tem nada do “angelical” que a gente usa no dia a dia), com todas as castas de anjos e demônios, fala sobre diferentes dimensões, mistura tudo isso com passagens bíblicas e catástrofes naturais e eu as vezes (muitas vezes) tive que parar, respirar e refletir.
Apesar de muito bem escrito, com inúmeros personagens bem delineados e que evoluem ao longo de toda a trama, são livros longos que eu, mesmo sendo uma boa leitora, precisei intercalar com outros livros e ir lendo aos poucos, então não desistam dessa leitura, deem chance para o meu Denyel e todos os outros, a conclusão da história é surpreendente, você não vai se arrepender!!
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Mackenzie Melo.
303 reviews4 followers
April 6, 2023
Que história linda, bem tramada e bem contada!

Uma saga fantástica, de fantasia, ação, aventura, humor, história, mas, acima de tudo, e como toda história que valha a pena ser contada, uma grande história de amor!

Amei o livro e a vontade de ler os anteriores e A Batalha do Apocalipse só aumentou!

Recomendo enormemente a todos que gostam de mistério, ficção, aventura, religião e mitologia! É uma mistura explosiva e emocionante.

Confesso que os olhos marejaram no final.
17 reviews
March 14, 2021
Apesar da minha implicância com os diferentes assuntos e núcleos tratados neste livro, o autor conseguiu garantir uma finalização épica dos vários núcleos que convergiram para um final empolgante, muito bem escrito e coerente com os demais livros. Foi uma finalização muito interessante para esta saga e um gancho perfeito para o início do livro Batalha do Apocalipse.
Profile Image for Andressa Sousa.
60 reviews
July 4, 2021
Realmente essa releitura me trouxe a lembrança do porque é o meu favorito da trilogia Filhos do Éden, aqui Spohr nos leva até Asgard e nos traz uma nova mitologia, novos plots e claro um final que só quem leu vai entender. Denyel te amo demais, obrigada por ser um canalha mentiroso.
Profile Image for Harold Ferraz.
Author 10 books
October 29, 2021
Gostei da trilogia, mas não achei legal o desfecho. [SPOILER] não poderia ter morrido no final. kkkk
Brincadeira. O livro é bom. Dentre os três eu prefiro o segundo. Parabéns ao autor. Espero que um dia vire filme.
Profile Image for Rafael Angelo.
35 reviews10 followers
October 11, 2017
Ótimo final para uma ótima trilogia. Todos tiveram um final digno. Metatron é um vilão complexo e interessante. Que livro!
Profile Image for Manu Barioni.
5 reviews
January 13, 2021
eis que você mistura mitologia nórdica com a cristã e se torna uma das melhores coisas já feitas
Profile Image for Julia R.
20 reviews
April 14, 2024
Exceto as partes em que Ablon aparece eu li em leitura dinâmica. Nao curti alguns plots e resoluções.
This entire review has been hidden because of spoilers.
Profile Image for Rodrigo Soares.
137 reviews1 follower
May 16, 2024
O livro é bom, mas achei um pouco cansativo, acredito que para amarrar todos os nós.

Gostei muito da mistura dos deuses das muitas culturas.
19 reviews
December 9, 2025
Aqui temos um baita desfecho, acho que responde algumas lacunas dos leitores do Spohr e um Denyel imprevisível a cada página, muito bom!
Profile Image for Laís.
Author 7 books7 followers
February 22, 2016
Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia.

No volume de encerramento da trilogia Filhos do Éden, somos apresentados à continuação da aventura de Kaira que, junto de Urakin, chega a Asgard, no livro tratada como uma dimensão paralela, para resgatar Denyel — mas Ismael desaparece no rio Oceanus, que conecta diversas dimensões paralelas. Em seu destino, Kaira descobre que Denyel já não é mais o mesmo, e também que não poderá retornar à Terra para completar sua missão pois a ponte Bifrost foi tomada por inimigos. Assim, toda a primeira parte do livro se dedica às aventuras dos três anjos para recuperar a ponte Bifrost.

Na segunda parte, acompanhamos Ablon e Ishtar quando eles ainda eram leais a Miguel e cumpriam a missão de derrotar três sentinelas poderosos. Somos apresentados à Terra antes do dilúvio, em que a conformação dos continentes era totalmente diferente e dois tipos de seres humanos a habitavam: os enoquianos e os atlantes, estes várias vezes mencionados nos livros anteriores.

Na terceira parte, temos a continuidade da aventura dos protagonistas, em que todas as pistas apresentadas nas duas primeiras começam a se encaixar.

Admito que esperava um pouco mais do livro, especialmente da primeira parte: as aventuras dos anjos em Asgard foram muito interessantes em diversos momentos, mas em outros o autor nos enche de explicações (as famosas infodumps) sobre Asgard, os deuses e o que aconteceu para que esse mundo culminasse na situação em que estava. Na parte de Ablon, praticamente todo capítulo começava com explicações sobre o local onde estavam ou algum aspecto das religiões seguidas na época ou mesmo sobre os poderes dos anjos — são explicações que estariam muito melhores se diluídas ao longo do capítulo, conforme os próprios personagens as aprendessem. Isso acabou gerando uma quebra: início lento e explicativo, seguido de ação e história interessantes com um gancho que me levava a virar a página para mais uma vez me deparar com parágrafos e parágrafos de explicações. Não me lembro de ter me incomodado com isso nos dois volumes anteriores, por isso acredito que neles isso acontecesse com muito menos frequência.

Apesar dos problemas, ambas as partes foram muito importantes para que se compreendesse a trama desenvolvida ao longo de toda a trilogia — mesmo as aventuras em Asgard, que num primeiro momento parecem desconectadas da trama principal, como se fossem somente uma etapa a ser vencida, apresentam consequências mais para o final do livro. E a trama é o ponto alto do livro, que tem o tipo de final que faz você ver todas as peças se encaixando quando a revelação surpreendente é finalmente feita. Neste quesito, gostei muito do livro e da trilogia como um todo, pois o autor foi muito hábil em esconder as pistas ao longo de toda a história.

Quanto aos personagens, o foco está em Kaira e em suas memórias perdidas. E, embora isso seja compreensível, já que ela é a protagonista, senti que os demais ficaram apagados. Toda a mudança pela qual Denyel passou em Asgard não foi abordada (e, como o tempo corre de maneira diferente em Asgard, duzentos anos se passaram para ele), e, de qualquer forma, o “novo” Denyel não foi muito explorado. Ablon e Ishtar, em sua primeira visita à Terra e ainda leais a Miguel, me pareceram ingênuos demais, até um pouco impulsivos: mesmo que estivessem em um mundo que era novo para eles, a característica me soou um pouco forçada. Ainda assim, foi interessante acompanhar o desenvolvimento dado a Ablon e sua trajetória de anjo leal a rebelde.

Diversos outros personagens foram apresentados, mas, exceto por Innana, quase não receberam desenvolvimento. Muitas vezes li descrições psicológicas, coisa que normalmente me desagrada — prefiro quando a personalidade do personagem é mostrada por meio de suas atitudes ao longo da história.

O final, como já dito, traz uma revelação surpreendente e fecha todas as pontas soltas de maneira satisfatória. Em resumo, Paraíso Perdido, apesar dos deslizes da narrativa e da caracterização fraca de alguns dos personagens, me agradou bastante, em especial pelo enredo bem arquitetado e pelo clima de mistério que foi competente em me manter presa às páginas.
Profile Image for Cláudia Rodrigues.
19 reviews
September 27, 2017
Finalizando a trilogia Filhos do Éden!

Gostei das mudanças ao abordar os personagens da mitologia nórdica, que quando o coro chega em Asgard, se passa no início do Crepúsculo dos Deuses

Os flashbacks que trazem o herói da Batalha do Apocalipse, Ablon, eu achei muito bons, retratando os sentinelas que viviam como deuses da Haled e também proporcionou conhecer melhor Ablon e finalmente de fato conhecermos a querubim Ishtar.
Gostaria muito de ler mais histórias e até contos do Spohrverso, com a Ishtar como personagem principal.



Agora falta-nos conhecer os acontecimentos das Guerras Etéreas e o que aconteceu após a Batalha do Apocalipse!

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Agora eu tenho um canal no YouTube, onde comento sobre minhas leituras, chama-se Estante da Coruja.
Ficarei feliz se o visitarem e compartilhar a opinião de vocês sobre as leituras e videos que publico lá: https://goo.gl/S9YuQh
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