In this essential rereading of Spinoza's (1632-1677) philosophical and political writings, Negri positions this thinker within the historical context of the development of the modern state and its attendant political economy. Through a close examination of Spinoza, Negri reveals turn as unique among his contemporaries for his nondialectical approach to social organization in a bourgeois age.
Ha sido doloroso releer más de la mitad del libro. Carlos Fernández Liria suele decir que rechazar la Ilustración clasificándola peyorativamente como "pensamiento burgués" ha conducido al marxismo a renunciar a Kant y a Montesquieu para quedarse en su lugar con Mao y Toni Negri. Estoy de acuerdo. Y en buena medida la interpretación negriana de Spinoza es una confrontación directa con el republicanismo en favor de un vago e imprecisable posmarxismo de la multitud cuyo éxito intelectual solamente se explica por el contexto histórico en el que presentó sus tesis. En cualquier caso, hay aportaciones valiosas, y Negri escribió este libro en la cárcel, lo cual en primer lugar me suscita cierto apego injustificable y, por otra, me lleva a pensar que las cárceles italianas en los 70 eran un profuso dispensador de bibliografía
Lectura completísima y correctísima de toda la obra de Spinoza. Correcta porque nunca se distancia del texto y, por lo demás, presta excesiva atención a diferencias estilísticas y terminológicas. La distinción entre potentia y potestas —y toda la cadena de argumentación política y ontológica que de allí se desprende— es brillante y polémica por igual.
Sorprende y fascina que Negri escribiera todo el libro en la cárcel.
Ler Espinosa através de Negri me fez perceber o quanto que ainda faltava ler Espinosa, inclusive no que já li dele.
É importante se preparar antes desse livro de duas maneiras e por dois motivos. A primeira maneira é lendo Tratado da Emenda do Intelecto, Ética, Tratado teológico-político e Tratado político. A segunda é tendo anotações dessas obras. Os dois motivos são o quão denso e profundo é o exercício de Negri; e que você vai perceber que é impossível encerrar Espinosa, seja lá como for. Seja através das obras (inclusive as incompletas), correspondências, críticos... seja através de Marilena Chauí, Deleuze (indispensável ler suas duas obras sobre Espinosa em paralelo) e do próprio Negri.
Negri apresenta a tese dos dois Espinosa, ambos presentes durante a redação de Ética. Um, encerra e enterra o cartesianismo e o platonismo através de uma metafísica materialista, uma metafísica imanente, anti-transcendental, palpável e fenomenológica, do real. O segundo é antagonizando Hobbes, Rousseau, a ideologia burguesa, fundando o materialismo moderno e cravando: a crise não é o futuro, ela está no núcleo do cruzamento entre história e ética. Ambos povoam a desutopia (não uma distopia), aniquilando o transcendentalismo que Nietzsche chamaria de ressentimento, e dizendo com todas as palavras: o ser humano soma suas potências individuais quando está organizado em multidão, dando origem à grandiosidade imparável que P R E C I S A ser livre.
Não há infinito a não ser na imanência de que fazemos parte. Somos finitos, singulares dos modos dos atributos da substância divina (Natureza que pode, sim, se chamar Deus, mas Deus é tanto carne quanto metafísica essencial, jamais identidade removida), e a tensão da matéria e do pensamento flui através de nossa existência, a única capaz de se reestruturar através da razão (não ao sermos mais ou menos ou diferentes de humanos, mas finalmente sendo plenamente humanos).
Espinosa está mais presente em Marx e Engels que normalmente se imagina - e decididamente precisa retornar às nossas discussões. Algumas correntes anarquistas sabem disso, ainda que não deem nome a todos os bois (Öcalan faz isso!).
Sei que é um livro denso, mas é um livro profundamente necessário.
Hard to know what to think. I will definitely have to return to this. I think maybe one of the most fiendish and complex books I've ever read. At times Negri is laser focused and clear. His explanation of potentia and potestas is useful and he teases out the implications of this very adeptly, showing the political implications for Spinoza and for our time. On the other hand, he writes with a slightly crazed frenzy of someone who is totally taken away by his own thoughts and I really struggled to keep up at times. I sense it has more to give.
Apesar de não gostar muito da linha política do Negri, ele é um dos poucos que historiciza a obra de Espinosa e o coloca como um pensador revolucionário. É um livro grande e difícil, mas bom.