Pode uma ideia mudar o mundo? Quatro histórias. Quatro famílias. Quatro destinos.
O século XX nasce, e com ele germinam as sementes do autoritarismo. Da Europa à Ásia, as ondas de choque irão abalar a humanidade e atingir em cheio quatro famílias.
Depois de assistir à queda da monarquia, o capitão Artur Teixeira vê as esperanças da República afundarem-se num caos de instabilidade. Adere à revolução militar e recebe uma missão: convencer Salazar a tornar-se ditador. Satake Fukui cresce num Japão dilacerado entre a tradição e a modernidade. O seu confronto com o militarista Sawa reflecte um braço de ferro que ameaça mergulhar o país e o mundo numa catástrofe sem precedentes. A chinesa Lian-hua nasce com olhos azuis, os mesmos que veem a China arrastada para um choque titânico entre os nacionalistas, os comunistas e os japoneses. Apanhada no fogo cruzado, é raptada por um radical comunista: o jovem Mao Tsé Tung. Os bolcheviques acabam de conquistar a Sibéria e batem à porta da pequena quinta dos Skuratov. Estaline iniciou as coletivizações e Nadezhda e a família são lançados num ciclo de medo, fome e sofrimento.
Senhor de um prosa lúcida e poderosa, José Rodrigues dos Santos embarca connosco e com figuras históricas como Salazar e Mao Tsé Tung numa viagem arrebatadora que nos leva de Lisboa a Tóquio, de Irkutsk a Changsha, do comunismo ao fascismo. Com as As Flores de Lótus nasce uma das mais ambiciosas obras da literatura portuguesa contemporânea.
José Rodrigues dos Santos is the bestselling novelist in Portugal. He is the author of five essays and eight novels, including Portuguese blockbusters Codex 632, which sold 192 000 copies, The Einstein Enigma, 178 000 copies, The Seventh Seal, 190 000 copies, and The Wrath of God, 176 000 copies. His overall sales are above one million books, astonishing figures considering Portugal’s tiny market.
José’s fiction is published or is about to be published in 17 languages. His novel The Wrath of God won the 2009 Porto Literary Club Award and his other novel Codex 632 was longlisted for the 2010 IMPAC Dublin Literary Award.
His first novel, The Island of Darkness, is in the process of being adapted for cinema by one of Portugal’s leading film directors, Leonel Vieira.
José is also a journalist and a university lecturer. He works for Portuguese public television, where he presents RTP’s Evening News. As a reporter he has covered wars around the globe, including Angola, East Timor, South Africa, the Israeli-Palestinian conflict, Iraq, Bosnia, Serbia, Lebanon and Georgia. He has been awarded three times by CNN for his reporting and twice by the Portuguese Press Club.
José teaches journalism at Lisbon’s New University and has a Ph. D. on war reporting.
O livro As Flores de Lótus é, para mim, os dos trabalhos mais entusiasmantes do autor. Através deste primeiro livro, cuja continuação será intitulada O Pavilhão Púrpura, acompanhamos a evolução política internacional no início do século XX, através de quatro famílias: os Teixeiras de Portugal, os Yang da China, os Satake do Japão e os Skuratov da Rússia.
Esta diversidade faz-se obviamente acompanhar de grande complexidade e, por isso, não aconselho a leitura deste livro a quem não se sentir atraído pelo tema político, já que este é vastamente explorado através de uma considerável quantidade de informação, como já é imagem de marca do autor, e com algumas das noções a serem inclusivamente repetidas ao longo da narrativa.
José Rodrigues dos Santos já nos escreveu o suficiente para sabermos de antemão que os seus romances não serão sobre casais que se encontram por capricho do destino para viver um romance em tempos difíceis…aqui os tempos absorvem o protagonismo da narrativa e o conhecimento, mais do que motivos de entretenimento, perfaz o livro.
Nomes como Marx, Engel, Lenine, Mussolini, Mão Tsé-Tung, Confúcio, Estaline, Maquiavel e Salazar, entre outros, são referenciados para narrar o encaminhamento que conhecemos hoje à História. Além das crises sucessivas que decorreram em Portugal e que levariam à ditadura de Salazar, acompanhamos a revolução bolchevique. Observamos como, depois de instaladas na Rússia, as perigosas correntes do pensamento comunista são exportadas para a China, país que teve a sua quota de derrotas e onde se pretende agora que a revolução elimine de uma vez o imperialismo e o feudalismo.
Sob a interpretação de que a violência é uma força criadora, a luta entre classes e a instabilidade social desdobra-se pelo Mapa-mundo. O proletariado é levado a conjeturar que entre impetuosidade, violência, ditadura e desrespeito pela autoridade encontrará a sua vitória mas nós «vemos» nesta narrativa a sucessão de contradições e incoerências produzidas. A propriedade científica do socialismo é manifestamente contestada quando se torna óbvio que mudanças positivas para o povo podem ocorrer, sem violência, dentro de um sistema democrático e capitalista. A comparativamente frágil Rússia rende-se ao comunismo, quando países ocidentais mais poderosos e bem-sucedidos seguem políticas diferentes e onde os trabalhadores adquirem mais direitos sem recorrer à revolução.
Por se debruçar sobre temas pelos quais sempre me senti naturalmente atraída, calculei de que fosse apreciar este livro, mas fiquei positivamente surpreendida com a inclusão da tradição/cultura japonesa, decorrente de reflexões e interpretações existenciais tão diferentes das nossas. Fukui - uma das minhas personagens preferidas do livro - aprende desde cedo que, no Japão, fingir era bem mais adequado do que mostrar fraqueza e que o sentido de honra era para ser elevado ao expoente máximo, potencialmente sacrificial.
Fiquei igualmente agradada por encontrar algumas melhorias no escritor, como romancista. Mas, embora compreenda que seja uma forma de envolver personagens com conteúdo histórico, não nego que me vi algumas vezes arreliada por constatar que o autor continua a insistir em enfiar a maioria do esclarecimento teórico nas palavras dos seus personagens, resultando em alguns diálogos que ou são improváveis ou ocorrem em alturas inverosímeis… ou ambos.
Ignorando parte deste último parágrafo, gostei muito do livro e estou, como disse, desejosa de ler o próximo!
As Flores de Lótus fez-me lembrar a trilogia de Ken Follett Um Mundo sem Fim, a Trilogia o Século, onde é abordado o tema da luta de classes, do sistema político em alguns países, embora os países abordados não tenham sido os mesmos, com excepção da Rússia.
Um livro para devorar e só não dei 5 estrelas devido ao final abrupto e um pouco sem sentido que me fez ficar um pouco zangada com o autor. Parece que se rasgaram algumas páginas do livro e este ficou assim, a meio. Não gostei. À parte isso recomendo a sua leitura.
Na verdade a pontuação certa seria mais 3,5. Gosto muito de romances históricos porque para além do romance, temos sempre informação histórica válida e podemos sempre aprender algo de novo. No entanto este livro, não se fica pelo "alguma informação" antes nos despejando páginas e páginas seguidas de conceitos políticos e filosóficos, que surgiram no início do século XX e que vieram mudar por completo a sociedade. Marxismo, capitalismo, socialismo científico, comunismo... um sem fim de conceitos e noções que por muito se queira não conseguimos de todo apreender porque se trata de muita informação ao mesmo tempo. Contudo, e uma vez que o livro é apenas o primeiro de uma trilogia, acho que as histórias que o autor se propôs a contar ainda se virão a desenvolver e as personagens ainda terão muito para contar.
Normalmente gosto de romances históricos porque podemos sempre aprender alguma coisa facilmente ao acompanhar as personagens fictícias por acontecimentos reais.
Mas "A Flor de Lótus" não é um romance histórico na minha opinião. É uma lição de história e política em que introduzem uma ou outra personagem. Existem capítulos inteiros só de conversas políticas.
Mostra com certeza um fantástico trabalho de pesquisa, mas e as personagens? As personagens passaram para 2o plano e consequentemente foram pobremente desenvolvidas.
Lá para o fim, dei por mim a passar a frente os capítulos da menina Chinesa e do Artur e ler os da menina Russa e do Fukui.
Tenho pena que tenha acabado sem que o narrador nos diga porque é que estas personagem foram importantes para ele. Temos que esperar pelo próximo volume.
Tema: Movimentações políticas que ocorreram no mundo nos primeiros 30 anos do séc. XX
Conteúdo Bibliográfico apresentado pelo escritor: Excelente. 5* Enredo: Banal ou praticamente inexistente. 2* Personagens: Nada de especial. Nem aquecem nem arrefecem. 3* Prazer tirado na leitura deste livro: Bom. 4*
Ler, “As Flores de Lótus” é como ter uma aula de Filosofia do Direito ou de Ciência Política e ficar a saber como surgiram os regimes autoritários e totalitários. É um livro muito interessante para quem gosta destes temas e do estilo inconfundível de José Rodrigues dos Santos. O único ponto negativo é o final inexistente, sabemos que a livro faz parte de uma saga mas todos os acontecimento ficam a meio sendo imprescindível o segundo volume para concluir a leitura.
Retirando da equação a qualidade do texto literário, só posso dizer que este livro foi uma verdadeira aula de história e de política. Gosto de livros que me fazem pesquisar e aprofundar matérias que ou estavam esquecidas ou cujo conhecimento era quase nulo.
Este livro de José Rodrigues dos Santos deixou-me com uma dualidade de sentimentos. Por um lado, gostei de conhecer as personagens e os contextos históricos do início do século XX em quatro países tão distintos como Portugal (e de início Moçambique), Japão, China e Rússia e o narrador que os liga a todos. Gostei sobretudo de conhecer alguns detalhes da cultura oriental ancestral, Japonesa principalmente, que tanto me fascinam. No entanto, o intercalar destas quatro narrativas com as teorias da origem comum do marxismo/leninismo e do fascismo e consequente galopar em direcção dos totalitarismos, fez-me perder o interesse em alguns momentos da obra. Não que a temática em si me desinteresse, mas o modo como é apresentado, com diálogos entre personagens que, por vezes, parecem completamente inusitados na forma como surgem e no momento em que são despoletados (exemplo disso é a conversa logo após o parto sobre os bolcheviques quando nasce a filha do casal russo; ou o reencontro após alguns anos de afastamento entre Artur e o seu antigo professor, que ocasiona de imediato uma conversa sobre a temática política). De um modo geral gostei, mas penso que José Rodrigues dos Santos terá dado um passo um pouco maior do que as pernas ao querer fazer uma saga de dois volumes (o próximo será "O Pavilhão Púrpura") com a história de quatro países e quatro grupos de personagens, ainda para mais com uma temática tão complexa e ao mesmo tempo tão extensa. Aguardemos então o 2º volume da saga para continuar a acompanhar a história das personagens que ficaram em suspenso.
I rarely read books by Portuguese authors (mainly because our books are a lot more expensive than books in English), but when I do, I usually am not disappointed!
This book follows the life of four characters, from four different countries, throughout the 20th century. And through these lives, the reader is taken on a detailed journey of what society looked like for them and the way so many authoritarian regimes came to power. As a history lover, I really enjoyed this book! It is clearly well researched and while it deals with many complex issues, it does so in a simple and straightforward way, making it an accessible story, in my opinion!
The story ends abruptly, in a very stressful cliffhanger, especially when you know, following the events of the year the book is currently at, that the lives of these characters is about to take a turn for chaos... I'm not sure if I'll be able to read the next book in the series (because this first one was lent to me 😅), but if I do, I will gladly pick up this story again!
3/5* EN~🇬🇧 My first JRS book wasn't the best choice I'll admit that. This is a historical romance and I am totally cool with reading that but damn, the theme was just dreadful to me. I chose to read a historical romance about Political Revolutions and I just HATE politics LOL MY BAD!!. So I was way out of my comfort zone yes, therefore at some parts of the story I was incredibly bored. HOWEVER by reading this book some political concepts and historical events that happened in Portugal and the World became so much clearer in my mind so I learned a lot by reading (which bumped this into a 3*) and only for that I think it was worth it and not a complete waste of my time. The writing was okay, but sometimes I felt like I was reading a book for History 101. What was supposed to be two normal farmers talking about politics suddenly the conversation escalated to a level of full out high degree college teacher arguing and debating like they did it for a living. It was......... Not my thing lol. I felt much more emotionally connected to the Portuguese and Japanese story rather than the Russian and Chinese. I really don't feel like continuing this trilogy but because the book basically ended mid narrative I might want to read the other books just for the sake of reading the whole story 🤷🤓.
PT~🇵🇹 O meu primeiro livro do JRS não foi das melhores escolhas admito. Isto é um romance histórico que não tenho problema algum com isso mas bolas, o tema foi só medonho para mim. Escolhi ler um romance histórico sobre revoluções políticas e eu ODEIO política!! OPS LOL 😅🤷. Estava fora da minha zona de conforto sim, e por isso várias vezes fiquei aborrecido durante a leitura. CONTUDO ao ler este livro vários conceitos políticos e eventos históricos de Portugal e do mundo ficaram muito mais claros na minha cabeça. Aprendi imenso ao ler isto (o que subiu o rate para 3*) e só por isso já valeu a pena e não foi uma completa perda de tempo. A escrita foi ok, mas às vezes senti que estava a ler uma sebenta de história. O que era suposto ser uma conversa entre dois agricultores muitas vezes a conversa escalava para o nível de dois professores catedráticos a discutir e a debater como se o fizessem todos os dias. Não era bem......... A minha onda lol. Senti uma ligação emocional muito mais forte com as histórias Portuguesa e Japonesa do que com a Russa e a Chinesa. Sinceramente não me apetece continuar a ler esta triologia mas como o livro basicamente terminou a meio da narrativa acho que vou continuar só para ler a história completa 🤷🤓.
"As Flores de Lótus" é o primeiro de dois volumes de uma obra em que José Rodrigues dos Santos (JRS) aborda a história recente, tentando mostrar o que foi o século XX sob a forma de um romance histórico. Para tal, temos as narrativas de quatro famílias distintas: uma portuguesa, outra chinesa, outra japonesa e, por fim, uma russa.
Assim, acaba por ser impossível não pensar na trilogia "O Século", de Ken Follett, que segue moldes muito semelhantes, mas com um resultado final efetivamente bom, o que aqui não acontece.
Mas falemos das virtudes deste livro: JRS sabe escrever bem, e com fluência, e sabe fazer boas pesquisas documentais, mesmo que a teoria de o fascismo ser irmão do comunismo gere polémica - e eu excluo-me imediatamente de analisar esse ponto.
O problema reside no facto de, ao contrário de Follett, JRS ter um manancial de assuntos interessantes para abordar, mas tê-lo convertido num livro maçador e desinteressante. O problema não é falar de política, que a política do século XX é um tema fascinante; nem sequer a capacidade do escritor de colocar temas "caprichosos" no papel, dado que JRS já provou que sabe levar ideias complexas às massas em diversas obras. O problema está, simplesmente, no facto de este romance não ter uma história: nenhuma das personagens principais é minimamente desenvolvida, e ao fim de quase 700 páginas não se percebe qual a relação de qualquer uma delas com o narrador. Como diz a canção da moda: "'tá tudo errado!".
Além disso, enquanto nas histórias das três famílias estrangeiras há alguma imparcialidade política (a crueldade das revoluções comunistas versus o atraso e miséria a que elas levaram, por exemplo), não é esse o caso na parte portuguesa da narrativa. A ideia que passa, neste primeiro volume, é que Salazar foi um homem impoluto e um salvador da pátria, chegando a haver perigosos paralelismos com a situação atual do país. Para mim, este foi o factor decisivo para a apreciação descer das duas estrelas.
Pessoalmente, entendo que o livro teria sido bom caso o autor tivesse optado por um de dois caminhos: ou escrevia um romance histórico com tempo e cuidado, porque o sabe fazer bem, ou escrevia um livro sobre política pura. Ao seguir o caminho do meio, é com pena que digo: perdi o meu tempo com estas "(...) flores de Lótus".
A última frase deste livro é: "Pois o mais interessante ainda está para vir..." . Não duvido que assim seja! O pior é que para trás estão 683 páginas! José Rodrigues dos Santos é um jornalista que escreve livros. E como jornalista, busca o pormenor, o facto, a matéria histórica. Sem dúvida que há pesquisa, visão histórica(que não é o mesmo que rigor), trabalho de biblioteca. Mas o livro limita-se a isso: um desfilar de personagens da história, de datas, de factos, de expressões japonesas (há alguém que tenha contado quantas vezes a palavra "giri" aparece!!!) , chinesas e russas. Tudo muito explicado, tudo muito repetido, recorrendo ao velho truque de por a fígura em discurso directo a explicar aquilo que é preciso (será??) ser explicado. Conseguimos gostar do Artur? Perceber o que pensa Fukui? Simpatizar com Mikhail? Ter compaixão pela pequena Lian-hua? Para uma lição de história, prefiro a "História do Século XX", de Martin Gilbert. Para um romance, prefiro um que me dê um sorriso ou me crie uma lágrima.
Sinceramente não sei se este livro merece 3 ou 4 estrelas. Acabei por dar 4 porque gostei da maneira como ele narrou as 4 histórias e de todo o material histórico. Gostei também da maneira como o livro terminou, deixou-me com curiosidade não só sobre as personagens mas principalmente sobre o narrador. É o 2º livro que leio deste autor e adoro cada vez mais os seus livros. Finalmente comecei a ler livros históricos sem me cansar.
Amo a flor de lótus porque cresce da lama mas por ela não é conspurcada. Banhada pelas ondas não se torna afectada.
Por dentro está aberta, por fora hirta. Não rasteja sem se inclina. Quanto mais longínqua, mais pura a fragrância. Altiva e elegante, ergue-se limpa. Zhou Dunyi
Que livro... Quatro famílias, quatro nações, quatro destinos que não podem ser mais dispares e mais próximos uns dos outros. É um livro onde reina a política e a filosofia e onde são narradas as grandes revoluções comunistas, que se começam a desenrolar e a alastrar da Europa até a Ásia, transfigurando o panorâmica politico nacional e internacional. Mas fala também sobre as pessoas. Personagens interessantes e peculiares que lidam com todas estas mudanças de maneiras diferentes. Confesso que a personagem que achei mais interessante foi o nipónico Fukui , descendente dos primeiros cristãos japoneses convertidos pelos missionários portugueses em Nagasaki."A minha única conversão será à língua portuguesa."
Os lotús desabrocham nas duas faces de quem os colhe. Deslizam ao acaso pelo lago e desvanecem- se. Só a sua melodia revela as almas que deles se erguem. Wang Ghangling
I don't really know how to review this book. On the one hand I've found it interesting, the political philosophy can open eyes and is very much thought provoking. I have also found the look into Japanese culture the best, as this was the least I knew about. A more in-depth view into their culture was fascinating. Made me want to scream and hurt someone, but absolutely fascinating. I have also found the lives of the four people interesting and would love to have read more about where they will end up, how their lives will turn out (which we'll no doubt find out in the coming installments). But. On the other hand I have also found this book had absolutely no purpose. The four characters had nothing to do with each other except they lived during the same time in history. They lived in vastly different parts of the world, and, I guess, we got to have a look at how their lives were affected by the historical events taking place in their corners of the world. But the narrative at times became so dry and philosophical, long-winded and boring, that it took great commitment to struggle through it. These long-winded narratives also broke up their story - as these only served to discuss the politics and the philosophies behind each decision. I felt like I attended a uni tutorial on political science than reading a book. If the purpose of the book was to educate the masses (or at least whoever decides to struggle through this book) about what's behind politics and why, while disguising this in fictional family drama, it kind of went pearshaped. Yes, it did educate, but because it was so dry and utterly boring, and broke up the family dramas, made the book segmented and hard to read. I very nearly put it down. Only I wanted to know if these four people's lives were going to intersect somewhere, and that it would make this book come together somehow. Unfortunately no such luck. The book just finishes off unexpectedly. The whole book makes no sense. Individually, all aspects of it are okay, I'd even say good, but put together in one book... It's nonsense. I would have loved to read 4 books, each dedicated to the four main characters, rather than trying to scram them into 1 book. To me, even though the individual aspects I've found interesting, put together like this, it was a jumbled, boring mess. Sorry.
"Pois o mais interessante ainda está para vir..." Retirado do livro "As flores de Lótus " de José Rodrigues Dos Santos A última frase ... depois de 683 páginas... só quero mais... A escrita dele é como uma "aula" de história. Os seus personagens tornam-se interessantes por tanto que nos oferecem culturalmente. Não importa o romance... mas a época, a política, a parte social, o país onde vivem. Ler José Rodrigues Dos Santos deixa me sempre com a sensação que "Aprendi muito sem ser maçador "
Não posso dizer que adorei mas gostei de conhecer estas personagens e tenho curiosidade de saber o que lhes vai acontecer nos próximos livros. A história que envolvia o contexto social das personagens foi muito explorado, mas não achei enfadonho como noutro livro que li sobre a crise política dos anos 20 (sec. XX) em Portugal. Até acho que alarguei os meus conhecimentos em algumas temáticas.
Um livro pertencente a uma duologia, cuja capa do próximo livro de encontra na ultima pagina deste.
Uma saga familiar, que me fez lembrar um pouco a Trilogia O Século, de Ken Follett, que li no inicio deste ano.
Acompanhamos as desventuras de 4 familias em 4 paises distintos, narrativa fruto de um "contador de historias" omnisciente, que em fim de vida e com a morte a aproximar-se devido a uma doença, decide passar este ultimos dias em companhia das pessoas mais importantes da vida dele: estas pessoas de quem ele relata os seus respectivos percursos de vida. Todas elas estão perto e irão participar em momentos chave da historia mundial. A narrativa começa em 1900 ou perto e vai acompnhar varios regimes politicos, economicos e sociais, todos em mudança e acaba em 1928, ano anterior ao crash, que vai ser onde o 2º livro irá iniciar-se.
Não posso dizer que tenha desenvolvido alguma especie de empatia com algum dos personagens e houve alturas em que a narrativa ficou como que parada enquanto JRS entregava as suas explicações ao leitor, postas na boca dos intervenientes historicos ou nem por isso, quebrando o ritmo de leitura e por isso estragando um pouco a fluidez do enredo. Enquanto o enredo estava só direccionado para as personagens e as tribulações das suas vidas - perfeito! Mas, quando ele se lembra de explicar algo, explica até ao mais infimo pormenor "despejando" informação, a meu ver demasiada para o cenario em questão. Gosto dos livros dele por se vê o quanto é que os assuntos são bem pesquisados e bem fundamentados, mas penso que JRS deveria repensar a inclusão de tanta informação, que se torna maçuda e, pelo menos por mim, lida na transversal, Penso que quem tiver um interesse mais profundo nos temas abordados, pode sempre ir á bibliografia (sempre inclusa) e pegar nas obras que fundamentaram o livro.
Penso que o livro, no total tem umas 100 a 150 paginas a mais devido a estas cirucnstancias.
Mas, como gostei dos temas abordados e como sempre da forma realista que o autor os explica e explora dou-lhe as 4 estrelas.
I really loved this book! Although I thought the beginning, with the explanation of the people in the four different countries, reminded me of Ken Follet's Century trilogy, in which all books start with the list of characters, each in a different country and family, then I was very happy to see that in terms of quality and interest this book is entitled to a special place in my bookshelves. Loved the way in which the stories of the different characters introduce the ideological changes that give rise to totalitarian regimes in Europe and other parts of the world. And I am already dreaming of the continuation. In the mean time, there are other books by José Rodrigues dos Santos that I may read! LOL.
Quatro histórias interessantes de 4 famílias em 4 pontos distintos do globo: Os Teixeira em Portugal, sendo Artur o personagem principal, os Yang na China, com a belíssima Lian-hua, os Satake no Japão e como personagem central Fukui e os Skuratov na Rússia com Nadija no centro da história.
Um livro intensamente político e histórico, com detalhes importantíssimos da nossa história contemporânea, que me fez ficar mais desperta e por dentro da mesma.
Aguardo ansiosamente o segundo livro: O Pavilhão Púrpura onde finalmente as 4 personagens se encontraram, espero eu!
Eu gosto bastante de romances históricos e alguns deste autor são dos meus preferidos. Este no entanto fica na minha opinião muito abaixo dos esforços anteriores. Numa inspiração à trilogia do século do Ken Follett conta a história de quatro famílias de diferentes nacionalidades no início do século XX. O problema é que neste caso a narrativa é completamente afogada pela parte didáctica que ocupa longos diálogos explicativos essencialmente sobre politica. E depois de tudo isto e ao fim de mais de 500 páginas a história dos personagens fica incompleta a guardar um segundo volume...
"As flores de Lótus" é um livro muito interessante sobre a época comunista em diferentes países e culturas. Um defeito a apontar é a conversa entre os personagens repetir-se demasiadas vezes, parece até que é só para encher páginas.. já me disseram que o segundo volume não é assim, vamos ver. E pareceu-me que o autor escreveu os livros de seguida e simplesmente os cortou em 3.. não há conclusão nenhuma, fica tudo demasiado em aberto para um final de livro..
I‘ts hard to describe how I feel about this book... On one hand I’ve found it interesting, the way how political philosophy was discussed was eye opening. Not to mention that the in-depth view of the Japanese culture was fascinating. On the other hand, I found this book had no purpose.
Muito confuso!! 4 narrativas diferentes a decorrer em simultâneo com situações descritivas que ocupam várias páginas de cada vez fazem com que a leitura se torne cansativa e difícil de seguir…