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Terra Amaldiçoada

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Demitido de seu emprego em São Paulo, Fabrício Machado retorna a sua terra natal, no interior do Piauí. Ali, espera reavaliar sua vida para decidir o rumo a seguir. Logo porém ele descobre que o ambiente rural arcaico onde cresceu está em extinção. O progresso chegou, ameaçando sua fazenda, sua famIlia e todo um modo de vida. Quando uma série de assassinatos começa a ocorrer, Fabrício desconfia que uma presença maligna assombra sua terra. Uma força aterrorizante que não cessará de matar atétque se vingue do mundo que a criou.

144 pages, Paperback

First published October 7, 2015

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About the author

Douglas Lobo

11 books15 followers
Escritor. Vivo em frente à praia, mas prefiro livros e filmes a pisar na areia. Escrevo histórias sombrias e perturbadoras, nos gêneros suspense, ficção literária e sobrenatural.

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Displaying 1 - 2 of 2 reviews
Profile Image for Juliana Reis.
25 reviews1 follower
January 18, 2017
Terra amaldiçoada, tem uma estória envolvente, e bem detalhista. A escrita é bem fluída. Mas infelizmente não consegui chegar ao fim da história. Por ser muito detalhista acaba por levar o leitor a realmente visualizar as coisas que acontecem e justamente por isso, sempre que um animal sofria na narrativa eu tinha que parar de ler, fiquei por varias vezes de estomago embrulhado.
Profile Image for Ana Antunes.
Author 108 books19 followers
October 14, 2015
Com lançamento marcado para o dia 24 de outubro este sim que se revela um livro com uma história marcante, uma narrativa notória por uma serie de eventos desbravando caminhos nunca dantes traçados. Terra Amaldiçoada com conteúdo abençoado com uma trama cheia de crimes e mistérios do noviço escritor, e nem por menos experiente em um linguajar requintado ainda que acessível e muito agradável, Douglas Lobo, uivando e engolindo a mística rústica, engalfinhando em trajetos obscuros a atenção do leitor, um livro bem formatado e elaborado do começo ao fim. A história começa com um dilema que não passa desapercebido com o tema religioso e seguido em lendas: aos 33 anos, a idade de Cristo, Fabrício se viu em uma encruzilhada em sua vida quando resolve voltar a sua cidade Natal, Santa Fe, e eis que foi com muita Fe, depois de anos de ausência de sua propria infância e consequentemente de sua inocência, perdido em devaneios, desgostos e falta de respostas. Como a serpente que morde a propria cauda, ele se contorce, fechando o círculo, causando um curto-circuito no mesmo lugar onde começou. A que mundo afinal pertencia? Quando a crise mostra ser mais interna que externa, por onde caminhar seguro de seus objetivos? Por onde a vida o vai levar? Por sonhos medonhos, decerto! E como ser bem sucedido no Vale do Suplicio? Uma dicotomia, uma utopia do sucesso, uma na cidade grande, e o excesso de escassez (já dizia um velho professor meu de Geografia) na zona árida rural, ávida de vida e de dadivas? Uma leitura fácil, fascinante, fantástica onde nada se perde e tudo se transforma e nos transporta em um delirante circo de acontecimentos em um mundo agreste, cangaceiro, peitando o coronelismo, urdido, nítido e mórbido. A vida dura do sertão retratada de maneira exemplar, um retrato fiel e fidedigno, as vezes nem assim tão digno, ate mesmo criativo no imaginário fértil do autor que difícil acreditar, mas já disse que esse seu debut na literatura pode bem ser com uma obra maestra que escreve com maestria e beleza impar. A morte sempre ceifada, tão próxima, tão certa. A vida como ameaça constante, perversa, diversa na diversidade, ela como ela mesma, onde cada gota de água significa um mana celestial. Mais por necessidade que por obrigação, Fabrício, o protagonista dessa extraordinária saga, retorna ao seu mundo, aquele que ele esperava enterrado, que pensava haver dado as costas, para sempre, e sentia enjôo. Ou mais que isso, um nojo de seu passado, e um futuro que o acossa. A dura vida no ro€a. Uma roca que gira desfiando a vida aos poucos. E regressar e Digressar... Todo um conflito armado, tramado, os ínfimos índios "sem pena matavam o gado e o ganho da gente", Terra Amaldiçoada, sem alma, apenas carcaças, quantos ossos enterrados, memórias cravadas e cavadas sob o solo? Os herdeiros da maldição que a ela pertencem. Precisaria realmente um Machado para cortar o mal pela raiz, com seu Machado a marchar e manchar de carne e sangue essa terra suada, surrada e errada
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