What do you think?
Rate this book
O sorriso da hiena
Deus não escreve a sua história. Só risca as linhas.
Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitável psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém, a proposta feita pelo misterioso David coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral.
Para saber se é uma pessoa má por ter presenciado o brutal assassinato dos seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a dele, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma na vida delas.
Até onde ele será capaz de ir? É possível justificar um ato de crueldade quando, por trás dele, há a intenção de fazer o bem?
Atormentado por achar que não faz o suficiente para tornar o mundo um lugar melhor, William, um respeitável psicólogo infantil, tem a chance de realizar um estudo que pode ajudar a entender o desenvolvimento da maldade humana. Porém, a proposta feita pelo misterioso David coloca o psicólogo diante de um complexo dilema moral.
Para saber se é uma pessoa má por ter presenciado o brutal assassinato dos seus pais quando tinha apenas oito anos, David planeja repetir com outras famílias o mesmo que aconteceu com a dele, dando a William a chance de acompanhar o crescimento das crianças órfãs e descobrir a influência desse trauma na vida delas.
Até onde ele será capaz de ir? É possível justificar um ato de crueldade quando, por trás dele, há a intenção de fazer o bem?
304 pages, Paperback
First published October 17, 2015
60 people are currently reading
1549 people want to read
About the author
Gustavo Ávila
5 books121 followersGustavo Ávila ingressou no mundo da escrita ao entrar no mercado publicitário como redator. Nascido em 1983, cresceu no interior paulista, trabalhou por anos em São Paulo, capital, e hoje vive em Florianópolis, Santa Catarina. É autor dos livros O Sorriso da Hiena, Quando a Luz Apaga e Pá de Cal.
Ratings & Reviews
Friends & Following
Create a free account to discover what your friends think of this book!
Community Reviews
Displaying 1 - 30 of 344 reviews
June 20, 2017
3,5 estrelas
O Gustavo está de parabéns por ter tido uma ideia tão legal. Sempre que eu falo sobre O Sorriso da Hiena as pessoas ficam animadas pra ler. E eu já começo dizendo que vale a pena ler SIM. Até mesmo a explicação do nome do livro foi muito bem pensada. Eu curto muito a mentalidade meio "Jogos Mortais" desse assassino e acho que a escrita do Gustavo é sim muito boa.
Eu recomendo o livro porque, além de ser uma leitura bem rápida, eu fiquei preso do início ao fim. Eu comecei a ler de bobeira, sem compromisso, e já fiquei muito interessado em saber como ia acabar, tanto é que li 150 páginas em 1 dia só pra saber como seria a conclusão.
Eu tive um probleminha com a atmosfera do livro que a escrita do autor me remeteu. Senti uma vibe anos 80/90. A escolha de palavras e a dinâmica da narrativa é um pouco pomposa demais para O MEU gosto. Eu curto um tom de escrita mais relax. Outra questãozinha que tive foi com alguns plot twists da metade pro final. O William, que faz o terapeuta, toma uma decisão em relação ao seu melhor amigo que não me pareceu possível. O plot do forno crematório não me prendeu nem fez muito sentido também.
Pelos 2 trabalhos que já li do Gustavo, acho que ele tem todo o potencial para ser bestseller e criar histórias maravilhosas. Já estou ansioso para o próximo trabalho!
O Gustavo está de parabéns por ter tido uma ideia tão legal. Sempre que eu falo sobre O Sorriso da Hiena as pessoas ficam animadas pra ler. E eu já começo dizendo que vale a pena ler SIM. Até mesmo a explicação do nome do livro foi muito bem pensada. Eu curto muito a mentalidade meio "Jogos Mortais" desse assassino e acho que a escrita do Gustavo é sim muito boa.
Eu recomendo o livro porque, além de ser uma leitura bem rápida, eu fiquei preso do início ao fim. Eu comecei a ler de bobeira, sem compromisso, e já fiquei muito interessado em saber como ia acabar, tanto é que li 150 páginas em 1 dia só pra saber como seria a conclusão.
Eu tive um probleminha com a atmosfera do livro que a escrita do autor me remeteu. Senti uma vibe anos 80/90. A escolha de palavras e a dinâmica da narrativa é um pouco pomposa demais para O MEU gosto. Eu curto um tom de escrita mais relax. Outra questãozinha que tive foi com alguns plot twists da metade pro final. O William, que faz o terapeuta, toma uma decisão em relação ao seu melhor amigo que não me pareceu possível. O plot do forno crematório não me prendeu nem fez muito sentido também.
Pelos 2 trabalhos que já li do Gustavo, acho que ele tem todo o potencial para ser bestseller e criar histórias maravilhosas. Já estou ansioso para o próximo trabalho!
May 13, 2016
3.5 estrelas
Eu gostei desse livro. Foi muito bom ler um autor nacional, jovem, escrevendo um livro tão pesado, intrigante e q te prende até roer todas as unhas.
Eu adoro histórias de investigação de crimes e serial killers (uma época eu lia a Enciclopédia de Serial Killers com mta frequencia, sem contar CSI q eu não perdia 1 episódio), e essa proposta do livro de avaliar a raiz do mal através da psicologia me atraiu mto!
Eu acho q o ponto forte do livro é o começo, quando começam os assassinatos, o envolvimento do psicólogo e do detetive. O ritmo é mto interessante e todo o "gato e rato" te deixa tenso. Eu só tive 2 probleminhas com a história. O primeiro foi o embasamento filosófico e teórico no estudo do psicólogo. Senti falta de um embasamento mais consistente, em algo real. Freud, Jung, ou teorias como a Gestalt. Eu acho q dava pra brincar com Nietzsche fácil aí, sem precisar ser chato e ter um respaldo mto bom. Pq todo mundo que já escreveu uma tese, sabe que tem que ter MUITO embasamento teórico pra chegar em conclusões que podem ser testadas na prática. Não precisava transcrever a tese, mas mostrar de onde ele tirou aquilo, é importante.
E mesmo sem embasamento teórico, eu fiquei meio assim "ta, aí vc descobre através desse experimento de onde vem o mal no ser humano. E ai?"
E quando eu me perguntei isso, a justificativa do psicólogo topar participar daquilo, ficou meio fraca. Pq mesmo q ele conseguisse provar alguma coisa, isso não mudaria nada.
E eu acho q o autor quis escrever um detetive mais realista, mas ele não era brilhante? Eu senti q o assassino foi o livro inteiro mto mais esperto q o detetive, mesmo ele sendo tão inteligente...
Tirando isso, é uma leitura mto interessante e macabra! Hehehe
Eu gostei desse livro. Foi muito bom ler um autor nacional, jovem, escrevendo um livro tão pesado, intrigante e q te prende até roer todas as unhas.
Eu adoro histórias de investigação de crimes e serial killers (uma época eu lia a Enciclopédia de Serial Killers com mta frequencia, sem contar CSI q eu não perdia 1 episódio), e essa proposta do livro de avaliar a raiz do mal através da psicologia me atraiu mto!
Eu acho q o ponto forte do livro é o começo, quando começam os assassinatos, o envolvimento do psicólogo e do detetive. O ritmo é mto interessante e todo o "gato e rato" te deixa tenso. Eu só tive 2 probleminhas com a história. O primeiro foi o embasamento filosófico e teórico no estudo do psicólogo. Senti falta de um embasamento mais consistente, em algo real. Freud, Jung, ou teorias como a Gestalt. Eu acho q dava pra brincar com Nietzsche fácil aí, sem precisar ser chato e ter um respaldo mto bom. Pq todo mundo que já escreveu uma tese, sabe que tem que ter MUITO embasamento teórico pra chegar em conclusões que podem ser testadas na prática. Não precisava transcrever a tese, mas mostrar de onde ele tirou aquilo, é importante.
E mesmo sem embasamento teórico, eu fiquei meio assim "ta, aí vc descobre através desse experimento de onde vem o mal no ser humano. E ai?"
E quando eu me perguntei isso, a justificativa do psicólogo topar participar daquilo, ficou meio fraca. Pq mesmo q ele conseguisse provar alguma coisa, isso não mudaria nada.
E eu acho q o autor quis escrever um detetive mais realista, mas ele não era brilhante? Eu senti q o assassino foi o livro inteiro mto mais esperto q o detetive, mesmo ele sendo tão inteligente...
Tirando isso, é uma leitura mto interessante e macabra! Hehehe
July 16, 2016
A leitura se inicia de modo interessante, já com um assassinato sendo descrito. Me senti animada, pensando que o livro iria se manter nessa agilidade, com muitos mistérios e peças sendo lançadas ao longo da narrativa.
Infelizmente, o livro tem vários pontos que me incomodaram muitíssimo. Não achei interessante a conclusão, esperava algo totalmente diferente. Quase nenhuma peça se encaixou, nenhum crime foi realmente solucionado, nada foi conclusivo.
Em minha opinião, os personagens se utilizam de pretextos completamente vazios para manter seu modo de pensar. Não vou descrever o que acontece pois é spoiler mas, o psicólogo do livro tinha milhões de outras opções para concluir seus estudos. Era só ele ir num orfanato ou centro de recuperação infantil, que ele iria ter muito material para estudo. Mas não... Ele decidiu que só havia um jeito de achar a resposta.
Algumas outras situações também tiraram meu gosto pela leitura. O detetive vai à lugares para fazer investigações e ele só tem o primeiro nome do fulano investigado. Por exemplo: ele vai num hospital e procura uma pessoa que trabalhou lá há 10 anos, simplesmente procurando por Ícaro. E a recepcionista ainda acha. Ninguém tem sobrenome nesse livro.
Eu não entendo detalhadamente como funciona a polícia no Brasil mas, se tem uma coisa que eu acho que é unanime, é que ninguém pode fazer uma batida na casa de um possível assassino sozinha, sem informar ao comandante onde está indo, sem um parceiro, sem reforços, sem ABSOLUTAMENTE NADA.
A policial do livro simplesmente vai fazer uma investigação sozinha na casa de um homem, sem mandato e sem ajuda, entra toda inocente na casa do ciclano, pois é super normal ir sozinha na casa de um desconhecido potencialmente serial killer, e ainda INFORMAR para ele como ela conseguiu o endereço, dando a esse fulano todas as dicas que ele precisava...
Não gostei e não indico. Mas, somente lendo para saber, pois muitas pessoas gostaram do livro.
Infelizmente, o livro tem vários pontos que me incomodaram muitíssimo. Não achei interessante a conclusão, esperava algo totalmente diferente. Quase nenhuma peça se encaixou, nenhum crime foi realmente solucionado, nada foi conclusivo.
Em minha opinião, os personagens se utilizam de pretextos completamente vazios para manter seu modo de pensar. Não vou descrever o que acontece pois é spoiler mas, o psicólogo do livro tinha milhões de outras opções para concluir seus estudos. Era só ele ir num orfanato ou centro de recuperação infantil, que ele iria ter muito material para estudo. Mas não... Ele decidiu que só havia um jeito de achar a resposta.
Algumas outras situações também tiraram meu gosto pela leitura. O detetive vai à lugares para fazer investigações e ele só tem o primeiro nome do fulano investigado. Por exemplo: ele vai num hospital e procura uma pessoa que trabalhou lá há 10 anos, simplesmente procurando por Ícaro. E a recepcionista ainda acha. Ninguém tem sobrenome nesse livro.
Eu não entendo detalhadamente como funciona a polícia no Brasil mas, se tem uma coisa que eu acho que é unanime, é que ninguém pode fazer uma batida na casa de um possível assassino sozinha, sem informar ao comandante onde está indo, sem um parceiro, sem reforços, sem ABSOLUTAMENTE NADA.
A policial do livro simplesmente vai fazer uma investigação sozinha na casa de um homem, sem mandato e sem ajuda, entra toda inocente na casa do ciclano, pois é super normal ir sozinha na casa de um desconhecido potencialmente serial killer, e ainda INFORMAR para ele como ela conseguiu o endereço, dando a esse fulano todas as dicas que ele precisava...
Não gostei e não indico. Mas, somente lendo para saber, pois muitas pessoas gostaram do livro.
November 14, 2016
Eu comprei esse ebook na época do lançamento porque só ouvi elogios a ele. Mas minha vontade de ler determinado livro é uma coisa que vem e vai embora na velocidade da luz. Então ele ficou quietinho lá no meu kindle até o final do mês passado. Tava morrendo de vontade de ler um thriller muito bom e lembrei dele. Pena que pra mim não funcionou :(
Comecei a história bem empolgada, logo de cara já tem uma cena chocante e a premissa tinha me parecido muito interessante. Os problemas, para mim, começaram quando David faz a proposta para William, através da mensagem de email que eles trocavam. Achei a reação do psicólogo totalmente não condizente com a sua personalidade e os valores que dizia acreditar. Ele atendia diversas crianças de graça em seu consultório por se importar com elas e duvidava se seria ético acompanhar a vida de uma pessoa durante anos por motivos de estudo. E ao ficar sabendo sobre os assassinatos que David estava cometendo e o experimento, ele simplesmente responde com um "O que o faz pensar que eu não vou mostrar isso à polícia?".
Eu acho que faltou um pouquinho de "OMG :O :O :O" envolvido. Alguma indignação, um choque por tudo que as crianças passaram e as outras passariam, as pessoas inocentes que foram assassinadas, um conflito interno sabe? Ele até pensa uma ou duas coisas a respeito do assunto depois, mas achei muito pouco perante a gravidade da situação e tudo que ela representava.
Entendam, meu problema não foi com a atitude que ele toma depois da conversa, não tô julgando se ela é certa ou errada, ética ou não, porque isso faz parte da história. Mas o que aconteceu ali naquela troca de emails começou a me deixar com um pouco de pé atrás.
Senti falta também de conhecer um pouco mais desse monstro que David dizia ser. Claro que eu acho que os assassinatos são monstruosos, mas e antes deles? O que o fez concluir que era assim? Achei a explicação que ele deu pro William muito superficial e só lá pelo final do livro que temos uns poucos relatos sobre sua juventude, mas já que é isso que dá a base para todo o estudo, achei que poderia ter sido melhor desenvolvida e explorada.
A equipe policial pareceu saída de uma novela da Globo pra mim. Policiais entrando sozinhos nas casas de potenciais assassinos, sem informar a ninguém da equipe, acidentes suspeitos que não são investigados...vários erros que somados contribuíram para que ficasse um pouco difícil acreditar na história. Tudo conspirava absurdamente a favor do assassino. Inclusive era super fácil para ele cometer os assassinatos e carregar corpos por aí sem nunca ser visto ou deixar uma evidência sequer.
Dos personagens, eu gostei bastante do Artur, mas não sei opinar o quanto seu retrato foi fiel a uma pessoa com Síndrome de Asperger. Em algumas vezes me pareceu que seu comportamento ficou um pouco caricato e repetitivo. Mas mesmo assim foi de longe o personagem por quem eu mais me interessei. Gostaria que a história tivesse focado um pouco mais no seu trabalho investigativo. E é provável que caso o autor escreva outros livros protagonizados pelo detetive, eu dê uma chance à leitura.
Durante a leitura comecei a repensar o que eu tinha achado interessante na premissa. O estudo começou a me parecer meio sem propósito. Se eles de fato descobrissem que crianças que enfrentam uma tragédia/violência intensa se tornam monstros/assassinos quando adultos, o que fariam com essa informação? Não consegui pensar em nada que pudesse ter a aplicação prática prometida na proposta do estudo. E o final foi bastante inconclusivo em relação a isso e reforçou as questões que eu levantei a respeito de tudo que estava sendo feito. E por falar em final, se o autor tivesse seguido para um lado que ele "ameaçou" seguir, para mim teria ficado bem mais interessante.
Fiquei um tempo pensando se deveria ou não escrever essa resenha. Não que eu ache que tenha o poder de influenciar na escolha de leitura de alguém...mas é que acho legal ver autores nacionais se aventurando nos romances policiais e lançando suas obras mesmo que de forma independente e eu realmente queria ter gostado desse livro. Mas é aquela coisa né, gosto é gosto. E há dezenas de resenhas positivas por aí, então só lendo mesmo para saber :)
Comecei a história bem empolgada, logo de cara já tem uma cena chocante e a premissa tinha me parecido muito interessante. Os problemas, para mim, começaram quando David faz a proposta para William, através da mensagem de email que eles trocavam. Achei a reação do psicólogo totalmente não condizente com a sua personalidade e os valores que dizia acreditar. Ele atendia diversas crianças de graça em seu consultório por se importar com elas e duvidava se seria ético acompanhar a vida de uma pessoa durante anos por motivos de estudo. E ao ficar sabendo sobre os assassinatos que David estava cometendo e o experimento, ele simplesmente responde com um "O que o faz pensar que eu não vou mostrar isso à polícia?".
Eu acho que faltou um pouquinho de "OMG :O :O :O" envolvido. Alguma indignação, um choque por tudo que as crianças passaram e as outras passariam, as pessoas inocentes que foram assassinadas, um conflito interno sabe? Ele até pensa uma ou duas coisas a respeito do assunto depois, mas achei muito pouco perante a gravidade da situação e tudo que ela representava.
Entendam, meu problema não foi com a atitude que ele toma depois da conversa, não tô julgando se ela é certa ou errada, ética ou não, porque isso faz parte da história. Mas o que aconteceu ali naquela troca de emails começou a me deixar com um pouco de pé atrás.
Senti falta também de conhecer um pouco mais desse monstro que David dizia ser. Claro que eu acho que os assassinatos são monstruosos, mas e antes deles? O que o fez concluir que era assim? Achei a explicação que ele deu pro William muito superficial e só lá pelo final do livro que temos uns poucos relatos sobre sua juventude, mas já que é isso que dá a base para todo o estudo, achei que poderia ter sido melhor desenvolvida e explorada.
A equipe policial pareceu saída de uma novela da Globo pra mim. Policiais entrando sozinhos nas casas de potenciais assassinos, sem informar a ninguém da equipe, acidentes suspeitos que não são investigados...vários erros que somados contribuíram para que ficasse um pouco difícil acreditar na história. Tudo conspirava absurdamente a favor do assassino. Inclusive era super fácil para ele cometer os assassinatos e carregar corpos por aí sem nunca ser visto ou deixar uma evidência sequer.
Dos personagens, eu gostei bastante do Artur, mas não sei opinar o quanto seu retrato foi fiel a uma pessoa com Síndrome de Asperger. Em algumas vezes me pareceu que seu comportamento ficou um pouco caricato e repetitivo. Mas mesmo assim foi de longe o personagem por quem eu mais me interessei. Gostaria que a história tivesse focado um pouco mais no seu trabalho investigativo. E é provável que caso o autor escreva outros livros protagonizados pelo detetive, eu dê uma chance à leitura.
Durante a leitura comecei a repensar o que eu tinha achado interessante na premissa. O estudo começou a me parecer meio sem propósito. Se eles de fato descobrissem que crianças que enfrentam uma tragédia/violência intensa se tornam monstros/assassinos quando adultos, o que fariam com essa informação? Não consegui pensar em nada que pudesse ter a aplicação prática prometida na proposta do estudo. E o final foi bastante inconclusivo em relação a isso e reforçou as questões que eu levantei a respeito de tudo que estava sendo feito. E por falar em final, se o autor tivesse seguido para um lado que ele "ameaçou" seguir, para mim teria ficado bem mais interessante.
Fiquei um tempo pensando se deveria ou não escrever essa resenha. Não que eu ache que tenha o poder de influenciar na escolha de leitura de alguém...mas é que acho legal ver autores nacionais se aventurando nos romances policiais e lançando suas obras mesmo que de forma independente e eu realmente queria ter gostado desse livro. Mas é aquela coisa né, gosto é gosto. E há dezenas de resenhas positivas por aí, então só lendo mesmo para saber :)
"Pensou que o velho também deveria ter seu lado sombrio. Todo mundo tem. Basta a vida acertar o lugar certo para despertar o pior em qualquer pessoa. "
March 6, 2024
really good! great characters and really nice quotes throughout the book. also loved the writing
February 1, 2016
Uma palavra: monótono.
Após zilhões de anos conclui enfim O sorriso da hiena e o único sentimento que me resta é saber que por mais que eu tenha tentado gostar desse livro, simplesmente não deu liga. Depois de tantos comentários e reviews positivas (que no fundo só me resta a crer que foram propagandas monetizadas) resolvi comprar e dar uma chance. Talvez o tempo não tivesse sido adequado pois tinha acabado de ler IT de Stephen King e muito dos motivos pêlos quais eu não gostei do O sorriso da hiena, são justamente em comparação com a escrita fenomenal de Stephen.
O plot do livro não é nenhuma novidade. *sarcasmo on* Vários crimes acontecendo em uma cidade grande que são investigados por um delegado que possui síndrome de asperger. Nada parecido com a realidade brasileira né (não a síndrome mas os crimes). O fracasso da polícia em pegar o assassino também ninguém nunca ouviu falar. A ânsia de sucesso versus ética também é coisa nova no mercado. *sarcasmo off*
De modo geral, o livro é massante. Muitos diálogos sem necessidade, sem corpo, pouco evasivos e sem detalhes são jogados para encher linguiça. Não são fornecidos nenhuma características detalhadas dos personagens em questão, e por esse motivo me causou falta de interesse total em continuar virando a página. Não houve interesse em abordar a fundo o sumiço da detetive que pesquisava o caso do hacker deixando aí um vazio de 10 anos até o fim do caso David; o qual por fim, teve um fim muito previsível, que nada se remete à cultura brasileira.
Sinceramente, o livro deveria ter sido melhor abordado, passado por mais revisões e lido por pessoas mais sinceras antes de atingir o público em geral. Não sou uma hater, e tudo o que está escrito aqui é apenas uma opinião de uma leitora ávida de literatura estrangeira que já não reside no Brasil há anos e que talvez já não esteja mais acostumada a ler em português, portanto, possa não ter entrado no "clima".
O que me atraiu, no entanto, foi a linda capa que foi dada ao livro.
Não recomendo.
Após zilhões de anos conclui enfim O sorriso da hiena e o único sentimento que me resta é saber que por mais que eu tenha tentado gostar desse livro, simplesmente não deu liga. Depois de tantos comentários e reviews positivas (que no fundo só me resta a crer que foram propagandas monetizadas) resolvi comprar e dar uma chance. Talvez o tempo não tivesse sido adequado pois tinha acabado de ler IT de Stephen King e muito dos motivos pêlos quais eu não gostei do O sorriso da hiena, são justamente em comparação com a escrita fenomenal de Stephen.
O plot do livro não é nenhuma novidade. *sarcasmo on* Vários crimes acontecendo em uma cidade grande que são investigados por um delegado que possui síndrome de asperger. Nada parecido com a realidade brasileira né (não a síndrome mas os crimes). O fracasso da polícia em pegar o assassino também ninguém nunca ouviu falar. A ânsia de sucesso versus ética também é coisa nova no mercado. *sarcasmo off*
De modo geral, o livro é massante. Muitos diálogos sem necessidade, sem corpo, pouco evasivos e sem detalhes são jogados para encher linguiça. Não são fornecidos nenhuma características detalhadas dos personagens em questão, e por esse motivo me causou falta de interesse total em continuar virando a página. Não houve interesse em abordar a fundo o sumiço da detetive que pesquisava o caso do hacker deixando aí um vazio de 10 anos até o fim do caso David; o qual por fim, teve um fim muito previsível, que nada se remete à cultura brasileira.
Sinceramente, o livro deveria ter sido melhor abordado, passado por mais revisões e lido por pessoas mais sinceras antes de atingir o público em geral. Não sou uma hater, e tudo o que está escrito aqui é apenas uma opinião de uma leitora ávida de literatura estrangeira que já não reside no Brasil há anos e que talvez já não esteja mais acostumada a ler em português, portanto, possa não ter entrado no "clima".
O que me atraiu, no entanto, foi a linda capa que foi dada ao livro.
Não recomendo.
February 11, 2017
Já há bastante tempo que tinha vontade de ler este romance policial e acho que o autor fez um bom trabalho com este seu primeiro livro, contudo existem alguns aspetos a destacar como menos satisfatórios.
Em primeiro lugar, acredito que o background de David que nos foi dado a conhecer não foi suficiente para transmitir o desenvolvimento da sua personalidade. Um dos principais motivos que me levaram a acreditar que a premissa deste livro era fantástica foi ter imaginado o quão complexo seria esse personagem que passaria de vítima a vilão e quão intrincados seriam os seus conflitos internos ao longo dessa sua revolta. Gostaria de ter lido mais acerca das suas relações, do seu crescimento, pensamentos e sentimentos no decorrer daqueles 24 anos que são omitidos e posteriormente voltam a ser mencionados apenas através de breves episódios.
Apesar de ter considerado interessante a ideia de dilema ético e moral inserido na história, achei as decisões do psicólogo William incoerentes e os seus motivos pouco plausíveis.
Finalmente, admito que a repetição da metáfora de Augustus Waters incomodou-me ligeiramente, uma vez que o autor não precisava de ter recorrido a algo que toda a gente já conhece para transmitir uma mensagem que o detetive Arthur, que prima pela frontalidade, provavelmente até dissesse de forma mais direta.
Embora tivesse altas expectativas para este livro, sem dúvida que foi um thriller envolvente e bem articulado do qual gostei!
Em primeiro lugar, acredito que o background de David que nos foi dado a conhecer não foi suficiente para transmitir o desenvolvimento da sua personalidade. Um dos principais motivos que me levaram a acreditar que a premissa deste livro era fantástica foi ter imaginado o quão complexo seria esse personagem que passaria de vítima a vilão e quão intrincados seriam os seus conflitos internos ao longo dessa sua revolta. Gostaria de ter lido mais acerca das suas relações, do seu crescimento, pensamentos e sentimentos no decorrer daqueles 24 anos que são omitidos e posteriormente voltam a ser mencionados apenas através de breves episódios.
Apesar de ter considerado interessante a ideia de dilema ético e moral inserido na história, achei as decisões do psicólogo William incoerentes e os seus motivos pouco plausíveis.
Finalmente, admito que a repetição da metáfora de Augustus Waters incomodou-me ligeiramente, uma vez que o autor não precisava de ter recorrido a algo que toda a gente já conhece para transmitir uma mensagem que o detetive Arthur, que prima pela frontalidade, provavelmente até dissesse de forma mais direta.
Embora tivesse altas expectativas para este livro, sem dúvida que foi um thriller envolvente e bem articulado do qual gostei!
February 19, 2017
4,5*
Tinha expectativas altas para este livro, porque TODA a gente fala bem dele, e tinham razão, o livro é sensacional. Adoro thrillers, policiais, sangue e coisas que tais, e este livro tem todos os ingredientes.
Por partes, o detective principal é a minha personagem favorita, tem Síndrome de Asperger e é uma personagem extremamente real. O assassino tem um pensamento que é muito lógico, o que é assustador, já que é um assassino. E o psicólogo da história tem muitas camadas para descobrir. Todas as personagens que aparecem na história são importantes, o autor não perde tempo, nem com personagens nem com descrições. Por isso, a narrativa é bastante apelativa e não se consegue largar o livro, também porque está sempre a acontecer alguma coisa que muda o rumo da história. Depois, claro, há os assassinatos, que são horríveis, e o motivo dos mesmos, que nos deixa a reflectir sobre vários aspectos da vida. Aliás, o livro serve para isso mesmo, é um thriller psicológico que nos obriga a reflectir sobre o que nos torna bons e o que nos torna maus. Não me trouxe nada que seja completamente novo, mas isso também não é uma coisa má. Adorei a forma como o autor juntou tantos ingredientes bons e formou uma história pesada maravilhosa. Só senti falta de mais explicação no final. O final em si fez todo o sentido, teve bastante impacto por ser diferente de tantos policiais, mas um pouco mais de desenvolvimento sobre tudo o que aconteceu seria útil para dar mais fiabilidade para o motivo dos assassinatos. Um à parte, o autor é brasileiro e fico muito contente por se escrever coisas tão boas na nossa língua.
Tinha expectativas altas para este livro, porque TODA a gente fala bem dele, e tinham razão, o livro é sensacional. Adoro thrillers, policiais, sangue e coisas que tais, e este livro tem todos os ingredientes.
Por partes, o detective principal é a minha personagem favorita, tem Síndrome de Asperger e é uma personagem extremamente real. O assassino tem um pensamento que é muito lógico, o que é assustador, já que é um assassino. E o psicólogo da história tem muitas camadas para descobrir. Todas as personagens que aparecem na história são importantes, o autor não perde tempo, nem com personagens nem com descrições. Por isso, a narrativa é bastante apelativa e não se consegue largar o livro, também porque está sempre a acontecer alguma coisa que muda o rumo da história. Depois, claro, há os assassinatos, que são horríveis, e o motivo dos mesmos, que nos deixa a reflectir sobre vários aspectos da vida. Aliás, o livro serve para isso mesmo, é um thriller psicológico que nos obriga a reflectir sobre o que nos torna bons e o que nos torna maus. Não me trouxe nada que seja completamente novo, mas isso também não é uma coisa má. Adorei a forma como o autor juntou tantos ingredientes bons e formou uma história pesada maravilhosa. Só senti falta de mais explicação no final. O final em si fez todo o sentido, teve bastante impacto por ser diferente de tantos policiais, mas um pouco mais de desenvolvimento sobre tudo o que aconteceu seria útil para dar mais fiabilidade para o motivo dos assassinatos. Um à parte, o autor é brasileiro e fico muito contente por se escrever coisas tão boas na nossa língua.
June 1, 2019
Sempre bom ler autores brasileiros.
Leitura agradável e interessante, tirou meu sono de tanta curiosidade. Vale muito a pena ler e conhecer o autor.
Não gostei muito do final e, na minha opinião, houve tanto esforço pra tudo se encaixar que deixou meio forçado. Alem disso, particularmente, eu não gosto de me deparar com uma cena de "risco" onde tudo poderia ser resolvido, mas aparece uma solução pra continuar com a história.
O livro traz muitas reflexões e trechos interessantes. Também gostei muito do personagem com síndrome de Asperger.
"Não é à toa que fotos tristes não ficam em porta-retatos - não se precisa delas para relembrar o que se gostaria de esquecer."
Leitura agradável e interessante, tirou meu sono de tanta curiosidade. Vale muito a pena ler e conhecer o autor.
Não gostei muito do final e, na minha opinião, houve tanto esforço pra tudo se encaixar que deixou meio forçado. Alem disso, particularmente, eu não gosto de me deparar com uma cena de "risco" onde tudo poderia ser resolvido, mas aparece uma solução pra continuar com a história.
O livro traz muitas reflexões e trechos interessantes. Também gostei muito do personagem com síndrome de Asperger.
"Não é à toa que fotos tristes não ficam em porta-retatos - não se precisa delas para relembrar o que se gostaria de esquecer."
November 10, 2017
Livro lido 2°/Set//45°/2017
Título: O sorriso da hiena
Autor: @gus_avila (Brasil)
Editora: Verus
Publicado: 2017
Páginas: 265
Minha classificação: ⭐️⭐️⭐️
_____________________________________________
Quem gosta de literatura policial certamente já ouviu ou leu a famosa frase "crimes perfeitos não deixam suspeitos", (aliás, imortalizada na marcante canção da banda Engenheiros do Hawaii, "Pra ser sincero").
Mas... e quando o crime perfeito justamente é aquele que deixa rastros, marcas próprias e uma singular forma de agir do assassino, tornando-o uma lenda, e para a polícia, causa de frustração por não se chegar à prisão do culpado?
Terminada a leitura de O sorriso da hiena, do escritor paulista Gustavo Ávila, é justamente isso que fiquei pensando, pela forma como o escritor direcionou a série de assassinatos e os acontecimentos circundantes desta ótima trama.
Ávila apresenta ao leitor um suspense policial original, construiu personagens complexos e fascinantes como é o caso do detetive Arthur, do psicólogo Willian e do serial killer David (não é spoiler, essas informações estão na contra-capa do livro!), sem falar na desenvoltura com que a história vai sendo desfiada. Arthur é chamado para investigar um caso de duplo assassinato presenciado pelo filho do casal morto. A forma brutal utilizada, inusual e marcante, além de chocar a polícia e a sociedade, traz sérios traumas à criança que tem de ser submetida a tratamento especial por parte de Willian, especializado em psicologia infantil.
Mas o assassino não irá parar até que seu objetivo, estudar o impacto que a morte dos pais irá causar nas crianças, seja completado, e assim começa uma caçada contra o tempo em busca do autor de tão bárbaros crimes...(só contarei o enredo até aqui...😉).
Gosto muito de literatura policial. Agatha Christie, Ngaio Marsh, Conan Doyle, @raphael_montes, são alguns autores sempre presentes nas minhas leituras. E seguramente posso dizer que o suspense de Ávila me deixou incomodado, de cabelo em pé, uma agonia crescendo para chegar ao fim do livro e ver o caso solucionado quando...O auto surpreende o leitor com um desfecho totalmente inusitado!
Minha única crítica é pensar que, com uma história tão bem escrita assim, mesmo com capítulos e subcapítulos dinâmicos (isso agrada quem lê, de fato) o enredo poderia ser mais aprofundado, aumentando o clima de mistério, de medo mesmo, sem falar que o livro pontua alguns assuntos bastante sérios e interessantes como o impacto de um trauma na vida de crianças que se tornam adultas, o problema do mal e a própria síndrome de Asperger, que torna o detetive Arthur, portador da mesma, uma figura quase dicotômica além de fascinantes e inteligente. Mesmo assim o livro não perde o mérito de estar alinhado ombro a ombro ao melhor da literatura policial e o que é melhor, com um excelente toque brasileiro. Parabéns, @gus_avila, aguardando o próximo livro seu!
Título: O sorriso da hiena
Autor: @gus_avila (Brasil)
Editora: Verus
Publicado: 2017
Páginas: 265
Minha classificação: ⭐️⭐️⭐️
_____________________________________________
Quem gosta de literatura policial certamente já ouviu ou leu a famosa frase "crimes perfeitos não deixam suspeitos", (aliás, imortalizada na marcante canção da banda Engenheiros do Hawaii, "Pra ser sincero").
Mas... e quando o crime perfeito justamente é aquele que deixa rastros, marcas próprias e uma singular forma de agir do assassino, tornando-o uma lenda, e para a polícia, causa de frustração por não se chegar à prisão do culpado?
Terminada a leitura de O sorriso da hiena, do escritor paulista Gustavo Ávila, é justamente isso que fiquei pensando, pela forma como o escritor direcionou a série de assassinatos e os acontecimentos circundantes desta ótima trama.
Ávila apresenta ao leitor um suspense policial original, construiu personagens complexos e fascinantes como é o caso do detetive Arthur, do psicólogo Willian e do serial killer David (não é spoiler, essas informações estão na contra-capa do livro!), sem falar na desenvoltura com que a história vai sendo desfiada. Arthur é chamado para investigar um caso de duplo assassinato presenciado pelo filho do casal morto. A forma brutal utilizada, inusual e marcante, além de chocar a polícia e a sociedade, traz sérios traumas à criança que tem de ser submetida a tratamento especial por parte de Willian, especializado em psicologia infantil.
Mas o assassino não irá parar até que seu objetivo, estudar o impacto que a morte dos pais irá causar nas crianças, seja completado, e assim começa uma caçada contra o tempo em busca do autor de tão bárbaros crimes...(só contarei o enredo até aqui...😉).
Gosto muito de literatura policial. Agatha Christie, Ngaio Marsh, Conan Doyle, @raphael_montes, são alguns autores sempre presentes nas minhas leituras. E seguramente posso dizer que o suspense de Ávila me deixou incomodado, de cabelo em pé, uma agonia crescendo para chegar ao fim do livro e ver o caso solucionado quando...O auto surpreende o leitor com um desfecho totalmente inusitado!
Minha única crítica é pensar que, com uma história tão bem escrita assim, mesmo com capítulos e subcapítulos dinâmicos (isso agrada quem lê, de fato) o enredo poderia ser mais aprofundado, aumentando o clima de mistério, de medo mesmo, sem falar que o livro pontua alguns assuntos bastante sérios e interessantes como o impacto de um trauma na vida de crianças que se tornam adultas, o problema do mal e a própria síndrome de Asperger, que torna o detetive Arthur, portador da mesma, uma figura quase dicotômica além de fascinantes e inteligente. Mesmo assim o livro não perde o mérito de estar alinhado ombro a ombro ao melhor da literatura policial e o que é melhor, com um excelente toque brasileiro. Parabéns, @gus_avila, aguardando o próximo livro seu!
July 17, 2017
Com esse título e essa capa maravilhosos, O sorriso da hiena é um bom suspense. Tem uma leitura rápida e garantia de deixar o leitor aflito, na beira do assento, sem saber o que pode acontecer aos personagens — . Bom. Vou começar do que mais gostei: o detetive Artur é realista. Nesse tipo de livro, costumamos (eu costumo, pelo menos — não sei vocês) encontrar detetives brilhantes, que desvendam todo o crime ou têm um sexto sentido que os ajudam a resolver as coisas. Artur não. Artur segue as pistas, faz todo o possível e, muitas vezes, não é o suficiente, .
Antes do fim, eu estava decidido por dar 4 estrelas (3.5 arredondadas), mas diminuí para 3 depois do último capítulo, ou epílogo, que achei desnecessário, bem fraquinho mesmo. O resto do desagrado foi pelas motivações (fracas) do psicólogo William — que prometia ser um personagem bem mais interessante do que acabou sendo —, assim como, e aqui concordo com um ponto levantado pela Mayra na review dela, pela falta de embasamento no estudo desenvolvido pelo personagem.
Antes do fim, eu estava decidido por dar 4 estrelas (3.5 arredondadas), mas diminuí para 3 depois do último capítulo, ou epílogo, que achei desnecessário, bem fraquinho mesmo. O resto do desagrado foi pelas motivações (fracas) do psicólogo William — que prometia ser um personagem bem mais interessante do que acabou sendo —, assim como, e aqui concordo com um ponto levantado pela Mayra na review dela, pela falta de embasamento no estudo desenvolvido pelo personagem.
April 16, 2016
Quando comecei a ler este livro já sabia, pelas opiniões que li, que seria um livro que nos faz pensar nos princípios morais. E realmente o seu maior objectivo é esse. Questiona os valores morais do ser humano na nossa sociedade actual. Até que ponto os meios justificam os fins? Será que o sacrifício de uma ou meia dúzia de vidas humanas não é necessário para a "salvação" do resto mundo? Serão justificadas as nossas acções quando se trata do alcance de um bem maior? E este livro levanta todas estas questões de a forma muito forte. Mas também o autor deixa a sua opinião bem vincada. Quando terminamos esta estória, automaticamente questionamos todas as acções que já fizemos ate à data. Nesse sentido, o objectivo do livro é conseguido na plenitude. Um ponto negativo que me incomodou e que me fez não dar as 5 estrelas ao livro foi o final. Eu precisava de outro final. Mais surpreendente e emocionantes e não tao real, tao cru. Mas tirando isso, recomendo muito a leitura desta estória. Vale bem apena.
September 11, 2019
Estou chocada que eu não conhecia esse autor ainda. Obrigada, Pamdle, por me fazer ler esse livro incrível. Que escrita de qualidade e que história incrível!
October 21, 2021
Confesso que é mais raro do que eu gostaria pegar livros nacionais para ler.
Mas o mais legal (e curioso) foi notar que ao imaginar as cenas do livro, eu pensava totalmente no Brasil. Isso me deixou um pouco assustada (pela falta de costume), mas muito feliz.
Então quando a casa tinha quintal eu imaginava a terra batida que temos aqui, as folhas de árvores que temos aqui. Tô divagando sobre, eu sei. Mas notar essa diferença, pra mim, foi importante.
O livro me prendeu muito. Temos personagens super diversos... Temos uma trama bem construída, que te envolve e você QUER saber o que tá rolando e o que ainda vai rolar.
Eu gostei bastante ❤️
Mas o mais legal (e curioso) foi notar que ao imaginar as cenas do livro, eu pensava totalmente no Brasil. Isso me deixou um pouco assustada (pela falta de costume), mas muito feliz.
Então quando a casa tinha quintal eu imaginava a terra batida que temos aqui, as folhas de árvores que temos aqui. Tô divagando sobre, eu sei. Mas notar essa diferença, pra mim, foi importante.
O livro me prendeu muito. Temos personagens super diversos... Temos uma trama bem construída, que te envolve e você QUER saber o que tá rolando e o que ainda vai rolar.
Eu gostei bastante ❤️
February 16, 2022
Gustavo Ávila entregou tudooooo nesse thriller policial e já entrou pra lista de autores nacionais que eu quero ler tudo o q lançar. Narrativa bem escrita com uma atmosfera incrível que me prendeu do início ao fim! A explicação do nome do livro é 😙🤌
November 21, 2016
Como esse livro tá passando por um super hype no momento, fiquei curiosíssima para ler e saber se é tudo isso mesmo. Não me decepcionei!
O foco da história fica por conta de três personagens centrais: William, um psicólogo altruísta que quer transformar o mundo em um lugar melhor; David, que quando criança assistiu seus pais serem mortos de uma forma extremamente cruel e resolve repetir isso quando adulto com outras crianças e seus pais; Artur, um detetive com Síndrome de Asperger (só eu imaginei o Sheldon nesse papel?) que irá investigar essas mortes esquisitas.
A leitura flui que é uma maravilha, principalmente até a primeira parte que te fisga e faz com que você tente, junto com o Artur, montar o quebra cabeça e entender o que está acontecendo.
Adorei esse aspecto psicológico da coisa, mas queria entender melhor os motivos do David. Pra mim não foi suficiente a justificativa de que “a vida nunca me deu nada e só tirou coisas de mim”. Eu acho que uma pessoa capaz de fazer o que ele fez, não é um simples frustrado com a vida. Vai muito além. Mas acho que gerar essas discussões é justamente a proposta do livro.
A grande questão mesmo é o que o William, o psicólogo, topa fazer. Ele aceita a proposta do David, que o contata através de e-mails, para fazer um estudo sobre essas crianças e descobrir enfim o que elas se tornam quando adultas depois de um trauma, que era, até então, o objeto de estudo do William. A pergunta do David é clara: será que esse tipo de trauma transforma alguém em um monstro? E pra isso, ele irá aplicar essa crueldade em cinco crianças de classes sociais diferentes. Achei isso interessantíssimo, no entanto, queria saber mais a respeito delas nos dez anos que se passaram no final do livro. Só eu fiquei com vontade de ler Como Se Tornam Adultos, o livro do William?
Encontrei alguns probleminhas ao longo da leitura que me incomodaram um pouquinho, como o fato da Bete, parceira do Artur, ir à casa de um suspeito SOZINHA. É a regra número um em qualquer CSI da vida! Sempre ir em dupla pra caso aconteça alguma coisa com um, o outro está lá pra ajudar. Ou ninguém ter questionado o fato do William ter dirigido em altíssima velocidade na qual ocorreu uma fatalidade. Não entendi também a morte do Quintela, e quando aconteceu dei de ombros.
O que me faz mais ter vontade de ler livros assim, além do lance psicológico, é o plot twist no fim. E nesse aqui eu achei que tivesse matado a charada logo no começo. Inclusive no finzinho dá a entender que eu estava certa, e já estava até desanimada por achar que eu tinha realmente acertado, mas não! Rola um twist do twist! Li duas vezes essa parte para ter certeza se tinha entendido direito mesmo. E é nesse contexto que entra o sorriso da hiena, o título do livro. O autor explica lá no comecinho que as hienas fazem esse som que parece ser risada, mas que na verdade significa que estão frustradas por serem dominadas, e quanto mais frustradas, mais alto dão risada. Como o autor ligou esse fato a esse momento final do livro é espetacular.
Se eu leria outro livro dele? Com certeza!
O foco da história fica por conta de três personagens centrais: William, um psicólogo altruísta que quer transformar o mundo em um lugar melhor; David, que quando criança assistiu seus pais serem mortos de uma forma extremamente cruel e resolve repetir isso quando adulto com outras crianças e seus pais; Artur, um detetive com Síndrome de Asperger (só eu imaginei o Sheldon nesse papel?) que irá investigar essas mortes esquisitas.
A leitura flui que é uma maravilha, principalmente até a primeira parte que te fisga e faz com que você tente, junto com o Artur, montar o quebra cabeça e entender o que está acontecendo.
Adorei esse aspecto psicológico da coisa, mas queria entender melhor os motivos do David. Pra mim não foi suficiente a justificativa de que “a vida nunca me deu nada e só tirou coisas de mim”. Eu acho que uma pessoa capaz de fazer o que ele fez, não é um simples frustrado com a vida. Vai muito além. Mas acho que gerar essas discussões é justamente a proposta do livro.
A grande questão mesmo é o que o William, o psicólogo, topa fazer. Ele aceita a proposta do David, que o contata através de e-mails, para fazer um estudo sobre essas crianças e descobrir enfim o que elas se tornam quando adultas depois de um trauma, que era, até então, o objeto de estudo do William. A pergunta do David é clara: será que esse tipo de trauma transforma alguém em um monstro? E pra isso, ele irá aplicar essa crueldade em cinco crianças de classes sociais diferentes. Achei isso interessantíssimo, no entanto, queria saber mais a respeito delas nos dez anos que se passaram no final do livro. Só eu fiquei com vontade de ler Como Se Tornam Adultos, o livro do William?
Encontrei alguns probleminhas ao longo da leitura que me incomodaram um pouquinho, como o fato da Bete, parceira do Artur, ir à casa de um suspeito SOZINHA. É a regra número um em qualquer CSI da vida! Sempre ir em dupla pra caso aconteça alguma coisa com um, o outro está lá pra ajudar. Ou ninguém ter questionado o fato do William ter dirigido em altíssima velocidade na qual ocorreu uma fatalidade. Não entendi também a morte do Quintela, e quando aconteceu dei de ombros.
O que me faz mais ter vontade de ler livros assim, além do lance psicológico, é o plot twist no fim. E nesse aqui eu achei que tivesse matado a charada logo no começo. Inclusive no finzinho dá a entender que eu estava certa, e já estava até desanimada por achar que eu tinha realmente acertado, mas não! Rola um twist do twist! Li duas vezes essa parte para ter certeza se tinha entendido direito mesmo. E é nesse contexto que entra o sorriso da hiena, o título do livro. O autor explica lá no comecinho que as hienas fazem esse som que parece ser risada, mas que na verdade significa que estão frustradas por serem dominadas, e quanto mais frustradas, mais alto dão risada. Como o autor ligou esse fato a esse momento final do livro é espetacular.
Se eu leria outro livro dele? Com certeza!
December 9, 2018
Não tem como ler o primeiro parágrafo deste livro e não querer continuar o resto. É hipnotizante.
Ao longo da leitura, tive a sensação de estar assistindo um ótimo filme, muito bem roteirizado. Não só porque o autor escreve muitíssimo bem - com o aprofundamento necessário, sem descrições excessivas, tornando a leitura fluida e com ritmo -, mas também porque alguns fatos/ações/decisões são previsíveis para quem já assistiu muitos suspenses com psicopatas/serial killers. Assim, ele contém todos aqueles elementos necessários para uma boa obra do gênero, mas deixa de surpreender, justamente por não se afastar tanto do esperado.
Além disso, fiquei muito feliz do livro trazer algumas surpresas inteligentes e bem executadas, sem vir recheada daquelas reviravoltas "jaw-dropping" desnecessárias, feitas para "causar", sem acrescentar em nada, como muitos livros do gênero vêm fazendo. Claramente foi um livro muito bem pensado e escrito de maneira inteligente.
Outra questão que me incomodou, mas que alguns podem não se importar ou até gostar, foi que o livro não responde os seus principais questionamentos éticos e morais, deixando unicamente ao leitor o papel de decidir e tirar as próprias conclusões.
Nenhum ponto negativo, porém, consegue tirar o mérito do que o Gustavo Ávilo tentou - e conseguiu - alcançar, principalmente se tratando de seu segundo livro publicado. Não vejo a hora de poder ler os próximos (em breve lerei Pá de Cal) do Gustavo Ávila, virei fã.
No fim das contas, foi uma leitura deliciosa e que super recomendo. Um obra nacional de um autor com muito potencial e que não fica atrás de muitos bestsellers do exterior.
Ao longo da leitura, tive a sensação de estar assistindo um ótimo filme, muito bem roteirizado. Não só porque o autor escreve muitíssimo bem - com o aprofundamento necessário, sem descrições excessivas, tornando a leitura fluida e com ritmo -, mas também porque alguns fatos/ações/decisões são previsíveis para quem já assistiu muitos suspenses com psicopatas/serial killers. Assim, ele contém todos aqueles elementos necessários para uma boa obra do gênero, mas deixa de surpreender, justamente por não se afastar tanto do esperado.
Além disso, fiquei muito feliz do livro trazer algumas surpresas inteligentes e bem executadas, sem vir recheada daquelas reviravoltas "jaw-dropping" desnecessárias, feitas para "causar", sem acrescentar em nada, como muitos livros do gênero vêm fazendo. Claramente foi um livro muito bem pensado e escrito de maneira inteligente.
Outra questão que me incomodou, mas que alguns podem não se importar ou até gostar, foi que o livro não responde os seus principais questionamentos éticos e morais, deixando unicamente ao leitor o papel de decidir e tirar as próprias conclusões.
Nenhum ponto negativo, porém, consegue tirar o mérito do que o Gustavo Ávilo tentou - e conseguiu - alcançar, principalmente se tratando de seu segundo livro publicado. Não vejo a hora de poder ler os próximos (em breve lerei Pá de Cal) do Gustavo Ávila, virei fã.
No fim das contas, foi uma leitura deliciosa e que super recomendo. Um obra nacional de um autor com muito potencial e que não fica atrás de muitos bestsellers do exterior.
February 15, 2018
Este livro ficou muito conhecido nos canais de booktube, e como muita gente estava falando dele, e a premissa me pareceu ser bem original, resolvi pegar para ler.
Confesso que fui com expectativas altas e acabei me decepcionando um pouco. O livro tem suas qualidades: a ideia dele é realmente interessante e diferente, é bem escrito, o texto flui muito bem e o leitor consegue terminá-lo rapidamente. Mas algumas coisas me incomodaram bastante:
- personagens sem profundidade
- a trama tem muitos furos, faz com que o trabalho de investigação pareça bobo
- um dos personagens principais, o William, simplesmente não me convenceu, me pareceu forçado e não tem carisma.
- Por fim, um personagem com muito potencial, o detetive, pouco foi explorado. Arthur seria um detetive com síndrome de Asperger, mas isso não muda em nada o enredo do livro, e praticamente em nada o personagem também. Parece que a narrativa tem que nos lembrar a todo momento que ele tem a síndrome, caso contrário, nem daria para perceber, pois em nada afeta no desenvolvimento da história além de termos um personagem mais seco e objetivo que o normal.
Enfim, acho que o livro nos traz muitas boas ideias e possibilidades, mas que não foram muito bem desenvolvidas.
Confesso que fui com expectativas altas e acabei me decepcionando um pouco. O livro tem suas qualidades: a ideia dele é realmente interessante e diferente, é bem escrito, o texto flui muito bem e o leitor consegue terminá-lo rapidamente. Mas algumas coisas me incomodaram bastante:
- personagens sem profundidade
- a trama tem muitos furos, faz com que o trabalho de investigação pareça bobo
- um dos personagens principais, o William, simplesmente não me convenceu, me pareceu forçado e não tem carisma.
- Por fim, um personagem com muito potencial, o detetive, pouco foi explorado. Arthur seria um detetive com síndrome de Asperger, mas isso não muda em nada o enredo do livro, e praticamente em nada o personagem também. Parece que a narrativa tem que nos lembrar a todo momento que ele tem a síndrome, caso contrário, nem daria para perceber, pois em nada afeta no desenvolvimento da história além de termos um personagem mais seco e objetivo que o normal.
Enfim, acho que o livro nos traz muitas boas ideias e possibilidades, mas que não foram muito bem desenvolvidas.
November 8, 2015
Será que o mal é algo inerente ao ser humano, é consequência de traumas e histórias mal resolvidas, ou é fruto da necessidade de se conseguir algo que se deseja?
Esse livro fará vc refletir sobre os comportamentos humanos e o péssimo hábito de justificar seus erros na situação ou pessoas envolvidas, e não nas suas próprias escolhas.
A história é do detetive David, que tem como nova missão solucionar o assassinato dos pais na frente do filho/a de 8 anos, única testemunha. Para isso, ele conta com a ajuda do psicólogo infantil Willian, um cara que pensa em mudar as pessoas para vivermos em um mundo melhor. Mas será que os meios justificam os fins?
"Em um mundo onde o mal nasce com a gente, todos fariam qualquer coisa, sem apego à moralidade, para não sucumbir. (...) De forma precipitada, até o momento, é possível pensar que o bem nada mais é do que a evolução do mal para a nossa própria sobrevivência."
Esse livro fará vc refletir sobre os comportamentos humanos e o péssimo hábito de justificar seus erros na situação ou pessoas envolvidas, e não nas suas próprias escolhas.
A história é do detetive David, que tem como nova missão solucionar o assassinato dos pais na frente do filho/a de 8 anos, única testemunha. Para isso, ele conta com a ajuda do psicólogo infantil Willian, um cara que pensa em mudar as pessoas para vivermos em um mundo melhor. Mas será que os meios justificam os fins?
"Em um mundo onde o mal nasce com a gente, todos fariam qualquer coisa, sem apego à moralidade, para não sucumbir. (...) De forma precipitada, até o momento, é possível pensar que o bem nada mais é do que a evolução do mal para a nossa própria sobrevivência."
January 7, 2019
Esse é um daqueles casos em que ideias boas acontecem na cabeça de quem nem sempre tem competência suficiente pra entregar.
O tema é bom e poderia ser muito melhor desenvolvido e aprofundado, mas nesse livro é raso e claramente faltou pesquisa, sobre serial killers, sobre Asperger. Sobre pessoas-que-viram-seus-pais-serem-assassinados-e-se-tornam-monstros, Jeff Lindsay faz um trabalho BEM mais competente em Dexter. Aqui o tema é tratado de forma rasa, bem amador.
Já sobre Asperger, parece que o autor leu na wikipedia e escreveu sobre o assunto, sem a preocupação sobre como realmente é a cabeça de uma pessoa com Asperger.
A escrita é outra coisa que deixa a desejar. Parágrafos inteiros compostos de uma única frase. Palavras mal colocadas, as vezes tentando usar linguagem rebuscada e outras usando linguagem de redação escolar.
Enfim, duas estrelas pela ideia ser boa e um desfecho razoável porque o resto deixou bastante a desejar.
O tema é bom e poderia ser muito melhor desenvolvido e aprofundado, mas nesse livro é raso e claramente faltou pesquisa, sobre serial killers, sobre Asperger. Sobre pessoas-que-viram-seus-pais-serem-assassinados-e-se-tornam-monstros, Jeff Lindsay faz um trabalho BEM mais competente em Dexter. Aqui o tema é tratado de forma rasa, bem amador.
Já sobre Asperger, parece que o autor leu na wikipedia e escreveu sobre o assunto, sem a preocupação sobre como realmente é a cabeça de uma pessoa com Asperger.
A escrita é outra coisa que deixa a desejar. Parágrafos inteiros compostos de uma única frase. Palavras mal colocadas, as vezes tentando usar linguagem rebuscada e outras usando linguagem de redação escolar.
Enfim, duas estrelas pela ideia ser boa e um desfecho razoável porque o resto deixou bastante a desejar.
August 23, 2016
Que livro incrível! O autor foi muito generoso ao me enviar uma cópia do tão comentado, O Sorriso da Hiena.
Eu adoro esse gênero literário e a sinopse imediatamente captou minha atenção.
A leitura flui muito bem, rico em detalhes e textos inteligentes. Meu livro está cheio de marcações.
Eu demorei um tempo para mergulhar de cabeça na estória, mas ao chegar no meio do livro, as cenas de ação ajudaram a acelerar o processo de leitura. Acho fascinante como a cabeça de um assassino em série funciona. É muito planejamento e frieza; requisitos os quais não faltam à David.
William também é um dos personagens principais, no entanto, foi quem menos me chamou atenção.
Eu esperei um final totalmente diferente. Adorei, porém senti que algo faltou, deixando o final aberto de certa forma. Não seria o caso de ter uma continuação, mas com certeza gostaria de ler outros casos do detetive Artur. Ansiosa para ler mais livros do Gustavo Ávila.
Eu adoro esse gênero literário e a sinopse imediatamente captou minha atenção.
A leitura flui muito bem, rico em detalhes e textos inteligentes. Meu livro está cheio de marcações.
Eu demorei um tempo para mergulhar de cabeça na estória, mas ao chegar no meio do livro, as cenas de ação ajudaram a acelerar o processo de leitura. Acho fascinante como a cabeça de um assassino em série funciona. É muito planejamento e frieza; requisitos os quais não faltam à David.
William também é um dos personagens principais, no entanto, foi quem menos me chamou atenção.
Eu esperei um final totalmente diferente. Adorei, porém senti que algo faltou, deixando o final aberto de certa forma. Não seria o caso de ter uma continuação, mas com certeza gostaria de ler outros casos do detetive Artur. Ansiosa para ler mais livros do Gustavo Ávila.
May 31, 2016
Esse livro é um romance policial que acompanha a vida de três protagonistas: David, William e Artur. David viu seus pais serem assassinados na sua frente quando tinha oito anos de idade; William é um psicólogo, o qual sua tese fez muito sucesso na época em que foi defendida; Artur é um detetive com Síndrome de Asperger que investiga os assassinatos que estão ocorrendo.
É um livro que te prende do início ao fim, com personagens muito bem construídos e uma história única.
É um livro que te prende do início ao fim, com personagens muito bem construídos e uma história única.
March 24, 2016
Confesso que tinha algumas expectativas nesse livro, mas ele não deixou a desejar, mas ao mesmo tempo não foi uma grande surpresa.
Existiram alguns grandes momentos de suspense e que eu pensei "meu Deus, o que você tá fazendo???".
No final, gostei da escrita, mas os pontos de vista muito intercalados ficaram cansativos lá pela metade do livro, o que me fez diminuir o ritmo de leitura.
Existiram alguns grandes momentos de suspense e que eu pensei "meu Deus, o que você tá fazendo???".
No final, gostei da escrita, mas os pontos de vista muito intercalados ficaram cansativos lá pela metade do livro, o que me fez diminuir o ritmo de leitura.
May 18, 2016
5 estrelas com certeza. A história é única, a narração é maravilhosa, aquelas frases de efeito sobre a vida que te deixa admirado. Os personagens principais são todos bem construídos, William, Artur e David são super inteligentes e cheios de ambições, você simplesmente não consegue não gostar de algum dos três. Estou impressionada com o final, é surpreende, história de se devorar de tão legal.
August 6, 2020
Belíssimo livro. História muito bem bolada, narrativa interessante, só não levou 5 estrelas por uns deslizes aqui e ali que incomodaram um pouco mas não comprometem o produto final. Fique com vontade de ler mais coisas do autor!
August 4, 2022
vamo lá
esse foi meu primeiro contato com o Gustavo Ávila e eu já percebi que ele gosta de tocar na ferida, pq esse livro não é só um thriller psicológico, é uma grande conversa sobre moralidade.
é incrível tudo que ele coloca a prova e como ele deixa a gnt ficar pensando nas coisas, como que os dilemas dos personagens se tornam os nossos dilemas. além do mais é um livro com plots incríveis e as duas últimas páginas são IMPECÁVEIS, não existe espaço pra respirar enquanto a gnt lê esse livro.
e um ponto que eu preciso comentar é o fato de ser um livro brasileiro, com personagens brasileiros. sem aquela coisa de um Jackson do nada na história ou um John. são nomes e personalidades MUITO brasileiras, brigada por isso Gustavo Ávila.
talvez o final não agrade todo mundo, mas honestamente, pra mim foi o final perfeito pro tipo de história que foi contada ao longo de 300 páginas.
esse foi meu primeiro contato com o Gustavo Ávila e eu já percebi que ele gosta de tocar na ferida, pq esse livro não é só um thriller psicológico, é uma grande conversa sobre moralidade.
é incrível tudo que ele coloca a prova e como ele deixa a gnt ficar pensando nas coisas, como que os dilemas dos personagens se tornam os nossos dilemas. além do mais é um livro com plots incríveis e as duas últimas páginas são IMPECÁVEIS, não existe espaço pra respirar enquanto a gnt lê esse livro.
e um ponto que eu preciso comentar é o fato de ser um livro brasileiro, com personagens brasileiros. sem aquela coisa de um Jackson do nada na história ou um John. são nomes e personalidades MUITO brasileiras, brigada por isso Gustavo Ávila.
talvez o final não agrade todo mundo, mas honestamente, pra mim foi o final perfeito pro tipo de história que foi contada ao longo de 300 páginas.
February 28, 2023
Primeira leitura nacional do ano e foi uma ótima surpresa!
Acho que o ponto forte desse livro são os personagens secundários, aos quais você se apega instantaneamente (o que tbm me deixa triste com o final de alguns deles).
O Arthur é um personagem muito interessante e que você aprende a lidar e gostar e quero muito ver como ele se desenvolve em "Quando a luz apaga".
A parte mais interessante da narrativa, com certeza, é saber das motivações do anti-heroí logo no começo da história, o que faz com que o tema do livro deixe de ser um pouco o "mistério" e passe a ser um questionamento bem interessante e maquiavélico.
Acho que o ponto forte desse livro são os personagens secundários, aos quais você se apega instantaneamente (o que tbm me deixa triste com o final de alguns deles).
O Arthur é um personagem muito interessante e que você aprende a lidar e gostar e quero muito ver como ele se desenvolve em "Quando a luz apaga".
A parte mais interessante da narrativa, com certeza, é saber das motivações do anti-heroí logo no começo da história, o que faz com que o tema do livro deixe de ser um pouco o "mistério" e passe a ser um questionamento bem interessante e maquiavélico.
August 18, 2025
(2,5*) lembro de como esse livro foi bombadinho na época em q saiu, mas só cheguei a ler agora pelo audiobook, q tem uma narração ótima, diga-se de passagem. a escrita é boa e a premissa do desenrolar dos crimes é até q bem interessante. entretanto achei q faltou um mistério mesmo ou algum elemento q trouxesse mais urgência pra trama. sim, o assassino tá à solta, porém não senti q houve um encadeamento de descobertas e reviravoltas q acompanhasse a história. achei meio aleatória a reviravolta no final, não me convenceu muito nem empolgou.
August 18, 2021
É um bom livro, gostei da construção, dos personagens... Confesso que certas coisas com o fim da história tiraram um pouco do "tesão", achei que o término poderia ser melhor, coisas ficaram em aberto...
Displaying 1 - 30 of 344 reviews