Após o confronto com a Propater, o procedimento de download dos dados da hacker Sophia se transforma em uma viagem pelo seu passado. Enquanto isso, Elijah enfrenta problemas que podem envolver seu próprio pai. Completo em 9 volumes, Eden - It's An Endless World é uma narrativa de Ficção Científica inusitada, que chega ao Brasil em um novo projeto da Editora JBC, compilando 2 volumes da coleção original japonesa em uma única edição.
Hiroki Endo (遠藤浩輝) is a Japanese mangaka born on 1970 in Akita Prefecture. He graduated from Musashino Art University. He is best known for his science-fiction series Eden: It's an Endless World, which has been translated into English by Dark Horse.
Niesamowite jest to, jak równy i wysoki poziom utrzymuje ta manga. Na razie utrzymuję swoją ocenę, ale jako całość ma ogromny potencjał na 5 gwiazdek, bo z tomu na tom wsiąkam w tę historię coraz bardziej. Pisałem to przy ostatnim tomie, ale powtórzę, bo jest coraz brutalniej i dosadniej- tylko dla ludzi dorosłych.
Endou pisa um pouco no freio nessa edição de Eden. Temos uma edição mais "parada" que as anteriores (quase impossível não acontecer alguma batalha incrível em Eden), ele faz um trabalho de aprofundamento com os personagens ao mesmo tempo em que nos apresenta um cenário mais gritty do que nas últimas edições. Até dá uma quebrada mesmo no ritmo o que pode fazer com que alguns dos leitores estranhem.
Achei que nessa edição ele trabalha menos a parte escrita e deixa as expressões dos personagens darem maior significado aos acontecimentos. Em algumas situações isso funciona bem, em outras nem tanto. Por exemplo, não entendi muito bem se os capítulos com Sophia eram para dar um sentido de redenção a ela ou se era para mostrar o quanto ela não pode ser redimida. As expressões da Sophia dialogando com Maya soaram estranhas e desconexas. Já o trecho com Elijah e Helena é muito significativo. O personagem consegue entregar expressões que mostram como ele está se desiludindo com o mundo e as pessoas ao seu redor. Gostei dos trechos governamentais em que vemos os bastidores daquilo que está acontecendo. Como as ações de Sophia e seu grupo afetaram a maneira como o governo se relaciona com a Propater.
Os desenhos continuam incríveis apesar de a gente ter visto muitos quadros com fundo branco. Não me incomodo de eles existirem, o problema é que eles estão em excesso nessa edição. Principalmente na primeira metade desse volume. Entretanto, Endou é um mestre em criar detalhes mecânicos e ciborgues. Alguns dos robôs e ciborgues que ele cria são altamente detalhados. Os aeons são bizarros... e bizarros em um bom sentido. O autor não se intimida em ter que criar situações em que humanos e ciborgues lutam criando cenas incríveis. A batalha no aeroporto tem toda aquele gravitas de algo importante. Tudo acontece em grande escala.
Na segunda metade o autor nos apresenta a uma espécie de gueto no Peru onde Elijah acaba tendo que se integrar. Fiquei buscando inconsistências a todo o momento dado o grau de estranheza que eu tive diante daquela situação. Pensei: "é sério que o Endou decidiu colocar sua história acontecendo na América do Sul?". E ele consegue entregar tudo com bastante tranquilidade. Até mesmo outdoors com expressões em espanhol ou brincadeiras com produtos como Inka Cola ele entrega. O visual da parte pobre da cidade ficou bem legal. Endou já tinha demonstrado capacidade para construir cenários decadentes e mais uma vez ele entrega bem. Adorei a favela que ele coloca lá no final da história. Ficou bem verossímil.
Para quem é fraco do estômago essa edição tem várias cenas de arrepiar. Na batalha no aeroporto temos tripas voando para todos os lados. Cortes, balas, explosões... o autor não poupa nada. Agora a cena que eu mais curti é o da faca na bota. Quando vocês virem, vão entender do que eu estou falando. Endou não poupa nenhum personagem na narrativa, então se prepare para mudanças de status e situações bem violentas.
"Quando a gente é pequeno, tem sonhos e esperanças e o mundo é muito mais fácil. Mas as coisas vão se complicando à medida em que a gente cresce. E cada vez menos a gente entende o mundo e as pessoas".
Essa é uma edição profundamente voltada para jornadas de crescimento e a perda da inocência. Vemos duas trajetórias opostas: Sophia e seu desligamento do mundo e Elijah e seu desencantamento. Sophia foi uma pessoa que veio de uma família muito difícil e o fato de ser uma menina inteligente e compreender o que se sucedia ao seu redor fez com que ela tentasse encontrar sensações. Não é que ela estava tentando chamar a atenção; ela queria sentir onde todos ao seu redor diziam para que ela não sentisse. Suas sucessivas falhas em entender o mundo causaram uma quebra no seu caráter, quebra essa que a tornou alguém que deseja sentir tudo em excesso. Ela quer ser sobrepujada pela dor, pela alegria, pela felicidade, pela tristeza, pelo prazer. Todas as suas reações extremas acabam fazendo com que ela recupere a sua ligação com o mundo e a sociedade. Só que ao mesmo tempo ela faz tudo aquilo que a sociedade reprime.
Elijah é um rapaz inocente que não entende o quanto suas ações podem ter consequências devastadoras. Tendo tido um pai que lhe forneceu liberdade e tudo aquilo que ele desejasse, ele buscou no mundo a compreensão daquilo que o cercava. Porém, ele ainda não consegue entender como se relacionar adequadamente com as situações. Por exemplo, ele queria salvar sua mãe e irmã a todo custo, mas não compreendeu o quanto suas ações poderiam pôr outras pessoas em risco. Às duras penas ele precisou entender o quanto ele precisava de outras pessoas para ajudá-lo a concretizar seus objetivos. Elijah confundiu a necessidade de pessoas que o ajudem com impotência diante das situações.
Ninguém é uma ilha encerrada em si próprio. Todos nós precisamos de outras pessoas para que grandes objetivos possam ser concretizados. Engraçado como Sophia percebeu isso e vê em seu grupo não apenas pessoas com as quais ela pode se relacionar e proteger, como pessoas que podem ajudá-la em situações extremas. Já Elijah, como uma pessoa ainda imatura, quer resolver tudo do seu jeito. O resultado são ações desastradas como a perseguição ao avião, a escolha de salvar uma pessoa e a saída do refúgio.
Ainda tinha temas para falar como a questão das drogas, mas vou deixar para comentar no volume 4 quando as coisas vão ficar mais intensas. Eden continua mostrando uma coesão narrativa muito boa e Endou não se arroga de abraçar temas complicados. As batalhas continuam sendo muito empolgantes e eu gosto cada vez mais da série. Mas, admito que esse volume pecou em alguns quesitos.
Curiosamente após três volumes com mais de 400 páginas continuo sem saber qual a trama principal desse mangá. Neste volume tudo muda de repente pra uma trama urbana de guerra de gangues, bem diferente do clima pós apocalíptico de até então. Pelo menos ainda tem meu interesse.
Quando você começa a ler “Éden - It’s an Endless World”, a história PARECE que vai tratar de um futuro pós-apocalíptico. Mas como a própria editora descreve, essa é uma “ficção científica inusitada”. Não é sobre prevenir o apocalipse, assim como não é sobre o que sobre do mundo após um desastre de proporções apocalípticas.
Na obra de Hiroki Endou, o apocalipse acabou não aconteceu. Uma porcentagem muito pequena da população foi afetada pelo vírus mortal mostrado no início. A história não é sobre cidades desoladas, mas sobre PESSOAS desoladas. O apocalipse não aconteceu, o mundo não foi destruído, mas as pessoas que nele habitam estão destruídas por dentro.
Os textos do autor mostram o quão complicada foi a infância e adolescência dele, e esses demônios são exorcizados nessa obra niilista, nesse cenário desesperançoso, nessa série sucessiva de desgraças e violências.
not so smooth transition into :the city life: left me a bit confused... and makes me wonder what's the point of the whole story... starts to feel more soap-operish, jut i'll probably pick up the next volumes - the art is great and it just feels good to look at it
Foi bem legal mas me senti um pouquinho desconectada mesmo que a trama tenha sido interessante. Acho que preciso de um tempo pra processar tudo o que aconteceu.
Skoro nie chciała dzieci, a chciała uprawiać seks, to co jej szkodziło się wysterylizować? Kompletnie nie rozumiem tej postaci. Nie czuła miłości? Ojej, ojoo, no to wszytko usprawiedliwia, to możesz niszczyć siebie i innych do woli.
A młody? Raz sprawię spierdolił i co? I drugi raz to robi, a konsekwencje spadają na kogoś innego. Czy on nadal nie rozumie, jak działa świat? Taki popieprzony świat? Ech... chłopie, albo dorośnij i zmądrzyj, albo ogarnij się.