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Ozob - Vol. 1: Protocolo Molotov

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"Alô criançada, o Ozob voltou!!!"

O futuro chegou. E é pior do que os nossos pesadelos.

O século 22 é uma época escura, feita de cibernética, inteligências artificiais, megacorporações que controlam os governos, redes sociais onipresentes, gangues e violência. No centro de tudo, uma metrópole se ergue em plataformas sucessivas, com prédios que se elevam acima das nuvens. Construída sobre o que já foi Nova York, Delta City abriga as maiores corporações e milhões de habitantes. Mas, nas ruas sob as plataformas, a Cidade Baixa é o lar de criminosos, miseráveis e escória. O lar de Ozob. Ozob, um construto genético encomendado por uma corporação, feito à imagem da mente insana de seu criador. Perseguido por seus irmãos sanguinários, só tem mais dois anos de vida. Para ele, nenhum minuto pode ser desperdiçado.

420 pages, Hardcover

First published January 1, 2015

37 people are currently reading
485 people want to read

About the author

Leonel Caldela

41 books187 followers
Leonel Caldela é autor da Trilogia da Tormenta, série de romances no maior cenário de RPG nacional, composta por O Inimigo do Mundo, O Crânio e o Corvo e O Terceiro Deus. Também escreveu O Caçador de Apóstolos e Deus Máquina, romances de fantasia medieval em universo próprio. Escreve, edita e traduz livros de RPG pela editora Jambô e é um dos autores do selo Fantasy – Casa da Palavra. Mora em Porto Alegre, mas sua mente e coração costumam estar em outros lugares.

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20 (6%)
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4 (1%)
Displaying 1 - 27 of 27 reviews
Profile Image for Haniel Barbosa.
86 reviews14 followers
June 3, 2017
Mas que desgraça a capa desse livro ser tão boa. O autor, o tema e, principalmente, a capa acabaram me fazendo achar que seria um ótimo livro. Não poderia estar mais enganado.

Eu comecei a ficar desconfiado quando descobri que o livro foi escrito em 6 semanas, informação que era passada de forma orgulhosa. Mal sinal. Aí tem o fato de o Caldela não ser o único a estar escrevendo no livro. Mais preocupações. Que infelizmente se mostraram justificadas. A maior parte do livro é mal escrita, com alguns capítulos sendo quase ilegíveis. Há sérios problemas de edição e problemas maiores ainda de consistência. A trama é naturalmente muito rasa, mas flagrantemente esburacada.

Outro problema pra mim foi a ambientação. Me fez lembrar de um trecho d'O Livro dos Abraços, do grande Galeano, em que ele parafraseia a opinião de um cacique indígena sobre a pregação de missionários:

- Você coça. E coça bastante, e coça muito bem. Mas onde você coça não coça.

A insistência em absurdo e sadismo é mal direcionada. Não há impacto. Se você quer ver absurdo sendo usado de forma magistral, leia Transmetropolitan, não Ozob.

De qualquer forma eu ainda considero ler o próximo volume dessa saga. Há potencial. E ao que me consta Caldela o escreveu sozinho e com um prazo que não prejudica o produto final. Quem sabe as péssimas escolhas em termos de trama, foco e ambientação não são remediadas?
Profile Image for André Monsev.
Author 3 books4 followers
August 2, 2018
Todas as opiniões que vi sobre esse livro vão de um extremo ao outro.
Achei a história bastante competente. Ela se propõe a ser algo e segue desse modo até o fim. Portanto, é um livro que funciona. É uma história de ação, com homenagens ao punk, ao anarquismo, ao rebelamento. Há também um aprofundamento dos personagens muito, mas muito maior que o que se pode ter a partir de ouvir os episódios do nerdcast de RPG cyberpunk. Aqui eles são de fato personagens, funcionam como tal.

CONTUDO, minha crítica principal para essa história é o quão extensa ela se torna. Há lugares legais e situações intrigantes, a história está sempre andando de fato, mas há períodos de grandes lutas cinematográficas em que eu simplesmente não aguentava mais o desenrolar daquele combate. Ao final do livro, a escatologia já não funciona tão bem quanto até o meio dele porque a leitura está calejada. Embora eu tenha curtido a história como um todo, por vezes me vi ansioso para terminar logo aquela luta e ver a coisa andar, quase como em um jogo de videogame que tem uma ótima história mas uma jogabilidade meio tosca. Por esse motivo, me vi um tanto quanto ansioso ali para terminar a história enquanto faltavam umas 150 páginas.

Fora isso, é uma leitura bem divertida.
Profile Image for Hugo Schnorrenberger.
22 reviews3 followers
April 26, 2017
Foreword:
Apesar de não ter vivido nos anos 80, eu fui exposto a uma parte dessa cultura. O que não é de se assustar, pois foi um período muito importante, culturalmente, no Brasil. Sem os anos 80 o livro nunca existiria (vide o agradecimento de Deive Pazos). No entanto as referências contidas no livro não se atêm ao Brasil. Vão desde filmes dos anos 80 a grandes artistas; que provavelmente morreram aos 27 anos afogados no próprio vômito.

Review:

Antes de tudo, devo dizer que fui relutante em comprar o livro. Pois eu lera "A Lenda de Ruff Ghanor" antes de "OZOB", e não achei que a escrita de Caldela, como a presente no garoto cabra, adequaria-se ao mundo caótico de Delta City. Nunca estive tão errado. Leonel Caldela mostrou-me o que é ser um autor de verdade, ao não se ater a uma maneira de escrever e sim adaptar-se a obra e mundo sobre o qual se escreve.
Não foi um livro fácil de ler, para mim (apesar de gostar de Dark Fantasy), por causa do nível de detalhamento de cenas grotescas. Após alguns capítulos eu parava para digerir a violência, e só retomava depois de algumas semanas. Isto posto só consigo descrever o nível de crueldade exposto nesse livro com uma palavra: Doentio. De todas as palavras que pensei em usar para representar o livro, essa é a única que faz jus ao que ele realmente é. Um livro que dá vida ao universo distorcido moldado pelos integrantes do Nerdcast Especial de RPG Cyberpunk.
Os arcos do livro dividem-se em 2; o arco do passado de Ozob, nas colônias espacias, e o presente; que se passa quando Ozob tem dois anos de vida. Ambos os arcos são concluídos com maestria surpreendente. Os Flashbacks não arrastam a estória do livro. Muito pelo contrário, eles são extremamente bem posicionados, para ajudar a compreender o porque do Replicante ser o que ele é com dois anos de vida.
A criatividade de cenas e personagens é muito rica. Eu adorei as referência da cultura pop ou do universo do Jovem Nerd. Como por exemplo a participação de Oleg; que não é gratuita no arco do presente. De maneira geral, nada é gratuito nesse livro, que foi escrito em 6 semanas, o que por si só é extremamente surpreendente - e a estória é incrivelmente bem polida sem deixar pontas soltas.
Em conclusão, desejo um dia ser metade do escritor que é Leonel Caldela.
PS: Não citei Deive Pazos nos tópicos sobre a criatividade pois não sei quem fez o que no livro. No entanto sei que o Azaghal teve grande contribuição na escrita do livro. Caso pretenda ler, prepare-se para um autor que, que segundo ele mesmo diz no nerdcast, atribuíram a frase: "Leonel Caldela chafurda na escatologia e no sadismo".
Profile Image for Lucas Mota.
Author 8 books138 followers
February 19, 2017
Eu esperava um livro cheio de ação, explosão, correria e violência.
Eu buscava apenas isso, entretenimento escapista em forma de soco na cara e bombas explodindo.
Tem tudo isso, é claro. Mas tem mais. Muito mais.
Aqui, os autores aproveitam a estética cyberpunk para criar um universo que uma grande crítica e reflexão a respeito de nossos egoísmos e ganâncias, enquanto sociedade.
Eles acertam tudo: religião, corporativismo, música, estética, desigualdade social e mais um monte de coisas.
O maior mérito do livro é que ele não tenta ser uma "obra de Aristóteles". Não é pra ser apenas uma filosofia sobre como somos porcos. A filosofia existe, mas vem de forma visceral, revoltada, ácida.
O final tem coragem, como é costume de Leonel Caldela. Ele não perdoa os leitores em nenhum momento e entrega a trama e o desfecho que a história pede.
Isto é o que eu chamo de literatura punk.

Agora, não é pra todo mundo. Se você tem problemas com cenas violentas demais, uma boa dose de escatologia e alguns personagens grotescos fazendo coisas grotescas, talvez seja melhor deixar esse livro pra lá.
Profile Image for José Alberto Silva.
67 reviews
November 21, 2021
Ouvi o audiobook, e a escrita do Leonel Caldela, tem tanto de psicopata como de envolvente, é raro sentir-me tão dentro de um livro como aconteceu com OZOB... e que excelente forma de contar o origem do nosso replicante palhaço preferido.
Profile Image for Allef Wanderson.
6 reviews
April 23, 2021
Ozob: Protocolo Molotov parece condenado a não ser levado a sério. Uma das propriedades intelectuais que surgiram do famigerado Nerdcast pode atrair olhares tortos de quem vê a obra como uma maneira de monetizar uma ideia incialmente disponibilizada de graça, um livro direcionado especificamente para os fãs do Jovem Nerd, que comprariam qualquer coisa vendida pela empresa. Não nos esqueçamos também de que se trata de “literatura fantástica nacional”, um gênero acusado de ser apenas uma colcha de retalhos de clichês consagrados da fantasia em língua inglesa, cheio de metalinguagem e “referências” para fazer os nerdões delirarem com a própria capacidade de achar esses easter eggs.

A bem da verdade, muitos dos livros de fantasia feitos no Brasil sequer se passam no país, outros ainda têm uma mitologia demasiado inspirada na versão mítica da Europa Medieval. Final Fantasy, Tolkien e Star Wars são algumas das “escolas” óbvias de alguns desses autores, inclusive autores que eu gosto.

Além do mais, esse estereótipo da literatura nacional se estende a outras mídias produzidas no país, como é o caso do excelente game Knights of Pen and Paper e do quadrinho HQ de Briga, igualmente excelente. Ambas as obras são exemplos de todo um tipo de produção nerd brasileira que se sustenta na metalinguagem e na brincadeira com os arquétipos tradicionais, tudo feito em tom cômico. Mas fica a pergunta: será que a gente consegue fazer mais do que produções desse tipo? Fazer obras que de fato se sustentem na trama, nos personagens e no universo criado. É uma questão pra deixar em aberto…

E, de fato, algumas dessas coisas podem mesmo ser ditas sobre Ozob. Mas outras mais interessantes também.

Em linhas gerais, o livro escrito por Leonel Caldela e Deive Pazos se passa num futuro não tão distante em que o avanço tecnológico continuou às custas da qualidade de vida da população e a atender interesses capitalistas. “As corporações”, que praticamente constituem uma entidade no livro — quase como o Agente Smith de Matrix — , mais distante e abstrata que “o governo”, mas cuja margem de atuação na sociedade é extremamente palpável, foram responsáveis por colonizar os planetas mais próximos e deles é dona. Na Terra, governos resistem o suficiente para manter uma ideia de nação e conservar algum tipo de ordem.

Até aí, nada muito original, certo? Pra quem está acostumado com o gênero cyberpunk, essa ambientação é lugar comum. Entretanto, os autores adicionaram uma dose maior de “punk” na obra. Cada capítulo do livro tem o título inspirado numa música punk, desde referências mais óbvias como a clássica “We’re a Happy Family” até outras mais obscuras como “I Need Some Brain Damage” e outros sons que descobri lendo o livro. Essa “trilha” harmoniza perfeitamente com o anarquismo panfletário que é a tônica da obra.

Sobre o protagonista, Ozob é um construto biológico (replicante) criado por um cientista atormentado pela vida como propriedade de uma das maiores corporações do planeta. Sim, seres humanos não são mais protegidos por um conceito universal de valor a vida, e podem ser duplamente produtos e consumidores nessa realidade distópica. Ozob é encomendado para trabalhar nas minas interplanetárias, mas, assim como outros replicantes produzidos pelo cientista louco Hans Gropp, é recusado por, digamos, não atender as expectativas do comprador. A partir daí a trama se desenrola e acompanhamos as aventuras desse produto recusado no universo hostil e decadente do capitalismo radical. Mas, muito mais do que encantar pela trama, Ozob têm passagens incríveis esclarecendo como funciona esse universo, constituindo o ponto mais alto da obra.

Como não poderia ser diferente, nesse universo as corporações controlam as redes sociais sem qualquer regulação oficial, assim como os anúncios. Logo, ao se deparar com um anúncio enquanto acessa a internet através dos implantes neurais que substituem os smartphones nesse futuro, o spam não é apenas visual e sonoro — é cerebral. Uma propaganda de refrigerante vista pelos implantes neurais incute fisiologicamente no usuário o desejo de consumir tal produto. E esse é só um exemplo da amplitude do poder corporativo. O mesmo possui departamentos que atuam como “ministérios” e regulam diferentes setores da sociedade. O departamento responsável pela cultura, por exemplo, se encarrega de reprimir qualquer expressão cultural ou artística não produzida pelas corporações. Dessa forma, a indústria cultural é usada para manter o status quo e mensagens que estimulam a revolta, o não-consumo, ou qualquer sentimento distópico, é violentamente censurada. Em contrapartida, a produção de um hit musical pode ter a intenção de estimular a imigração interplanetária para preencher quadros do serviço braçal nas colônias, ou até impulsionar a indústria de cosméticos, estabelecendo um padrão de beleza inalcançável e provocando bulimia e anorexia na nova geração de adolescentes para que estes cresçam mais propensos a alimentar a indústria de procedimentos estéticos.

Familiar? Bom, é isso que a ficção tem de mais estimulante, exagerar aspectos da nossa realidade, há quem diga. E o livro faz isso brilhantemente. Claro que esse é só um aspecto da obra, o pano de fundo para a origem e jornada do famoso replicante palhaço que é repleta de ação desenfreada, violência e degradação. Pois, uma vez que os replicantes em Ozob são um conceito emprestado de Blade Runner — outra referência clássica de obra futurista — , têm na sua assinatura biológica uma “data de validade” de 4 anos, Ozob tenta aproveitar ao máximo os anos que lhe restam. Infelizmente, essa é a parte que menos impressiona na obra. As aventuras do replicante não são tão interessantes quanto os conceitos criados para dar vida ao cenário e, entre clichês de nêmesis e laços de amizade, o livro é um bom “filme de ação”, eletrizante, mas não necessariamente marcante. E, para os fãs do universo criado nos podcasts do Jovem Nerd, o livro está cheio de easter eggs e fanservice. Obviamente os autores não tentaram criar a obra definitiva de cyberpunk pois este lugar já está ocupado por Philip K. Dick, Katsuhiro Otomo, Mamoru Oshii e tantos outros. Mas esse desequilíbrio entre o que há de melhor e de “menos bom” em Ozob deixa um gosto na boca. Um gosto de quero mais desse universo.
Profile Image for Marlon Renan.
1 review
September 27, 2019
Na primeira leitura me pareceu um livro bastante competente. Violência, explosões, tiros, sadismo, tudo isso amarado em um ambiente cyberpunk e a promessa de que iriamos tem o grande Ozob e Oleg juntos em suas aventuras iniciais. Quando terminei a primeira leitura até me pareceu um livro bom, recomendável, nada muito espetacular mas mesmo assim digno de recomendação para quem saiu dos nerdcasts de RPG afoito e com vontade de consumir mais daqueles personagens. Mas na segunda leitura é que a coisa desanda.
Com um olhar mais crítico é possível ver que o livro não é nada mais do que um produto feito só para ganhar dinheiro (não que isso seja um problema) e não uma necessidade ou a vontade de contar um história boa que precede os podcasts (isso sim é um problema). Os personagens são muito rasos e quando o Leonel Caldela tenta aprofundar seus sentimentos e atitudes é sempre de uma forma brega e muito manjada, como uma fanfic de Blade Runner só que ruim. A história do livro é ruim e o final tenta te chocar mas fraco é demais, os flashbacks são jogados pela história chegando a ser um pouco confuso as vezes. O Livro só vale pela cena do Ozob e do Oleg se conhecendo, de resto é muito descartável.
Profile Image for Kleyton Almeida.
1 review
March 30, 2019
O livro te prende do início ao fim. Leonel utilizou um estilo de escrita que cativa e instiga o leitor, fazendo até um leitor casual devorar todas as páginas. Ozob, sem dúvidas, ganhou uma densidade impressionante neste livro, mas mesmo que você não tenha escutado os nerdcasts de RPG cyberpunk (deveria), você consegue ler a obra sem - praticamente nenhum - problema de contexto.
Profile Image for Guilherme Silva.
44 reviews2 followers
July 20, 2016
Fantástico! Um dos finais mais surpreendentes que já li! A história é meio maluca, mas o que esperar de um livro sobre um replicante albino, com a aparência do Bozo e com uma granada no lugar do nariz. E o final é realmente de explodir a cabeça.
1 review
February 4, 2019
Fanfic de blade runner que só popularizou pelo marketing maquiado do Jovem Nerd. Péssima narrativa, extremamente expositiva, coloca tantas coisas "chocantes" ao mesmo tempo que no final nenhuma choca de verdade.
Profile Image for Anderson Xavier.
8 reviews
September 25, 2019
Muito bom o livro. Esse universo cyberpunk foi muito bem explorado, gostei da trama. Espero que tenha continuação. Gostaria de ver Ozob em ação novamente.
Profile Image for Rodolfo Ricardo.
94 reviews
February 11, 2021
Excelente!
As partes de Riso me deixaram completamente espantado!
Que mente louca, Leonel!

Recomendo demais!
Profile Image for Gilberto Alves.
82 reviews
February 21, 2021
Infelizmente, a capa foi a melhor parte.

Resolvi ler esse livro de tanto que ouvia nos podcasts do Jovem Nerd.
Sempre achei que seria algo “foda!”, épico e tal, pois assim o pintavam. E o universo cyberpunk é algo que curto.
Porém, vejo que fui apenas tapeado em uma grande jogada de marketing disfarçada de empolgação.

Admiro demais o trabalho de toda a equipe do Jovem Nerd. Gosto muito da acidez do Azaghal (Deive Pazos que é coautor). Do Caldela eu nunca li nada, mas ele tá sempre nos episódios, então conhecia um pouco do trabalho dele. Acho que o cara manda muito bem.
Mas o livro... pois é. Nem sei se dá pra dizer “livro” sem querer usar jargões como Fanfic, ou rascunho, ou sei lá o que... Se for pra classificar isso como LIVRO, tem muita, mas muita coisa ruim.

A história é boa, tem potencial demais. Num universo cyberpunk, acho que os personagens tinham um potencial fudido de serem do caralho (tô no clima do livro). Personalidades fortes, marcantes, que explodem tudo por quase nada, bem do jeito que a história exige.
Mas o problema todo é que o livro é muito mal escrito. Tem umas inconsistências na história que tiram muito a credibilidade. Ex: Ozob tem apenas 4 anos de vida (do início a fim), mas tem um passado enorme, dá uns roles infinitos em trocentos planetas, satélites, luas e o cacete a quatro, e ainda assim passou só dois anos de sua vida.
O tempo é relativo né, então devem ter mudado algo e não explicaram nessa história.

Tem uns buracos no história, não sei como chama, mas deve ser algo como descontinuidade, sei lá.. Mas é assim: a galera tá andando num deserto em busca de um xamã louco lá, aí no próximo capítulo estão em outro planeta, daqui a pouco Ozob tá trabalhando em uma caverna mineradora e sei lá o que mais.
Vc não consegue saber se é um flash back, se é continuação, ou se é só um monte de ideias que os autores tinham e não estavam nem aí pra fazer sentido ou não.

Enquanto lia, tinha uma sensação que o livro tinha sido escritos as pressas, sem revisão, sem organização das ideias, etc e tal. Mas aí chega no final do livro e eles dizem de boca cheia e orgulhosos que foi exatamente isso. “Este livro foi escrito em 6 semanas em um ritmo alucinante”.
Pois é, por isso, ficou uma bosta.

Acho que em respeito a quem põe grana para adquirir um livro, este carecia de um pouquinho mais de “isso é um livro, conceba-o como tal”, e não como uma merda qualquer apenas para arrancar dinheiro da galera.
Profile Image for Mariana.
39 reviews
March 30, 2021
primeiro livro que li do Leonel Caldela e me assustei com a quantidade de gore. não é tanto, mas para alguém que não é acostumado ou simplesmente não gosta, esse livro não interessará. há muita luta, muita descrição de combate, chegava a ser cansativo.
entretanto a história é interessante e se manteve fiél ao plot do OZOB de que "ninguém que convive comigo, sobrevive, pois acaba morrendo de qualquer maneira, mesmo se não for minha culpa".
as 2 últimas páginas valeram a pena!
amei a temática cyberpunk, principalmente após conhecer o rpg jogado no nerdcast rpg, e o personagem do azhagal é cativante demais!
como não amar esse palhaço pós humano e suas tretas com sua família pós-humana, totalmente desequilibrados?
17 reviews
December 30, 2020
Trabalho muito bom dos autores, um tema que conheço basicamente nada, e que achei bastante interessante, apesar de ser otimista e acreditar que não chegaríamos a algo tão punk. Em todo caso os autores conseguem criar um clima muito interessante utilizando todos os elementos de cyberpunk, com personagens completamente malucos e que a gente realmente se importa, e também com muita violência!

Mas mesmo assim Ozob é apresentado como um ser muito mais humano do que eu esperava. Conheci no Nerdcast de RPG e acredito que aqui ele se imposta mais com os outros personagens, foi muito bom ver este ponto de vista (o que não o torna menos maluco, imprevisível e destrutivo kkkkk).
Profile Image for Gabriel Pavão.
132 reviews7 followers
July 19, 2023
O livro cai um pouco quando você lê pela segunda vez, talvez fosse um pouco melhor trabalhado sem o prazo insano de seis semanas, mas isso contribui pro DNA Punk Rock. É rápido, as vezes é desleixado, mas isso é o que da o diferencial. Não seria punk se não fosse assim.

O final continua incrível.
2 reviews
December 6, 2025
Esse livro é insuportável, nem parece que foi escrito pelo Leonel. É extremamente caricato e estereotipado, tem um tom machista presente na relação do personagem principal com todas as personagens femininas que torna certas partes ilegíveis. É um personagem principal tão carismático e interessante que torna uma pena a maioria das cenas desse livro serem extremamente chatas.
1 review3 followers
May 28, 2020
Ler esse livro em meio ao caos de 2020 substituiu um pouco os sentimentos desamparo e desesperança por um gostinho do punk, com revolta e fogo nos olhos.
Continuamos na luta para que nosso futuro não seja pior que o futuro distópico do universo de Ozob.
Final digno de uma cena épica de RPG. Adorei!
Profile Image for Fábio.
8 reviews
May 3, 2021
Inspirador!
Um final inesperado, do o último capítulo poderia ser um livro todo, acho que os níveis de segurança da cidade alta foram subestimados.
O pensamento sobre identidade é muito forte e te faz levar nos diversos caminhos existentes, nenhum veio ou errado.
Profile Image for Patricia Nascimento.
17 reviews1 follower
April 5, 2023
Ambientação impecável. Me surpreendi com o quanto gostei do livro, sendo eu uma pessoa que não gosta muito de ação. A história é muito envolvente e bem escrita. Os pontos se ligam. Te faz ficar ainda mais curioso pelo universo cyberpunk.
Profile Image for Marcus.
257 reviews7 followers
April 21, 2021
description
Mas na real, eu me amarrei. Fantástica narração de Mauro Ramos!
Profile Image for Silas Mendes.
Author 1 book2 followers
March 25, 2022
Ótimo desfecho, mas se prolonga tanto até lá que você quase desiste.
Profile Image for Matheus.
7 reviews1 follower
October 10, 2016
Foi uma ótima leitura. Leonel Caldela conseguiu escrever de forma impressionante. O livro foi muito dinâmico, num ritmo de acontecimentos que não dava calma à leitura. O autor fez muito bem o retrato do cenário futurista de Delta City do Nerdcast RPG Cyberpunk, e descreveu a história de Ozob, e todos os perrengues pelos quais ele passou. Com pitadas de Blade Runner, elementos de RPG, música punk e universo distópico, Leonel conseguiu trazer ao leitor um real ambiente de imersão, me lembrou muito do seriado Black Mirror. Parabéns ao autor e ao co-autor Deive, pela sua bizarra criação, que nos alegra com seu caráter caótico e seus clássicos dizeres... "BABACA!"
Displaying 1 - 27 of 27 reviews

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