Raymond E. Feist was born Raymond E. Gonzales III, but took his adoptive step-father's surname when his mother remarried Felix E. Feist. He graduated with a B.A. in Communication Arts with Honors in 1977 from the University of California at San Diego. During that year Feist had some ideas for a novel about a boy who would be a magician. He wrote the novel two years later, and it was published in 1982 by Doubleday. Feist currently lives in San Diego with his children, where he collects fine wine, DVDs, and books on a variety of topics of personal interest: wine, biographies, history, and, especially, the history of American Professional Football.
Começo por dizer que esta saga peca um pouco pela pormenorização dos esquemas políticos e por vezes ficamos com vontade de ler enviesado, tanto mais que entre clãs, facções, famílias, a baralhação é tal que lá para as tantas torna-se difícil destrinça-los.
Contudo apesar de existirem trechos onde parece que nada se passa outros há tremendamente intensos e emotivos.
Sem querer revelar demais, afirmo que é digno de nota o facto de alguém que vale menos de nada (segundo as convicções deles) ser o impulsionador da mudança de pensamento e de acção. Esta personagem é que dá o click e acaba por revolucionar de alguma forma e sem dar conta disso sequer.
Sentimos que finalmente o rumo de vida do Império terá outra abertura, outro sentido de justiça, outras possibilidades.
O desfecho do livro é brutal! Surpreendente! Mara é exímia neste papel. Com os seus defeitos e virtudes é simplesmente brilhante! Poderíamos estar perante um fim possível... fico muito curiosa por saber que voltas mais vão engendrar.
E... finalmente que o sistema 'virou'. Mara dos Acoma, sois uma grande mulher. Grande Jogo este... nunca a Mara jogou algo desta envergadura, e o resultado não poderia ser melhor. Algumas cenas ficarão comigo bem presentes, como o sacrifício que Mara faz para bem de Kevin, o confronto de Tassaio com o Luz do Céu e aquela última conversa com o Hokanu (que me deixou com uma lágrima no olho). Esta história está a ficar entranhada em mim, e fiquei mesmo muito contente com a transformação da política tsurani. Fiquei ansiosa para ler o último e pegar na saga 'principal' d'O Aprendiz, para ficar a saber da história do Grande Milamber.
Tive uma primeira experiência pouco imersiva com Raymond E. Feist, com um mundo com tantas reminiscências a Tolkien que me deixou desmotivado nas primeiras páginas, mas – aquele mas que faz toda a diferença – veio a distanciar-se e a melhorar a todos os níveis. The Riftwar Saga, conhecida em português como Mago, apresentou melhorias suficientes para me levar a ler outro livro do autor passado no mesmo universo, neste caso emparceirado com a autora Janny Wurts.
Depois dos eventos da saga Mago, sabia que iria conhecer a tão famosa Mara dos Acoma, tão comummente citada em painéis sobre o papel da mulher na fantasia. Esperava ver esta personagem algures em Midkemia e estava curioso para saber se a sua história estaria ligada à Guerra da Brecha. Ao pousar os olhos neste livro, percebi que estava perante um outro mundo, mais propriamente do outro lado do buraco interdimensional, com os tsurani.
A história de Mara dos Acoma atira-nos para este outro mundo tão ligado a Midkemia, Kelewan, onde as paisagens áridas transformaram também os seus povos. Há uma peculiaridade muito grande em todos eles, revelando algumas reminiscências da cultura árabe e otomona, em alguns aspetos também da africana. Apesar de, por estarmos a falar de fantasia, ela me remeter bastante à Daenerys de George R. R. Martin, por muitas vezes vi nesta personagem tantas outras que romances históricos me trouxeram.
Há um código de honra muito rígido nestes povos, e esse foi um dos factores que me fez gostar mais destes três livros. Há aqui uma grande descolagem à saga Mago e até tenho pena que estejam interligados porque acho que são duas histórias que não se ligam particularmente bem, apesar do esforço do autor e de ser sempre agradável ver algumas referências e crossovers. Porque, sim, Pug também entra nesta trilogia, com muito menos importância, mas esta Saga do Império funciona muito bem de forma independente.
Depois da morte do pai e do irmão, Mara dos Acoma vê-se arrastada para a liderança da sua Casa nobre, numa época em que ter uma mulher à frente dos destinos de uma família seria algo inusitado. Depressa é instada a casar-se, de forma a ter uma figura masculina à frente das suas terras, ou será facilmente pisada pelos inimigos do seu falecido pai, Sezu. Mas Mara é uma mulher evoluída e astuta, e irá usar muita da sua argúcia para jogar o famoso Jogo do Conselho.
É uma trilogia que fala muito sobre honra, com personagens como Papewaio no primeiro volume e Lujan em toda a saga a embandeirarem o verdadeiro sentido de lealdade. Mas é sobretudo sobre política, com cada uma das famílias a fazer os seus joguinhos de forma a ficar por cima e a pisar os mais frágeis. Em suma, é uma trilogia que faz muito a minha praia, cheia de ingredientes que me agradam e que podia sinceramente puxar pelo meu apreço.
Mas em abono da verdade não consegui gostar muito mais destes livros do que tinha gostado da primeira saga Mago. A inteligência e a força feminina de Mara são de facto impressionantes, mas gostava de me ter sentido mais na pele da protagonista. Senti-a pouco aberta ao leitor, e com algumas indefinições de comportamento que a tornaram demasiado distante. A entrada de Kevin na história, no segundo volume, funcionou como uma introdução mais palpável a Midkemia na trilogia e à sua influência em Mara, e só aí conseguiu tornar a personagem mais humana.
Mara é uma personagem fortíssima e interessante, que no primeiro volume parece camuflar as suas fraquezas até para o leitor, e para um leitor gostar de uma personagem deve sentir também uma certa compaixão para com ela. O segundo e terceiro volume funcionaram muito melhor nesse aspeto, ao fazer-nos olhar para ela menos como uma miúda ao mesmo tempo demasiado madura para a idade, e mais como a mulher estratega que se revela. A sua ama Nacoya, Hokanu dos Shinzawai, que se torna esposo de Mara, e o Mestre dos Espiões Arakasi tornaram-se nas minhas personagens preferidas.
A trilogia vale sobretudo por revelar uma teia de intrigas sólida e manobras táticas bem pensadas. O plot que envolve Bunto e Teani no primeiro volume prometia imenso, mas não vimos nada deles, e pareceu-me que muitas personagens podiam ter sido melhor exploradas. Ainda assim esta trilogia foca-se muito em política e a esse plano foi muito bem cosida pelos dois autores. Mesmo a fantasia, através da Assembleia dos Magos, os terríveis Mantos Negros e os enigmáticos e bem explorados Cho-ja, raça inspirada na arquitetura da sociedade das abelhas, foi bem polvilhada na trama.
Em muitos momentos achei que Mara não teria recursos, num mundo real, de conquistar tanto respeito e poder por parte da sociedade. Em outros achei que estaria a subestimá-la, porque ela realmente mostrou que tinha capacidade para isso. É uma personagem riquíssima e, ao mesmo tempo, o eixo central da trama. As suas derrotas e perdas, como a morte de familiares que lhe eram queridos, moldaram-na para ser uma vencedora e termino a trilogia com a ideia que, sim, esta mulher podia ter existido e sido a mulher de aço que se revelou na obra.
A escrita de Feist e Wurts é fluída e competente. A história está bem construída, com vários momentos de tensão e uma condução narrativa equilibrada, mas que em nada se diferencia de outras tantas histórias que já li, nada tem de irreverente ou de inventivo, nem de realmente promissor. A Filha do Império, A Serva do Império e A Senhora do Império compõem uma trilogia relativamente satisfatória, e apesar de não me ter maravilhado, parece-me ser incontestavelmente melhor que a primeira saga do autor.
After rather slower and not so interesting 1st part, this one is exciting, full of intrigues, action, battles and political fights. Love theme is now, fortunately, secondary. Perfect closing a great fantasy trilogy.
I really loved the plot, once again an amazing story in an amazing world.
One of the best fantasy plots and characters of all the recent books I have read, however I think the book makes a hughe jump on the main character Mara... 90 % of the book she is worried about the family honour and the way to win the rivally against her mortal enemy, and on the other page, from a moment to another she becomes worried about the whole empire... That change in mentality needed a little bit more development ( we all know it was kevin that was responsable for the change, but still needed more work).
On the other hand, Tesio promised to be a great rival mind, and after hall the formula its always the same, he is just like Desio, and not has good as his father... Where is the great mind that was supossed to rival with MAra ??? He just another rival that does nothing and thinks vitory is on his grasp... he just tried to use her spies against her, tries to make a diferent assassination... and nothing more ...
I was a bit dissapointed with Tesio... since he was just an arrogant lord like Desio, and promised so much in the begining to be a great rival mind, and was nothing of the sort...
Just my 2 cents...
Nevertheless an amazing book which I loved all the way...
This saga is probably the best of all the Feist´s books in plot and cleverness...
This entire review has been hidden because of spoilers.
Pokračovanie machinačných schémat v Trauranskej spoločnosti v podaní Mary z domu Acoma, ktorá z ničoho vybudovala všetko. Dostávame sa do druhého kola boja s Mimwanabi, tentokrát po víťazstve nad ďalším lordom následuje finále boja medzi dvma rodinami. Krvna msta a na druhej strane prísaha krvavému bohu môže skončiť len prežitím jedinej rodiny. Kevin sa zase javí ako neoceniteľná pomoc a jeho vzťah s Marou sa prehlbuje. Aj v tejto knižke sme uvedený do časového rámcu prvej série o Pugovi a zisťujeme, že konečne vieme ako to bolo na druhej strane, pokiaľ sme boli v prvej sérii v Midkemii.
Krásnym bonusom k tejto sérii mi bol pobyt v Číne, kedy som sa pri posluchu príbehu prechádzaj po Zakázanom meste v centre Pekingu a moja fantázia si všetko krásne spojovala s čínskou kultúrou, staviteľskom a mentalitou.
De toda a saga "O Mago", este foi o livro que menos apreciei. Demasiado focado numa só personagem, as intrigas politicas que são a mais valia dos volumes anteriores, neste volume são confusas e a única bengala da história...
Uma narrativa extraordinária que conclui com mestria o segundo livro da Saga do Império. Absolutamente obrigatório para todos os fãs das grandes obras da Fantasia!